AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Unesc 52 anos: meio ambiente em evidência no último evento da noite

Unesc 52 anos: meio ambiente em evidência no último evento da noite
Webinar foi transmitido ao vivo pela Unesc TV (Imagem: reproduçãoYouTube) Mais imagens

As relações entre a pandemia e o meio ambiente foram abordadas no último evento desta quinta-feira (25/6), quarto dia de comemorações pelos 52 anos da Unesc. O professor do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Valores Humanos e pesquisador do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Universidade, Carlyle Torres Bezerra de Menezes, recebeu o doutor em Ciências Ambientais, Zeca Virtuoso; a técnica em recursos hídricos da Aguar (Recursos Hídricos da Associação de Proteção da Bacia do rio Araranguá), Rose Adami, e o professor da UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Claudio Di Mauro.

Menezes iniciou o diálogo lembrando que o coronavírus apresentou incontáveis problemas à sociedade, incluindo ao meio ambiente, que por muitas vezes acaba ficando de lado no dia a dia. Entre os pontos, a crise hídrica foi apontada como o problema mais constante. “Estamos vivenciando dificuldades gravíssimas com relação ao tratamento da água, em nossa região e no Brasil. São pontos de atenção desde gestão dos recursos, estiagem e poluição”, afirmou.

Ao trazer o assunto para o Sul do país, Di Mauro apontou que as preocupações são ainda mais alarmantes, sem perspectivas de melhora a curto prazo. “São muitos meses sem a quantidade de água necessária para alimentar os rios, e consequentemente chegar aos setores de saneamento básico, rural e industrial e até a casa das pessoas. A situação é de risco. Já são três anos nessa situação, e a tendência é que as coisas sigam piorando”, apontou.

Ao longo do webinar, os palestrantes apontaram outros pontos de atenção e medidas que poderiam contribuir para a recuperação ambiental, como investimentos em gestão, tecnologia e conscientização da população. Cada um dos especialistas apresentou seus olhares durante 15 minutos. Após as falas, o diálogo foi aberto a questionamentos da transmissão e pontos de discussão sugeridos pelo público.

Unesc 52 anos


Ao longo da semana, a Universidade propôs diversos assuntos de relevância social. Nesta sexta-feira (26/6), novos temas estarão em debate. Todos os eventos são gratuitos e podem ser assistidos no canal da Unesc TV no YouTube. Clique aqui para acessar a programação.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de junho de 2020 às 21:04
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Unesc 52 anos: Mundos do trabalho e economia solidária em debate

Unesc 52 anos: Mundos do trabalho e economia solidária em debate
Webinar ocorreu na tarde desta quinta-feira Mais imagens

Consumo mais consciente, cooperativismo, preferência por produtos feitos na região foram alguns dos pontos abordados no webinar “Mundos do trabalho e economia solidária: uma outra lógica de pensar o desenvolvimento socioeconômico”.

O evento fez parte da programação alusiva aos 52 anos da Universidade e teve a participação da pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti, a mediação da pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Gisele Coelho Lopes e como painelistas, o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc, João Henrique Zanelatto e o coordenador adjunto do PPGDS, Dimas de Oliveira Estevam.

Perspectiva histórica  

Segundo Zanelatto, vivemos um tempo que o capitalismo é extremamente perverso, com mais de 40 milhões de trabalhadores desempregados. Neste contexto, o professor chama a atenção para o item 8 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que coloca como meta promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos. “Economia cresce mas pode não ser distribuída e os seus resultados ficarem concentrados. Então, precisamos que haja desenvolvimento”.  

Em sua fala, o professor ainda abordou historicamente as crises do mundo do trabalho, a partir da década de 70 e como elas influenciaram as relações trabalhistas e as mudanças de modelo do capitalismo.

Economia solidária


O coordenador adjunto do PPGDS lembrou não se questiona os dados que entram no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e por isso é preciso ir além quando se usa o resultado para fazer uma análise da economia. “O trabalho das mulheres não entra no cálculo do PIB, por exemplo, assim como o trabalho informal. Devemos usar os números como um meio para fazer diagnósticos e a partir disso analisar as situações”, ressalta.

