Reitoria

Mais de 800 participantes integram primeira fase de trabalhos de elaboração do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec

Mais de 800 participantes integram primeira fase de trabalhos de elaboração do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec
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Foram 12 turnos dedicados exclusivamente à junção de informações, anseios e sonhos de quem vive a realidade de cada um dos municípios que compõem a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). Manhãs, tardes e noites dedicadas à primeira fase de elaboração do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec sob comando da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave). Liderados pelas instituições, os eventos reuniram mais de 800 participantes interessados em colaborar com o processo que promete alavancar o desenvolvimento da região.

De 11 a 21 de agosto a Universidade reuniu lideranças e a comunidade dos municípios de Balneário Rincão, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Orleans, Nova Veneza, Morro da Fumaça, Urussanga, Treviso, Siderópolis, Criciúma e Lauro Müller para encontros virtuais nos quais foi possível elencar informações em três eixos principais: desafios, potencialidades e sonhos para os próximos dez anos.

A fase de encontros com os munícipes e lideranças, para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, foi de extremo significado e já mostra a importância da união de esforços. “Agradecemos muito à iniciativa da própria Amrec em fazer este movimento em prol de toda a região e que deu a oportunidade à Unesc e ao Unibave de contribuir neste processo. A mensagem fundamental do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico é que o futuro é feito por todos nós e que não podemos perder de vista o equilíbrio entre a construção de bases sólidas para a economia e a qualidade de vida e o desenvolvimento das pessoas”, destaca.

O Plano que será montado a partir dos anseios e potencialidades da região, conforme a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes, poderá ser explorado como importante ferramenta estratégica de gestão daqui para frente. “Na medida em que os 12 municípios de forma integrada consigam enxergar quais são os projetos estratégicos que favorecerão o desenvolvimento regional, terão em mãos um excelente material para os guiar. Assim, naturalmente todos seremos beneficiados com o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à qualidade de vida das pessoas e com a implementação de projetos de relevância regional”, salienta.

Dados municipais e regionais

Para que pudessem estar bem embasados ao sugerirem prioridades no que diz respeito aos sonhos para os próximos dez anos nas cidades, os participantes dos encontros assistiram a verdadeiras aulas ministradas pelos coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico, Melissa Watanabe e Thiago Fabris.

Os professores apresentaram dados sobre os quais estudaram ao longo das semanas que antecederam o evento como foco em um “raio-x” preciso sobre o cenário socioeconômico atual. Entre as informações apresentadas estiveram indicadores gerais como o total de empresas instaladas nas cidades, salário médio dos cidadãos empregados, o total de empregos formais dos municípios, assim como receitas e despesas anuais e os Índices de Desenvolvimento Sustentável (IDMS).

Todo o debate entre os grupos, nos momentos de discussão entre todos os participantes ou durante as divisões em salas menores, foi registrado por monitores da Universidade. Os materiais que reúnem os dados de cada um dos encontros com os municípios serão avaliados pela equipe para que sirvam como base para as próximas etapas do processo.

Dividido entre os estágios de Diagnóstico; Setores-chaves e eixos e objetivos estratégicos; Projetos estratégicos e Modelo de Governança, o trabalho de elaboração do documento final do Plano contará, até outubro, com 20 encontros.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

24 de agosto de 2020 às 15:15
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Encontro com lideranças de Lauro Müller encerra primeira rodada de reuniões do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec

Encontro com lideranças de Lauro Müller encerra primeira rodada de reuniões do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec
Informações levantadas servirão de base para as próximas etapas do processo de elaboração do Plano (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Mais de três horas de debates, sugestões e trocas de ideias e experiências sobre os desafios, potenciais e sonhos para Lauro Müller marcaram, na tarde desta sexta-feira (21/8), o encerramento da primeira rodada de encontros para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). No total foram 12 reuniões virtuais realizadas sob comando da Unesc e do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) com o propósito de elencar os principais desafios, potenciais e sonhos da cada uma das cidades. Ao longo dos encontros mais de 800 pessoas participaram e deixaram suas contribuições nos encontros realizados pela plataforma Zoom.

Logo no dia em que a região serrana vibrou com a chegada da neve, lideranças de Lauro Müller, município que fica ao pé da Serra do Rio do Rastro, dedicaram sua tarde para o debate de soluções para o desenvolvimento da cidade, citando o turismo como um dos grandes potenciais para isso.

