PPGSCol - Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional)

Trabalho remoto na pandemia aumenta dores nas costas de trabalhadores, aponta estudo

Trabalho remoto na pandemia aumenta dores nas costas de trabalhadores, aponta estudo
Produção científica teve participação dos professores da Unesc em parceria com a Furg e foi publicada na revista Ciência & Saúde Coletiva Mais imagens

A publicação mais recente do estudo “Mental Covid - Impacto da Covid-19 sobre a Saúde Mental da População” constatou que um em cada quatro trabalhadores remotos relataram sentir dores nas costas durante o período da pandemia. O artigo foi publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva e faz parte de um trabalho coletivo coordenado por professores doutores em Epidemiologia da Unesc, Antônio Augusto Schäfer e Fernanda de Oliveira Meller, em parceria com o professor doutor em Epidemiologia Samuel Dumith, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

O estudo, que investigou a relação entre o trabalho remoto e as dores nas costas durante a pandemia da Covid-19 constatou ainda que homens sentiram mais dores na região cervical, enquanto mulheres sentiram mais dores na região lombar. Indivíduos com sobrepeso ou obesos apresentaram dores mais intensas, enquanto aqueles com Índice de Massa Corporal (IMC) normal tiveram dor aguda na região torácica.

Trabalho de campo

A investigação foi realizada de outubro de 2020 a janeiro de 2021 com 2.170 pessoas em mais de 1.000 domicílios com idades entre 18 e 93 anos nos municípios de Criciúma e Rio Grande e avaliou os impactos da pandemia de Covid-19 na saúde mental e física da população adulta e idosa.

“O estudo de base populacional foi realizado com uma amostra aleatória (as residências foram escolhidas por sorteio) de adultos e idosos. Em Criciúma, visitamos mais de 600 domicílios e entrevistamos 863 pessoas. Entre os pontos abordados estiveram alimentação, realização de atividades físicas, qualidade de vida, duração do sono e diversos aspectos da saúde mental”, conta Fernanda.

A professora doutora do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera do Rio Grande,  Elizabet Saes da Silva, foi a autora principal do artigo e reforçou a importância de intervalos a cada meia hora de trabalho remoto. “É essencial o trabalhador fazer essa pausa, fazer alongamento, levantar, caminhar um pouco e, depois, seguir seu trabalho”, afirmou.

Conforme Elisabet, a exposição a ambientes ergonomicamente inadequados e com carga horária excessiva pode ter impactado negativamente nas dores nas costas durante a pandemia. 

Tomada de decisão

Conforme Antônio, as informações resultantes da pesquisa serão entregues para a gestão dos municípios participantes do estudo, para colaborar na tomada de decisões na área da saúde coletiva. 

Além disso, ele lembra que a pesquisa está contribuindo com a formação de recursos humanos por meio de orientações de mestrado e doutorado das duas Universidades. 

Parceria

O estudo foi desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol) da Unesc e pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e foi contemplado em um edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

Acesse o link do artigo: DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232023283.14362022

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de maio de 2023 às 08:52
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Pesquisa da Unesc testa abordagem diferenciada para tratamento de pacientes com diabetes

Pesquisa da Unesc testa abordagem diferenciada para tratamento de pacientes com diabetes
Estudo fará comparação entre os resultados obtidos em pacientes que receberem abordagem tradicional e os que participarem de método diferenciado com foco em orientações de autocuidado Mais imagens

Professores, residentes, alunos de graduação e bolsistas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol) da Unesc estão conduzindo um novo estudo com foco em melhores resultados para o tratamento de pacientes diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2. A pesquisa tem como objetivo testar uma abordagem diferenciada voltada à modificação de comportamentos relacionados ao autocuidado, tais como sedentarismo, alimentação e manejo da medicação. Os resultados obtidos a partir de uma abordagem multiprofissional serão comparados aos resultados de pacientes que receberem os encaminhamentos já realizados nas Unidades Básicas de Saúde.

Intitulado "Educação em saúde intensiva e autocuidado na atenção primária à saúde em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: um ensaio clínico randomizado", a pesquisa conta com a coordenação geral da reitora da Unesc, a professora doutora Luciane Bisognin Ceretta, que destaca a importância das atividades desenvolvidas pelos Programas de Pós-Graduação da Universidade na região.

