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Saneamento básico: Ipat realiza audiências públicas em 12 municípios catarinenses

Saneamento básico: Ipat realiza audiências públicas em 12 municípios catarinenses
Unesc e Funasa firmaram convênio para a elaboração de planos (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Os principais resultados dos diagnósticos sobre os setores de abastecimento de água, drenagem pluvial, resíduos sólidos e controle de vetores para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico de 12 cidades catarinenses, serão apresentados para a comunidade local até 29 de julho. As audiências públicas são realizadas pelos técnicos do IPAT (Instituto de Pesquisa Ambientais e Tecnológicas), do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), e tem o objetivo de ouvir os moradores sobre os problemas enfrentados e coletar sugestões de melhorias.

Conforme a engenheira ambiental do Setor de Projetos Ambientais do Ipat, Morgana Levati Valvassori, esta é a segunda rodada de reuniões, e serão realizadas 24 audiências públicas nas regiões Norte, Sul e Oeste do Estado. O trabalho é fruto do convênio assinado em junho de 2014 entre a Unesc e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). “O trabalho é dividido em etapas, conforme termo de referência da Funasa. Após a elaboração dos diagnósticos e Plano de Mobilização Social, serão discutidos os próximos produtos, visando o planejamento do saneamento básico para os próximos 20 anos”, comenta Morgana.

Plano de Saneamento é requisito para que municípios possam solicitar recursos

Com a conclusão dos estudos a serem elaborados pelo Ipat, Santa Catarina será o primeiro estado da Federação a ter 100% dos municípios com população inferior a 50 mil habitantes a ter Planos de Saneamento elaborados.

O Plano é requisito para que os municípios solicitem recursos junto ao Governo para uma série de investimentos e a Lei Federal 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o Saneamento Básico, é a que prevê a obrigatoriedade de elaboração do Plano Municipal.

O convênio entre a Unesc e a Funasa contempla a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico para Araquari, Balneário Rincão, Campo Alegre, Garuva, Governador Celso Ramos, Imaruí, Macieira, Pescaria Brava, Saltinho, Sangão, Santa Cecília e Vargem Bonita. O investimento é oriundo do PAC 2 (Programa de Aceleração de Crescimento), no montante de R$ 2,4 milhões.

Cronograma da segunda rodada de audiências:


Lote Norte – 19 horas
6 e 7/7 - Governador Celso Ramos
8 e 9/7 - Araquari
13 e 14/7 - Campo Alegre
15 e 16/7 – Garuva

Lote Oeste – 19 horas
13 e 14/7 - Santa Cecília
15 e 16/7 - Saltinho
21 e 22/7 - Macieira
23 e 24/7 - Vargem Bonita

Lote Sul – 19 horas
14 e 21/7 - Sangão
15 e 22/7- Pescaria Brava
16 e 23/7 – Rincão
28 e 29/7 - Imaruí

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 07 de julho de 2015 às 17:49
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Iparque: Laboratório de Microbiologia é o primeiro do Sul catarinense acreditado pelo Inmetro

Iparque: Laboratório de Microbiologia é o primeiro do Sul catarinense acreditado pelo Inmetro
Ensaios realizados contemplam as matrizes água, alimentos e bebidas (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O Laboratório de Microbiologia do Iali (Instituto de Alimentos) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc) recebeu na última semana, a acreditação junto ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e passou a ser o primeiro laboratório de ensaios biológicos acreditado nas regiões da Amurel, Amrec e Amesc. O laboratório possui entre clientes, empresas dos ramos de avicultura, suinocultura, bovinocultura e de laticínios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

A gerente da Qualidade do Iparque, Fernanda Paulo Cardoso Silveira, comenta que a acreditação é o reconhecimento formal de que o laboratório atende aos requisitos da norma ISO/ IEC 17025 e demostra ser competente em realizar seus ensaios. Segundo ela, esta conquista traz uma visibilidade maior ao laboratório, além de assegurar a qualidade e credibilidade dos serviços prestados.

O Laboratório de Microbiologia é credenciado junto ao Mapa (Ministério da Agricultura) desde 2010 e em dezembro de 2013, iniciou o processo de acreditação no Inmetro. O processo de avaliação do laboratório in loco teve duração de cinco dias com a presença de dois avaliadores do Inmetro. O laboratório foi acreditado em 31 ensaios com 18 parâmetros nas matrizes água, bebida, suco, leite, carne, pescado, ovo, mel, ração, farinha, tempero e derivados e pratos pronto e semiprontos.

“Passamos por um processo de aquisição de novos equipamentos, calibrações, auditoria externa, capacitação e comprometimento de toda equipe. Recebemos a notícia oficial da acreditação no dia 23 de junho”, comenta a responsável técnica do Laboratório de Microbiologia, Miriam Fabíola Colombo.

Segundo a responsável técnica substituta do Laboratório de Microbiologia, Hanieli Ronchi Kuzbick, a intenção é ampliar a extensão do grupo de serviços acreditados pelo Inmetro também para ensaios físico-químicos de alimentos e águas, com o objetivo de prestar um atendimento cada vez melhor aos clientes.