O momento marcou o encerramento desta etapa, após encontros com lideranças dos municípios de Balneário Rincão, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Orleans, Nova Veneza, Morro da Fumaça, Urussanga, Treviso, Siderópolis e Criciúma ao longo desta e da última semana.

Até domingo (23/8) a Consulta Pública online disponibilizada pela Universidade estará aberta para que os interessados em contribuir com opiniões referentes a qualquer um dos municípios possam o fazer de forma virtual.

A experiência compartilhada no encontro desta sexta-feira com os munícipes de Lauro Müller, para a Pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes, finalizou de forma especial o primeiro ciclo de atividades em prol do Plano. “Nossa equipe tem se empenhado muito em cada encontro e ao encerrar essa etapa posso lhes garantir que a sensação de todos é de privilégio em poder ouvir as especificidades de cada região. É muito gratificante. Somos muito gratos por cada participação, cada palavra compartilhada e sugestão feita e convidamos que todos continuem conosco até o final do projeto. Esse é um trabalho conjunto”, destacou.

Potenciais inquestionáveis

Assim como em grande parte dos municípios da Amrec, em Lauro Müller uma das principais apostas levantadas nas discussões foi o potencial turístico a ser explorado. Ao debater as principais potencialidades da cidade, o grupo que participou do encontro desta tarde elencou diferentes modelos que podem trazer resultado positivo se bem trabalhados.

Entre a gama de possibilidades elencadas estiveram:

- Possibilidade de investimento em uma mina de subsolo para visitação

- Exploração do Turismo Religioso

- Exploração do Turismo Religioso

- Exploração do Turismo Geológico

- Exploração do Turismo Ecológico

- Exploração do Turismo Cultural

- Exploração do Turismo Rural

Além das questões turísticas e muitas outras pautas, o grupo citou também as seguintes questões a serem trabalhadas em prol da utilização das potencialidades em prol do desenvolvimento:

- Melhorar a mobilidade urbana na região

- Aprimorar o transporte público entre os municípios da região

- Promover maior integração entre os municípios

Engajamento do Município

Representando a prefeitura de Lauro Müller, o secretário de Turismo da cidade, Luciano Philippi, e a secretária de Administração, Ana Rúbia Prestes Cesconetto, acompanharam o encontro e gostaram do que encontraram. Conforme Ana Rúbia, a equipe do município continuará empenhada em agregar cada vez mais participantes interessados em fazer parte do processo de desenvolvimento da cidade.

“Esse é um trabalho muito importante feito para os municípios por meio da Unesc e da Unibave. Queremos aproveitar ao máximo e colaborar para que possamos colher bons resultados para todos”, comentou.

Dados municipais e regionais

Para que pudessem estar bem embasadas ao sugerirem prioridades no que diz respeito aos sonhos para os próximos dez anos na cidade, os participantes do encontro assistiram uma verdadeira aula ministrada pelos coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico, Melissa Watanabe e Thiago Fabris.

Os professores apresentaram dados sobre os quais estudaram ao longo das semanas que antecederam o evento como foco em uma “raio-x” preciso sobre o cenário socioeconômico atual. Entre as informações apresentadas estiveram indicadores gerais como o total de empresas instaladas na cidade, salário médio dos cidadãos empregados, o total de empregos formais do município, assim como receitas e despesas anuais o Índice de Desenvolvimento Sustentável (IDMS).

Todo o debate entre os grupos, nos momentos de discussão entre todos os participantes ou durante as divisões em salas menores, foi registrado por monitores da Universidade. Os materiais que reúnem os dados de cada um dos encontros com os municípios serão, a partir de segunda-feira (24/8), avaliados pela equipe para que sirvam como base para as próximas etapas do processo.

Dividido entre os estágios de Diagnóstico; Setores-chaves e eixos e objetivos estratégicos; Projetos estratégicos e Modelo de Governança, o trabalho de elaboração do documento final do Plano contará, até outubro, com 20 encontros.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

21 de agosto de 2020 às 21:23
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União de forças em prol do desenvolvimento regional é destaque em encontro com lideranças e comunidade de Criciúma

União de forças em prol do desenvolvimento regional é destaque em encontro com lideranças e comunidade de Criciúma
Reunião virtual levantou dados para o Plano de Desenvolvimento da Amrec (Fotos: Milena Nandi/Unesc e Decom/Prefeitura de Criciúma) Mais imagens

A manhã desta sexta-feira (21/8) foi marcada por debates e reflexões importantes para o desenho da região que se quer ter nos próximos dez anos. Em um encontro virtual realizado pela equipe da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) com lideranças da política, economia e educação, empresários e comunidade, ficou nítida a importância da união dos diversos segmentos para a construção do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec. Os debates levantaram as dificuldades, potencialidades e sonhos para Criciúma e toda a região.

