AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Colégio Unesc realiza mais uma entrega de materiais via sistema drive thru

Colégio Unesc realiza mais uma entrega de materiais via sistema drive thru
Momento está reunindo, de modo seguro, professores, alunos, pais e direção (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

O campus da Universidade foi tomado pela alegria do reencontro nesta segunda-feira (28/9). Quem passou pelo Colégio Unesc, ou proximidades, viu os sorrisos, os abraços a distância e a festa preparada pelo Colégio Unesc para a entrega de materiais pedagógicos. Com o objetivo de dar continuidade ao ensino remoto, a ação se repete pela última vez no ano, envolvendo pais, estudantes e professores.

Com todas as medidas de biossegurança, a entrega foi feita em um sistema drive thru, em frente ao Ginásio José Antônio Carrilho, anexo ao Colégio. Mesmo pela janela do carro, ou em uma rápida descida para carregar os itens, o momento foi especial. “É maravilhoso. Podemos ver o carinho da escola e dos professores com as crianças. O que eles fazem realmente faz a diferença. Vivemos um momento difícil, que vem sendo superado com o esforço em casa e por parte do Colégio”, evidenciou Tatiane Vieira, mãe aluna Yasmin, do primeiro ano, que não perdeu tempo e logo foi matar a saudade da escola. “Estou muito feliz por estar aqui. Aprendi bastante nesse semestre, mas também senti falta das professores e da escola”, contou. 

As entregas foram organizadas por período, por série e por número de alunos, para evitar aglomeração de pessoas. Os anos iniciais, do 1º ao 5º recebem na segunda-feira, das 13h30 às 17h30, com a presença especial do personagem ​Pintado, do Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski. Para o sexto, sétimo e oitavos anos, a entrega ocorre na terça-feira (29/9), das 8 às 12 horas. Já o 9º e todo o Ensino Médio na quinta-feira (1º/9), também das 8 às 12 horas.


Materiais são essenciais para a continuidade dos estudos 


No início da pandemia, com o isolamento social e a recomendação de as pessoas não saírem de casa, o Colégio optou por entregar os materiais nas residências dos estudantes. Meses depois, com as pessoas voltando a rotina gradualmente e a escola sem aulas, já foi possível iniciar as entregas no sistema drive thru. 

Conforme Wânia Inácio da Silva Ramos, coordenadora pedagógica, este é um momento significativo, que também busca incentivar o olhar para o futuro, quando o cenário possibilitar uma melhor qualidade de vida e contato entre aluno e espaço escolar. “O momento é de pandemia, mas o dia em que estaremos próximos está cada vez mais perto. Somado a isso, os nossos projetos de ensino para o ano têm seguido. Eles continuam nas aulas mediadas por tecnologia. Os materiais, para que os alunos possam estudar em casa, tem apostilas, folhas, tintas, telas e outros itens especiais. Tudo conta com um cuidadoso planejamento por parte do grupo docente, que são atividades significativas e que fazem da criança a protagonista no momento de ensino e aprendizagem”, destacou.

Além da estrutura e da expertise já presentes no Colégio Unesc, as aulas têm recebido a colaboração de setores de Universidade, como o Laboratório de Arqueologia, o Museu de Zoologia e o curso de Psicologia.

Mais do que os materiais para as aulas, o alunos receberam itens especiais. A professor Patricia Stanger Cardoso leciona para o primeiro ano e propôs o projeto “Eu cuido, você cuida e nós sobrevivemos”, que teve como objetivo proporcionar ações de cuidado e consciência ambiental. Preservação da água e das plantas, reciclagem, tratamento de resíduos e outras ações de conscientização foram propostas. “A gente começa a tratar destes assuntos desde cedo, para termos uma geração que cuide do planeta. Chegamos até aqui com eles muito empolgados, e como encerramento vamos reciclar rolinhos de papel higiênico para transformá-los em um organizador de lápis. Após isso, cada um vai plantar uma árvore. Eles estão recebendo uma muda hoje, cedida pelo nosso Horto, para cuidar e deixar como um presente para a próxima geração”, explicou.

