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Eleito para o terceiro mandato, Paulo Ferrarezi aposta na experiência como diferencial na Câmara

Eleito para o terceiro mandato, Paulo Ferrarezi aposta na experiência como diferencial na Câmara
Vereador somou 2.416 votos na Eleição do último final de semana (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O vereador de Criciúma Paulo Ferrarezi foi eleito, no último final de semana, para mais um mandato de quatro anos no Legislativo. Chegando a sua terceira passagem pela Câmara de Vereadores, Paulo aposta na experiência adquirida para melhorar sua atuação como legislador.

A campanha, conforme ele, foi feita no pedido de votos casa a casa, o que resultou no total de “2.416 votos de confiança”. “Graças a Deus fui muito bem recebido. O resultado está aí. Agradeço a cada cidadão que confiou em mim para ser vereador novamente nos próximos quatro anos e garanto que serei mais uma vez muito atuante, legislando e, principalmente, fiscalizando”, afirmou.

O contato com a Unesc, de acordo com Paulo, sempre foi próximo, já que as filhas estudam na Instituição e ao longo dos mandatos na Câmara já pôde conhecer de perto o trabalho realizado, em especial nas Clínicas Integradas. “Considero a Universidade uma grande parceira minha e de da minha família. Quero ser, enquanto vereador, ainda mais próximo, dando a minha contribuição como legislador dessa cidade”, pontuou.

Confira a entrevista completa concedida à Unesc TV:

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de novembro de 2020 às 16:06
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Novo Ensino Médio é preparado com dedicação no Colégio Unesc

Novo Ensino Médio é preparado com dedicação no Colégio Unesc
Implementação do modelo iniciará em 2021 com a primeira série (Foto: Divulgação) Mais imagens

A partir de 2021 os alunos do Ensino Médio do Colégio Unesc iniciarão o processo de transição para um novo formato de educação proposto pelo Governo Federal. Chamado de Novo Ensino Médio, o modelo está sendo preparado com afinco na escola e passará a ser implantado com os estudantes da primeira série, de forma progressiva.

Conforme a coordenadora pedagógica do Colégio Unesc, Mainara Figueiredo Cascaes, o novo formato compreende a inclusão dos chamados itinerários formativos. “Além das aulas dos componentes curriculares já tradicionais, a formação do aluno também passará por componentes que irão os desafiar a estruturar seu protagonismo juvenil dentro de quatro pilares: investigação científica, processos criativos, mediação sociocultural e empreendedorismo”, explica.

Entre as principais mudanças práticas para o estudante que ingressar no Novo Ensino Médio, de acordo com Mainara, está o acréscimo na carga horária total dos três anos de estudo, que passa de 2.400 horas para 3 mil horas de atividades na escola ao longo dos três anos do período.

Implantação em 2021 para a Primeira Série

Já em 2021, integrando as ações de transição para o formato proposto, o Colégio Unesc disponibilizará aos alunos da Primeira Série duas propostas de itinerários formativos: Projeto de Vida e Oficinas de Texto. O objetivo é propor de forma integrada aos alunos oportunidades de reflexão, autoconhecimento e desenvolvimento do seu projeto de vida. “Eles poderão refletir sobre a relação deles com eles mesmos, com o mundo e com o outro a partir das atividades propostas e isso será importante para que aprendam também a lidar com as emoções, desenvolvendo competências socioemocionais importantes para a vida pessoal e profissional”, destaca a coordenadora.

Ao longo dos próximos anos, a proposta do Colégio Unesc é ampliar os itinerários formativos, ou seja, os estudantes poderão escolher se aprofundar naquilo que mais se relaciona com seus interesses e talentos. São atividades relacionadas às áreas do conhecimento (Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza) além da formação técnica e profissional, em parceria com a UnescTec.

Preparação da comunidade escolar

Toda a equipe de professores está participando de formações como forma de preparação para o próximo ano letivo. Mesmo em meio aos desafios impostos pela pandemia para as atividades curriculares de 2020, conforme a coordenadora, a equipe tem se dedicado a entender e refletir sobre as novas possibilidades de ensino.

