Unesc recebe Silvio Humberto dos Passos Cunha para falar sobre protagonismo negro no parlamento
A noite desta quarta-feira (25/9) ficará marcada na memória de quem esteve presente na palestra “Protagonismo negro no parlamento”, ministrada pelo professor doutor Universitário, Silvio Humberto dos Passos Cunha. O evento foi pensado pelo Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Minorias), em parceria com o PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico), e reuniu integrantes de movimentos negros de Criciúma e região.
Vereador eleito em 2012, Cunha é um dos fundadores e atual presidente de honra do Instituto Cultural Steve Biko. Ele também é vice coordenador do LECADIA (Laboratório de Estudos Conexões Atlânticas: Diáspora Africana e Cultura Afro-Brasileira e Indígena). Durante a troca de conhecimentos, o palestrante socializou suas experiências nas áreas de economia, desenvolvimento econômico, políticas públicas, ações afirmativas, relações raciais e relações internacionais com foco no Brasil-África.
A colunista do Programa Protagonistas Sem Fronteiras da WEB Rádio Santa Luzia, Cintia Santos, avaliou o momento como um marco para a organização política dos negros de Criciúma em 2020. Rafael Lima, presidente da Associação de Moradores do Bairro Monte Castelo e líder de movimento, também deu destaque as palavras do palestrante. “Uma figura tão importante falar sobre racismo e política é de extrema importância na conscientização política do nosso povo negro. Vai nos fortalecer para a luta que sempre tivemos contra o racismo e pela igualdade”, destaca.
A membro do NEAB e coordenadora da Secretaria de Diversidade e Políticas de Ações Afirmativas, psicóloga mestra Janaína Damásio Vitório, enfatizou a presença do negro no parlamento em uma participação ativa. “É possível unificar nossas pautas e escolher um representante que garanta a efetividade em suas decisões, enquanto parlamentar. Deve-se representar esse coletivo, é muito importante não esquecer que o momento que vivemos requer organização e planejamento em nome da nossa sobrevivência e possibilidade de ocuparmos espaços. Uma citação do africano Ki-Zeboque, tazida durante o diálogo, nos leva a refletir sobre nosso papel no cenário político atual”, afirma.
A coordenadora do NEAB, professora mestra em educação Normélia Ondina Lalau de Farias, ressaltou a importância da parceria do PPGDS junto ao NEAB para a promoção do evento. “Este momento faz perceber o reconhecimento do NEAB, pelos PPG’s, como espaço de debate com pautas relacionadas a temas de relações étnicos raciais. Foi um momento único, que nos possibilitou verificar a importância do protagonismo do negro na política, e que ainda hoje, encontramos dificuldades em termos uma representação no parlamento, explica.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Leonardo Ferreira Barbosa 27 de setembro de 2019 às 10:59Unesc promove minicurso sobre sabedoria indígena e cultura da paz
Um dia para conhecer e aprender com a cultura indígena na Unesc. O minicurso “Indigenismo: mediação de conflitos e cultura de paz” está com inscrições abertas. Ministrado pelo ex-coordenador da Funai (Fundação Nacional do Índio), Nuno Nunes, o encontro ocorrerá no sábado (25/5), das 8 às 17 horas, na sala 5 do Bloco N.
O coordenador do Programa Ânima, João Batanolli, responsável pela vinda do minicurso, conta que o objetivo é esclarecer dúvidas e aproximar a Universidade dos povos Indígenas. Ele explica que durante a troca de informações serão abordados temas voltados às técnicas culturais dos povos indígenas, com o objetivo de diminuir conflitos e construir uma cultura de paz.
“Será um contato sem preconceitos e sem interesses fúteis. O evento proporcionará momentos para reconhecer e aprender, reforçando as políticas de diversidade fomentadas na Instituição. A identidade da Unesc preza por reconhecer e valorizar a diversidade presente em nossas raízes”, afirma Batanolli.
Também será apresentado um panorama sobre normas e meios de contato com povos e comunidades tradicionais. As inscrições podem ser feitas no e-mail Lapis@unesc.net.