Outro projeto presente na ação foi o “Lendo, escrevendo e aprendendo com o Pequeno Príncipe”. Por meio do livro, escolhido no início do ano, a professora Paula Just Vassoler e a turma do quarto ano desenvolveram atividades de escrita, leitura e produções textuais. “Mais do que isso, também buscamos trabalhar ações significativas, para estimular a empatia, a solidariedade, o valor da amizade e outros laços afetivos além de  valores. Em uma das atividades escrevemos cartinhas para entregar às crianças da Casa Guido. Além do recado, também estamos arrecadando lenços umedecidos que serão doados para a instituição”, contou. 

Ainda nesta semana o Colégio vai comunicar aos pais sobre o processo de rematrícula para o ano de 2021. Também em um novo formato, o procedimento será virtual.


Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de setembro de 2020 às 17:31
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Acadêmicos da Unesc recebem auxílio tecnológico para seguir os estudos durante a pandemia

Acadêmicos da Unesc recebem auxílio tecnológico para seguir os estudos durante a pandemia
Márcia recebeu empréstimo de equipamento para acompanhar as aulas remotas (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Para contribuir com a qualidade do ensino, com a aprendizagem e com a permanência estudantil, a Unesc desenvolve desde maio, um projeto para auxiliar os acadêmicos que têm dificuldades no acesso às aulas remotas por não possuírem equipamentos tecnológicos adequados. No novo semestre que iniciou com as aulas híbridas, o projeto segue colaborando para que os calouros possam iniciar e os veteranos, dar continuidade ao processo formativo.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, enfatiza a preocupação da Universidade com a excelência acadêmica e com a qualidade de vida do aluno e que por isso, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, a Instituição implantou o projeto para conceder auxílio tecnológico à comunidade acadêmica. “A Universidade é sensível àqueles para os quais ela existe. A pandemia nos colocou frente ao desconhecido e mesmo neste período de incertezas, decidimos fazer os enfrentamentos necessários para dar o suporte ao que temos de mais precioso: as pessoas. Entre as diversas ações adotadas, dedicamos nossas equipes de gestão a proporcionar todo o suporte necessário para a continuidade do semestre e o fortalecimento da relação entre os estudantes e a Unesc. E essa união está sendo imprescindível para que vençamos este desafio”, afirma.

O gerente do Departamento de Tecnologia da Informação da Unesc (DTI), Rogério Casagrande, afirma que até esta semana, a Instituição já disponibilizou cerca de 300 notebooks e chromebooks e mais de 50 acessos à internet para acadêmicos e ainda outros 120 notebooks para funcionários e professores. “Com o início da pandemia, a gestão da Universidade imediatamente solicitou ao DTI que viabilizasse o empréstimo de equipamentos como computadores e modems 4G para acesso à internet aos estudantes que estivessem com dificuldade ou impossibilitados de acompanhar as aulas mediadas por tecnologia. Desta forma, a Unesc garantiu o acesso com qualidade às atividades acadêmicas e possibilitou o apoio administrativo e pedagógico necessário à manutenção dos serviços prestados pela nossa Universidade”, salienta.

Projeto ajudou Márcia a concluir o curso de Pedagogia

A pedagoga Márcia Bertan de Oliveira Rankel, de Criciúma, é um dos exemplos de estudantes que foram beneficiados pelo projeto. Márcia colou grau no dia 8 de setembro deste ano e conta que o empréstimo de equipamentos tecnológicos foi uma iniciativa importante para os acadêmicos. “A Unesc me deu auxílio durante toda a graduação e durante a pandemia, não apenas me ajudou, mas aos meus filhos também, pois emprestou um chromebook com o qual todos puderam estudar e ainda suporte de como usar o equipamento”, conta.

E na reta final do curso superior, Márcia teve que lidar com as incertezas que uma pandemia como a que estamos vivendo nos traz e se manter firme no propósito de concluir os estudos, mesmo que em alguns momentos tenha visto o sonho da formatura ficar distante. “Mas a Unesc foi muito humana e teve uma visão holística, pensando nos estudantes como um todo. Se atentou às necessidades de cada um e foi graças a essa visão que consegui dar continuidade nos meus estudos. Afinal, não tinha computador e eu junto com os meus dois filhos tínhamos aulas remotas entre outras atividades, estágios e até a minha sonhada formatura. Só há uma palavra que resume tudo o que sinto pela assistência que foi dada: gratidão!”, afirma.