“Este estudo é uma importante ação da instituição para utilizar a ciência em prol da vida. Os resultados serão relevantes para embasar decisões em políticas públicas e para estabelecer novos métodos de abordagem”, diz.

A pesquisa encontra-se, atualmente, na fase de recrutamento de voluntários. Para alcançar esses pacientes dispostos a participar do estudo, os pesquisadores estão realizando visitas às Unidades de Saúde nos bairros Paraíso, Santa Luzia, Vila Belmiro, Vila Zuleima e Centro. 

“O objetivo do estudo é aplicar uma metodologia de tratamento que o paciente melhore o seu autocuidado com diabetes do tipo 2. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, ou seja, ele testará um modelo de mudança de comportamento que compararemos com os cuidados usuais que já são feitos nas próprias unidades pela equipe de saúde da família”, explica a pós-doutora do PPGSCol, Andriele Aparecida da Silva Vieira, que também faz parte do grupo de estudos, ao lado das  professoras doutoras e coordenadoras da pesquisa, Cristiane Damiani Tomasi e Vanessa Iribarrem.

Como vai funcionar a pesquisa

A pesquisa terá como amostra pacientes diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2, atendidos em Unidades Básicas de Saúde de Criciúma, de ambos os sexos e com idade igual ou acima de 18 anos. 

No primeiro momento, os pacientes serão entrevistados e informados sobre a intenção da pesquisa. A amostra será composta por 16 pessoas, sendo que um grupo será mantido sob os cuidados da Unidade de Saúde, enquanto o outro receberá intervenção por meio da equipe multiprofissional da Unesc, composta por profissionais das áreas de Educação Física, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia, Psicologia e Enfermagem.

Os pacientes que receberão intervenção serão acompanhados semanalmente, utilizando o Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento, que enfatiza a mudança intencional e passa por diversos níveis de motivação. A ideia é avaliar a mudança de comportamento dos pacientes, após participarem das atividades propostas, e analisar exames bioquímicos realizados ao longo de seis meses.

Todos os pacientes serão avaliados no início e no fim da pesquisa quanto à sua saúde mental, atividade física, alimentação e comportamento. Além disso, os participantes  serão questionados sobre seus comportamentos de autocuidado para as quatro dimensões: manejo da glicemia;  controle dietético; atividade física; e monitorização da saúde.

Ao final da pesquisa, as informações dos dois grupos serão cruzadas para uma análise comparativa. “Os dados coletados e analisados irão gerar uma publicação científica e compor um relatório. A partir destas informações será possível definir ações mais efetivas na atenção primária à saúde”, destaca a reitora. “A pesquisa será importante para a população de Criciúma e poderá servir de modelo para outros municípios e estados”, completa Andriele.

Diabetes

O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível, que apresenta evolução progressiva e lenta. Ela é caracterizada pela deficiência na produção de insulina ou pela incapacidade da insulina em realizar adequadamente sua função no organismo, resultando em um quadro de hiperglicemia persistente. 

O objetivo do tratamento da pessoa com diabetes é controlar o metabolismo e reduzir os riscos de complicações. Esse tratamento pode ser dividido em duas categorias: medicamentoso e não medicamentoso. O tratamento medicamentoso envolve o uso de medicamentos hipoglicemiantes orais ou injetáveis, ou uma combinação de ambos. Já o tratamento não medicamentoso inclui mudanças no estilo de vida, como aderir a uma alimentação saudável e praticar atividades físicas, por exemplo.

Portanto, o autocuidado do diabetes mellitus refere-se ao conhecimento, habilidades e capacidade de autogerenciamento das necessidades impostas pela doença sempre que possível.


 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de março de 2023 às 08:52
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ODS e Cultura de Paz na Escola Básica: a importância da promoção da paz para crianças e adolescentes.

Ao longo do ano letivo de 2022, na escola E.E.B.M Laurita Manfredini Bristot, de Turvo SC, foi realizado o projeto de mestrado “Cultura de paz: conteúdo a ser incluído nos currículos das escolas de ensino básico”.

Neste ano, foram levados até a escola, conteúdos referentes aos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e a promoção de uma Cultura de Paz, buscando incentivar o pensamento crítico e reflexivo dos alunos sobre qualidade de vida, justiça e paz. Na palestra de sensibilização, no início do ano, foi notório o interesse de todos, visto que muitas situações acontecem na escola, como desavenças, ofensas e bullyng.

