Artes Visuais - Licenciatura

Urnas de cerâmica guardarão parte da história

Unindo as disciplinas de Arte Brasileira e Ateliê de Cerâmica, a sexta fase do Curso de Artes Visuais da Unesc desenvolve o “Projeto Jardim: Urnas Cerâmicas (capsula do tempo) e pau-brasil”. A ideia, conforme a professora responsável, Odete Angelina Calderan, surgiu a partir da percepção da falta de uma árvore pau-brasil em evidência no campus, unida ao conhecimento sobre a importância da cerâmica dentro da história da arte. “Além disso, percebemos que haveria um espaço ideal para receber peças de arte e onde elas ficariam em evidência: o gramado na Praça do Estudante. Tudo isso ainda aproveitando o mote do aniversário da Universidade”, comentou.

As peças desenvolvidas pelos alunos foram colocadas em exposição na manhã de sábado (18/8), no mesmo dia em que foi feito o plantio da árvore pau-brasil. O projeto terá continuidade ao longo dos próximos dias, quando será colocado no centro da exposição uma grande urna. “Ela será uma capsula do tempo. Todas as pessoas que circulam pelo campus poderão depositar fotos, cartas, livros, enfim, objetos que queiram deixar guardado para a possibilidade de essa urna ser aberta um dia. A peça será vedada e poderá manter esses materiais intactos por muito tempo, até que possa um dia ser aberta. Fica para todos nós a dúvida se isso irá acontecer, mas é uma forma de contribuirmos para a história”, comentou.

Etapas realizadas em conjunto

Após a elaboração do projeto e as lições da teoria, de acordo com a professora, os alunos literalmente colocaram a mão na massa e iniciaram a confecção das suas urnas, sendo uma individual e uma feita coletivamente. “Foi um trabalho coletivo lindo de ver. Todos unidos nas alegrias e nas dificuldades que iam surgindo. A técnica de cerâmica é algo que precisa seguir muitas regras e eles foram aprendendo isso juntos”, completou.

Para Odete, todo o processo de construção do projeto pode ser definido como “poético”. “Eles foram se descobrindo enquanto artistas. Foi algo realmente muito especial acompanhar esse desenvolvimento e fazer parte disso”, destacou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 20 de agosto de 2018 às 16:50

Bancos ganham cores e histórias no campus da Unesc

Tendo como base o tema Cultura Regional, acadêmicos e egressos do Curso de Artes Visuais da Unesc, acompanhados de alunos dos cursos de Arquitetura e até Matemática tiveram uma missão especial nesse sábado. Eles foram convidados a revitalizar 50 bancos do campus da Universidade. O dia de sol e céu azul combinou perfeitamente com as infinitas cores a postos para que os alunos colocassem em prática a inspiração e colorissem os móveis.

As alunas Luana dos Santos Joaquim e Natasha Cunha Castilho, da segunda fase do Curso de Artes Visuais escolheram um dos bancos da Praça do Estudante para deixar as suas digitais. Assim como os outros participantes, elas pensaram na pintura que gostariam de fazer e inscreveram a ideia, sendo aprovadas. A escolha das acadêmicas foi de representar em forma de colmeias a economia e a cultura da cidade de Içara, destacando também alguns desenhos. “Escolhemos mostrar ainda o Santuário Sagrado Coração de Jesus, que já é um ponto conhecido também de Içara, e o Farol de Santa Marta, em Laguna. O terceiro desenho ainda estamos definindo e vai depender da nossa inspiração ao longo da pintura”, comentou Luana.

Para Natasha, o momento é de muita expectativa e muito orgulho, pois é a oportunidade de deixar sua marca, na prática, na Unesc. “Nós amamos a iniciativa. Estamos deixando nossa pintura aqui, o que, para nós da área das artes, é algo muito significativo. Estamos colocando em prática os ensinamentos do curso de uma forma muito especial”, completou.

Os desenhos e cores gravados nos bancos representam desde a cultura africana, até o turismo e os mais variados tipos de arte. Conforme a professora do Curso de Artes Visuais da Unesc, Aurélia Regina de Souza Honorato, a maior riqueza do projeto está na forma como cada aluno representa na pintura uma parte da sua história. “Eles trazem suas referências para o projeto. Tudo isso sempre lembrando do tema Cultura Regional e contextualizando com a proposta da reitoria de marcar os 50 anos da Unesc”, explica.