O encontro virtual fez parte da primeira etapa de elaboração do plano, que encerra nesta sexta-feira, no encontro com Lauro Müller, das 14 às 17 horas. O objetivo do plano estratégico é levantar o que é necessário para que a região e os municípios tenham um desenvolvimento socioeconômico até 2030. Neste momento, que teve início semana passada, 12 municípios poderão colaborar na construção do plano regional.

Os interessados em contribuir com o Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec podem o fazer respondendo a consulta pública até domingo (23/8). O questionário online pode ser acessado aqui ou no site da Universidade, logo na página inicial entre os banners que aparecem no topo da página.

Participação de lideranças e comunidade

Com grande participação do público, os debates levantaram pontos considerados de relevância para a construção de uma região em que a prosperidade econômica ande de mãos dadas com a qualidade de vida da população.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, salienta que este foi um momento muito significativo para a região carbonífera e para o município de Criciúma, que é um polo. “Agradecemos muito à iniciativa da própria Amrec em fazer este movimento em prol de toda a região e que deu a oportunidade a Unesc e ao Unibave de contribuir neste processo. A mensagem fundamental do Plano de Desenvolvimento Socioeconômico é que o futuro é feito por todos nós e que não podemos perder de vista o equilíbrio entre a construção de bases sólidas para a economia e a qualidade de vida e o desenvolvimento das pessoas”.

A pró-reitora de planejamento e desenvolvimento institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes, destacou que para cada pessoa, o processo não pode se encerrar com o fim das reuniões. “De nada adianta sonharmos se não construímos de fato os projetos que vão reverberar tudo o que desenhamos nessa manhã. O maior desafio deste grande projeto é conectar pessoas e queremos que cada um coloque sua digital e autoria nesse processo”.

O secretario Fazenda de Criciúma, Celito Cardoso, afirmou que a participação de pessoas dos mais diversos segmentos engrandece o debate. “Para nós, esta foi uma reunião de alto gabarito. É importante que analisemos os diversos cenários para fazer uma projeção para os próximos anos. Nenhum município vai crescer sozinho. Precisamos de uma aliança regional”. O diretor de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Claiton Pacheco, complementou que o nível das discussões foi elevado e que é importante manter esse engajamento para que se planeje o futuro mas também se tenha ações no curto prazo.

O vereador Aldinei Potelecki enfatizou que a participação dos vereadores nos debates foi interessante não apenas para que possam contribuir, mas também, ouvir a comunidade. “Me sinto feliz em poder participar dessa discussão, não só para contribuir com ela, mas principalmente, para ouvir as pessoas e o que elas querem e sonham para Criciúma e região. Importante que nós vereadores tenhamos esse conhecimento”.

Representantes da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), o diretor Valcir Zanette e a executiva Maria Julita Volpato Gomes, também participaram do encontro e salientaram a qualidade dos debates e da metodologia empregada, além da representatividade dos diversos segmentos. “Hoje estamos juntos, setor produtivo, setor público, academia e a comunidade. Acredito muito esse grupo tem capacidade de conduzir o desenvolvimento da região”, comenta Maria Julita.

Confira o que os participantes da reunião elencaram sobre Criciúma:

Dificuldades/desafios

Meio ambiente: áreas degradas por mineração de carvão que não foram recuperadas; pouca arborização urbana e carência de espaços naturais para uso da população e rio Criciúma está sendo totalmente canalizado.

Educação: preocupação com o acesso à educação; a rede municipal remunera bem, mas não está sendo respaldada no Ideb; defasagem dos alunos no Ensino Médio – muitas desistências na transição do Ensino Fundamental para o Médio; melhorar a qualidade da Educação Básica; necessidade de qualificação profissional e formação docente para a rede municipal de ensino de Criciúma.

Saúde: hospital é regionalizado e ainda é administrado como municipal.