Cadastro deve ser solicitado à coordenação do curso

Para também ser contemplado com o suporte, o aluno pode acessar a coordenação de seu curso. A demanda será levada à Diretoria de Ensino, que dará seguimento de avaliação dos processos para a entrega do equipamento.

Para garantir o auxílio de maneira assertiva, a contemplar o maior número de estudantes que necessitam de ajuda para acompanhar as aulas, o movimento em conjunto foi realizado entre Reitoria, Diretoria de Ensino de Graduação e DTI (Departamento de Tecnologia da Informação).

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de setembro de 2020 às 11:04
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Esquizofrenia e transtornos psicóticos são abordados em Simpósio na Unesc

Esquizofrenia e transtornos psicóticos são abordados em Simpósio na Unesc
Palestrantes de renome nacional e internacional participaram dos dois dias de evento Mais imagens

A esquizofrenia está presente em mais de 1% da população mundial e em 2020, este transtorno psiquiátrico foi o tema que norteou as atividades do 18º Simpósio de Psiquiatria na Interface Cérebro e Mente da Unesc, que ocorreu nesta sexta-feira e sábado (25 e 26/10). De modo 100% virtual, o evento promoveu a troca de informações e a ampliação do conhecimento sobre a temática “Esquizofrenia e Transtornos Psicóticos”, com a participação de profissionais e pesquisadores de renome nacional e internacional na área. Promovido pelo Laboratório de Psiquiatria Translacional da Universidade, o Simpósio foi transmitido pelo canal da Unesc TV no Youtube, onde as palestras ficarão disponíveis.

Ao longo do evento, foram abordados temas como: “Uso de Drogas e Esquizofrenia: Realmente aumenta o risco?”; “Comorbidades Clínicas: Como manejar os efeitos indesejados das medicações antipsicóticas”; “Atualizações em Esquizofrenia Resistente ao Tratamento”; “Diagnóstico Diferencias: Mas é esquizofrenia mesmo?”; “Esquizofrenia Resistente: O papel da neuromodulação” e “Possibilidades de Reabilitação Cognitiva na Esquizofrenia”.

A professora Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGSCol) da Unesc e pesquisadora do Laboratório de Psiquiatria Translacional, Alexandra Ioppi Zugno, afirma que objetivo do evento é trazer esclarecimentos à sociedade e promover discussões acadêmicas que vão de estudos em pesquisa básica até as práticas clínicas e de tratamento. Segundo ela, ao longo dos dois dias foram fomentadas discussões e reflexões a assuntos em evidência sobre a doença, a manifestação, a epidemiologia, o tratamento, a relação familiar e os achados científicos mais recentes.

Pela primeira vez na modalidade 100% virtual, o evento superou as expectativas da organização, composta por professores, pesquisadores e estudantes da Unesc. Segundo Alexandra, o evento que tradicionalmente possui características de participação de profissionais e estudantes da região teve uma ampliação do número de participantes. “O Simpósio sempre foi mais regional, apesar de ter palestrantes de diversos estados. Neste ano tivemos mais de 1,3 mil inscritos, com adesão das pessoas de estados mais distantes do nosso, como o Acre e o Rio de Janeiro. Conseguimos também trazer palestrantes de todo o Brasil. Tivemos muitos feedbacks positivos e uma interação bem interessante do público. O ambiente virtual permitiu uma aproximação bem interessante”.

Psiquiatria forense e como diagnosticar a esquizofrenia em debate


O segundo dia da programação do evento iniciou às 8h30, com a palestra “Paciente esquizofrênico responde por seus atos? Responsabilidade penal e capacidade civil do portador de transtorno mental”, com a médica psiquiatra, doutora em Medicina, professora do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Lisieux Elaine de Borba Telles.

A palestrante explica que a psiquiatria tem uma interface próxima com o Direito. “A psiquiatria forense é a psiquiatria em função da Justiça. Seu objeto de estudo é o homem doente mental, seja ele transgressor da norma jurídica ou esteja necessitando de proteção jurídica. E quando o paciente é portador de transtornos mentais mais graves ou até beirando a incapacidade, é muito frequente que o psiquiatra tenha que lançar mão de algumas ações para proteção desta pessoa e, eventualmente, também da sociedade”, explica.