Cultura indígena presente na Universidade
Para seguir aprendendo com a cultura indígena, o Ânima estabeleceu ações continuadas com os povos. Segundo Batanolli, a área desperta interesse em diversos segmentos dentro da Universidade. “Encontramos contextos valiosos de autoconhecimento e de cultura de paz que agregam em espaços de estudos da Instituição, como a área ambiental, de diversidades e direitos”, explica.
O evento também é uma realização do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas), Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), Comavh (Comissão de Meio Ambiente e Valores Humanos) e Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski.
Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Leonardo Ferreira Barbosa 21 de maio de 2019 às 17:08Dia da Consciência Negra: celebração dos direitos e conscientização para o futuro
No próximo dia 20 de novembro, é celebrado em todo o país o dia da Consciência Negra. A data remete ao ano 1695, pois faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, importante personagem na história brasileira e que foi símbolo de luta e resistência contra a escravidão no Brasil. Mesmo após mais de 300 anos da morte de Zumbi e no ano em que se completa 130 anos da Lei Áurea, a falta de representatividade, discriminação, preconceito e desigualdade estão diariamente presentes na nossa sociedade. Para combater isso, a Unesc inicia na próxima semana a 6ª Semana da Consciência Negra, com uma programação especial em defesa da causa.
O tema principal da edição deste ano é “Re - existir, Epistemologias, Lutas: As políticas antirracistas nas Leis 10.639/03 e 11.645/08”. A primeira afirma que “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira”. Já a segunda, tem o mesmo caráter, porém inclui o ensino sobre questões indígenas. Além disso, neste ano comemora-se 130 anos da Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil.
“Com esta temática, buscamos dialogar sobre coisas boas que, no decorrer de todos esses anos, nós adquirimos, as nossas conquistas e nosso trabalho na luta pelos nossos direitos”, explica a membro do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Minorias), Janaína Damásio Vitório. Outro ponto que entra em pauta na Semana, é a conscientização. “Mas além de celebrar essas conquistas, temos que conscientizar as pessoas que convivem conosco mostrando o nosso lado, mostrando o nosso ponto de vista”, acrescenta.
Programação extensa
A programação inicia na segunda-feira (19/11), às 19h no Auditório Ruy Hülse, com uma roda de conversa sobre as Leis 10.639/03 e 11. 645/08 com a professora e Especialista, Maria Estela Costa da Silva, a professora e Especialista, Livia da Silva, e a professora e Mestra, Lucy Cristina Ostetto.
Na terça-feira (20/11), dia da Consciência, a programação inicia no período da manhã no Auditório Edson Rodrigues com o debate “Racismo x Injúria Racial e Violência x Juventude Negra”. Para esse encontro, o evento conta com a participação do advogado Remerson Luiz Vicência, da Bacharel em Direito, Arizá Costa, e da professora e Especialista, Cíntia Santos.
No período da tarde de terça-feira, ocorre na quadra poliesportiva, com os alunos do Colégio Unesc, as oficinas de Hip-Hop, com o grupo Hip Hop Ponto Crucial, e Capoeira, com o grupo Capoeira Beribazu.
Na quinta-feira (22/11), às 19h, ocorre no Bloco R1 sala 15, um TED com os Afroempreendedores de Criciúma e região no curso de Administração Unesc. Ele será ministrado pela professora e Especialista, Cristiane Dias, e pelo professor e Especialista, Ivan Ribeiro, com as participações do AFROEM (Rede de Afroempreendedorismo Sul Catarinense) e do ACR (Anarquistas Contra o Racismo).
No dia 27 de novembro, às 18h30, ocorre na praça do Estudante uma apresentação do Grupo Artístico e Cultural Afro-brasileiro Et. Op. Já às 19h, ocorre no Auditório Edson Rodrigues, a palestra e o lançamento do livro Lei Áurea: Abolição Inacabada, de autoria do professor e Mestre, Marcos Canetta Rufino.
Toda a programação é organizada pelo NEAB em parceria com a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc, do Setor de Arte e Cultura, do Compirc (Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma), do Coletivo Chega de Racismo, do PEMEDER (Programa Municipal para Educação Étnico- Racial) e do MUNMVI (Organização Não Governamental de Mulheres Negras Professora Maura Martins Vicência).
Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Vitor Netto Henrique 15 de novembro de 2018 às 18:42Reitoria recebe visita de representante do Instituto Liberdade
O vice-reitor, Daniel Preve, juntamente com membros do Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros) da Unesc, receberam o professor acadêmico e líder comunitário do Instituto Liberdade, Marcos Canetta. Na reunião, realizada nesta quinta-feira (4/10), Canetta apresentou aos participantes propostas de parcerias com a Unesc.
O instituto completou 30 anos em 2018, e tem o principal objetivo a promoção da cidadania a jovens negros da grande Florianópolis. “Nós prezamos pela busca da identidade através do esporte e de projetos que acolham os jovens da capital”, comenta Canetta. O grupo tem relações com a escola Olodum, de Salvador.
De acordo com o líder comunitário, 68% da população negra do Brasil vive na pobreza ou miséria. Outro projeto oferecido pelo Instituto, é o OlimProCasa, que realiza uma competição esportiva com o objetivo de integração dos participantes.
“A Unesc sempre está aberta para receber propostas e principalmente com projetos que envolvam a comunidade, pois este é o caráter da Universidade”, afirma o vice-reitor.
Canetta também apresentou aos participantes o seu livro “Lei Áurea: Abolição inacabada? ”, que aborda as consequências e os resultados da abolição da escravatura, após 130 anos, fazendo um paralelo do espaço e do tempo até os dias atuais.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Vitor Netto Henrique 05 de outubro de 2018 às 14:50Unesc lança Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas para intensificar projetos
Com o intuito de promover o reconhecimento da diversidade e articular a criação de políticas afirmativas para a construção de uma cultura de paz, a Unesc lança nesta terça-feira (12/6), às 19h30, no Auditório Ruy Hülse, a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas. A ideia é fortalecer uma política institucional que articule ações junto ao ensino, a pesquisa e a extensão, a promoção de um diálogo permanente com a comunidade externa e interna sobre a valorização do respeito às diversidades e à cultura de paz.
De acordo com a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, além Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, a Unesc é a única Instituição de Ensino Superior a implantar este setor. “A Secretaria é a materialização de mais um dos objetivos pactuados pela nossa gestão. Terá por finalidade desenvolver estratégias para a promoção da cultura de paz, por meio do respeito às diversidades. Acreditamos que a Universidade tem este papel e envidaremos todos os esforços para o êxito desta proposta”, explica a Reitora.
A Secretaria será coordenada pelas Psicólogas Janaína Damásio Vitório, e Rita Guimarães Dagostim, ambas colaboradoras da Unesc. Segundo Janaína, a secretaria vem para reunir as ações que já são promovidas pela Universidade. “A secretaria vai alinhar trabalhos e formar parcerias com o intuito de desenvolver trabalhos mais coletivos, buscando soluções e potencializar projetos como o SAMA (Setor de Apoio Multifuncional de Aprendizagem), o NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e de Minorias), o DIDH (Programa Diversidades, Inclusão e Direitos Humanos), dentre outros”, ressaltou.
Relações étnico-raciais, valores humanos e meio ambiente, gênero, saúde mental, diversidade sexual, inclusão digital, entre outros temas, serão desenvolvidos pela secretaria por meio da criação de linhas e grupos de pesquisa interdisciplinares, pela promoção de espaços e incentivo de diálogos entre projetos e programas institucionais de respeito às diversidades, pela organização de um acervo que reúna informações sobre os diversos projetos, e assim por diante.
“A Universidade tem o intuito de garantir o respeito às diversidades. Cada um pode pensar da forma individual e ser o que quer, desde que respeite o direito do outro. Isso é baseado nas premissas dos Direitos Humanos. Mediante a todo esse cenário que estamos vendo a nível nacional é perceptível a intolerância, e a Instituição se posiciona recuperando valores e instaurando o que já é a política da Universidade: uma cultura de paz”, comentou Janaína.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Leonardo Ferreira Barbosa 11 de junho de 2018 às 16:35