Ciência Unesc

Ranking Universitário Folha atesta: a Unesc é a melhor universidade não estatal de SC

Gildo Volpato (reitor e professor do PPGE)



Começamos o mês com uma ótima notícia para a região e para todos os que veem na educação de qualidade uma saída para a resolução da maioria dos problemas da sociedade atual. A Unesc foi apontada pelo RUF (Ranking Universitário Folha), da Folha de São Paulo, como a melhor universidade não estatal do estado. No Brasil, a Unesc ficou na 15ª posição entre as universidades privadas e em 68ª quando contabilizadas todas as 232 universidades brasileiras (públicas e privadas) analisadas. O destaque dado à Unesc se refere à qualidade de suas pesquisas, sendo considerada a 10ª melhor universidade privada no país.

O RUF é uma listagem inédita das universidades brasileiras, publicada pela primeira vez no país. Para chegar ao ranking, a Folha criou uma metodologia própria (tendo como referências avaliações internacionais consolidadas), que mescla indicadores de pesquisa e de inovação e a opinião do mercado de trabalho e de pesquisadores renomados.

Certamente é uma notícia que deve ser compartilhada, pois, com certeza, enche de orgulho todos aqueles que estão inseridos de forma efetiva no processo de desenvolvimento de nossa região.

Muitos esforços têm sido feitos para atingirmos um patamar de excelência na pesquisa e pós-graduação. Este é um resultado obtido graças ao trabalho e empenho de muitos, em especial, de valorosos professores pesquisadores e estudantes de iniciação científica. E também pela resposta que nossa região tem nos quanto aos projetos e parcerias. Sem dúvida, este movimento de busca de qualidade tanto nas produções científicas quanto no ensino e na formação profissional em que estamos inseridos, comunidade acadêmica e sociedade regional, é que tem garantido esta merecida colocação: 1º lugar em pesquisa científica em nível estadual entre as não estatais, atrás apenas da UFSC aqui no estado.

A título de informação, a Unesc mantém atualmente 314 projetos de pesquisa em andamento. São diversos professores pesquisadores envolvidos, com 271 bolsistas estudantes de graduação, 20 bolsistas estudantes do ensino médio, 15 bolsistas produtividade – CNPq; são três professores pesquisadores membros afiliados da Academia Brasileira de Ciências. Quanto à pós-graduação, temos 25 cursos de especialização em andamento, com 1.270 estudantes matriculados e 16 bolsistas. Com relação ao mestrado temos quatro programas (4 mestrados e 1 doutorado), 229 estudantes matriculados (186 em mestrados e 43 no doutorado), com 53 bolsas de estudo - 25 bolsas Unesc (25 mestrado) e 28 externas (19 mestrado e 9 doutorado). São números significativos se tomarmos como base o tamanho e a natureza de nossa Instituição.

Assim, mantendo fidelidade à nossa Missão Institucional de “Educar por meio do ensino, pesquisa e extensão para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida”, estamos sempre direcionando nossas ações e intenções no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas, desenvolver a região e construir um mundo melhor e mais justo para as futuras gerações.

Este é mais um resultado que mostra que estamos no caminho certo, mas que também precisamos continuar acreditando, investindo e ajudando a Unesc a ser e a fazer cada vez melhor. Esta é uma vitória de toda a nossa região. Parabéns a todos.

25 de setembro de 2012 às 11:50
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Pensar o Ensino: A Contribuição da Linguagem

Antonio Serafim Pereira (professor do PPGE)

Sabemos que a linguagem não se constitui apenas como forma de expressão do pensamento humano, mas estratégia de mediação, apropriação e produção desse processo. Sendo a escola espaço de circulação e intercomunicação de saberes (objetivos e subjetivos), há que se pensar a importância da linguagem no processo de produção cultural.

 Neste sentido, é importante compreendermos que a contribuição do ensino na produção de novos significados e formação de novas identidades, que se desenvolve no espaço micropolítico da sala de aula, tem maior possibilidade de se efetivar se considerarmos a linguagem como instrumento interativo e argumentativo que nos possibilita analisar discursos, questioná-los, defender posições, levantar alternativas viáveis de intervenção na realidade e tomar decisões.

