Diretoria de Extensão

Professora do PPGCS é reconhecida com Prêmio Capes de Tese

Professora do PPGCS é reconhecida com Prêmio Capes de Tese
Cerimônia de entrega do prêmio ocorre em dezembro (Foto: Mayra Lima) Mais imagens

Mais um profissional da Unesc foi reconhecido por sua pesquisa pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A professora doutora do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) Gabriela Trevisan ganhou o Prêmio Capes de Tese na área de ciências biológicas.

Desde março atuando como professora e pesquisadora da Universidade, Gabriela desenvolveu seu estudo quando frequentava o Programa de Pós-Graduação em Bioquímica Toxicológica da UFSM, sob a orientação do professor doutor Juliano Ferreira.

Prêmio Capes de Tese

O Prêmio Capes de Tese é concedido para as melhores teses de doutorado defendidas em 2013 no Brasil. Elas são selecionadas entre as 48 áreas do conhecimento reconhecidas pela Capes nos cursos de pós-graduação. “Esta conquista é baseada tanto na qualidade dos artigos científicos que foram publicados como também no currículo do aluno que escreveu a tese e seu orientador”, explica Gabriela.

A cerimônia de entrega dos prêmios ocorre no dia 10 de dezembro, em Brasília. Na ocasião será anunciado o Grande Prêmio Capes de Tese para a melhor tese selecionada em cada um dos três grupos de grandes áreas. Gabriela concorre na área de ciências biológicas.

Tese

A tese premiada é intitulada “Participação do Receptor TRPA1 em Modelos de Ataque Agudo de Gota em Roedores”. “Buscamos, durante a minha tese, encontrar novos medicamentos para o tratamento da dor e inflamação observadas na artrite causada pelo alto nível de ácido úrico no sangue (gota)”, informa.

A gota é uma forma de artrite inflamatória dolorosa de difícil tratamento, ocasionada pelo excesso de ácido úrico. O TRPA1 (Receptor de Potencial Transitório Anquirina) é um sensor que está envolvido no desenvolvimento de dor inflamatória. “O objetivo deste estudo foi avaliar o papel do TRPA1 em modelos de gota”, conta Gabriela, explicando que o TRPA1 poderia ser explorado para o tratamento dos ataques agudos de gota. A ideia seria bloquear este sensor, diminuindo a dor e o inchaço da região afetada pela gota.
 

Fonte: Secom

03 de novembro de 2014 às 09:23
Compartilhar Comente

Deixe um comentário