Segundo ela, a psiquiatria forense nasceu em 1835, quando o francês Pierre Rivière assassinou três membros de sua família e pela primeira vez, um caso desse tipo foi avaliado por psiquiatras. “Os pacientes psicóticos podem praticar ou ser vítima de atos criminosos em função da vulnerabilidade a que estão expostos. A comorbidade com álcool e drogas e presença de traços de personalidade antissocial vão contribuir muitas vezes para essa conduta violenta e delitiva. A adesão ao tratamento tem se mostrado como um fator protetor da eclosão desses sintomas agressivos Por isso eventos como este simpósio que tratam da patologia de uma maneira mais global, levando em consideração vários aspectos que se relacionam à esquizofrenia”, comenta.

Na segunda palestra da manhã deste sábado, a médica psiquiatra, doutora em Medicina/Ciências Médicas e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Ciências do Comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Clarissa Gama, abordou o tem “Como se trata o primeiro episódio psicótico”. Clarissa apresentou casos reais de pacientes com transtornos psiquiátricos, trouxe reflexões sobre a atuação do psiquiatra e abordou a importância de um trabalho criterioso na elaboração do diagnóstico de esquizofrenia após o primeiro episódio psicótico. “Quando se fala em diagnóstico de esquizofrenia, pelo preconceito e estigma, o que atrapalha muito no tratamento, se pensa numa pessoa deteriorada, cronificada, o que nem sempre condiz com a realidade. Por isso a importância de se fazer um diagnóstico correto para estabelecer o tratamento. E só podemos tratar se conhecermos de fato a doença”.  

A palestrante ainda salienta que a maioria das doenças crônicas, se não forem tratadas, acabam tendo prognósticos ruins. “Os tratamentos são necessários e eles mudam os cursos da doença”.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc   

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de setembro de 2020 às 19:44
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Há 20 anos nascia o curso de Farmácia da Unesc

Há 20 anos nascia o curso de Farmácia da Unesc
Proposta teve origem a partir de uma demanda regional (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

Com uma trajetória marcada pela entrega social e a transformação de vidas, o curso de Farmácia da Unesc completa 20 anos em 2020. Sua criação foi motivada por este olhar comunitário que tem a instituição. O objetivo era atender as demandas regionais, e contribuir para a qualidade de vida local por meio de profissionais capacitados e atuantes de forma humana.

A concretização desse e de muitos outros objetivos foi celebrada nesta semana, na Semana Acadêmica do Curso de Farmácia, com edição especial comemorativa pela passagem do aniversário de 20 anos. Na noite desta sexta-feira (25/9) uma cerimônia virtual encerrou a programação da Semana e marcou as festividades pelas duas décadas de história.

O evento foi transmitido pela Unesc TV no YouTube e contou com a presença de autoridades da Instituição, assim como personagens que marcaram a história e a consolidação do curso. Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, o momento de celebração é uma forma de honrar o trabalho construído a tantas mãos e que ao longo de todo esse tempo vem se refletindo na formação de mais de 800 excelentes profissionais dispostos a fazer a diferença no cenário em que atuam.

“Há 20 anos vivenciávamos a virada do milênio, o advento de novas perspectivas e com elas as novas possibilidades formativas para a nossa Unesc. A Década de 2000 trouxe os cursos da área da saúde, demarcando um momento histórico desta Instituição, dentre eles o de Farmácia, que nos é tão importante e nos abriu tantas portas”, pontuou

A celebração desta noite, para Luciane, marca uma trajetória cheia de significados que vão muito além das salas de aula. “Ao comemorar essas duas décadas também comemoramos as superações, os desafios, as conquistas e as vitórias da educação superior em um país em que precisa melhorar e olhar mais ampliadamente para as iniciativas transformadoras como as que ocorrem nas nossas universidades genuinamente comunitárias”, avaliou ainda.