Estevam aponta que a economia solidaria tem se mostrado como uma estratégia para o enfrentamento de uma economia extremamente excludente. Neste sentido, as cooperativas seriam um exemplo: municípios onde existe o cooperativismo estariam apresentando Índice de Desenvolvimento Humano (IDH maiores no comparativo com locais onde ele não exista.

“A economia somente será sustentável se orientar a produção para a reprodução da vida. A força do sistema reside sobre o que nós consumimos. O ato do consumo não é apenas econômico, mas também ético, político e social. Por isso é interessante que nós demos prioridade para consumir o que é produzido regionalmente, de uma empresa local, de uma cooperativa e assim, além de saber o que estamos comprando, estaremos apoiando os negócios locais”, afirma o professor, reforçando que os professores devem fomentar o debate sobre consumo consciente e social.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de junho de 2020 às 20:39
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Unesc 52 anos: Educação como direito de todos é tema de webinar

Unesc 52 anos: Educação como direito de todos é tema de webinar
Professores e pesquisadores da Unesc debateram assunto na tarde desta quinta-feira Mais imagens

A programação especial dos 52 anos da Unesc trouxe no período da tarde, debates com professores e pesquisadores no webinar “Educação como direito de todos”. O encontro virtual marcou o início das atividades no período matutino e trouxe para debater o assunto o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesc (PPGE), Vidalcir Ortigara e o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc (PPGDS), Ismael Gonçalves Alves.

O webinar teve a mediação da professora do PPGE, Angela Back e contou com a presença da pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti e do diretor de Ensino de Graduação, Marcelo Feldhaus.

Educação como elemento de inclusão

Alves iniciou sua explanação afirmando que devemos pensar na escola como um lugar de inclusão, que seja para todos, zele pela justiça social e vise a educação democrática ajustada às questões de seu tempo. “Não há educação se alguém fica de fora. É preciso Construir medidas coletivas e individuais que contemplem o mundo cada vez mais diverso”, afirma. O pesquisador cita a Unesc como um exemplo de local que promove o debate sobre a educação inclusiva, por meio da Secretaria de Diversidades e Políticas Afirmativas, do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, do Grupo de Estudos de Gênero e Raças e de disciplinas na graduação e pós que discutem as questões de gêneros, sexualidade e étnico-raciais.

O professor da Unesc apresentou marcos legais e iniciativas importantes no sentido do debate e implantação de mecanismos para a educação inclusiva, como a Declaração Universal dos Diretos Humanos, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, o documento referente à Conferência Nacional da Educação Básica e mais recentemente, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Precisamos pensar por onde temos que caminhar na educação inclusiva, que marcos legais, que questões podem ser abordadas na sala de aula, que é um microcosmo e reflete um lugar maior, que representa a sociedade. Valorizar a diversidade de cultura e vivências para que a partir do processo formativo, as pessoas consigam fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade e autonomia. Precisamos construir as bases de uma ação pública que seja inclusiva e que coloque diferentes sujeitos no centro dos processos formativos”.   

Pedagogia da colaboração


Ortigara iniciou sua exposição fazendo um resgate do início da escola. Segundo ele, o desenvolvimento das relações sociais exigiu a constituição de uma organização social que fosse responsável e tivesse como foco central, concentrar o processo de formação das novas gerações. “Dado o desenvolvimento das relações sociais, o desenvolvimento humano não se dava mais de forma plena nas relações do cotidiano e por isso foi criado a escola. E é nesse ambiente que vai acontecer o processo pedagógico”.

O coordenador do PPGE aprofundou sua fala sobre processos pedagógicos no âmbito escolar e relacionamento entre conhecimento e conteúdo e da necessidade de os professores e as instituições voltarem o olhar para si para a análise da forma como esse conhecimento está sendo construído.