“Todo esse cenário representa um grande desafio não só para a escola, mas também para alunos e familiares, que precisarão se adaptar. Sabendo disso, temos feito uma construção horizontal com toda a comunidade acadêmica, discutindo e colaborando uns com os outros, para que tenhamos a melhor transição possível”, pontua a coordenadora, que acrescenta ainda o acompanhamento também das mudanças no material didático a ser disponibilizado.

A expectativa para os reflexos das adaptações no ensino é positiva e aponta para uma ampliação do trabalho já defendido pela Universidade e pelo Colégio Unesc. “Acreditamos que toda essa mudança venha a somar ao que já defendíamos como preparação do aluno não só na teoria, mas uma formação para a vida. Os espaços de aprendizagem que temos à disposição como laboratórios, museus, salas colaborativas, estudos de meio, entre outros, já oportunizavam uma formação diferenciada, que será potencializada a partir desta remodelação”, acrescenta.

Matrículas abertas

As matrículas do Colégio Unesc para 2021 estão abertas. A Escola possui turmas do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental e da primeira a terceira série do Ensino Médio.

A instituição, que fica junto da Unesc, partilha de toda a estrutura da Universidade, como laboratórios, ateliês, biblioteca, brinquedoteca, ginásios e quadras, piscina, horta e horto florestal e o Museu de Zoologia.

Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (48) 99974.0741 ou pelo telefone (48) 3431.2530.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de novembro de 2020 às 15:40
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Turismo no Extremo Sul será potencializado pela Unesc Araranguá e Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul

Turismo no Extremo Sul será potencializado pela Unesc Araranguá e Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul
Ações conjuntas de fomento e qualificação já estão no radar das instituições Mais imagens

A Unesc Araranguá e o Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul estão fortalecendo parcerias e trabalhando juntos pelo desenvolvimento do turismo na região. A manhã desta sexta-feira (20/11) foi marcada por mais um momento de aproximação entre as duas instituições, com a visita do diretor executivo do Consórcio, Gislael Floriano, à Unidade Araranguá. O profissional é responsável pela gestão do Geoparque Aspirante Caminhos dos Cânions do Sul.

Entre as ações já projetadas, a Universidade e o Consórcio Intermunicipal vão propor projetos de empreendedorismo e mentoria, sempre com foco no turismo. “O objetivo é, inicialmente, trabalhar o trade turístico dos municípios catarinenses pertencente ao Geoparque. Após as primeiras ações, este trabalho será expandido para todos os municípios pertencentes a Amesc (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense)”, explica diretora da Unesc Araranguá, Izabel Regina de Souza.

O trade turístico é um conjunto ações estruturais para o desenvolvimento dos produtos turísticos, como hospedagem, restaurantes, museus, parques ecológicos e outros espaços. “Serão projetos que também podem qualificar a mão de obra e a gestão local. Vamos ouvir cada segmento para entender suas dificuldades e seus objetivos, e posteriormente propor ideias e capacitações”, conta a diretora.

A estimativa é que as ações comecem no início em 2021. Até lá, a Unidade Araranguá também desenvolve ações pelo fortalecimento de outros segmentos do Extremo Sul de Santa Catarina. Este movimento de aproximação ganhou mais um capítulo positivo na tarde desta quarta-feira (18/11), quando a Instituição acolheu representantes sindicais e líderes das cidades da região para dialogar sobre o agora e o futuro no 1º Encontro do Agronegócio. Na oportunidade, os convidados conheceram a estrutura física e de inteligência oferecida pela Universidade, assim como o novo curso de Gestão do Agronegócio.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de novembro de 2020 às 15:17
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Unesc debate os impactos das pandemias na educação ao longo da história

Unesc debate os impactos das pandemias na educação ao longo da história
Professor da Universidade de Sevilha, Pablo Alvarez Dominguez, será um dos palestrantes do evento virtual (Foto: Divulgação) Mais imagens

Os impactos causados na educação pela crise sanitária provocada pela Covid-19 e por pandemias anteriores serão debatidos na próxima semana na Unesc. Nos dias 26 e 27 de novembro, o Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação (Grupehme) realizará o 6º Colóquio de História e Memória da Educação, o primeiro totalmente virtual, com a participação de professores e pesquisadores nacionais como a professora doutora da Universidade Federal de Goiás, Valdeniza Maria Lopes da Barra e internacionais, como o professor doutor da Universidade de Sevilha, na Espanha, Pablo Alvarez Dominguez.