O processo interativo e intersubjetivo da linguagem nos espaços sociais, inclusive da sala de aula – um dos núcleos essenciais da gestão escolar e primordial da gestão do currículo – tendo essa perspectiva como referência, abre a possibilidade da ampliação das oportunidades de participação, permitindo que o aluno questione, faça escolhas e intervenha com pertinência/fundamento nos diferentes contextos em que se insere: da aula, dos textos, da escola, da sociedade. Experiências que envolvem relações democráticas nos diferentes espaços educativos são primordiais no processo de transformação e emancipação social.

Essa opção requer que se pensem ações e se tomem decisões articuladas e interdisciplinares capazes de fortalecer o projeto pedagógico escolar em suas intenções, ações e resultados. Nesse ato, cada disciplina escolar terá sua contribuição própria e global, tendo a linguagem como instrumento indispensável para expressar sua história, seus consensos, contradições, avanços e permanências.

Desse modo, não é de muito bom tom que a didática e o ensino sejam pensados fora da contribuição que possam oferecer para a consecução dos propósitos eleitos pela comunidade escolar expressos no projeto político-pedagógico da escola. É recomendável, pois, que os profissionais da educação em suas áreas de atuação, individualmente e em conjunto, reflitam criticamente sobre suas opções teóricas e práticas relativas ao conhecimento a ser produzido, metodologias demandadas e relações sociais pertinentes, identificando aproximações, contradições e distanciamentos concernentes à gestão escolar almejada.

As práticas alternativas para aproximar e/ou amenizar distorções de articulação entre currículo, ensino e gestão escolar na concepção democrática participativa, no entanto, se ressentem de sistematização crítica e criativa, operacionalização, continuidade e consolidação pelos óbices hegemônicos da cultura democrática liberal, do currículo tradicional e consequente ensino reprodutor que desmobilizam iniciativas autônomas emancipadoras.

Quem sabe, a discussão, que envolva gestores de sistemas educacionais e unidades escolares, profissionais da educação, pais e alunos, possa começar por elucidar e compreender esses óbices para que nossas defesas discursivas tenham força argumentativa na reivindicação do compromisso ético com a palavra empenhada e a ação concretizada para fazer valer nossos direitos de humanidade.

17 de maio de 2012 às 14:37
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ERBs - Estações de Rádio Base, telefonia celular e saúde: precaução e prudência

José Carlos Virtuoso, Márcio Carlos Just (Unesc) e Alvaro Salles (UFRGS)

O presente texto compreende o conteúdo do documento enviado à Câmara Municipal de Criciúma no mês de agosto de 2011, com o intuito de subsidiar a discussão em torno da Lei Nº 4248, que disciplina a instalação de torres de telefonia celular no município (Estações de Rádio Base - ERBs). O debate no Legislativo Municipal dava-se por conta de projeto de lei apresentado por um parlamentar com o intuito de revogá-la. O motivo apresentado era de que as condições legais impediam a eficiência dos serviços ante a impossibilidade de instalar-se mais ERBs. Tal mecanismo legal, em vigor desde 2001, com ênfase no Princípio de Precaução, estabelecia a distância mínima de 300 metros entre torres com antenas da telefonia móvel e residências e edificações (Art. 1º). E proibia a instalação das referidas torres nas proximidades de escolas, universidades, clínicas médicas e hospitais.

Os elementos que fundamentavam a lei em questão diziam respeito aos aspectos sanitários, em defesa da saúde da população, considerando os possíveis riscos à saúde humana em face da exposição a campos eletromagnéticos provenientes das antenas de telefonia celular. Sua elaboração representou, à época, um marco, colocando a cidade de Criciúma como pioneira no país no tocante à proteção da população.