História construída em conjunto

Professora desde 2002 a coordenadora do curso, Juliana Lora, lembra das transformações ao longo do tempo, dos momentos marcantes e das mais de 880 histórias que por ali passaram como estudantes. “O curso originalmente foi oferecido com três anos e meio para a formação em farmácia e um ano e meio para a formação em indústria, mas antes da conclusão da primeira turma, o MEC (Ministério da Educação) alterou a matriz curricular dos cursos em nível nacional para a formação generalista, onde os cursos deveriam ser organizados em cinco anos de integralização, abordando as três grandes áreas de atuação além do medicamento”, contou.

Foi necessário um ano de empenho para a implantação da matriz, e depois de um exaustivo trabalho em equipe o desafio de contemplar análises clínicas, alimentos e indústria à formação foi superado. “No início foi difícil pois haviam incertezas. O que percebemos com o passar do tempo é que os novos profissionais formados pela matriz generalista passaram a ocupar mais espaços no mercado de trabalho com um serviço qualificado, pois os conteúdos se somam na formação acadêmica.

Até 2020 foram 33 turmas formadas, com saberes científicos e habilidades para atuar na promoção e aplicação de políticas de saúde, avanço da ciência e tecnologia e em equipes multidisciplinares em todos os níveis de atenção à saúde.

Foi este universo de oportunidades que a egressa e hoje professora pesquisadora do curso, Marilia Schutz, encontrou ao entrar na graduação. Vinda de Três Cachoeiras, no primeiro semestre de 2008, logo se apaixonou. “Quando ingressei vivi uma das melhores épocas da vida. Conheci um mundo que até então não conhecia, que me encantou cada detalhe”. Ela foi bolsista, participou de projetos de extensão e encontrou o mundo da pesquisa. Entre estudos e atividades extracurriculares viveu grandes momentos e conheceu pessoas que vai levar para a vida. “Tínhamos um grupo muito unido e professores próximos da gente”, contou.

Com a formatura se aproximando, Marilia foi entendendo que queria continuar na Unesc. Quando o fim do segundo semestre de 2013 chegou, o último na Universidade, tomou a decisão de continuar por aqui. “Quando me formei eu estava triste. Queria ficar em Criciúma e perto da Unesc. Fui trabalhar, fiquei seis meses fora e sentia muita falta da Universidade. Não demorou para procurar o mestrado e voltar para esse lugar. O curso de farmácia é meu segundo lar. Estou envolvida em várias frentes na graduação, nas clínicas Integradas, na pesquisa e em outras diversas áreas”, explicou.

Hoje a professora está no doutorado, e entre a vida pessoal e profissional encontra tempo para contribuir ainda mais. Ela está atuando junto a coordenação para uma nova fórmula do curso. Ao olhar para trás, ela comemora os 12 anos de desafios, conquistas, amizades, emoções e todos os ingredientes que tornam a Universidade um lugar único.

A história da Marília é especial, e compartilhada por tantos outros que estiveram no curso de Farmácia da Unesc nestes 20 anos. Desde a formatura da primeira turma, em 2003, a inovação e a humanidade são presenças constantes na matriz curricular.

Este algo a mais fica explícito também nas ações do curso. No dia 31 de agosto de 2006 a Farmácia Solidária foi concretizada na Universidade, uma iniciativa que desde seu lançamento já arrecadou mais de R$ 10,5 milhões em medicamentos, doou R$ 8 milhões, realizou 90 mil atendimentos e encaminhou para o descarte correto cerca de 8 toneladas de remédios.

Para ir além, em 15 de setembro de 2009 a Farmácia Escola foi aberta. Em atuação similar a Farmácia Solidária, o local disponibiliza atendimentos aos pacientes com processo administrativo vigente no CEAF (Componente Especializado de Assistência Farmacêutica) . “Os processos de ensino e serviços realizados neste espaço eram realizados desde 2005 no espaço que veio a se transformar em Farmácia Solidária, que ainda nos dias de hoje é referência nacional como exemplo para outras instituições de ensino e prefeituras. Em âmbito acadêmico, a história do curso ficou ainda mais completa com a Inauguração do Laboratório de Ensino em Análises Clínicas em 2011, potencializando o ensino farmacêutico e entregando ainda mais excelência à sociedade. Em 2020, 314 alunos matriculados usufruem desta estrutura”, destaca Juliana.

Em 2013 outro momento importante do curso de Farmácia: a graduação no período noturno oportunizou contemplar um maior número de pessoas interessados no curso, proporcionando acessibilidade daqueles que antes não poderiam cursá-lo.

