Reitoria

Unesc lamenta morte da ex-professora de Matemática, Leonora Petry, a “prefeita do campus”

Profissional atual principalmente no curso de Matemática e em trabalhos administrativos da Universidade

Figura importante nos primeiros passos da Unesc, Leonora Petry faleceu nesta quinta-feira (29/06), aos 86 anos. A professora do curso de Ciências, depois dividido entre Matemática e Biologia, dedicou-se à docência na Unesc por 31 anos. Ela estava internada no Hospital São João Batista, em Criciúma.

Entre os grandes destaques da passagem da profissional pela Universidade esteve o jeito rigoroso e dedicado à causa com que conduzia os alunos e, posteriormente, o campus, do qual foi intitulada “prefeita”.

“Somos imensamente gratos pelos ensinamentos compartilhados, pela dedicação e pelo legado deixado pela professora Leonora. Seu esforço em prol da nossa Universidade jamais será esquecido”, destaca a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta.

O velório e a cerimônia de despedida da ex-professora devem ser realizados no Crematório Millenium, em Içara, na manhã desta sexta-feira (30/06), ainda sem horário confirmado pelos familiares.

A Prefeita do Campus

A posição de liderança com função de cuidar do espaço da Universidade foi conquistada na gestão do então reitor Edson Rodrigues, em 1994, exercendo a função até 2000.

Antes disso, no entanto, Leonora já exercia importantes papeis dentro e fora da sala de aula. Como coordenadora do curso de Matemática, por exemplo, ficou de 1988 a 1993.

Ela, que era membro de família de agricultores, iniciou a trajetória como professora em 1955, em Curitiba. Ingressou no Convento Irmãs da Divina Providência, em Florianópolis, onde permaneceu por 18 anos.

Anos depois, em 1974 chegou em Criciúma e, após deixar o hábito de freira, seguiu dedicando-se ao próximo, dessa vez compartilhando conhecimento, também no Colégio Madre Teresa Michel e na Satc.

O responsável por conceder o título de Prefeita do Campus, o ex-reitor e atual assessor da reitoria, Edson Rodrigues, lembra a referência da colega pelos seus contemporâneos como uma pessoa dedicada e muito comprometida.

"Seu zelo pelo campus era admirável. Sempre preocupada, não tinha horário para trabalhar. Costumávamos dizer que seu prazer era passar 24 horas no campus. Acompanhava todas as obras de perto e mesmo não sendo engenheira, era exigente e observadora e buscava a excelência em tudo o que fazia", afirma.

Para a professora Lorete Tasca, então estagiária de Leonora e depois contratada pela mesma profissional, a lembrança que fica é de uma profissional muito autêntica, correta e que defendia as pessoas que estavam ao seu redor. “Ela foi uma grande incentivadora para a minha vida profissional. Foi quem abriu as portas para mim. Muito devo a ela. Fica a admiração e o ensinamento de ser sempre uma pessoa correta, ajudar os outros, seguir sempre no caminho do bem”, pontua.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

30 de junho de 2023 às 17:01
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