Publicado em: 12/05/2025 - 00:00

Autor (a): imo@unesc.net

O ano de 2023 consolidou as finanças públicas no Sul de Santa Catarina. De acordo com levantamento do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação (OBDESI/UNESC), com base nos dados do SICONFI, a região registrou um crescimento de 6,97% nas receitas municipais em relação a 2022, alcançando R$ 6,4 bilhões. As despesas também apresentaram aumento, de 5,5%, totalizando R$ 5,3 bilhões.

No comparativo de cinco anos, entre 2019 e 2023, a evolução foi expressiva: as receitas subiram 74,13%, e as despesas 67,78%, evidenciando a expansão orçamentária e o fortalecimento fiscal dos municípios do Sul catarinense.

Entre as associações regionais, a AMREC (Associação dos Municípios da Região Carbonífera) foi destaque, com crescimento de 10,5% nas receitas, atingindo quase R$ 3 bilhões. Criciúma respondeu por 48% da arrecadação da associação, somando R$ 1,43 bilhão, seguida de Içara, Forquilhinha e Orleans. A AMREC também liderou em receita per capita, com R$ 6.651,52 por habitante.

A AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) registrou um aumento de 3,29% nas receitas, chegando a R$ 1,29 bilhão, e crescimento de 3,88% nas despesas, com R$ 1,06 bilhão. Araranguá foi o maior arrecadador, com R$ 316,95 milhões, enquanto Ermo apresentou o maior valor de receita per capita da região, superando R$ 20 mil por habitante.

Já a AMUREL (Associação dos Municípios da Região de Laguna) obteve crescimento de 4,63% nas receitas, alcançando R$ 2,19 bilhões. Tubarão respondeu por 26% do total arrecadado, com R$ 574,08 milhões, seguido por Imbituba, Laguna, Braço do Norte e Jaguaruna. A receita per capita média da AMUREL foi de R$ 5.975,83, a menor entre as três regiões analisadas.