Desenvolvimento da cidade: mobilidade urbana interna complicada, inclusive de entrada-saída do município; melhorar o transporte público; faltam algumas conexões importantes em anel viário e também na região central da cidade; melhorar a sinalização pensando sobretudo em quem é de fora; legislação - planos que não convergem para o crescimento e desenvolvimento da cidade necessitam de revisão; ter ciclovias; reurbanização das periferias/áreas invadidas; rever a funcionalidade centro de controle de zoonose  - muitos animais na rua; poder público ter canal para ouvir a comunidade; reforma administrativa para melhorar a questão da burocracia; melhoria  calçadas na cidade; melhorar a linha de trem e melhor  preservação cultural, bem como sua exploração.

Desenvolvimento regional: planos diretores deveriam compreender o regional; mobilidade regional – municípios de forma conjunta; envolvimento de forma regional nas questões voltadas ao atendimento da população em vulnerabilidade e risco social por meio de políticas públicas integradas; parcerias entre as empresas, poder público, universidade e comunidade; os municípios devem ser vistos de forma coletiva, colaborativa e de uma maneira região; desafio em buscar “o que nos une” enquanto região e falta de identidade regional.

Turismo: infraestrutura para o turismo, que promova a interação entre os municípios; investimento em cultural e fortalecimento da identidade cultural; criar espaços para cultura; aproveitar a diversidade étnica da cidade e desenvolver o turismo religioso.

Potencialidades

Turismo: infraestrutura instalada; próxima do mar e da serra; turismo de negócios; eventos e diversidade étnica.

Economia: indústrias; porto seco; comércio; serviços de alta tecnologia; acesso à educação superior; Centro de Inovação; cultura cooperativista e sociativista forte; agronegócio; vocação empreendedora e posição geográfica estratégica – cidade polo.

Acesso e mobilidade: transporte integrado regional; via férrea; rota do Mercosul; acesso BR 101e três modais.

Sonhos

Educação: Ideb 7 do Ensino Fundamental e Médio; proposta pedagógica para toda a Amrec focada nos 17 ODS; ser polo em educação, saúde e turismo e incentivos desde a educação básica para inovação, empreendedorismo, financeira.

Economia e tecnologia: que tenhamos cultura, que a região possua bastante empreendedores - Vale do Silício de exemplo; desenvolvida, com muito emprego e renda – com busca de empresas e com as empresas bem valorizadas e apoiadas na região - economia desenvolvida; agronegócio, turismo, mobilidade, infraestrutura desenvolvida centro de inovação instalado e produtivo geração de empregos por novas indústrias instaladas na região; acompanhar a revolução 5.0, pois alguns alunos de agora não terão mais suas profissões, que serão extintas; explorar o potencial tecnológico para atração para turismo (saúde, negócios, meio ambiente); construção de uma gestão para o Plano de Desenvolvimento;

Utilizar o núcleo de inovação tecnológica para desenvolver mais inovações para nossa região; atrair empresas tecnológicas e industrias para a nossa região; uma cidade inteligente e mais uma região inteligente; incentivo a pequenas e médias empresas locais, em vez de ficar investindo para trazer grandes empresas; diversidade de negócios e ser polo industrial.

Infraestrutura e parcerias: transporte ferroviário; porto seco como polo de geração de emprego; áreas para escoamento, parques, por meio de parcerias com outras empresas, para auxiliar no desenvolvimento de pequenas empresas, por meio de parque fabril e integrar as instituições nos diversos segmentos da sociedade; integrar mais as instituições numa governança regional; região interligada pelo transporte público; energia limpa e renovável; construir uma cidade mais segura; menos carros e mais transporte coletivo (mobilidade urbana); gestores de qualidade - políticas públicas (de estado e não de governo); entidades com participação na sociedade de forma positiva e identidade regional forte.

Cultura e qualidade de vida: polo para pessoas de outras regiões venham para cá, seja do país ou de outra parte do mundo; região plenamente recuperada do ponto vista ambiental; indústria turística limpa; terceira idade tenham mais qualidade de vida, com mais assistência; maior atenção para arte, cultura e lazer; melhorar o paisagismo, a arborização da cidade; revitalização do Rio Criciúma e outros locais; cidade sustentável - saúde de qualidade, questões ambientais e de poluição minimizadas, acesso global as tecnologias e integrados.