A Lei Nº 4248, em vigor desde 2001 e que acabou revogada no final de 2011 - quando alguns vereadores contrários ao pleito não estavam na sessão -, apresentava também entre seus fundamentos a ênfase no Princípio de Precaução. Neste sentido, levavam-se em conta as incertezas em relação aos níveis mínimos de exposição abaixo dos quais as radiações emitidas pelas comunicações sem fio não apresentam riscos à saúde da população.

Em que pese às argumentações contrárias, sustentando a inocuidade da radiação emitida pelas antenas de telefonia móvel (e pelos próprios aparelhos, igualmente objeto de cuidado), pelo menos três pesquisas de cunho epidemiológico, realizadas na última década, associam a exposição à radiação eletromagnética a efeitos deletérios à saúde, incluindo diversos tipos de câncer.

Um estudo realizado em Naila, Alemanha, indicou que o risco de novos casos de câncer é três vezes maior entre os pacientes que viveram durante dez anos (1994 a 2004) num raio de 400 metros das ERBs, em comparação com os que viveram mais afastados. (EGER, HAGEM, LUCAS, VOGEL, VOIT, 2004). Outra pesquisa realizada em Netanya, Israel, mostrou que o risco de novos casos de câncer é 4,15 vezes maior entre os pacientes que viveram num raio de 350 metros das ERBs, em comparação com os que viveram mais afastados. (WOLF, WOLF, 2004)

No Brasil, um estudo realizado em Belo Horizonte levantou indicadores importantes a partir da análise de 4.924 casos de morte por câncer de um total de 22.543, no período de 1996 a 2006 (próstata, mama, pulmão, rins, fígado, por exemplo), apontados na literatura científica como relacionados à radiação eletromagnética. Mais de 80% dos óbitos ocorreram entre pessoas que residiam a até 500 metros de antenas da telefonia celular (distância mapeada por geoprocessamento). (DODE, LEÃO, TEJO, GOMES, 2011).

As informações aqui reportadas dão conta do risco real a que são submetidas as pessoas quando da exposição involuntária, ou seja, independentemente de usarem ou não celular, ficam expostas à radiação eletromagnética por residirem ou trabalharem próximo a ERBs.

Este aspecto ganha relevância, sobretudo, pelo fato de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter recentemente classificado o uso do telefone móvel como "possivelmente cancerígeno", categoria que inclui o chumbo, escapamento de motor de carro e clorofórmio. A mesma radiação responsável pelo funcionamento dos telefones móveis é emitida pelas ERBs.

Temos sérias preocupações de que o uso atual da radiação não-ionizante de telefones móveis, computadores sem-fio e outras tecnologias ponha em risco a saúde das pessoas, especialmente de crianças e adolescentes, mulheres grávidas, idosos e outras pessoas mais vulneráveis devido à idade ou deficiências, inclusive portadoras da doença conhecida como hipersensibilidade eletromagnética.

Diante do quadro ora configurado, e considerando a inexistência de parâmetros seguros em relação à exposição dos indivíduos a campos eletromagnéticos das ERBs, seria prudente tratar-se o assunto com responsabilidade e prudência. Isso, considerando que “a proteção à saúde, bem-estar e meio ambiente requer a imediata adoção do Princípio da Precaução, o qual afirma que quando houver indicações de possíveis efeitos adversos, embora permaneçam incertos, os riscos de inação podem ser muito maiores do que os riscos de agir para controlar essas exposições. O Princípio da Precaução inverte o ônus da prova daqueles que suspeitam de um risco para aqueles que o negam, até que novas descobertas científicas sejam reconhecidas como o único critério para estabelecer ou modificar padrões de exposição humana a estas radiações” (RESOLUÇÃO DE PORTO ALEGRE, 2009).