No último dia 14 de dezembro, aconteceu o encerramento deste projeto, que foi vinculado a disciplina de Ciências. Os conteúdos didáticos da disciplina contribuíram muito para esta realização, pois tratam de promoção de saúde e bem-estar, sustentabilidade, preservação do ambiente e nosso papel como seres humanos na sociedade. Os ODS trouxeram para além de seus objetivos: trouxeram referências! Essas referências fizeram com que os alunos pudessem rever atitudes, conceitos e pensamentos sobre o mundo que os cerca. As turmas do 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental, elaboraram seminários para apresentar 7 dos 17 ODS, que contemplaram a disciplina de Ciências, a escola e a realidade onde vivem.

Observou-se por parte deles, em todos os momentos, o interesse em mudar essas situações, inclusive, situações vividas fora da escola. Muitos se emocionaram, outros contaram relatos e histórias. Foram momentos em que se pode compartilhar sentimentos e experiências para que tudo isso se transformasse em aprendizado para os colegas.

Para os seminários, os alunos foram os protagonistas do início ao fim. Todo o conhecimento passado a eles durante o ano, se transformou em independência desde a busca pela literatura, confecção do material até a apresentação. Ao final, a Profª Drª Cristiane fez a seguinte indagação aos alunos: “No dia de hoje, defina em uma palavra o que os ODS ensinaram a vocês”, e eles responderam “amor, paz, justiça e empatia”. Para o aluno Luiz Augusto, do 8º ano, “Os ODS ensinaram que a empatia é fundamental a todos nós, pois uma palavra de amor pode mudar o dia de qualquer um”.

[Uma imagem contendo pessoa, jovem, segurando, menino Descrição gerada automaticamente] [Caixa de Texto: Aluno do 6º ano, Vitório Biz Candido, recebendo seu certificado de Agente da Paz.] [Uma imagem contendo quarto Descrição gerada automaticamente] [Caixa de Texto: Isadora Zaccaron, mestranda do PPGSCol e professora da E.E.B.M Laurita M. Bristot.] A mestranda e professora da escola, Isadora Zaccaron, relatou: “Eu, como professora, me sinto orgulhosa! Sinto que plantei uma sementinha no coração de cada um deles, e ela continuará crescendo, transformando-os, dia após dia, em seres humanos melhores promotores da paz. O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNESC, juntamente com minha orientadora e coordenadora Profª Drª Cristiane Damiani Tomasi, me proporcionaram vivenciar essa experiência incrível e muito mais que isso! Poder compartilhar esse projeto para além da escola e do mestrado.”

Foto 1: Isadora Zaccaron, mestranda do PPGSCol e professora da E.E.B.M Laurita M. Bristot.

Foto 2: Aluno do 6º ano, Vitório Biz Candido, recebendo seu certificado de Agente da Paz.

Foto 3: Alunos do 6º, 7º e 8º anos como agentes da Paz, ao lado da professora mestranda Isadora Zaccaron e orientadora do projeto Profª Drª Cristiane Damiani Tomasi.

Mais informações: www.unesc.net/ppgscol

21 de dezembro de 2022 às 11:55
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Pesquisa conectada a realidade dos serviços: PPGSCol reúne trabalhadores de CAPS da região

Pesquisa conectada a realidade dos serviços: PPGSCol reúne trabalhadores de CAPS da região
Encontro ocorreu nesta sexta-feira (2/12) na Universidade Mais imagens

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGScol) da Unesc proporcionou um importante debate com trabalhadores de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da região carbonífera. O evento, que ocorreu nesta sexta-feira (2/12), na Universidade, é parte da pesquisa em andamento, intitulada “Serviços de Saúde Mental: o fortalecimento das estratégias de protagonismo de usuários e familiares para efetivação do cuidado em liberdade”, coordenado pela professora doutora Fabiane Ferraz.

Segundo Fabiane, um tema de fundamental importância e alinhado aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Reforma Psiquiátrica Brasileira, pois busca a produção de conhecimentos de forma colaborativa junto a rede de saúde mental da região carbonífera com importante apoio e articulação da Câmara Técnica da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

“Este projeto estrutura-se em três momentos. No momento I foi realizado o levantamento do perfil sociodemográfico dos usuários dos CAPS da região carbonífera. O resultado fará parte de uma dissertação do mestrando João André Rodrigues, o qual associará um produto na linha de pesquisa da Educação e Gestão do Trabalho em Saúde”, disse.  

