Diretoria de Extensão

Novos horizontes: Projeto utiliza informática para estimular aprendizagem de pessoas com deficiência

Novos horizontes: Projeto utiliza informática para estimular aprendizagem de pessoas com deficiência
Atividades ocorrem desde abril de 2014 na Apae de Criciúma (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Mais de 200 alunos da Apae de Criciúma, dos cinco aos 59 anos, tiveram a rotina modificada pelo projeto de extensão da Unesc “Inclusão digital na Apae: A informática na promoção dos direitos da cidadania e da educação por meio da acessibilidade aos recursos de informação e comunicação às pessoas com deficiência”. Desde abril de 2014, professores e acadêmicos da Universidade vão até a entidade com o intuito de desenvolver nos participantes uma maior autonomia na utilização dos recursos tecnológicos.

O projeto está dando muito certo. A equipe da Universidade é bem disposta e está sempre buscando saber mais e trazer novas ideias. Os nossos alunos estão adorando e no dia em que não há aula, sentem falta e perguntam. Eles estão se sentindo integrados à realidade do mundo digital e isso tem contribuído também com o desenvolvimento deles”, conta a diretora pedagógica da Apae de Criciúma, Laktiel dos Santos Silva.

As atividades ocorrem três vezes por semana na Sala de Informática da entidade, que possui um profissional que auxilia nos trabalhos dos professores e alunos da Universidade.

O coordenador do projeto de extensão, professor Luciano Antunes, explica que o trabalho é realizado de acordo com a deficiência apresentada pelo aluno, e que por meio de jogos e demais atividades lúdicas, eles aprendem conceitos que visam à inclusão digital. “Procuramos ferramentas computacionais que auxiliem os alunos que frequentam a Apae. Desde atividades que estimulem a alfabetização, a estimulação para o aprendizado de números, atividades de concentração e raciocínio lógico. Para poder montar as aulas, ‘mergulhamos’ em cada uma das deficiências apresentadas”, afirma.

Segundo Antunes, os participantes têm demonstrado cada vez mais interesse nas aulas, e já estão aprendendo inclusive a mexer em dispositivos com tela sensível ao toque, como smartphones e tablets. “O mundo digital é uma realidade, e não é porque eles têm algum tipo de deficiência que não poderão participar dele”, analisa.

O projeto faz parte das atividades comunitárias realizadas pela Unesc, por meio da Propex (Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão) e promovida pela UNA CET (Unidade Acadêmica de Ciências, Engenharias e Tecnologias). Além de Antunes, participam da iniciativa as professoras Ana Claudia Garcia Barbosa e Graziela Fátima Giacomazzo, além das acadêmicas bolsistas Daiara Paes e Keila Mayany Xavier.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

08 de julho de 2015 às 21:32
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