REFERÊNCIAS

DODE C. et all. Mortality by neoplasia and cellular telephone base stations in the Belo Horizonte municipality, Minas Gerais state, Brazil. Revista Science of the Total Environment, maio, 2011.
EGER H., HAGEN, K. U. B. LUCAS, P. VOGEL, VOIT H. The influence of Being Physically Near to a Cell Phone Transmission Mast on the Incidence of Cancer? Umwelt-Medizin-Gesellschaft, vol. 17, No. 4, 2004.
WOLF R., WOLF D. Increased Incidence of Cancer Near a Cell-Phone Transmitter Station. Int. Journal of Cancer Prevention, vol. 1, No. 2, Abril 2004.
RESOLUÇÃO DE PORTO ALEGRE. Disponível em: http://www.icems.eu/docs/resolutions/PortoAlegre_Portuguese.pdf
 

12 de abril de 2012 às 18:11
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Anísio Teixeira (1900-1971): um educador ainda desconhecido no Brasil

Giani Rabelo e Carlos Renato Carola (professores do Programa de Pós-Graduação em Educação)

Muitos julgavam que a Universidade poderia existir, no Brasil, não para libertar, mas para escravizar; não para fazer avançar, mas para deter a vida... Conhecemos, todos, a linguagem desse reacionarismo. Ela é matusalênica. (Anísio Teixeira, 1935).

    Anísio Teixeira nasceu na Bahia na época em que as elites brasileiras que comandavam a Primeira República revelavam a face mais antidemocrática do primeiro regime republicano do Brasil. Forjou sua formação intelectual nos embates políticos que disputavam o futuro da nação. O país que defendia e almejava construir incluía um lugar de igualdade e justiça ao povo brasileiro. Sua forma de pensar e agir lhe custou discriminações, perseguições políticas e hostilidades por parte daqueles que temiam os ideais do pensamento democrático.


    Ocupou lugar de destaque no cenário da educação brasileira, nas décadas de 1920 e 1930, quando exerceu diversos cargos executivos na Bahia e Rio de Janeiro, implantando várias reformas no sistema educacional desses Estados. Foi um dos mais importantes signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (datado de 1932), documento que se pronunciava a favor de uma escola constituída a partir de pressupostos inovadores em contraposição à escola tradicional e autoritária predominante na época.


    Infelizmente a cultura moderna que se enraizou no Brasil produziu um dispositivo perverso: somos uma sociedade de memória curta. Anísio Teixeira, que ainda hoje é um dos educadores desconhecidos para a maioria da população, inclusive para estudantes e professores, tinha plena convicção de que a democracia brasileira só seria viável com o desenvolvimento de uma escola púbica de qualidade para todos. A escola, dizia Anísio, não é privilégio de poucos, é direito de todos; a escola não deve apenas ensinar as crianças a ler e escrever, ela deve “ensinar a todos a viver melhor”.


    Desde o início de sua formação intelectual, Anísio Teixeira pensou e defendeu a ideia de uma educação para a democracia. Seu pensamento pedagógico representava um incômodo para os conservadores de direita tanto quanto para a esquerda socialista dogmática. Sua concepção de democracia está muito além da retórica contemporânea dos discursos vazios que estamos acostumados a ouvir em épocas de campanha eleitoral. Para Anísio Teixeira, as duas instituições indispensáveis de uma sociedade moderna, “sem a qual não chega a existir um povo”, são a escola e a universidade pública.


    O Programa de Mestrado em Educação da Unesc, com o objetivo de discutir o pensamento de Anísio Teixeira, promoverá no dia 27 de março (terça-feira) de 2012, às 19h, no Auditório Ruy Hülse, a Aula Inaugural "Educação para a Democracia no pensamento pedagógico de Anísio Teixeira", com a presença da professora doutora Clarice Nunes, pesquisadora associada da Universidade Federal Fluminense, que tem inúmeras publicações sobre o tema “Política Educacional e Anísio Teixeira”, entre outras.


    A fim de socializar este debate é que o PPGE convida todos os interessados a participarem desse evento.

22 de março de 2012 às 18:20
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Avanços e conquistas na pós-graduação, pesquisa e extensão da Unesc em 2011

Ricardo Aurino Pinho (Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão)

“Uma instituição comunitária que faz a diferença”. Sim!! Essa é a frase que abriu uma publicação institucional deste ano, mostrando a Unesc em números, e traduz uma realidade que pouca gente conhece acerca do envolvimento da Instituição por meio de práticas que se consolidam no Ensino, na Pesquisa e na Extensão junto à comunidade interna e externa.