Os trabalhos seguem no campus até as 17h.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 18 de agosto de 2018 às 14:32

Sala Edi Balod recebe Laboratório Fantasma

Com a intenção de ampliar diálogos a partir dos trabalhos expostos, a Sala Edi Balod – Espaço de Exposições e Laboratório de Artes Visuais recebeu, na quarta-feira (15/8), o Laboratório Fantasma. A atividade tinha como foco a criação de um ambiente, fora de sala de aula, próprio para a discussão sobre a arte contemporânea e o seu papel na sociedade. Nesta edição os ministrantes da atividade foram Lia Jeremias e Cristiano Steinmetz (CJ).

Conforme a professora responsável pela ação, Daniele Zacarão, o Laboratório Fantasma, nova atividade proposta, pretende possibilitar diálogos a partir dos trabalhos expostos, abrindo espaço também, para possíveis oficinas, rodas de conversa e até mesmo espaço para assistir e discutir filmes.

O foco do assunto tratado sempre terá como ponto de partida as obras expostas na na Sala, que, neste caso, é a exposição Interior, de autoria dos artistas Diana Chiodelli, Gabi Bresola, Marcos Walickosky, Mariana Berta, Priscila L. Kolling, Sebastião G. Branco e Tina Merz e aberta na última semana.

A ideia é que o Laboratório aconteça sempre na semana seguinte após a abertura das exposições na Sala Edi Balod.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 17 de agosto de 2018 às 15:00

Atividades de programas de incentivo à formação de novos professores iniciam na Unesc

Os estudantes dos cursos de Licenciatura da Unesc têm a oportunidade de vivenciar o cotidiano do professor ainda durante o período em que estão na Universidade. Por meio dos programas de incentivo à formação de novos docentes Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e Residência Pedagógica, os acadêmicos vão até escolas da região onde interagem com professores e alunos, vivenciam os desafios e as alegrias da docência e recebem bolsas de estudo para desenvolverem as atividades. Os programas oferecem bolsas também para os professores das escolas que irão supervisionar as atividades.

Nesta semana, o grupo de alunos dos cursos de Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia de cada programa iniciou as atividades com um encontro na Unesc. O cronograma prevê, além da ida às escolas, encontros regulares com professores da Instituição, nos quais os acadêmicos irão repassar as experiências, tirar dúvidas e receber orientações.

Pibid e Residência Pedagógica são programas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação. Na Unesc, os programas são desenvolvidos pela Diretoria de Ensino de Graduação e serão desenvolvidos por 18 meses. Estão envolvidos nestes dois projetos escolas de sete municípios das regiões de Criciúma e Araranguá.

Segundo o diretor de Ensino de Graduação da Unesc, Marcelo Feldhaus, serão mais de 250 bolsistas nos dois programas que, além de realizar atividades de relevância em seu processo de formação docente, têm uma política de permanência nos cursos de graduação com o recebimento de bolsas de estudo. “O Pibid e o Residência Pedagógica são programas que certamente aproximarão nosso acadêmico com a cultura da escola em suas diferentes dimensões, dentro e fora da sala de aula. São experiências formativas que se constituem como um importante espaço de formação inicial (acadêmicos das Licenciaturas) como de formação continuada (professores das escolas campo e da Unesc)”, afirma Feldhaus.

Pibid

O Pibid existe na Unesc desde 2012 e é voltado para estudantes de Licenciatura que tenham completado no máximo 50% do curso. “O objetivo é que se possa oportunizar melhor comunicação e compreensão da dimensão teórica e dos limites e possibilidades de reelaboração contínua da prática docente no cotidiano das escolas, proporcionando momentos de reflexão e de valorização do magistério. Pretende-se, ainda, ampliar o diálogo com mais escolas da região, oportunizando aos docentes condições de realizar avaliações periódicas de suas práticas pedagógicas”, afirma um dos coordenadores institucionais do Pibid, Jéferson Luís de Azeredo.

A aluna da quarta fase do curso de Artes Visuais, Francine Nazário da Silva, faz parte do grupo de estudantes que vai agregar conhecimento para a sua formação por meio do Pibid e se diz entusiasmada com a possibilidade. “O principal motivo que me fez querer participar não foi a bolsa, mas a oportunidade. Ouvi relatos muito positivos de colegas que já participaram. Eles falavam do Pibid com um brilho diferente nos olhos”, conta Francine. “Vejo no Programa é uma oportunidade de estar do lado de fora, na escola, enquanto ainda estou dentro da Universidade. Terei a possibilidade de trocar experiências e aprender muito, ampliar o meu repertório e meu olhar enquanto estudante e futura professora”, complementa.

