Colaboradoras da Unesc participam de palestra sobre prevenção do câncer de mama
Funcionárias da Universidade estiveram reunidas, na tarde desta segunda-feira (29/10), para ampliar o conhecimento sobre prevenção do câncer de mama. A palestra, em alusão ao Outubro Rosa, foi realizada pelo Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) em parceria com a RFCC (Rede Feminina de Combate ao Câncer) tirou dúvidas, levou informações e ofereceu momentos de confraternização entre os participantes, com sorteio de brindes e um lanche especial.
O coordenador do Sesmt, Edson Luiz da Silva, agradeceu pela presença das colaboradoras da Unesc e afirmou que a iniciativa vem ao encontro do trabalho de prevenção e promoção da saúde que o serviço faz na Universidade.
A voluntária há 22 anos da RFCC, Maria Luiza de Melo Naspolini, ministrou a palestra e falou sobre a necessidade de mulheres e homens ficarem atentos à saúde. “Prevenção é tudo! Mulheres e homens devem tirar um dia do mês para fazer o autoexame de mama e procurar sinais como deformações ou alterações no formato das mamas, saliências ou retrações, feridas de cor ou espessura da pele, do mamilo ou da auréola do seio e saída de secreção pelos mamilos, que podem ser pus, sangue ou leite”, explicou.
Segundo Maria Luiza, além do autoexame, há outros meios de analisar a saúde da mama: exame clínico realizado por profissional de saúde; ultrassonografia de mamas, mamografia e ressonância são outros meios de verificar o estado da mama e que serão utilizados conforme a necessidade observada pelo médico.
Estiveram presentes no evento a enfermeira da RFCC de Criciúma, Sandra Mara Machado, a acadêmica de Direito da Unesc e voluntária na Rede Feminina, Tânia Hinrichs e a voluntária Ana Maria Izidro.
Fatores de risco
Não existe uma causa única para o câncer de mama, que é mais comum em mulheres (apenas 1% dos casos são diagnosticados em homens). Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde apenas 5% à 10% do total de casos da doença.
Fatores genéticos e hereditários: história familiar de câncer de ovário; vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; histórico familiar de câncer de mama em homens e alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Fatores externos como obesidade e sobrepeso; sedentarismo; consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e exposição frequente à radiação solar e radiações ionizantes (Raios-X) estão entre os mais perigosos.
Fatores internos como primeira menstruação antes de 12 anos; ter filhos acima dos 35 anos ou não ter tido filhos; menopausa após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona) e reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos, são alguns dos fatores que contribuem para o aumento das possibilidades de desenvolvimento da doença.
Rede Feminina de Combate ao Câncer de Criciúma
Fundada em 1882, a RFCC de Criciúma é uma organização sem fins lucrativos, que se mantém por meio de doações e é constituída por voluntárias que buscam conscientizar mulheres sobre a necessidade dos exames preventivos de colo de útero e de mama. Com o lema “Alertar para Salvar”, a RFCC tem a missão de educar, prevenir, reabilitar, prestar assistência integrada, como também reintegrar na comunidade o paciente com câncer.
Na RFCC de Criciúma, o exame pode ser agendado por telefone (3437-1006) ou pessoalmente. O local oferece consulta médica, coleta de exames e realiza atividades sociais na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital São José e no Hospital São João Batista. A RFCC realiza ainda ações de conscientização com a comunidade.
Por ano, a Rede Feminina de Criciúma atende mais de 11.000 mulheres. Hoje, o local possui 54 voluntárias.
Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
29 de outubro de 2018 às 15:58