Área de atuação e o futuro do curso de Farmácia

Os resultados da formação são vistos logo após a conclusão. O profissional possui conhecimento para atuar em mais 135 especialidades farmacêuticas, oportunizando diversidade de áreas de atuação ao profissional. “Nossos acadêmicos normalmente estão bem posicionados no mercado de trabalho e a grande parcela já tem propostas de emprego antes mesmo da colação de grau. Isso ocorre porque os nossos locais de estágio são campos profissionais. Em vários casos, o local de estágio acaba se tornando o local do primeiro emprego no nosso farmacêutico, como responsável técnico. Temos convênios com inúmeras empresas e prestadores de serviços, que são campos de trabalho para o graduado em farmácia”, evidencia a coordenadora adjunta do curso, Silvia Dal Bó.

Há três anos, em 2017, um novo processo formativo se apresentou ao curso. As novas  Diretrizes Curriculares Nacionais possibilitaram a formação por competências, uma mudança descrita por Silvia como de extrema importância. As alterações ainda estão em processo de implantação, mas já significam muito. “Elas preveem um indivíduo que desenvolve habilidades, atitudes e valores que extrapolam a formação técnica. Em um primeiro olhar, essa mudança pode parecer simplista, mas ela é bastante transformadora, ao passo que estimula o acadêmico a desenvolver um olhar crítico e multidisciplinar, relacionando assuntos que permitem a análise do indivíduo como um todo. Nos últimos anos já estamos trabalhando nessa lógica de formação, mas a mudança virá com ainda mais força com a implementação da nova matriz curricular, hoje em construção. Esperamos que em 2021 a matriz já esteja em execução”, conta.

A nova matriz curricular vai ao encontro dos avanços da profissão nos últimos anos. Com a ampliação das áreas de atuação e a legitimidade de outras já concretizadas na vida do profissional. Segmentos como Farmácia Clínica, Farmácia Estética e as Práticas Integrativas expandiram os horizontes. “Atualmente estamos sempre em busca de atender as necessidades da sociedade inserindo em nossa formação as mais diversas áreas de atuação do farmacêutico, que vai além das grandes áreas, podendo citar: acupuntura, farmácia forense, estética, pesquisa, entre outras. Podemos dizer que o curso de farmácia da Unesc procura proporcionar um ensino de qualidade tendo como propósito maior contribuir para a melhoria da qualidade de vida de nossa sociedade”, enaltece a coordenadora adjunta.

Ainda, a área das ciências farmacêuticas se tornou mais evidente nesse ano de 2020 com a pandemia de SARS-COV-2. O farmacêutico foi convocado a participar ativamente na linha de frente no combate ao coronavírus. “Nossa área não foi afetada pela pandemia e ainda teve um franco desenvolvimento, além de ter evidenciado o papel do farmacêutico na pesquisa científica para diagnóstico e tratamento da doença e seus complicadores. Esperamos um impacto ainda mais importante para a profissão nos próximos anos”, completa Silvia.

Confira o evento completo desta sexta-feira com homenagens e recordações especiais sobre os 20 anos do curso de Farmácia:

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de setembro de 2020 às 22:58
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Visão de futuro, eixos e objetivos estratégicos do Plano de Desenvolvimento da Amrec são apresentados para gestores municipais

Visão de futuro, eixos e objetivos estratégicos do Plano de Desenvolvimento da Amrec são apresentados para gestores municipais
Terceira fase do projeto ocorreu na manhã desta sexta-feira (Fotos: Matheus Reis/Milena Nandi) Mais imagens

O projeto de elaboração do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec concluiu mais uma etapa importante. Na manhã desta sexta-feira (25/9), a Unesc e o Unibave reuniram prefeitos e secretários municipais para apresentar e validar a visão de futuro, eixos e objetivos estratégicos, elencados após a análise dos dados e contribuições coletadas ao longo de 12 encontros virtuais com lideranças e a comunidade de cada município. Os resultados da reunião desta sexta-feira serão compartilhados com toda a comunidade, em um evento no dia 6 de outubro, às 19h, quando a comunidade poderá contribuir novamente com a construção do Plano de Desenvolvimento.   