Dados para reflexões


Os coordenadores do observatório de desenvolvimento socioeconômico e de inovação da Unesc, Thiago Fabris e Melissa Watanabe, apresentaram indicadores de desenvolvimento sustentável e de desenvolvimento socioeconômico da Amrec e de Criciúma.

Segundo dados apresentados pelo observatório de desenvolvimento socioeconômico e de inovação da Unesc, em Criciúma, os componentes do Produto Interno Bruto (PIB) que é de R$ 7.146.731 bilhões são: indústria (26%), serviços (58,6%), administração pública (14,2%) e agropecuária (0,4%).

Em Criciúma, o valor adicionado à economia a cada emprego formal gerado é de pouco mais de R$ 63 mil. Na Amrec, a média é cerca de R$ 100 mil. 

Sobre a Amrec, a equipe da universidade apresentou dados sobre variáveis que impactam o crescimento econômico da região. Cada R$ 1 pago em despesas públicas gera R$ 7,3. Cada US$ 1 em exportação ou importação contribui para o crescimento econômico de R$ 1,16. Cada pessoa que nasce ou vem morar na Amrec, acrescenta R$ 880 ao PIB. Cada emprego gerado, contribui em R$ 4.572 com o PIB e a principal variável que afeta o crescimento econômico é a educação. Em termos de matrícula no ensino médio, cada uma que é efetuada, gera R$ 7.156 ao PIB.

Foram apresentadas ainda macrotendências mundiais, como intensificação de demanda por alimentos, expansão de entretenimento e turismo, infraestrutura moderna e competitiva, envelhecimento da população e mudança no padrão da produção, para fomentar a reflexão do que o município pode fazer para se beneficiar delas.

Evento prestigiado por lideranças e pela comunidade

O encontro virtual teve a participação de representantes de Criciúma como: secretário da Fazenda de Criciúma, Celito Cardoso; diretor de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Claiton Pacheco; o fiscal de Rendas e Tributos da Secretaria da Fazenda de Criciúma, Luiz Fernando Cascaes; vereadores Aldinei Potelecki e Tita Beloli; a presidente do Conselho Regional de Santa Catarina (Corecon/SC), Ivoneti Ramos; diretor executivo do Siecesc, Márcio José Cabral; diretor Senac, Alexandre Bevilacqua Meneguetti; gerente do Sebrae Criciúma, Murilo Gelosa; diretor geral do IFSC Criciúma, Daniel Comin da Silva.

Presidente do Observatório Social, Mauro Pedro Losso; monitor do Núcleo Operacional representante do Peiex, Valdir Scarduelli; representantes da Associação de Jovens Empreendedores, Nícola Martins e Gabriel Damiani; presidente do Comitê Implantação do Centro de Inovação, Valmir Cabral; representante da Vogal Junta Comercial de Santa Catarina, Joniter Machado Gonçalves; da executiva da Acic, Maria Julita Volpato Gomes; presidente do Sinduscon, Mauro César Sônego; presidente do Conselho regional de Biomedicina de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Renato Minozzo e do vice-presidente institucional da CDL Criciúma, André Luiz Santiago de Castro.

Do Unibave, participaram o pró-reitor de pós-graduação pesquisa e extensão, Dimas Ailton Rocha; a coordenadora do curso de agronomia, Janaína Veronezi Alberton; o coordenador do curso de Sistemas de Informação, Nacim Miguel Francisco Júnior e os professores Guilherme Doneda e Ana Paula Bazo.

A equipe da Unesc envolvida no evento é formada: pela reitora, Luciane Bisognin Ceretta; pela pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Gisele Coelho Lopes; pelos coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico, Thiago Fabris e Melissa Watanabe; pela coordenadora do Setor de Planejamento Institucional, Almerinda Bianca Bez Batti Dias; pelo coordenador da Sala dos Municípios, Dorvanil Vieira; pelos professores da Unesc que atuam como mediadores, Igor Drudi e Camila Bardini e pelos consultores Sebastião Freitas e Roberto Spolidoro, além de 11 monitores auxiliando quando o grupo é dividido em pequenos grupos.

Ainda participaram do encontro com Criciúma, o vice-reitor da Unesc, Daniel Preve; a pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti e a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego. Demais gestores e professores da Unesc, assim como o vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Guilherme Pereira Strelow.

