Ciências Biológicas - Bacharelado

Aula prática de campo - TAMAR - 2019/1

No último dia 21 de abril, alunos do curso de graduação em Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura) da Universidade do Extremo Sul Catarinense realizaram visita técnica ao Projeto TAMAR de Florianópolis. A atividade fez parte das disciplinas de Zoologia de Chordata e de Evolução, as quais são ministradas pelos professores Dr. Fernando Carvalho e MSc. Mainara Figueiredo Cascaes, respectivamente.

Durante a visita os acadêmicos receberam informações das atividades desenvolvidas pelo Projeto, assim como, sobre características biológicas, ecológicas e evolutivas das tartarugas. Também houve uma visita ao espaço destinado a recuperação dos animais que são resgatados e levados até o projeto, onde foi possível observar os diferentes procedimentos adotados com os animais, assim como, forma de manejo deste grupo.

Propiciar aos acadêmicos contato direto com o objeto de estudo trabalhado em sala favorece o aprendizado, assim como, desperta o interesse pelos diferentes grupos. Além disso, a partir destas visitas técnicas os acadêmicos acabam ampliando a percepção sobre a atuação do Biólogo nas diferentes áreas de formação. Isso pode contribuir no direcionamento da atuação futura que estes alunos irão desenvolver.  

Mais informações: Aula prática de campo - TAMAR - 2019/1

Por: Tereza Gregório 26 de junho de 2019 às 13:22
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Participantes de projeto de educação ambiental conhecem o campus

A Universidade recebeu recentemente alunos do terceiro ano do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Udo Deeke, de Treviso, para uma Visita Orientada pelos diversos espaços do campus. Os estudantes participam do projeto de extensão “Educação Ambiental com Enfoque na Preservação da Reserva Biológica Estadual do Aguaí”.

Durante o tour, organizado pela equipe do projeto e pelos Programas de Relacionamento da Unesc, os visitantes conheceram o  Bloco Administrativo, o Museu de Zoologia, a Biblioteca, o Ginásio José Antônio Carrilho, as quadras poliesportivas e as Clínicas Integradas. O grupo ainda participou de aulas demonstrativas nos laboratórios do Bloco S, as possibilidades que a Unesc oferece na formação profissional e cidadã e as oportunidades de bolsas de estudo, pesquisa e extensão.

O projeto é coordenado pela professora Miriam da Conceição Martins, tendo como colaboradoras as professoras Marta Valéria de Souza Hoffman e Paula Tramontin Pavei, como voluntária, a técnica de Laboratório Zenaide Paes Topanotti, juntamente com os acadêmicos bolsistas Carlos Henrique Devilla Marcello e Lia Cristiam Nascimento dos Santos, dos cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental e Sanitária respectivamente.

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 12 de junho de 2019 às 11:39
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Roda de conversa fortalece vínculos entre a Unesc e a comunidade Quilombola

Roda de conversa fortalece vínculos entre a Unesc e a comunidade Quilombola
Grupo esteve na Universidade para atividade da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Em mais uma noite de compartilhamento de conhecimento na 14ª Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos, a Unesc recebeu, nesta quarta-feira (5/6), integrantes da comunidade de Quilombolas Catarinenses, de Praia Grande. O grupo, formado por moradores e professoras da comunidade, dividiu experiências, compartilhou anseios e, principalmente, preocupações quanto a sua sobrevivência no espaço em que vivem. Mediaram a conversa, realizada no Auditório Ruy Hülse, os professores Alex Sander da Silva e Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

Defensores do meio ambiente e dos meios sustentáveis de sobrevivência, o grupo trouxe ao debate questões como a utilização de terras de forma inapropriada e invasiva, a discriminação do povo quilombola, o cuidado com a água e a utilização de agrotóxicos, entre outros temas.

