Ciências Biológicas - Bacharelado

Novos olhares à profissão do Biólogo marcam Semana Acadêmica do curso de Ciências Biológicas

Novos olhares à profissão do Biólogo marcam Semana Acadêmica do curso de Ciências Biológicas
Evento foi encerrado na noite desta sexta-feira com as palestras de Lucas Gonçalves e Fernando Lima Mais imagens

Os últimos dias foram de intenso aprendizado e reflexões para os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Unesc. Eles aprenderam, a partir de exemplos reais, sobre diferentes assuntos aplicados à área na Semana Acadêmica de Ciências Biológicas (Sacib). A noite desta sexta-feira (2/10) marcou o encerramento da programação com as palestras de Lucas Gonçalves e Fernando Lima, profissionais que abordaram as temáticas “Do campo à sociedade: como os conhecimentos de Ecologia se transformam?” e “Divulgação científica sem firula: podcasts e a reinvenção do áudio”.

As experiências desta noite, conforme a coordenadora da comissão organizadora da Semana, Mainara Figueiredo Cascaes, representam bem os diferentes aprendizados obtidos ao longo das tardes e noites do evento, iniciado na segunda-feira (28/9). “Foram dias muito produtivos e com excepcional participação de acadêmicos e do público externo. Os estudantes se mostraram muito engajados, tanto nos períodos da tarde quanto nas atividades noturnas. A virtualidade necessária neste momento foi positiva diante da situação até pelas possibilidades de trazer a experiência de profissionais que talvez não estariam conosco presencialmente por conta da logística necessária e dos espectadores, que também participaram de diferentes lugares”, comenta.

Ao longo da semana, de acordo com Mainara, foram abordados diferentes olhares para a profissão. “Começamos na segunda-feira com participação muito especial da Biotropica que mostrou como o Biólogo tem muitas formas de se inserir no mercado. Na terça-feira trouxemos à pauta a participação da mulher na ciência com quatro palestras de diferentes vertentes e todas muito incríveis, seguidas de uma discussão ímpar sobre áreas protegidas em um momento em que as nossas áreas estão correndo riscos”, relembra.

Entre as abordagens escolhidas esteve ainda as possibilidades de carreira para o profissional licenciado. “Foi possível refletir sobre o que o licenciado pode fazer além de ministrar aulas, sobre o empreendedorismo relacionado à área e, por último, sobre o biólogo no mercado de trabalho”, pontua.

A avaliação, conforme Mainara, é de que, a partir do evento, os olhares tenham se renovado. “Como foi proposto para essa Semana Acadêmica, buscamos trazer o mundo virtual para mais perto do biólogo. Fora tardes e noites de palestras muito interessantes e que marcaram mais um evento com relevância acadêmica muito significativa para esse ano em que comemoramos 50 anos de existência na Unesc”, acrescentou.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

02 de outubro de 2020 às 21:20
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Participantes de projeto de extensão desenvolvem atividades na Unesc

Os integrantes do projeto de extensão “Educação Ambiental em Escolas do Território Paulo Freire, localizadas próximas ao Bairro Santo André”, receberam na última semana, professores e alunos das turmas dos quartos anos da Escola José Contim Portella, de Criciúma, no Laboratório de Ensino de Ciências Professora Mári Stela Campos, da Unesc.

A visita teve como objetivo conhecer este espaço de interação pedagógica, onde os estudantes da rede municipal participaram de atividades sobre a biodiversidade, conheceram vários animais em via úmida que fazem parte do acervo do laboratório.

O projeto é coordenado pela professora Miriam da Conceição Martins, com a participação do professor Mario Ricardo Guadagnin, tendo como voluntária, a técnica de Laboratório Zenaide Paes Topanotti, juntamente com os acadêmicos bolsistas José Augusto Teixeira Pires e Ramona Pereira Portela, do curso de Ciências Biológicas.

Por: Milena Spilere Nandi 31 de outubro de 2019 às 15:14
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Alunos do curso de Ciências Biológicas realizam atividade prática de amostragem de fauna

Acadêmicos da sexta fase do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado) realizaram recentemente uma saída de campo ao município de Treviso, onde realizaram uma aula prática de amostragem da fauna local. A atividade fez parte da disciplina de “Práticas de Campo em Zoologia”, ministrada pelo professor Fernando Carvalho.

As atividades foram desenvolvidas nos períodos diurno e noturno e envolveram amostragem de marcroinvertebrados terrestres e aquáticos, anuros (sapos, rãs e pererecas), serpentes, lagartos, aves, mamíferos de médio e grande porte, assim como, de morcegos. A aula teve a participação da professora Mainara Figueiredo Cascaes, dos biólogos Luiz Fernando Uggioni e Gustavo Piletti Plucenio, a mestranda do PPGCA (Programa de Pós-Graduação de Ciências Ambientais), Luana da Silva Biz, juntamente com as monitoras da disciplina Betina Emerick Pereira e Mayara Fernandes.