O propósito deste balanço, contrariando o próprio nome, não é levantar números, pois a estes vocês podem ter acesso no portal, mas lembrá-los de algumas conquistas importantes que tivemos, decorrentes de políticas que vêm se efetivando no seio da comunidade unesquiana, espaço natural de inúmeras contradições, o que, naturalmente, é inerente à identidade de uma Universidade.

Nessa esfera, a interação entre as diversas áreas do conhecimento em suas respectivas áreas de pesquisa contribui de forma efetiva determinando as ações sociais a serem desenvolvidas. Os professores, por meio de suas orientações, encaminham práticas junto aos estudantes de modo a se promoverem momentos de ensino-aprendizagem culminando com a apropriação de conhecimentos.

Nessas práticas, junto às clínicas da área da saúde, os alunos de Medicina, Fisioterapia, psicologia, Enfermagem e Nutrição atendem a comunidade constituindo pacientes e gerando novos atendimentos. Os do Direito, devidamente orientados pelos seus mestres,  prestam aconselhamento sobre problemas de ordem jurídica às famílias que se apresentam às Casas da Cidadania. Em suma, alunos vinculados aos mais diversos cursos da Unesc, como Pedagogia, Letras, História e Artes Visuais, entre outros, que, vinculados aos programas Stricto Sensu, por intermédio dos professores orientadores ou mesmo pela inserção em grupos de pesquisa, levam seus conhecimentos às comunidades que lhes são mais próximas.

As ações acima descritas são com recursos próprios, na maioria dos casos, da Unesc, e passam então a beneficiar a comunidade no seu entorno. Isso faz com que caminhemos cada vez mais para além da função de graduar, de modo a nos colocarmos como uma instituição comunitária socialmente responsável, imagem esta que necessariamente remete ao compromisso com a educação superior de qualidade.

Vale destacar algumas conquistas associadas à Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão em 2011, como por exemplo o Prêmio ABC/L´Oreal/Unesco, Parque Científico e Tecnológico (Iparque), Solidariedade no Projeto Rondon, Museu virtual, Casa da Justiça e Cidadania, Programa Ciência sem Fronteiras, Portal de Periódicos da Capes e Portal Ciência Unesc.

O breve panorama traçado acima atesta a atuação em projetos de responsabilidade social para a qual a Unesc se voltou enquanto universidade comunitária. Como já dito, isso faz parte de sua identidade, e decorre, sobretudo, do envolvimento entre os Programas vinculados ao Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação Stricto Sensu e Lato Sensu e Extensão.

Agora, queremos mais. Importa sabermos que avançamos e que ainda podemos avançar de modo a articular o ensino à pesquisa e extensão, com vistas a conduzir mudanças significativas nos processos de ensino-aprendizagem. Para isso, temos intensificado o diálogo com as instituições externas (Capes, CNPq, MCT, Fapesc) que de um modo ou de outro regulam e fomentam as políticas de pesquisa, pós-graduação e extensão no âmbito federal e estadual. Correlacionar as políticas internas às externas não tem sido uma tarefa fácil. Sabemos que precisamos avançar mais, respeitando nossos limites. Para isso, somam-se aos anseios unesquianos a parceria com instituições como o Foprop - Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa, Acafe e ABEU – Associação Brasileira das Editoras Universitárias, junto aos quais temos espaços para interlocução, debate e encaminhamentos às agências de regulação.

Internamente, temos seguido com o planejamento a que nos propusemos: lançamos os respectivos editais vinculados à Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, fizemos a Semana de Ciência e Tecnologia, um dos mais importantes eventos da Unesc, que tem como propósito socializar o conhecimento produzido nas dimensões de Pesquisa e Extensão, lembrando que este ano o Ensino também passou a integrar o evento. E, na medida do possível, procuramos envolver, em cada uma das ações, a comunidade acadêmica visando a discussões que, embora tenham função consultiva, abrem no coletivo espaço para reelaborações e mudanças. Eis o nosso Balanço!

08 de dezembro de 2011 às 17:55
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