Residência Pedagógica

O Residência Pedagógica é a novidade na Unesc e é voltado para acadêmicos que já tiverem cursado 50% ou mais da graduação. Em 2018 o programa do Governo Federal realizará suas primeiras atividades no Brasil com universidades federais e algumas comunitárias – no rol das Universidades Comunitárias, a Unesc foi escolhida na seleção pela nota do CPC (Conceito Preliminar de Curso) e pelo currículo dos professores inscritos para o programa.

Segundo um dos coordenadores institucionais do Residência Pedagógica da Unesc, Aurélia Regina Honorato, o programa quer oportunizar ao estudante a vivência no processo de gestão de sala de aula, estabelecendo a necessária relação teoria/prática na abordagem da realidade escolar. “Ele qualifica a iniciação à docência e é um importante instrumento para a formação de professores”, considera.

Já Isadora da Silva Lemos, acadêmica da sexta fase do curso de Pedagogia, faz parte do primeiro grupo da Residência Pedagógica. A aluna já fez parte do Pibid quando estava nas primeiras fases do curso e gostou tanto da experiência que quando soube do novo programa da Universidade, não pensou duas vezes para se inscrever no processo seletivo. “A oportunidade de colocar em prática o que aprendemos na Universidade é importante para a nossa formação. Minhas expectativas são as melhores possíveis no sentido de aprimorar meu conhecimento e vivenciar experiências agregadoras”.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 16 de agosto de 2018 às 12:37

Exposição Universo Sonhado está oficialmente aberta

O colorido das obras da artista Tercília dos Santos já ocupa o Espaço Cultural Unesc "Toque de Arte", no Bloco Administrativo da Universidade. Quem chegar ao campus até o dia 14 de setembro, das 9h às 22h, poderá ver de perto e se deliciar com as infinitas histórias contadas a partir das pinturas da artista na exposição Universo Sonhado. A abertura oficial da exposição aconteceu na noite desta terça-feira (14/8), sendo antecedida por uma conversa de Tercília com turmas do curso de Artes Visuais. O evento marca ainda o aniversário de 18 anos do Espaço Cultural, celebrado no mês de agosto.

Criada na roça, na cidade de Piratuba, interior de Santa Catarina, Tercília atualmente mora em Florianópolis e já levou suas obras por diversas cidades do país e até do exterior. Conforme a artista, a noite foi de alegria por estar apresentando a Arte Näif à Universidade. “É um prazer estar aqui para falar e mostrar essas obras tão singelas, mas que tem ganhado cada vez mais espaço. O que posso dizer a todos é que não tenham medo de pintar ou fazer a sua arte, experimentem sempre. Fico muito feliz em dizer que essa é a minha arte e todos podem ser a sua”, comentou.

Para a coordenadora do Setor de Arte e Cultura da Universidade, Amalhene Baesso Redig, a experiência de receber Tercília para um contato próximo com suas ideias foi algo engrandecedor. “Em uma de suas falas com os acadêmicos ela nos disse que gosta de pinturas ‘cheias’. Mas é claro! São cheias de cor, cheias de amor, cheias de energia, vida e cheia de memórias que ela nos traz lá da sua infância”, declarou.

Celebrar a maioridade do Espaço com esta exposição, conforme Amalhene, é algo recompensador. “Estou nesses 18 anos trabalhando no exercício de pensar arte, o que é algo desafiador, mas muito especial. Ficamos muito felizes de recebê-la nesta data tão importante. Já tivemos neste local 122 exposições, em sua maioria de projetos individuais, e que de alguma forma tocaram as pessoas. Estamos aqui para promover a cultura e estabelecer diálogos e as trocas porque sozinha não conseguimos ir muito longe”, completou.

Também presente na abertura, a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego destacou sua primeira impressão ao ver de perto as obras de Tercília. “Eu vi e pensei como representam vida! As obras preenchem nosso olhar com o colorido, com transição entre urbano e rural, e com certeza irão deliciar a todos que passaram por aqui também. Que bom ver isso de perto e  ainda poder escutar a história dela e entender um pouco mais dos tantos significados que traz em seus trabalhos”, salientou a diretora.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 14 de agosto de 2018 às 21:58