O evento, de acordo com ela, configura uma parte do momento II da pesquisa, a qual prevê a participação dos trabalhadores dos CAPS, que foram convidados a participar de um momento de coleta de dados por meio de entrevista grupal, proporcionando o reconhecimento das ações realizadas nos CAPS da região.

Concomitante, de acordo com ela,  já está ocorrendo o momento III junto ao município de Criciúma, que seguirá sendo implementado, e envolvendo trabalhadores, usuários e familiares. “Nossa intenção é expandir esse movimento para os demais municípios da região carbonífera”, comentou Dipaula Minotto, egressa do PPGSCol e integrante da equipe do projeto. 

Ela mencionou ainda que, com os avanços promovidos pela reforma psiquiátrica, os territórios e os espaços diversos de vida, convocam a produção de novas práticas de cuidado, a partir da lógica de clínica ampliada que nos CAPS, implica a promoção da autonomia. 

“A proposta dessa natureza busca contribuir para o fortalecimento da rede de atenção psicossocial, por meio de movimentos de educação permanente em saúde”, acrescentou a coordenadora do projeto.

Participação

O projeto conta com a participação de residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, e de estudantes de graduação dos cursos de Enfermagem e Psicologia. Esta parceria, tem como produções, o Trabalho de Conclusão de Residência da psicóloga Residente Letícia Kammer – vinculada a etapa II, e do estágio curricular de Psicologia Social da acadêmica Isadora de Oliveira Martinhago nas etapas II e III, dentre outras participações. 

Para a coordenadora do PPGSCol, professora doutora Cristiane Tomasi, a ampliação e debates em torno do tema é fundamental para a busca de novas perspectivas de atendimento e alinhamento de pesquisas que visem promover mudanças nos processos de trabalho, ou seja, de fato pesquisas aplicadas à prática, sendo esse um dos objetivos de mestrados profissionais. Ao comentar o protagonismo dos usuários ela expressou que “os trabalhadores trazem uma visão que nos ajudam, enquanto profissionais, fazermos um realinhamento e repensarmos a nossa prática. E essa é a proposta do projeto. Temos vários pontos para refletirmos em conjunto, e isso incluiu a integração ensino-serviço expressa nesse projeto”, enfatizou. 

A psicóloga do CAPS AD Criciúma, Mirian Daros Ducioni, estava representando os coordenadores da Câmara Técnica da RAPS, Felipe Pedroso e Ana Losso, e destacou a luta diária para a diminuição de internações e do envolvimento de todos os profissionais e dos usuários. “Esses debates são importantes para o fortalecimento dos serviços, além de discutir a oferta de maior cuidado com as pessoas e não apenas para as pessoas, sempre visando a melhor qualidade”, disse.

Associação

A Associação de Usuários, Familiares e Profissionais da Saúde Mental da cidade de Criciúma, foi estruturada há muitos anos, porém estava desativada. Em janeiro de 2022 foi reestruturada e desde então têm participado ativamente de debates acerca do tema em diversas cidades da região e fora do estado. Foi o que contou o atual presidente Vandercarlos Cardoso. “A prática para trabalhar com a saúde mental, na maioria das vezes, requer tempo e diálogo, e busca de experiências. Aqui, na Unesc, temos muito este apoio, sendo que a equipe do projeto está nos possibilitando assumir esse protagonismo, nos apoiando e incentivando nossas ações”, sublinhou Cardoso.

A tarde iniciou com o lançamento do livro “O primeiro remédio somos nós: assistentes sociais e familiares no cuidado em saúde mental nos CAPs”, das autoras Priscila Schacht Cardoso e Fabiane Ferraz, sendo que essa obra é um dos produtos da dissertação da egressa do mestrado profissional a assistente social Priscila Cardoso. 

Para Fabiane, “este evento também marca o retorno ético e social aos participantes do estudo da Priscila, pois estamos entregando essa obra aos CAPS que tiveram profissionais participando do estudo, bem como esperamos que seja consumida e faça sentido a diferentes serviços”, acrescentou.

O encerramento contou com a webconferência com o professor doutor Eduardo Mourão Vasconcelos, professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele abordou a temática “Desafios atuais para a clínica interprofissional em CAPs: o papel dos trabalhadores no fortalecimento do protagonismo das pessoas usuárias e familiares”, sendo que essa webconferência ficará à disposição para acesso no canal do Youtube do PPGSCol. “Esperamos que os sérvios utilizem essa palestra do professor Eduardo para promover ações de educação permanente em saúde junto aos trabalhadores”, sublinhou Dipaula.

