História

Pesquisadores da Unesc participam de evento nacional de Arqueologia 

Pesquisadores da Unesc participam de evento nacional de Arqueologia 
Mais imagens

Pesquisadores da Unesc participaram de 13 a 17 de novembro do 22º Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira – Arqueologias Plurais: Políticas Patrimoniais e Desafios Contemporâneos, em Florianópolis.

O evento ocorre bienalmente e tem como objetivo congregar pesquisadores, estudantes, profissionais e demais interessados na área da Arqueologia, atuando como espaço de divulgação de resultados, comunicação de trabalhos em andamento, propostas e discussões teóricas e metodológicas.

Da Unesc, estiveram presentes os pesquisadores do Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), curso de História e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA).

O encontro é um momento de promoção e difusão dos resultados das pesquisas, das ações de salvaguarda e de difusão do conhecimento em torno do patrimônio arqueológico. A partir do tema, objetiva-se discutir não apenas as mais recentes pesquisas arqueológicas no Brasil e suas conexões, mas colocar em pauta questões relacionadas à profissionalização, à formação e à ética dos profissionais, o diálogo com a sociedade, os avanços em termos de Políticas Patrimoniais e os resultados obtidos com as pesquisas”, comenta o professor e pesquisador do PPGCA/Lapis, Juliano Bitencourt Campos.

“O encontro também é um momento para o compartilhamento de conhecimento, de pensar a ciência arqueológica de forma colaborativa, em maior interação entre os processos educativos, culturais e científicos, articulando de forma indissociável o ensino, a pesquisa e a extensão”, acrescenta. 

O Congresso é promovido pela Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e nesta edição contou com apoio da Agência de Fomento Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O professor Juliano Bitencourt Campos, os doutorandos do PPGCA Diego Dias Pavei, José Gustavo Santos e acadêmica do curso de História Estéfani de Oliveira Serafim acompanharam os debates, as palestras e apresentaram estudos.

Trabalhos apresentados:

Pesquisa apresentada no Simpósio Temático: Arqueologia, Comunidades, Territórios, Mudanças Climáticas e Patrimônio Cultural - Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul: Cartografando o Patrimônio Arqueológico e a história e cultura dos Povos Indígenas como subsídio para os processos educativos no ensino fundamental. De autoria de Juliano Bitencourt Campos (Unesc); Estéfani de Oliveira Serafim.

Pesquisas apresentadas na modalidade de pôsteres: Uma velha aldeia em uma velha lagoa – o estudo do sítio lagoa da velhinha. De autoria de Juliano Bitencourt Campos (Unesc); Paulo DeBlasis (USP);
Outro umbu na encosta da serra gaúcha: o sítio chimarrão 1;

Juliano Bitencourt Campos (Unesc); Paulo DeBlasis (USP);

Dente por dente – estudo de um sepultamento secundário no sambaqui de piçarras 1;

Juliano Bitencourt Campos (Unesc); Paulo DeBlasis (USP);

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

17 de novembro de 2023 às 11:08
Compartilhar Comente

Unesc recebe primeiro Seminário da Rede Apheleia fora da Europa

Unesc recebe primeiro Seminário da Rede Apheleia fora da Europa
Mais imagens

No ano em que comemora o seu 10º aniversário, a rede Apheleia realiza, na Unesc, o Seminário Internacional Apheleia: América do Sul – primeira edição realizada fora da Europa. O evento faz parte da programação da 14ª Semana de Ciência e Tecnologia da Universidade, e tem o objetivo de fomentar o debate e as políticas públicas sobre sustentabilidade. A abertura do Seminário ocorreu na noite desta quarta-feira (25/10) no Auditório Ruy Hulse, e contou com a presença de autoridades nacionais e internacionais, pesquisadores envolvidos em projetos desenvolvidos na Europa e na América do Sul, além de especialistas, professores e acadêmicos dos cursos de humanidades.

Na oportunidade, o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc, Juliano Bitencourt Campos, destacou que o evento envolverá a apresentação de conferências, palestras, seminários e comunicações orais. “Serão discutidas as temáticas ligadas à gestão do território, povos originários e tradicionais, patrimônio cultural, paisagens culturais, turismo, inteligência artificial na educação e na sustentabilidade ambiental e seus desdobramentos, além de diversos temas ligados às relações humanas, apresentados e discutidos por pesquisadores do Brasil, Europa, e América do Sul”, pontuou.

A pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão Unesc, Gisele Coelho Lopes, enfatizou que é necessário enxergar o horizonte, mas para chegar até lá, é preciso prestar atenção no caminho. “Não adianta sonharmos e dizermos que é importante ter consciência sobre sustentabilidade se não sairmos da retórica para a prática. Este evento é importante para entendermos o nosso lugar no mundo e a forma com a qual podemos realmente fazer a diferença”, acrescenta.

Convidado a abrir o evento e a falar sobre os desafios para o século 21, o professor coordenador do Instituto Politécnico do Tomar, em Portugal, Luis Oosterbeek, comentou que hoje a sociedade vive na era da ansiedade, do buscar a solução dos problemas de forma imediata. “Se eu tivesse que escolher um único desafio, seria a construção de uma identidade humana. A natureza dos problemas do mundo não nos permite encontrar soluções locais. É necessária uma convergência planetária para gerenciar este cenário”, enfatizou.

Ao encontro da afirmação, o coordenador de Programas e Projetos da Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM), do Uruguai, Juan Manuel Sotelo Silveira, contou que o trabalho científico vem para oferecer perspectivas de futuro. “Entre 2008 e 2018, o número de autores radicados em instituições latino-americanas cresceu 84%. O Brasil é o maior produtor de material científico, com mais de 82 mil documentos somente em 2018. O potencial do país, de puxar os outros para a área da pesquisa, é enorme”.

Sobre a Apheleia

A Associação Internacional Apheleia é uma rede de pesquisa, inovação e desenvolvimento, criada em 2014 com o apoio da Comissão Europeia e que rapidamente se disseminou em todos os continentes. A Rede trabalha sobre o contributo específico das Humanidades para a gestão territorial e a sustentabilidade, tendo desde o início a colaboração de pesquisadores do Brasil, designadamente da Unesc e da UFSM.

Membro do Conselho Internacional para a Filosofia e as Ciências Humanas, a rede Apheleia contribuiu de forma decisiva para a concepção e criação do novo programa da Unesco, Bridges, sobre Humanidades e sustentabilidade.

Semana de Ciência e Tecnologia

A Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc é patrocinada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea/SC) e recebe apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), além do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação e da Biozenthi.

O evento é gratuito e aberto à comunidade. Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no https://www.unesc.net/sct2023.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de novembro de 2023 às 16:41
Compartilhar Comente

Encontro discute assuntos relacionados ao Geoparque e potenciais turísticos dos Caminhos Cânions do Sul

Encontro discute assuntos relacionados ao Geoparque e potenciais turísticos dos Caminhos Cânions do Sul
Mais imagens

Durante a manhã desta sexta-feira (27/10), mais um encontro marcou o Seminário Internacional Apheleia – América do Sul. O evento, Apheleia: Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos Canions do Sul, integra a programação da 14ª Semana de Ciência e Tecnologia da Universidade, e possui o objetivo de fomentar o debate e as políticas públicas sobre sustentabilidade.

O prefeito da cidade de Praia Grande e presidente do consórcio intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul, Elisandro Pereira Machado, também esteve presente e reforçou a importância do encontro para todos os presentes.

“Esse momento foi de extrema importância, inicialmente por recebermos aqui esse grande encontro da América Latina e porque, na oportunidade, colocamos para as pessoas tudo que estamos vivendo neste novo momento para o turismo da nossa região. Muitas portas se abriram até aqui, recebemos muitos investimentos e estudos por conta do grande potencial turístico que temos”, destacou.

O diretor executivo do Geoparque, Gislael Floriano, reforçou a relevância do momento para todo o país e América Latina.

“Me sinto muito grato por estar participando da organização desse encontro tão especial. Nessa manhã, a equipe envolvida teve a oportunidade de mostrar a todos os presentes um pouco mais sobre o processo de conhecimento do Geoparque. É um evento que traz uma riqueza muito grande de informações e uma troca de experiências importantíssima sobre o território em geral para a comunidade acadêmica e para todo público em geral que possui afinidade com a temática”, destaca.

O evento contou ainda com a participação do géologo Gustavo Simão e dos professores João Henrique Zahdi Ricetti e Mikael Mizieski.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de novembro de 2023 às 16:39
Compartilhar Comente

Escritório de Relações Internacionais formaliza três novos acordos com instituições do exterior

Escritório de Relações Internacionais formaliza três novos acordos com instituições do exterior
Mais imagens

A gama de mais de 50 acordos internacionais entre a Unesc e Instituições de Ensino Superior de todo o mundo ganhou ainda mais peso nessa semana. Foram assinados, nesta quarta-feira (25/11), três novos acordos com IES do exterior. A possibilidade foi viabilizada junto à organização da Semana de Ciência e Tecnologia e do Apheleia, eventos que contaram com a participação de visitantes destas instituições.