Ensaios do Laboratório de Microbiologia acreditados pelo Inmetro

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 01 de julho de 2015 às 15:45
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Unesc participa de projeto inédito no Brasil para recuperação de áreas degradadas pela mineração

Unesc participa de projeto inédito no Brasil para recuperação de áreas degradadas pela mineração
Trabalho é realizado em minas de urânio e de carvão (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A Unesc faz parte de uma iniciativa inédita no Brasil para a recuperação de solos e recursos hídricos contaminados pela mineração de urânio e carvão, com o uso do ozônio. O projeto “Processo de geração e transferência de ozônio na recuperação de solos e recursos hídricos contaminados por metais pesados em mina de urânio”, que iniciou em 2013, está em sua reta final – o prazo de conclusão é em dezembro de 2015 – e já obteve resultados positivos em Caldas, Minas Gerais, onde foi comprovada a possibilidade de recuperar a drenagem ácida gerada em área de mineração de urânio. Já os estudos da recuperação e tratamento de drenagem ácida da mina São Geraldo, pertencente à Carbonífera Rio Deserto, em Criciúma, com o uso de ozônio, começaram no fim de maio de 2015, quando a planta para o tratamento das águas que saem da mina desativada foi instalada.

Em Caldas, o passivo ambiental na área de estudo é de 45 milhões de metros cúbicos de bota-fora concentrado em aproximadamente 130 hectares. Na região carbonífera são 6 mil hectares de passivo em processo de recuperação, com geração de drenagem ácida suficiente para contaminar as bacias hidrográficas do rio Araranguá, do Rio Urussanga e do Rio Tubarão.

A Universidade faz parte de um grupo formado pela Fundação Patria (Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências), pela empresa Brasil Ozônio, de São Paulo e pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), com sede em Caldas, Minas Gerais, que aprovou junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) uma concessão de apoio não reembolsável de R$ 9,6 milhões. O projeto está orçado em R$ 10,8 milhões e a Brasil Ozônio, fornecedora dos geradores de ozônio, é responsável por uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.

O projeto conta também com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e da Comissão de Energia Nuclear (CNEN). A Unesc entrou no projeto como Instituição Tecnológica e responsável técnica por aplicar, avaliar e construir indicadores de eficácia da aplicação de ozônio nos solos e nas águas.

O professor doutor da Unesc, Elídio Angioletto, é quem coordena os trabalhos de pesquisa do projeto, e conta que os primeiros experimentos com ozônio para o tratamento de drenagem ácida de mina ocorreram na década de 60 nos Estados Unidos e que no Brasil, ainda são recentes. “Vivemos um período com recursos hídricos mais escassos. Poder tratar a água contaminada e tornar ela utilizável é um avanço necessário”, comenta.

Projeto possibilita aprendizado para acadêmicos da Unesc, UFSC e USP


O projeto também é um campo de estágio para futuros profissionais. Além de Angioletto, o grupo de trabalho da Unesc conta com o engenheiro químico formado na Unesc, e mestrando em Engenharia Química na UFSC, Thauan Gomes, e os estudantes bolsistas da sétima fase do curso de Engenharia Química da Unesc, Ana Carolina Feltrin e Willian Acordi Cardoso. Também estão inseridos nas atividades dois mestrandos e dois alunos de iniciação científica da USP.

Ana Carolina está há quase um ano no projeto, e realiza as análises de microrganismos presentes no solo e nas águas, no Laboratório de Desenvolvimento e Caracterização de Materiais Antimicrobianos, localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). Segundo ela, o estágio permite o contato com novas áreas e colocar em prática conteúdos aprendidos em sala de aula.

Já Cardoso, que está o mesmo período de tempo que Ana Carolina no projeto, faz análises químicas da recuperação dos efluentes, montagem de equipamentos e estudos sobre a viabilidade do projeto.

“Estou tendo contato com algo diferente e a possibilidade de aprender, em um menor espaço de tempo, uma série de questões que envolvem um projeto, desde a montagem de máquinas e aspectos econômicos até o funcionamento de empresas da área, sem contar a parte química e o contato com instituições de vários lugares do Brasil. Isso será um diferencial para mim”, conta o estudante.

Entenda o processo

O ozônio é um gás (que tem o ar como matéria prima) e nos estudos realizados, passa por um separador e secador de oxigênio e então pelo gerador de ozônio. Após a reação, esse gás, em tempo médio de sete minutos, volta a ser oxigênio. “O estudo feito em Minas Gerais, mostrou que o ozônio é efetivo na recuperação da DAM (Drenagem Ácida de Mineração), onde oxida todos os metais presentes. Com a adição de um pouco de cal hidratada para corrigir a acidez, essa água pode ser utilizada para diversos fins, como irrigar lavouras, para a criação de peixes, para esportes aquáticos e para animais beberem”, explica.

Angioletto comenta que pelas características da drenagem ácida das minas de carvão, haverá mais dificuldade no tratamento em Criciúma do que a encontrada em Caldas. “A intenção é conseguirmos tratar e recuperar o passivo com ozônio a um custo competitivo em relação às demais tecnologias já existentes no mercado”, afirma.