O debate, conforme Carlyle, foi iniciado já na chegada dos visitantes a Universidade, onde foram recebidos com um café. De acordo com o professor, o diálogo firmado já direcionou para a assinatura de um Termo de Cooperação entre a comunidade e a Unesc muito em breve. “Já lhes adianto isso em primeira mão. Queremos estreitar cada vez mais nossos vínculos e estarmos mais próximos na luta pelos seus direitos, na resistência e na busca pela demarcação de terras”, salientou.

A acadêmica Maria Eduarda de Azevedo, da segunda fase do curso de Ciência Biológicas, foi uma das participantes que fez questão de deixar seu pronunciamento no evento. Emocionada, Maria Eduarda destacou sua emoção ao ouvir de perto relatos como os dos visitantes e agradecê-los pelos seus papeis na sociedade. “Isso é muito lindo de ver. Estamos tendo a oportunidade de conhecer de perto aquilo que só vimos por meio dos estudos no Ensino Médio. Ter essa troca de experiências é simplesmente maravilhoso e só podemos agradecer por estarem aqui e pela Universidade nos proporcionar esse contato”, relatou.

A programação do evento segue até sábado (8/6) com atividades em Forquilhinha.

Mayara Cardoso -  Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 05 de junho de 2019 às 22:55
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Quando o amor pela natureza vira profissão

Quando o amor pela natureza vira profissão
Patrícia ajudou na montagem da Baleia de Bride na Unesc (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Ao visitar o Museu de Zoologia da Unesc após anos, Patrícia Canapini fica com os olhos cheios de alegria. Isso porque foi ali que ela viu nascer a paixão que a levou a escolher o caminho pessoal e profissional a seguir. Foi neste espaço que a menina que adorava “mato e bicho” se encantou, a acadêmica fez estágio e TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e decidiu que iria levar educação ambiental para crianças e adultos.

Natural do Paraná, Patrícia mora há 22 anos em Treviso. Ela lembra que já na primeira vez que teve contato com o Museu, sentiu algo diferente. “Desde criança eu gosto da natureza. Meu pai era fitoterapeuta e nós sempre tínhamos contato com as plantas e os animais. Na quinta série minha escola veio conhecer o que na época era Unidade de Zoologia da Unesc. Tivemos uma palestra no laboratório e conhecemos o acervo. Quando vi tudo aquilo, meu olho brilhou”, conta.

Depois desse episódio, Patrícia retornou à Unesc várias vezes enquanto estudava no Cedup, até que em 2005 se tornou aluna de Ciências Biológicas (Bacharelado) da Universidade. “No segundo semestre do curso já fui até o Museu e conversei com a professora Morgana pedindo para trabalhar lá. Fui monitora e acompanhava as escolas nas visitas. No meu TCC ‘O potencial da Unidade de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski na educação ambiental’ eu verifiquei como as atividades dele motivavam as crianças a conhecerem e respeitarem o meio ambiente”, comenta Patrícia, que colou grau em 2009 e durante o estágio, fez parte da equipe que montou a baleia-de-Bryde, exposta no Bloco Administrativo da Universidade.

Do estágio no Museu, em 2010, Patrícia agora bióloga, partiu para uma temporada como voluntária no Projeto Baleia Franca, em Imbituba. Morou um tempo em São Paulo e em 2012 começou o trabalho como monitora em trilhas ecológicas em Porto Belo, em Santa Catarina. No ano seguinte, passou a trabalhar no Museu de Biologia Marinha de Bombinhas e, atualmente, desenvolve atividades de educação ambiental no Museu de História Natural Charles Darwin, também em Bombinhas.

Para Patrícia, trabalhar com educação ambiental é uma maneira de fazer algo pelo planeta. Segundo ela, as crianças chegam aos locais com muita curiosidade e depois costumam ensinar aos adultos – de quem acabam reproduzindo modelos – o que aprenderam. E em sua opinião, já está ocorrendo, mesmo que lentamente, uma mudança de postura das pessoas. “É preciso analisar melhor a frase ‘colocar o lixo para fora’. Não existe ‘fora’. Tudo o que produzimos vai para algum lugar do planeta. E também devemos nos preocupar com essa questão. As nossas ações afetam a todos. Nada está isolado”, afirma a bióloga.