Os novos contratos assinados vinculam a Unesc ao Instituto Terra e Memória, Centro de Estudos Superiores de Mação e do Instituto Politécnico de Tomar, ambas de Portugal; e da Universidade César Vallejo, do Perú.

Recepcionando o grupo de visitantes em nome da reitoria da Unesc, a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão da Unesc, Gisele Coelho Lopes, destacou a importância desse intercâmbio entre IES de diferentes países e culturas, o que possibilita uma formação ainda mais ampla aos estudantes.

“Sintam-se muito acolhidos na nossa Universidade, que, sendo comunitária, é também de todos vocês. Ao firmarmos novos acordos, nos colocamos ainda mais à disposição de cada um de vocês para parcerias, resolução de problemas e formação de pontes para os mais diversos setores. Temos muito a construir juntos”, apontou.

A partir das parcerias, conforme a coordenadora do Escritório de Relações Internacionais da Universidade, Vanessa Moraes de Andrade, os laços com as instituições de todo o mundo são estreitados e cada vez mais novas e férteis oportunidades são disponibilizadas aos estudantes de todos os níveis.

“O apoio e incentivo da gestão da Unesc para que a instituição amplie a gama de convênios é muito importante para que tenhamos uma crescente demonstração ao Brasil e ao mundo todo do potencial de pesquisa de qualidade nas instituições comunitárias brasileiras. Temos a certeza de que podemos contribuir muito uns com os outros e, desta forma qualificar ainda mais nosso ensino”, destacou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de novembro de 2023 às 16:38
Compartilhar Comente

Mesa Redonda discute alternativas para o Asseguramento do Território e dos Direitos Socioambientais

Mesa Redonda discute alternativas para o Asseguramento do Território e dos Direitos Socioambientais
Mais imagens

Autoridades no que diz respeito aos povos originários e a comunidades tradicionais na América do Sul estiveram reunidas nesta quinta-feira (26/10) na mesa redonda que debateu a temática no Auditório Ruy Hülse. A atividade está entre as principais do Seminário Internacional Apheleia: América do Sul, primeira edição realizada fora da Europa, que faz parte da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc.

Integraram o debate a secretária de Direitos Ambientais e Territórios Indígenas do Ministério dos Povos Indígenas, Eunice Kerexu; o mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, primeiro indígena a conquistar o título de mestre na Universidade, Fabiano Alves; o professor doutor Jorge Eremites de Oliveira, da Universidade Federal de Pelotas; o professor doutor Alexandre Schiavetti, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Bahia; e o professor doutor Nuno Nunes, pesquisador sobre povos indígenas, cada qual levantando uma subtemática com relação ao assunto.

“Nós somos responsáveis por pensar juntos em como resolver as situações. Falo como indígena, como pessoa, como mulher, como catarinense e agora como governo. Em nosso entendimento, a criação dos povos tem objetivo justamente de proteção dos territórios”, apontou.

Ter a Semana de Ciência e Tecnologia alinhada à temática nacional de Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, conforme a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, promove um espaço plural de discussão de uma temática emergente. “Não podemos virar as costas para pautas tão importantes ao nosso país. Essa luta não é de uma pessoa, de um coletivo. Somos gratos pela presença de todos e não temos dúvidas de que debates como esse enriquem muito as discussões”, ponderou.

Quando o assunto é meio ambiente, conforme Fabiano Alves, se fala também sobre a vida como um todo. “O meio ambiente, a preservação da natureza, a espiritualidade: tudo está interligado. Este é nosso entendimento Guarani. Da mesma forma, quando falamos sobre a demarcação de terra, sobre o direito dos povos originários, falamos também sobre o modo de vida Guarani, pois lutamos pelo direito indígena para garantir o território Guarani, a aldeia, a continuidade do modo Guarani de vida para conseguirmos seguir repassando essa sabedoria. É um ciclo”, destacou o mestre.

Para a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), Normélia Ondina Lalau de Farias, o sentimento é de satisfação poder vivenciar um momento histórico como este.

“É algo único na instituição, uma vez que pela primeira o Apheleia sai do seu lugar de origem e tem como sede a nossa Universidade. Desejo que todos nós possamos aproveitar ao máximo a presença desses visitantes, a possibilidade destes debates e a troca de conhecimentos. Estou ansiosa por isso”, assegurou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de novembro de 2023 às 16:37
Compartilhar Comente