O outro estudo realizado no projeto possui o objetivo de evitar a formação da drenagem ácida de mineração. Neste caso, o ozônio é aplicado diretamente nas pilhas de rejeitos e estéreis de mineração e como ele é um forte oxidante, elimina os microrganismos ferro-oxidantes que atuam na formação da drenagem ácida de mineração.

Na planta piloto, a água contaminada recebe uma injeção de ozônio para oxidação dos metais pesados, que serão separados por meio de processo como filtração ou centrifugação e poderão ser aproveitados para ajudar a suprir a demanda do mercado por esses óxidos. O manganês que está sendo recuperado em Caldas é um bom exemplo desse potencial. Posteriormente a água segue para um tanque, onde é adicionado cal para ajuste do pH (Pontencial  Hidrogeniônico) e decantação de metais remanescentes e segue seu curso para o ambiente.

Já no caso dos depósitos de rejeitos e estéreis de mineração, o gás ozônio é injetado diretamente nas montanhas de resíduos utilizando para isso um conjunto de sondas e ar comprimido. A ideia é eliminar o microrganismo Thiobacillus ferrooxidans, que é catalisador de reações que produzem ácido sulfúrico.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 16 de junho de 2015 às 17:05
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Moradores de Araranguá conhecem Planos de Saneamento e Gestão de Resíduos

Moradores de Araranguá conhecem Planos de Saneamento e Gestão de Resíduos
Técnicos do Ipat realizaram a última audiência pública do projeto (Foto: Divulgação) Mais imagens

A última audiência pública para apresentação e deliberação do Plano Municipal de Saneamento e do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Araranguá foi realizada na noite desta quarta-feira (18/3), na Câmara de Vereadores. Esta etapa do projeto foi finalizada pelo Ipat (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), responsável pela elaboração dos Planos.

A audiência foi ministrada pelo engenheiro e professor da Unesc na área de tratamento de esgoto, José Alfredo Costa. Também estiveram presentes a engenheira Ambiental Bruna Borsatto, engenheiro civil, Geovani de Costa, engenheiro agrimensor, Tales Antunes, assessor jurídico do Samae de Araranguá, Tiago da Rosa Teixeira, diretor geral do Samae, Everson Casagrande, superintendente da Fundação Ambiental do Município de Araranguá, Paulo Simon, vereadores, presidentes de associação de moradores, representantes de entidades de Araranguá e população em geral.

Na audiência pública, foram sanadas dúvidas sobre os mananciais de Araranguá, estações de tratamento, Ecoponto, questões da área ambiental e coleta seletiva de lixo. O próximo passo do Ipat será finalizar o plano, enviar para a Câmara de Vereadores do município para posteriormente virar Lei.

*Com colaboração da assessoria de imprensa do Samae de Araranguá


 

Fonte: Secom

Por: Milena Spilere Nandi 19 de março de 2015 às 17:43
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Ipat elabora diagnóstico para Plano Municipal de Saneamento em 12 municípios

Ipat elabora diagnóstico para Plano Municipal de Saneamento em 12 municípios
Reuniões com poder público estão sendo realizadas (Foto: Arquivo) Mais imagens

 O IPAT (Instituto de Pesquisa Ambientais e Tecnológicas) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc) está sendo responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico para 12 municípios catarinenses. O termo de compromisso de convênio foi assinado em junho de 2014 entre a Unesc e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o trabalho está na fase de levantamento de dados para a elaboração de diagnóstico.

Conforme a engenheira ambiental do Setor de Projetos Ambientais do Ipat, Morgana Levati, o diagnóstico trará informações sobre o abastecimento de água dos municípios, esgotamento sanitário, drenagem, resíduos sólidos e informações socioeconômicas. “Assim que estiverem prontos, os diagnósticos serão levados ao conhecimento da população por meio de audiências públicas nos municípios. Com a comunidade serão discutidos os problemas, alternativas e soluções relativas ao saneamento básico”, comenta Morgana.

Planos

Com a conclusão dos estudos a serem elaborados pelo Ipat, Santa Catarina será o primeiro estado da Federação a ter 100% dos municípios com população inferior a 50 mil habitantes a ter Planos de Saneamento elaborados.

O Plano é requisito para que os municípios solicitem recursos junto ao Governo para uma série de investimentos e a Lei Federal 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o Saneamento Básico, é a que prevê a obrigatoriedade de elaboração do Plano Municipal.

O convênio entre a Unesc e a Funasa contempla a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico para Araquari, Balneário Rincão, Campo Alegre, Garuva, Governador Celso Ramos, Imaruí, Macieira, Pescaria Brava, Saltinho, Sangão, Santa Cecília e Vargem Bonita. O investimento é oriundo do PAC 2 (Programa de Aceleração de Crescimento), no montante de R$ 2,4 milhões.

Fonte: Secom

Por: Milena Spilere Nandi 16 de março de 2015 às 17:07
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