O projeto foi aprovado no edital 16/2020, do Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS), da Fundação de Amparo e Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc).

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de dezembro de 2022 às 08:54
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Projeto de extensão Movimento pela Paz encerra atividades do ano com entrega de selos

Projeto de extensão Movimento pela Paz encerra atividades do ano com entrega de selos
Encontro com as instituições de ensino foi realizado na tarde desta terça-feira (29/11). Fotos: Daniela Savi/Agecom/Unesc) Mais imagens

Representantes das escolas da cidade de Criciúma participaram de uma importante ação na tarde desta terça-feira (29/11) na Unesc. Parcerias do projeto de extensão Movimento Pela Paz (MOP), elas participaram do encerramento da segunda edição que contou com a entrega dos selos às escolas promotoras da paz. O encontro ocorreu na sala 01 do Bloco O da Universidade.

Criado em 2018, o MOP já realizou mais de 200 oficinas em 23 escolas de Criciúma, contemplando mais de 1,6 mil alunos estudantes do 2º ao 5º ano de sete a 11 anos. Além disso, a iniciativa também é levada a adolescentes do Ensino Médio e seu principal objetivo é fomentar a cultura de paz no ambiente escolar por meio da valorização da convivência, do fortalecimento de vínculos e do respeito à vida. 

O coordenador do projeto de extensão do MOP, e professor do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), Jacks Soratto, destacou que a iniciativa foi desenvolvida a partir das ações e da relação que a Residência Multiprofissional tinha nos territórios da cidade em diversos bairros. “Ficamos muito felizes com o engajamento das instituições. Esse projeto só é possível porque vocês ajudam a construir”, comentou Soratto.

Segundo ele, o fortalecimento de aspectos que objetivem a não violência deve ser uma atitude que permeia toda a prática de ensino, profissionais de educação, saúde, alunos, pais e a comunidade em geral. “O projeto MOP, se alicerça em alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e na Política nacional de Promoção da Saúde, e objetiva fomentar a cultura de paz. Ele está aberto a todas as escolas que queiram participar”, convidou.

Durante os encontros semanais ou quinzenais são realizadas oficinas com 12 temáticas: Acredite em você, Preserve as amizades, Respeite as diferenças; Cuide dos animais, Esteja presente na vida de seus filhos(as), Filtre as informações, Ame, sorria e abrace, Cultive flores e plante árvores, Alimente-se bem, Movimenta-se, Dê preferência e Seja solidário. 

“Que bom ver esse envolvimento da Universidade com as escolas. Quando saímos de cada instituição, saímos transformados”, mencionou a coordenadora do PPGSCol, Cristiane Tomasi, também uma das coordenadoras do MOP, que é composto por docentes, voluntários e acadêmicos bolsistas.

A professora Geiziane Laurindo de Morais que representou a diretoria de extensão, a professora Lisiane Tuon do programa de Residência Multiprofissional e o profissional de educação física Antonio Carlos, responsável pela execução do projeto piloto do Movimento pela Paz, também participaram do encerramento.

Avaliação positiva

Se para os professores da Unesc a ação já causa impacto, para os docentes das instituições beneficiadas também é motivo de gratidão e de transformação. Foi o que mencionou a professora da Escola Hercilio Luz, Monica Honorato. “Esse projeto é maravilhoso e trouxe muitos resultados. Com certeza vamos continuar com esta ação na escola”, disse.

“Esse projeto é fundamental para quem recebe e para quem atua. Ele fez a diferença na sala de aula e contribuiu muito nas atividades. Estamos vivendo momento desafiadores e esse é um momento de nova aprendizagem”, complementou a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais do colégio Unesc, Wânia Inácio da Silva Ramos.

Escolas participantes:

Adolfo Back

Antonio Milanez Netto

Antônio Minotto

Bairro da Juventude

Caetano Ronchi

Casemiro Stachurski

Colégio Unesc

Filho do Mineiro

Giácomo Zanette

Hercílio Luz

Irmã Edviges

Joaquim Ramos

José Cesário da Silva

José Giassi

Lili Coelho

Linus João Rech

Marcílio Dias

Marcos Rovaris

Padre Carlos Wecki

Padre Miguel Giacca

Pascoal Meller

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de novembro de 2022 às 19:56
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