E que tal fazer essa reflexão também? Hoje (5/6), no Dia Mundial do Meio Ambiente, a Unesc quer lembrar que cada um é responsável pela “casa comum”, e que sim, as pequenas ações são necessárias e importantes. Elas podem crescer e influenciar positivamente mais pessoas, em uma onda positiva. A gente se sente orgulhosa de acolher em nosso campus projetos como o Museu de Zoologia, que tocou a Patrícia, que está tocando outras pessoas. Além dele, nossos professores, alunos e funcionários desenvolvem de atividades de extensão que abordam as questões ambientais em diferentes comunidades até projetos inéditos no Brasil para a recuperação de áreas degradadas e que beneficiam pessoas em uma esfera macro. Não importa o tamanho da sua ação. O importante é que você faça. O planeta agradece. 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 05 de junho de 2017 às 09:00
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Projeto envolve ações de educação ambiental e melhoria do ambiente urbano

Projeto envolve ações de educação ambiental e melhoria do ambiente urbano
Alunos apresentaram observações feitas em Bairros de Criciúma (Foto: Divulgação) Mais imagens

Alunos da primeira fase do curso de Ciências Biológicas da Unesc apresentaram, nesta segunda-feira (27/6), as observações e informações obtidas durante atividades de extensão nos bairros São Defende e Santo André, em Criciúma. As atividades são desenvolvidas dentro do projeto Ambiente e Cidadania, e foram apresentadas aos estudantes da sétima fase de Arquitetura e Urbanismo. A atividade é uma proposta de atividade interdisciplinar envolvendo ações de Educação Ambiental e o Ambiente Urbano, que retornará aos Bairros em forma de projeto com os estudantes da Escola Municipal Caetano Ronchi.

Os professores Maristela Giassi, da disciplina de História e Filosofia da Ciência, do curso de Ciências Biológicas e Jorge Luiz Vieira e Miguel Angel Pousadela, da disciplina de Estudos Urbanos, do curso de Arquitetura e Urbanismo, desenvolvem trabalhos de extensão que envolvem estudantes dos dois cursos. A iniciativa faz parte das ações do Programa Território Paulo Freire.

Segundo Maristela, neste processo, os acadêmicos relacionam a história do Bairro, da água que brota de uma nascente, da ação da indústria de mineração e os conteúdos de CTS (Ciência Tecnologia e Sociedade) e suas implicações na vida das pessoas. “Eles relacionam também com os impactos sócio ambientais dela decorrentes, especialmente quando levamos em conta que se trata de uma área urbana de risco sócio ambiental decorrente da mineração de carvão”, comenta.

Projetos envolvidos:


Ambiente e Cidadania:
Educação Ambiental em escolas do Território Freire localizadas próximas à nascente do Bairro Santo André. Professores envolvidos: Maristela Gonçalves Giassi, Elizabeth Maria de Siervi e Dourival Giassi.Bolsistas: Joesia Campos e Erika Silveira Bernardes (Ciências Biológicas) e Jaqueline Porto da Silva (Arquitetura e Urbanismo).

Habitat Saudável e Sustentável:
Ações de mobilização, sensibilização, motivação e capacitação para a melhoria da urbanidade e habitabilidade da população inserida no Território Paulo Freire. Professores: Jorge Luiz Vieira, Rosa Nadir Jerônimo e João Alberto Ramos Batanolli. Bolsistas: Liliana Esteves Morais e Paola Fernandes Soccas (Arquitetura e Urbanismo) e Isabela Tellis Rodrigues (Psicologia).

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 29 de junho de 2016 às 21:17
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