O professor trouxe ainda à tona a pedagogia da colaboração, que afirma que a formação humana se dá na interação com outros seres humanos.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de junho de 2020 às 20:26
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Unesc 52 anos: saúde emocional em debate no quarto dia de comemorações

Unesc 52 anos: saúde emocional em debate no quarto dia de comemorações
Foram dois momentos com a presença de professores e profissionais com expertise sobre o assunto (Fotos: ReproduçãoYouTube) Mais imagens

A saúde emocional mais do que nunca tem pautado discussões e assumido um importante papel na sociedade durante a pandemia. Em isolamento social, questionamentos sobre a vida e as relações passam a ser constantes, e um atenção especial a autorreflexão e cuidados com o próximo se fazem valores necessários. Para abordar o assunto, a Unesc reuniu profissionais com expertise acadêmica e no mercado de trabalho. Foram dois momentos nesta quinta-feira (25/6), quarto dia de comemorações pelos seus 52 anos.

Na primeira oportunidade, a partir das 16h30, professores da Universidade protagonizaram um diálogo com o tema “Impactos da pandemia na saúde emocional”. Estiveram presentes a coordenadora adjunta do curso de Psicologia, Graziela Amboni; o coordenador do Programa Acolher, Zolnei Vargas; o psicólogo João André Rodrigues, e a assessora de gabinete, Tatiane Macarini, que conduziu a conversa.

Posteriormente, a partir das 18 horas, a temática “A esperança e a solidariedade como o novo essencial no comportamento humano em tempos de pandemia” foi a ferramenta do diálogo, com a presença dos representantes da Unesc Edson Carlos Rodrigues e Geraldo milioli e da representante do Bairro da Juventudo, Silva Zanette.

Mediador deste segundo momento, o coordenador do Programa Âmago, professor João Alberto Batanolli, lembrou das ações da Universidade sobre o assunto saúde mental, em busca de zelar pela qualidade de vida dos colaboradores e da sociedade. “Reunimos um seleto grupo para falar deste assunto que tem tudo a ver com a história da nossa Instituição e sua identidade, que se construiu a partir de um ato comunitário”, frisou. O docente também colocou em evidência a missão da Unesc, de “Educar, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida”, conectando-a ao assunto em debate.

A necessidade de se abordar o tema saúde mental foi trazida no primeiro momento, pela coordenadora adjunta do curso de Psicologia, Graziela Amboni. Segundo a profissional, são dias de reflexão e decisões significativas. “Muitos de nós estão fazendo escolhas de como viver esta quarentena. Alguns estão dentro de casa resmungando, esbravejando e dizendo que o tempo não passa. Enquanto muitos estão aproveitando de diversas formas. Uns arrumando seu lar, alguns colocando a leitura em dia e outros se aproximando da família. É claro que não é fácil, que não gostaríamos de estar vivendo este momento e tendo prejuízo, mas temos de fazer escolhas frente às dificuldades, e podemos optar pelas coisas boas em situações ruins”, afirmou.

Durante os dois eventos, cada um dos palestrantes teve seu momento reservado para apresentar suas reflexões. Posteriormente, espaços para participação do público, com perguntas e pontos de debates, foram abertos.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de junho de 2020 às 19:46
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Unesc 52 anos: Desenvolvimento regional pós-pandemia em pauta

Unesc 52 anos: Desenvolvimento regional pós-pandemia em pauta
Em webinar nesta quinta-feira, especialistas na área de economia e lideranças avaliam cenário Mais imagens

A programação dos 52 anos da Unesc reuniu um time de peso para debater o “Desenvolvimento regional pós-pandemia”. Na manhã desta quinta-feira (25/6), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mário Cesar de Aguiar, a jornalista e economista da NSC Comunicação, Estela Benetti e os coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc, Melissa Watanabe e Thiago Fabris estiveram reunidos para apresentar dados e leituras a partir do cenário da pandemia de Covid-19 em Santa Catarina e no Sul e Extremo Sul do Estado. O debate foi mediado pela pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes.

Em um cenário que tem dado indícios de modificação com o retorno do aumento do número de casos e a possibilidade de novas medidas restritivas objetivando a contenção da pandemia de Covid-19, as incertezas ainda pairam. No entanto, as perspectivas para o pós-pandemia são positivas para o Estado.