O evento é aberto para professores, pesquisadores, gestores e estudantes e está com inscrições abertas até o dia 25 de novembro, pela página do evento (para fazer sua inscrição e conferir a programação, clique aqui). O Colóquio será transmitido ao vivo pela Unesc TV, em seu canal no Youtube.

A abertura do evento ocorrerá no dia 26, às 19 horas, com diálogos sobre “Cotidiano, Educação e Pandemia”. Já no dia 27, o tema abordado será “Os Espaços e as Condições de Pesquisa em Tempos Pandêmico(s)”. Além de Valdeniza e Dominguez, o evento terá como palestrantes a professora mestre da Udesc, Susane da Costa Waschinewski e da professora doutora da Unesc, Michele Gonçalves.

A líder do Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação da Unesc, Giane Rabelo, explica que o objetivo do Colóquio é, além de debater o ensino e a pesquisa neste momento de pandemia – e propor um resgate dos impactos de outras crises sanitárias na educação – fazer uma reflexão crítica e profunda sobre o momento vivenciado desde março e que tem implicado no ofício do professor. “A ideia é tentar ampliar um pouco o olhar do ponto de vista histórico. Já vivenciamos outros momentos como esse, não da mesma forma e em outros tempos e espaços, e é preciso entender a educação nesse processo de pandemia. Temos que debater a experiência das aulas remotas, pensar em como será no pós-pandemia, que aspectos o educador pode repensar sobre o seu trabalho e sobre o campo escolar”, afirma a professora da Unesc.

Grupehme

O Grupo de Pesquisa, História e Memória da Educação realiza o Colóquio a cada dois anos, com o intuito de estabelecer um diálogo com a comunidade escolar e acadêmica a respeito de temáticas relacionadas às pesquisas produzidas.

O Grupehme desenvolve publicações e pesquisas sobre os aspectos da história da educação no Sul de Santa Catarina, seja do ponto de vista das instituições escolares, da história da docência, dos sabres e fazeres docentes, da cultura escolar, das questões de gênero, da infância ou da arte.

O grupo ainda atua na preservação do patrimônio educativo, por meio de projetos desenvolvidos nas escolas, com professores e gestores. O Grupehme é responsável pelo Centro de Memória da Educação de Santa Catarina (Cemesc – acesse aqui), com inúmeros documentos digitalizados de 27 das mais antigas escolas estaduais de municípios das microrregiões de Tubarão, Criciúma e Araranguá. “Ao mesmo tempo em que socializamos esses documentos, nos preocupamos em ir até a escola e fazer um movimento de tentar preservar o que é material e físico, como fotografias e trabalhos de alunos. Queremos sensibilizar sobre a importância de preservar o patrimônio educativo, que faz parte do patrimônio cultural de uma cidade e região”, revela a líder do grupo de pesquisa.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de novembro de 2020 às 11:01
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Inspiração e aprendizado sobre literatura negra marcam evento do Neab

Inspiração e aprendizado sobre literatura negra marcam evento do Neab
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas da Unesc recebeu a pós-doutora em Educação Maria Aparecida Rita Moreira para palestra virtual (Foto: Reprodução) Mais imagens

Em uma noite de falas inspiradoras e empoderadoras, a pós-doutora em Educação Maria Aparecida Rita Moreira marcou de forma significativa a celebração do Dia da Consciência Negra (20/11) de forma antecipada no evento promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas (NEAB) da Unesc, nesta quinta-feira (19/11). A convidada da noite, que iniciou e encerrou sua participação ao som de poemas, tratou sobre a literatura negra, seu protagonismo e ancestralidade.

Ao levantar a temática e apresentar uma série de autores negros, evidenciando suas obras e as características marcantes de cada um, Maria Aparecida destacou a importância da valorização, por parte de negros e brancos, desse tipo de conteúdo literário. “Ao aprendermos sobre o início da literatura negra, quando nossos ancestrais faziam encontros para apresentar seus textos, percebemos que eles escreviam pensando num público negro. Isso não significa que é uma literatura que os brancos não devem ler. Devem, sim. Porque nós, negros, passamos a vida toda lendo literatura escrita a partir de ponto de vista branco”, destacou.