Este momento será transmitido pela Unesc TV, em seu canal no Youtube e os participantes poderão ainda se inscrever para comporem grupos de trabalho (GTs) posteriormente.

Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, a elaboração do Plano de Desenvolvimento é um importante passo para a região, e o trabalho, feito com abrangência, responsabilidade e com a participação da comunidade, o que ela julga ser essencial para o bom resultado do projeto. “Um trabalho com esta profundidade não se faz sem dedicação e a participação efetiva de todos. A metodologia empregada envolve a construção dos projetos estratégicos estruturantes, dos setores portadores de futuro, que são identificados a partir dos dados que trouxemos e a partir das macrotendências. Esses setores têm que balizar o nosso desenvolvimento. Eles são essenciais a nossa análise e construção dos projetos estratégicos”.

Para o reitor do Unibave, Elcio Willemann, o projeto é de extrema relevância para o crescimento e desenvolvimento dos municípios do Sul catarinense. “As informações coletadas ao longo destas etapas são imprescindíveis para a elaboração de estratégias para o desenvolvimento da região. E ele só vai ocorrer a partir do engajamento de todos e de ações em conjunto. Este projeto foi uma brilhante ideia da Unesc e agradecemos à Universidade por ter aberto a possibilidade de parceria com o Unibave”.

A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes, pondera que a equipe realizou um trabalho intenso em laboratório para análise dos dados apresentados nesta sexta-feira e está engajada em entregar um projeto exequível e que tenha a digital de todos que estejam interessados em colaborar com o plano. “Estamos preocupados a fazer um trabalho de excelência para a região. Não é um movimento da Unesc e do Unibave, mas de todos. As Instituições são apenas as mediadoras de um movimento que pode mudar a região. Um time de ponta que com a colaboração da comunidade está empenhado em fazer acontecer um projeto que vai ficar na memória da região”.   

O presidente da Amrec, Ademir Magagnim, parabenizou a Unesc e o Unibave pela condução do projeto e salientou que o Plano de Desenvolvimento irá contribuir para despertar e consolidar o potencial do Sul do Estado que está adormecido. Segundo ele, a partir desta etapa, fica cada vez mais clara a construção do plano. “Estamos saindo da fase de imaginação para uma fase mais real. Tenho certeza que as reuniõest êm sido muito produtivas e percebi muito a fala da tecnologia. Tenho certeza que podemos trazer de volta a nossa região ao destaque em Santa Catarina. Queremos que tenha emprego e renda e desenvolvimento com qualidade de vida. Este plano será o maior projeto que os prefeitos estão entregando para os novos gestores que vão assumir em 2021”.

A professora da Unesc, Camila Bardini, comandou as atividades da manhã desta sexta-feira e ressaltou a importância delas para dar voz e fazer um trabalho colaborativo. O encontro virtual reuniu 117 pessoas, entre prefeitos, secretários e demais gestores públicos, além de professores e gestores da Unesc e do Unibave.    

Resultados

Uma das coordenadoras do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação da Unesc, Melissa Watanabe, apresentou o diagnóstico feito após a fase inicial de coleta de informações e debates com a comunidade de cada município que compõe a Amrec. “Trabalhamos em uma equipe de aproximadamente 100 pessoas para validação das informações das 12 reuniões. Foram 800 participações públicas e 1.612 documentos surgiram disso, sendo que todos foram avaliados”, conta.

Desafios


Diversificação econômica: empreendedorismo, emprego/renda agricultura/agronegócio, indústria e serviço. 

Educação: qualificação, curso profissionalizante e estrutura voltados para as demandas da região.

Infraestrutura: urbanização, saneamento, segurança e mobilidade/logística como condição para o desenvolvimento da região. 

Planos de Desenvolvimento: planejamento com planos diretores e de desenvolvimento exequíveis.

Turismo: integração e vários tipos de turismo: rural, aventura, ecológico e negócios; hospitalidade – restaurantes, hotéis e lazer.

Recursos naturais: resíduos, água e energia – busca pelo menor uso e devolução. 

Potencialidades

Infraestrutura: mobilidade/logística/energia renovável e não renovável.

Agricultura: agronegócio e agricultura familiar.