“Durante os três dias os alunos vivenciaram as técnicas vistas em sala de aula, tendo assim experiência prática da aplicação de métodos para coleta de dados em campo. Posteriormente, os dados obtidos em campo serão tabulados em sala de aula e os alunos trabalharão na análise e interpretação destas informações. A partir desta atividade espera-se que o graduado em Ciências Biológicas desenvolva as competências necessárias para atuar em projetos que envolvam amostragem de fauna. Esse é um dos diferenciais do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Unesc, o qual busca sempre desenvolver as competências necessárias para a profissão do biólogo, formando profissionais habilitados a trabalhar nas mais diversas áreas de atuação do bacharel em Ciências Biológicas”, afirma o professor da disciplina.

Por: Milena Spilere Nandi 24 de outubro de 2019 às 17:03
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Interação entre mamíferos marinhos e pesca abre o II Ciclo de Palestras do Museu de Zoologia

O II Ciclo de Palestras do Museu de Zoologia, na X Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc, teve como palestra de abertura a temática da interação possível entre mamíferos marinhos e a pesca. O evento foi aberto pelo professor e pesquisador Rodrigo Machado, que trouxe ao público um tema polêmico e que a cada dia se acentua, a problemática da conservação dos mamíferos marinhos e a atividade pesqueira.

Ainda que alguns movimentos aconteçam no sentido de reduzir esse impacto, a percepção é que um longo caminho ainda precisa ser trilhado. Para o professor ainda que a tecnologia já disponibilize meios, faltam políticas que permitam esse novo momento. “Nossa ideia foi explanar sobre essas interações e mostrar que existe várias alternativas tecnológicas que minimizam esse problema, reduzindo o conflito e conservando os animais”, explicou o professor, que estuda o tema há mais de 20 anos. Rodrigo Machado analisa que, no entanto, essas tecnologias estão colocadas, porém pouco tem sido feito para a implantação destas. Outro aspecto abordado pelo pesquisador dá conta de movimentos de governos no sentido de promoção de modelos e legislações que tornem mais sustentáveis a pesca, conservando o recurso. “A legislação que vem sendo discutida no Brasil propõe a pesca mais sustentável, permitindo uma produção pesqueira maior e consequentemente uma conservação dos mamíferos marinhos também”, analisa.

Um dos modelos que já vem sendo adotado neste sentido, exemplifica o professor Rodrigo Machado, é a restrição da pesca de arrasto no litoral do Rio Grande do Sul, com o apoio dos pescadores gaúchos.  Em 2018 o Estado vizinho implantou a Política Estadual da Pesca, com vistas a promover a maior sustentabilidade do setor. Na análise do pesquisador, esse modelo também tem favorecido a preservação de outras espécies. “Os mamíferos marinhos fazem parte do ecossistema, comem peixe, regulam as populações de presas e têm um papel chave no ecossistema marinho. No momento que a gente extingue uma espécie, se tem um desequilíbrio importante, negativo e esse desequilíbrio com certeza causa também prejuízo para o setor pesqueiro. Então é importante para a atividade econômica que os mamíferos marinhos continuem com suas populações estáveis”, explica Machado. Além da proibição da pesca de arrasto nas 12 milhas da costa gaúcha, a lei também cria um fundo da pesca, estabelece monitoramento do que se pesca, organiza a retomada da pesca como atividade econômica importante para a rendas dos município, contribuindo também para a situação econômica, além de preservar, conservar e recuperar os recursos dos ecossistemas, prevenindo a extinção de espécies.

Hoje uma das espécies mais impactadas pela pesca é a toninha, um tipo de golfinho pequeno. Por suas características, como a dificuldade de identificar redes marinhas, muitas acabam morrendo e colocam este mamífero na lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção. “Alguns pesquisadores acreditam na extinção desta espécie em até 30 a 40 anos”, alerta o pesquisador.

O evento faz parte das diversas palestras que o Museu de Zoologia da Unesc realiza ao longo da Semana de Ciência e Tecnologia. Para o professor a semana permite a abordagem de temáticas muito importantes da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos cursos, da região, da conservação.

Para a coordenadora do Museu de Zoologia, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, o Ciclo de Palestras é o momento para evolução do debate a respeito da conservação e da sustentabilidade. “Esses encontros nos permitem levar conhecimentos e essa propagação de informação é que, em um conjunto, num coletivo, podemos alcançar resultados positivos”, salientou.

Ana Sofia Schuster - AICOM Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 23 de outubro de 2019 às 21:20
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Educação ambiental

Na semana, o projeto de extensão “Educação Ambiental com Enfoque na Reserva Biológica Estadual do Aguaí” realizou uma atividade abordando a temática “Poluição Atmosférica”, com a participação de alunos do segundo ano do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Udo Deeke, em Treviso.

“Iniciamos explicando as diversas ações que culminam na poluição da atmosfera, na sequência propomos um jogo educativo sobre o tema, onde os estudantes puderam interagir sobre as questões abordadas, tornando o processo de aprendizagem dinâmico e interativo”, conta o acadêmico do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária e bolsista do projeto, Carlos Henrique Devilla Marcello.

O projeto envolve professores e alunos cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental e Sanitária.

Por: Milena Spilere Nandi 16 de outubro de 2019 às 17:00
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