Plano de Desenvolvimento da Amrec


O trabalho será dividido nos quatro momentos de: diagnóstico; setores-chaves e eixos e objetivos estratégicos; projetos estratégicos e modelo de governança, todos virtuais, com número de encontros e datas pré-definidas. Ao longo dos próximos meses a universidade trabalhará em debates e pesquisas junto as equipes de todas as prefeituras em um processo que conta com 20 encontros, divididos em sete etapas de trabalho.

Confira as reuniões anteriores

Balneário Rincão
Cocal do Sul
Forquilhinha
Içara
Orleans
Nova Veneza
Morro da Fumaça
Urussanga
Treviso
Siderópolis

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

21 de agosto de 2020 às 15:17
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Deputado Kenedy Nunes visita a Unesc para conhecer o projeto do Ambulatório de Atenção à Pessoa com Fibromialgia da Unesc

Deputado Kenedy Nunes visita a Unesc para conhecer o projeto do Ambulatório de Atenção à Pessoa com Fibromialgia da Unesc
Iniciativa tem sua data de implantação para o mês de setembro, e já atrai atenções como um modelo a ser repetido (Foto: Paula Dáros) Mais imagens

O Ambulatório de Atenção à Pessoa com Fibromialgia da Unesc já se coloca como referência. Na noite de quinta-feira (20/8) o deputado Kenedy Nunes esteve na Universidade para conhecer mais detalhes sobre o projeto. Ele foi acolhido na reitoria da Instituição, Luciane Bisognin Ceretta, que evidenciou a importância da união de esforços. “A fibromialgia é uma angústia invisível à sociedade, e seu tratamento é de difícil acesso. A partir da concretização do Ambulatório esta realidade começa a mudar, e para isso contamos com a contribuição de pessoas de bem, as quais recebemos com muito carinho em nossa Universidade”, afirmou.

Durante o diálogo, Nunes garantiu auxílio parlamentar ao projeto da Unesc, descrito por ele como um modelo a ser seguido. “Penso que é um piloto para o Brasil. Por isso estamos aqui, para que possamos enviar algum tipo de ajuda. Este é um ambiente de pesquisa, onde este tipo de doença e seus tratamentos precisam da quebra de tabus. A nossa intenção é que este projeto possa ser levado para outras universidades”, destacou

Conforme o deputado, o compartilhamento do projeto se dará pela Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais). “Juntos a gente pode fazer muito mais por essas pessoas”, completou.

Saiba mais detalhes sobre o Ambulatório 

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

21 de agosto de 2020 às 15:07
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Turismo e economia apontados como potenciais a serem desenvolvidos em Siderópolis

Turismo e economia apontados como potenciais a serem desenvolvidos em Siderópolis
Dados foram levantados durante encontro do Plano de Desenvolvimento da Amrec (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Agregar mais valor à produção agrícola, assim como realizar a valorização da cultura e o desenvolvimento do turismo foram alguns das potencialidades de Siderópolis, apontadas durante um encontro virtual da manhã desta quinta-feira (20/8). A reunião envolveu lideranças políticas e econômicas e comunidade do município para debater os desafios, as potencialidades e os sonhos para o Sul do Estado e para o município. O encontro fez parte da primeira etapa de elaboração do Plano de Desenvolvimento da Amrec, coordenado pela equipe da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave).  

O objetivo do plano estratégico é levantar o que é necessário para que a região e os municípios tenham um desenvolvimento socioeconômico até 2030. Neste momento, que teve início semana passada, 12 municípios poderão colaborar na construção do plano regional.

A primeira etapa do plano encerrará nesta sexta-feira, com reuniões com Criciúma das 9 às 12 horas e Lauro Müller, das 14 às 17 horas.

Os interessados em contribuir com o Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amrec podem o fazer respondendo a Consulta Pública até domingo (23/8). O questionário online pode ser acessado aqui ou no site da Universidade, logo na página inicial entre os banners que aparecem no topo da página.

Confira o que os participantes da reunião elencaram sobre Siderópolis:

Dificuldades/desafios


Meio ambiente: grande passivo ambiental; área degradada próxima do Centro da cidade a recuperação realizada não teve bom resultado.

Educação: necessidade de formação para os profissionais da educação (professores e gestores); aumentar o Ideb; falta de interesse dos jovens em dar continuidade aos estudos; dificuldade de acesso à internet pelos pais e alunos; ausência de educação técnica para jovens e adultos; pouca oferta de especialistas para auxiliar as crianças com déficit de aprendizagem.

