AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Projeto solidariedade da Unesc contribui para resgatar direitos e humanizar pessoas

Projeto solidariedade da Unesc contribui para resgatar direitos e humanizar pessoas
Alunos de Direito aprenderam uma lição de vida, ajudando ao próximo (Foto: Divulgação) Mais imagens

Um casal de idosos, usuário do transporte coletivo em uma cidade do Vale do Araranguá, era sistematicamente vítima de violência verbal de um motorista de ônibus, que os humilhava com palavrões e os obrigava a descer do veículo onde ele queria. Esta triste realidade começou a mudar quando eles descobriram o Estatuto do Idoso e seus direitos, inclusive de serem tratados com respeito e dignidade.

Um grupo de moradores de rua de Criciúma, alguns deles usuários de drogas e portadores de HIV, vivem com fome e amedrontados pela insegurança e violência de sua condição de desamparo. Esta situação foi amenizada durante algumas noites, quando receberam quentinhas com alimentos saborosos, produtos de higiene e roupas limpas.

Crianças de uma creche de um município do Rio Grande do Sul iriam passar a conviver com o plantio de maracujá com agrotóxicos, o que colocaria em risco sua saúde e desenvolvimento. A secretaria do Meio Ambiente foi alertada e conversou com o produtor agrícola, que conscientizado, trocou o produto químico pelo cultivo orgânico, preservando a vida dos pequenos cidadãos.

Essas são algumas histórias reais, vivenciadas pelos estudantes de primeira fase do curso de Direito da Unesc, neste segundo semestre de 2013, durante a realização do projeto de extensão Solidariedade. Suas ações no projeto contribuíram para esclarecer os direitos dos idosos, amenizar a fome e frio dos moradores de rua e a preservar a saúde das crianças, entre outras inúmeras iniciativas. “Ao garantir um pouco de cidadania para algumas pessoas da comunidade Sul catarinense, eles também se humanizaram, tornando-se seres humanos mais responsáveis e comprometidos”, analisa a professora Janete Trichês, coordenadora da iniciativa.

Os 129 estudantes da primeira fase trabalharam quase 2 mil horas em 26 instituições sociais públicas, comunitárias, filantrópicas e não governamentais, que atendem 1.506 pessoas. Dessas, 429 foram diretamente beneficiadas com as atividades teóricas, práticas e recreativas dos futuros operadores do Direito.

Depoimentos dos alunos

“Todo ato político, que venha ser para o bem e com amor, torna o mundo melhor. Todos nós precisamos uns dos outros o tempo todo. Vivenciamos emoções inexplicáveis durante o projeto”, Tatiane de Souza.

“Devemos ter mais cuidado com o modo como tratamos as outras pessoas, deixar o egoísmo de lado, onde nos agarramos no infundado direito de ser feliz e esquecemos dos deveres para com os outros”, Lucas Canarin Reus.

“O projeto foi uma lição de vida”, Orleans Fontenele.

“Fazer o bem para crianças de uma escola do interior de Forquilhinha, levando até elas solidariedade, informações de cidadania, trabalho em equipe e respeito ao próximo, me fez sair da escola com a certeza de ter obtido um alto crescimento como cidadão”, Wanderson Marcolino.

“Este tipo de projeto busca formar não só profissionais de qualidade, mas pessoas críticas e preocupadas com o seu meio, com as pessoas ao seu redor, porque tem oportunidade de lidar com realidades complicadas”, Thiago Brasil.

“O que antes era somente um gesto de solidariedade, se transformou em um momento de aprendizagem e reflexão. Foi algo inesquecível. Algo que vou levar guardado comigo para sempre”, Ravelle da Silva.

“A realização do projeto me fez perceber necessidades básicas de outros seres humanos. A vivência dentro de um asilo trouxe experiências únicas e emocionantes”, Janaína Veit Schneider.

“Participando de projetos como este é que os alunos têm a oportunidade de conhecer um pouco mais da nossa realidade social, e mais que isso, poder contribuir e ajudar a mudar a realidade nas instituições”, Lairton Batista.

“A solidariedade é um dos princípios básicos da democracia e desperta o sentimento de responsabilidade em relação ao outro e a um todo. Podemos realizá-la de diversas maneiras, de forma sensível, ajudando o próximo”, Vanessa Miranda.

“Com este projeto, vi que o mundo precisa de pessoas que fazem a diferença”, Joana Cechinel Bertan.

Fonte: Secom

13 de dezembro de 2013 às 07:56
Compartilhar Comente

Deixe um comentário