Turismo integrado: lazer (férias/contemplativos), esporte (aventura/radicais) e negócios (feiras/congressos/tecnologia).

Cultura: atrativo e patrimônio (forma de atração de turistas).

Diversificação econômica: empreendedorismo, emprego/renda, economia criativa, serviço/varejo. 

Sonhos

Novas empresas: emprego, desenvolvimento industrial/serviços/varejo. 

Ser referência: em educação, saúde, mobilidade e turismo.

Parcerias: integração com outros municípios quanto à mobilidade e ao turismo.

Turismo: rota regional e valorização da cultura.

Infraestrutura: para o turismo e a qualidade de vida.

Cidades sustentáveis: cidades integradas, mobilidade, conservação e energia renovável.

Visão de futuro – Elementos

Elevada qualidade de vida para todos: excelente educação, saúde, segurança, mobilidade, moradia e saneamento; empregos dignos, bem remunerados e motivadores; inclusivo e com oportunidades iguais; competitivo na economia globalizadae população culta e com autoestima.

Valorização dos potenciais existentes: turismo, utilização sustentável do carvão, substrato produtivo existente.

Novas vertentes econômicas (setores portadores de existentes): tecnologia da informação e indústrias criativas.

Reconhecimento e competitividade mundial.

Sugestão de frase para síntese da Visão de Futuro: “Região reconhecida pela sua elevada qualidade de vida, sustentável em todos os domínios, fundamentada na cooperação entre os seus integrantes e capaz de reinventar-se continuamente rumo ao futuro”.

Apresentação de dados

O também coordenador do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc, Thiago Fabris, apresentou dados econômicos e sociais da região Sul catarinense. Segundo ele, as principais variáveis se relacionam à geração de emprego e renda, sendo que a geração de empregos formais impacta fortemente no crescimento econômico. Para cada emprego formal gerado, temos valor adicionado R$ 100 mil à economia da região. A educação (avaliação em termos de Ensino Médio) está em um patamar ainda acima: cada matrícula gerada contribui para a economia da Amrec algo em torno de R$ 7 mil.

Fabris apresentou dados sobre o número de empresas por habitantes na Amrec – em média 1 para cada 29 pessoas – informações sobre educação e os setores portadores de futuro. Ele apresentou ainda a análise dos 20 principais setores da economia da Amrec, e os setores-chave e seus efeitos multiplicadores.

Segundo o diagnóstico, os eixos estratégicos regionais são: turismo integrado; inovação e sociedade do conhecimento; sustentabilidade ambiental e uso consciente dos recursos; desenvolvimento econômico; desenvolvimento educacional e social e mobilidade regional integrada. 

Para saber em mais detalhes os dados apresentados, você pode acessar um caderno no site o Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc através do link http://observatorio.unesc.net/

Sugestões aos gestores

Um dos consultores do projeto, Roberto Spolidoro, apresentou algumas sugestões para a região:

Sistema regional de ciclovias – buscar modelos em outros países.

Ecossistema regional de inovação – com parques tecnológicos (apresentou exemplos em universidades e na iniciativa privada e falou sobre como o governo pode estimular essas iniciativas.)

Sistema regional integrado de turismo – valorizar e potencializar o turismo, que colabora na geração de emprego e renda; estradas com paisagismo e investimento na paisagem urbana.

Equipe

Do Unibave, participam do projeto o reitor, Elcio Willeman; o pró-reitor de pós-graduação pesquisa e extensão, Dimas Ailton Rocha; a coordenadora do curso de agronomia, Janaína Veronezi Alberton; o coordenador do curso de Sistemas de Informação, Nacim Miguel Francisco Júnior e os professores Guilherme Doneda e Ana Paula Bazo.

A equipe da Unesc envolvida no evento é formada: pela reitora, Luciane Bisognin Ceretta; pela pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Gisele Coelho Lopes; pelos coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação, Thiago Fabris e Melissa Watanabe; pela coordenadora do Setor de Planejamento Institucional, Almerinda Bianca Bez Batti Dias; pelo coordenador da Sala dos Municípios, Dorvanil Vieira; pelos professores da Unesc Igor Drudi e Camila Bardini e pelos consultores Sebastião Freitas e Roberto Spolidoro, além de monitores.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de setembro de 2020 às 18:50
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