Turismo: preservação histórica – falta de museu para resgatar a cultura italiana e açoriana; na área da cultura, falta um plano de trabalho; preservação do patrimônio arquitetônico e histórico; perda de recurso para realização de eventos náuticos (barragem); explorar o interior onde há belezas naturais; não há informações para orientar os visitantes; necessidade de rota cultural interligando os municípios.

Acesso, transporte e sinalização: longe da BR 101; interligação com os municípios; demarcar divisas de município com uma obra de arte da cultura italiana; transporte público: de outro município para Siderópolis e do município para o interior; plano diretor para estabelecer critérios para a organização do espaço do município; falta de sinalização dentro da cidade e espaços para propaganda e comunicação.

Desenvolvimento da cidade: falta de espaço geográfico para instalar novas empresas e expandir as existentes; há áreas degradadas pela mineração que estão em processo jurídico ou vinculadas à CSN que não podem ser utilizadas; energia é uma das 10 mais caras do Brasil; instalação de uma cooperativa municipal de alimentos; definir vocação; empregabilidade difícil; os residentes precisam trabalhar em outros municípios; desenvolvimento pouco diversificado, ancorado em poucos setores; fomentar a cadeia agropecuária; falta de insumos provenientes da agropecuária do município e políticas públicas para assegurar melhor qualidade de vida para a população que está envelhecendo.  

Potencialidades

Turismo: barragem; gastronomia; turismo rural; turismo natural; eventos e turismo cultural.

Economia: indústrias; mão de obra qualificada; ferrovia; agricultura familiar; avicultura; comércio e agroindústria.

Sonhos para o município

Infraestrutura e parcerias: parque s e corredores naturais; maior integração dos gestores municipais para implementação das ações desse plano; participação da comunidade nas decisões municipais; integração entre os municípios da Amrec (turismo, cultura, agricultura e no agronegócio); investir em saúde; desenvolvimento com mais segurança; mobilidade urbana – transporte público estruturado; gerar energia de forma consciente e limpa; fácil acesso, logística aos serviços e turismo; ter um bom projeto e coordenação para o crescimento.

Turismo e agricultura: resgate histórico e explorar mais a cultura do município; referência e investimento externo em gastronomia, turismo e agricultura; ampliação do segmento turístico; referência nos esportes náuticos; barragem como grande indutor do turismo na cidade; turistas em pequenas propriedades e força regional com os produtos coloniais.

Cultura e qualidade de vida: conscientização do trabalho, agregando valor, educação, respeito e coletividade; ressignificar o valor da cidade; um espaço cultural; museu étnico para crianças e visitantes; eventos culturais na cidade e qualificação em relação ao meio ambiente e em relação à qualidade de vida e ao envelhecimento da população.

Participação de lideranças e comunidade


A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes agradeceu pela participação de todos e pela confiança nas equipes da Unesc e do Unibave, instituições comunitárias nascidas na região e para a região. “Gratidão por esse momento tão rico e que nos aproxima. O mundo está nos colocando para colaborar uns com os outros e é isso que estamos fazendo com este projeto grandioso para toda a Amrec. Estamos pensando estrategicamente e discutindo o futuro da região em um momento muito oportuno”.

O prefeito de Siderópolis, Hélio Cesa, afirma ter a convicção de que o debate é imprescindível para planejar uma região mais próspera. “Vivemos um processo dinâmico e um exemplo é a pandemia, que mudou tudo muito rapidamente. Quero agradecer à Unesc e ao Unibave e sobretudo as pessoas que se dispuseram a colocar a paixão que tem por Siderópolis para pensar o município e a região para os próximos anos. Construir uma cidade e uma região forte é um processo possível, mas que exige a participação de todos”.

Além de lideranças, representantes de entidades e pessoas da comunidade também deram suas contribuições. A representante da Academia de Letras e Artes de Siderópolis, Maria Lurdete da Boita Bez Birolo, afirma que pensar a cultura juntamente com a economia, saúde e educação é primordial para o município. “Nos sentimos contemplados nesse trabalho de hoje. Acredito nessa forma de fazer as coisas, de maneira coletiva. Eu me sinto filha de Siderópolis e foi uma honra poder participar desse momento de debate e reflexão”.