Os referenciais no que diz respeito às obras literárias, de acordo com a ministrante, foram exclusivamente de autores brancos ao longo de anos a fio, fato que deve mudar. “Agora temos uma escrita onde nós nos reconhecemos. É importante que todas as pessoas leiam esses textos e percebam que existe uma escrita negra, que ela nos representa”, completou.

Uma das espectadoras da palestra, a acadêmica Jerusa Regina Patrício, se disse maravilhada diante do rico conteúdo compartilhado no evento. Ela aproveitou a oportunidade para deixar o questionamento, como estudante de Pedagogia, sobre qual a melhor forma de abordar a temática em sala de aula.

Em resposta, Maria Aparecida destacou que a sociedade conta atualmente com diversos escritores e escritoras negros com livros maravilhosos, que podem servir como excelente material a ser trabalhado por professores. “Pensar a literatura na sala de aula a partir desses textos é um ponto importante. Mostrar sempre quem escreveu e ilustrou a história, como faço com meus netos, por exemplo, também faz toda a diferença. Quando você mostra a escritora e a ilustradora, negras, você já está ensinando a literatura negra, sem nem mesmo dizer ‘hoje vamos trabalhar esse tipo de literatura’. Assim, de forma natural, a criança negra se reconhece, a criança branca conhece e ambas irão perceber que as pessoas negras escrevem histórias”, ensinou.

O processo para a evolução da sociedade para um cenário diferente acerca do racismo, conforme a convidada, é lento, mas já dá alguns passos. De acordo com Maria, o cidadão que deseja ser antirracista e quer realmente mudar a comemoração do dia 20 de novembro, passando a ser uma data de comemoração de conquistas, precisa fazer ações e modificações.

“É algo que parte de cada um. É evidenciar o assunto durante todo o ano e não apenas em novembro para que que essas discussões se façam mais presentes, pois as pessoas não são racistas só nesse mês, a branquitude não está presente só agora e os privilégios não acontecem apenas em novembro”, pontuou, destacando que o debate em um mês a cada ano “não dará conta de romper um processo de séculos”.

Coordenadora do Neab, Normélia Ondina Lalau de Farias deixou seu profundo agradecimento e encantamento com o que pôde ouvir e aprender com a convidada da noite. A professora compartilhou ainda o sentimento de identificação com as palavras de Maria Aparecida no que diz respeito ao despertar para o assunto da literatura negra com o passar dos anos.

“Estou, sinceramente, paralisada diante de tudo que pude ouvir. Tu trouxeste, Maria Aparecida, relatos incríveis sobre a descoberta de alguns pontos, por exemplo, de Cruz e Souza feitas depois de certa idade e isso me tocou, já que eu também, a partir da busca e da leitura, depois de algum tempo pude perceber as diferenças daquilo que foi passado no Ensino Médio, quando a gente teve que estudar alguns escritores”, relatou Normélia, que lembrou dos exemplares de livros de sua mãe, professora de literatura, lidos e relidos em sua biblioteca e analisados com outro olhar após algum tempo.

Outro ponto de destaque, para Normélia, foi a reflexão sobre o quanto a literatura ensina quando se consegue realmente diferenciá-la em literatura africana, literatura que fala a respeito de negros, mas não é escrita por um negro e a literatura negra-brasileira.  “Ler Conceição Evaristo, por exemplo, é tocante. Lendo suas obras eu acabo lembrando da minha avó, da minha bisavó, da minha mãe e consigo ver outras mulheres que fizeram parte da minha vida e que ela relata muito bem. É uma forma de nos redescobrirmos, enquanto negros, a partir do momento em que temos acesso a esse tipo de literatura”, acrescentou a coordenadora.

O encontro da noite foi mediado pelo egresso do curso de Geografia e membro do Neab, Denis Vieira Moraes, protagonista também do vídeo de reflexão que abriu o evento.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de novembro de 2020 às 21:37
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