Estado pujante

O presidente da Fiesc afirma que tanto empresas quanto a sociedade deverão se preparar para as novas demandas que serão apresentadas após a pandemia de Covid-19. “Crise tem ameaça e oportunidade. Temos que ser rápidos no sentido de combater as ameaças e muito rápidos para detectar as oportunidades. Minha crença é na recuperação de Santa Catarina. É um estado empreendedor, um povo resiliente. Estado foi feito por homens e mulheres que doaram para fazer mais e melhor e fazer bem feito. Pelo histórico vemos que o Estado tem condições de sair da crise, mas não poderemos ficar acomodados. Temos que ser proativos e procurar as possibilidades”, afirma.

Aguiar abordou também a necessidade de uma plataforma logística adequada para garantir que as empresas catarinenses possam elevar o grau de competitividade, o alto custo logístico atual (R$ 0,14 por real faturado) e a carência de um sistema tributário mais simplificado. Apontou que o caminho da inovação é o único a ser seguido e enfatizou fatores necessários para que seja criado um ambiente favorável aos negócios: melhoria da infraestrutura para ter custo logístico adequado; projetos para atrair investimentos estrangeiros e crédito.

Pontos importantes no pós-pandemia

Durante sua explanação, Estela comentou que o Fundo Monetário Internacional previu que a recessão brasileira será de 9%, mas que em Santa Catarina deveremos ter um “tombo menor”, em função da ajuda do agronegócio (setor menos impactado pela pandemia) e a diversificação econômica catarinense.

A jornalista levantou três pontos que considera importantes serem analisados para o cenário pós-pandemia: remuneração, digitalização e educação. “As empresas estão podendo pagar salários menores e fazendo ajustes e será Bem mais difícil conseguir uma remuneração como a que se tinha antes da crise. Há muitas mudanças em curso e um bom caminho é tentar diversificar a formação, buscar uma formação superior, estar disposto a mudar de carreira e ter a resiliência”, comenta.

Sobre a digitalização, Estela afirma que especialistas apontam que a sociedade teve um avanço de mais ou menos 10 anos em tecnologia, o que mudou também das relações de consumo e de compra. Já sobre educação, Estela afirma que a tendência é de haver uma necessidade maior de trabalhadores na área de ciência e tecnologia. “O Brasil ainda tem que dar uma guinada e formar mais pessoas na área de exatas e as universidades também devem fomentar estas áreas e incentivar a criação de startups e novidades no mundo digital”.

Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc


A professora da Unesc, Melissa Watanabe, apresentou dados importantes que servem para ajudar no planejamento de gestores públicos, empresários e para a sociedade. Segundo as informações, o consumo das famílias é responsável por quase 62% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e o momento atual está sendo de contenção de despesas em muitas delas.

Uma das provas é o índice da recebia nominal de venda do comercial, que segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) teve queda de 2,8% no Brasil e 8,8% em Santa Catarina. O índice também pode decorrer de fatores como desemprego. “Dados de janeiro a abril de 2020 mostram uma queda no saldo de empregos, salvo o setor agropecuário, que é maduro, competitivo e setor exportador e continua gerando empregos em relação aos outros setores”, afirma Melissa. O impacto também pode ser sentido na Amrec e na Amesc, que apresentaram queda no saldo de empregos em março e abril deste ano.

No entanto, a exportação pode ser uma boa saída para a região, já que o momento é favorável à venda de produtos da agropecuária.

Segundo o professor da Unesc, Thiago Fabris, para esse momento de reerguimento da economia, o diagnóstico é o primeiro passo. “Felizmente vivemos em um Estado diferenciado, do ponto de vista de renda, diversificação da economia e tecnologia. A região Sul, com o passar dos anos perdeu um pouco do dinamismo, mas está sendo preparada para o retorno. As questões relacionadas à infraestrutura, como o Porto de Imbituba e rodovias, são os primeiros passos para voltarmos a ter dinamismo”.

Confira a programação dos 52 anos da Unesc ao vivo pelo canal da Unesc TV no Youtube

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de junho de 2020 às 16:21
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