Dados para reflexões

Os coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação da Unesc, Thiago Fabris e Melissa Watanabe, apresentaram indicadores de desenvolvimento sustentável e de desenvolvimento socioeconômico da Amrec e de Siderópolis.


Segundo dados apresentados pelo Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação da Unesc, em Siderópolis, os componentes do Produto Interno Bruto (PIB) que é de R$ 424.405 milhões são: indústria (45%), serviços (36%), administração pública (15%) e agropecuária (4%).

Em Siderópolis, os setores que mais empregam formalmente são: indústria (1.613); serviços (991); comércio (614); construção civil (64) e agropecuária (4). Outro dado importante apresentado foi sobre o valor adicionado à economia a cada emprego formal gerado. No município, cada emprego formal gerado adiciona um valor de pouco mais de R$ 94 mil à economia, enquanto que na Amrec, a média é de pouco mais de R$ 100 mil. 

Sobre a Amrec, a equipe da Universidade apresentou dados sobre variáveis que impactam o crescimento econômico da região. Cada R$ 1 pago em despesas públicas gera R$ 7,3. Cada US$ 1 em exportação ou importação contribui para o crescimento econômico de R$ 1,16. Cada pessoa que nasce ou vem morar na Amrec, acrescenta R$ 880 ao PIB. Cada emprego gerado, contribui em R$ 4.572 com o PIB e a principal variável que afeta o crescimento econômico é a educação. Em termos de matrícula no Ensino Médio, cada uma que é efetuada, gera R$ 7.156 ao PIB.

Foram apresentadas ainda macrotendências mundiais, como intensificação de demanda por alimentos, expansão de entretenimento e turismo, infraestrutura moderna e competitiva, envelhecimento da população e mudança no padrão da produção, para fomentar a reflexão do que o município pode fazer para se beneficiar delas.

Evento prestigiado

O evento virtual teve a participação de representantes de Siderópolis: prefeito, Hélio Cesa; secretária municipal de Educação, Rosangela Rossa de Souza; secretária de Assistencia Social, Gladys Kestering; do funcionário do Setor Contábil da prefeitura, Moisés De Mattia; das representantes da Academia de Letras e Artes de Siderópolis, Maria Lurdete da Boita Bez Birolo e Sissa Morosso; da nutricionista responsável pela alimentação escolar do município, Márcia Moretti; do funcionário do Setor de Recursos Humanos da prefeitura, Higor da Silva Leandro; do engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Ronaldo Remor; da representante da Associação Belunesi, Kelly Dalla Lana; da arquiteta e urbanista Suzana de Souza e do vice coordenador do Movimento Juvenil Orionita, Artur Mendes Vittoria de Souza.

Do Unibave, participaram o pró-reitor de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão, Dimas Ailton Rocha; a coordenadora do curso de Agronomia, Janaina Veronezi Alberton; o coordenador do curso de Sistemas de Informação, Nacim Miguel Francisco Junior e os professores Guilherme Doneda e Ana Paula Bazo.

A equipe da Unesc envolvida no evento é formada: pela reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta; pela pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Gisele Coelho Lopes; pelos coordenadores do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico, Thiago Fabris e Melissa Watanabe; pela coordenadora do Setor de Planejamento Institucional, Almerinda Bianca Bez Batti Dias; pelo coordenador da Sala dos Municípios, Dorvanil Vieira; pelos professores da Unesc que atuam como mediadores, Igor Drudi e Camila Bardini e pelos consultores Sebastião Freitas e Roberto M. Spolidoro, além de 11 monitores auxiliando quando o grupo é dividido em pequenos grupos.

Plano de Desenvolvimento da Amrec


A primeira etapa da formulação do plano estratégico contemplará 12 reuniões com lideranças políticas e empresariais dos municípios.

O trabalho será dividido nos quatro momentos de: Diagnóstico; Setores-chaves e eixos e objetivos estratégicos; Projetos estratégicos e Modelo de Governança, todos virtuais, com número de encontros e datas pré-definidas. Ao longo dos próximos meses a Universidade trabalhará em debates e pesquisas junto as equipes de todas as prefeituras em um processo que conta com 20 encontros, divididos em sete etapas de trabalho.

Confira as reuniões anteriores

Balneário Rincão

Cocal do Sul

Forquilhinha

Içara

Orleans

Nova Veneza

Morro da Fumaça

Urussanga

Treviso

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de agosto de 2020 às 20:50
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