Engenharia Mecânica

Engenharia Mecânica para formar profissionais diferenciados e empreendedores

Engenharia Mecânica para formar profissionais diferenciados e empreendedores
Estudantes participam de projetos desenvolvidos em disciplinas ao longo do curso (Fotos: Arquivo) Mais imagens

O desenvolvimento das engenharias remonta ao início da criação de ferramentas pela humanidade. Entre as diferentes áreas do conhecimento, a Engenharia Mecânica foi e continua sendo umas das mais abrangentes e impactantes para a sociedade. Foram os engenheiros mecânicos que, a partir de Leonardo da Vinci (século 15), criaram vários dispositivos como: engrenagens, rolamentos, caldeiras, motores, compressores e turbinas. Com estes, foi possível a criação de inúmeras máquinas presentes em nosso cotidiano, como: bicicletas, condicionadores de ar, refrigeradores, eletrodomésticos, trens, caminhões, automóveis e aviões.

No século 21, a Engenharia Mecânica manterá a sua importância e ampliará seus desafios. Com as novas demandas por um mundo mais sustentável e uma sociedade mais conectada, os futuros engenheiros deverão apresentar soluções mais criativas e desenvolver produtos muito mais eficientes e customizados. 

Diante da grande abrangência da área, as possibilidades de atuação de um engenheiro mecânico são inúmeras: desenvolvimento de produtos, projetos de mecanismos e máquinas, gerenciamento e controle de qualidade, manutenção industrial, pesquisas tecnológicas e consultoria técnica. Com tantas atribuições, o profissional desta área poderá atuar em diferentes tipos de empresas, ou melhor, empreender seu próprio negócio. Neste sentido, o curso de Engenharia Mecânica da Unesc está estruturado para formar profissionais criativos e, principalmente, inovadores.

O curso é pensado para a formação de um engenheiro questionador e que apresente soluções aos problemas propostos. Para isso, a Instituição fez grandes investimentos em laboratórios e, principalmente, em professores. Além disso, algumas metodologias de ensino estão sendo implementadas no curso.

Segundo o coordenador de Engenharia Mecânica da Unesc, Adriano Bernardin, ao longo da grade curricular, todas disciplinas envolvendo cálculos são progressivamente instrumentalizadas, ou seja, poderão ser realizadas com softwares e/ou calculadoras científicas. “A idéia é que o aluno não precise decorar fórmulas. Isso uma máquina faz. Ele precisa é saber interpretar os resultados. Durante a graduação, ele deve experimentar errar e compreender como os fenômenos acontecem. Um engenheiro é um pensador de soluções que sabe usar as ferramentas certas”, afirma.

O coordenador adjunto, Adilson de Oliveira, comenta que a Engenharia Mecânica é um curso muito tradicional e que, na Unesc, ele foi pensado com olhos nas demandas que o país necessitará nos próximos anos e por isso, motiva os graduandos a serem seus próprios chefes. “Desenhamos um curso com ‘fortes’ disciplinas específicas (Termodinâmica, Transmissão de Calor, Mecânica dos Fluido e Controle de Sistemas) e importantes disciplinas aplicadas, como Mecanismos, Motores à Combustão, Vibrações, Processos de Fabricação, Materiais, Instrumentação e Simulação”, conta Oliveira. “Ao mesmo tempo, o aluno de graduação também terá acesso a disciplinas voltadas à gestão de negócios, como: Empreendedorismo, Gestão de Projetos, Organizações Industriais e Gestão da Inovação ”, complementa.

Ouvir o Mercado

Bernardin afirma que a Engenharia Mecânica da Unesc não segue modismos, mas fica ligada ao que o mercado e os avanços tecnológicos necessitam. “Atualmente, o mercado está pedindo um bom projetista que pode ser um autônomo, consultor, não necessariamente um empregado. A indústria 4.0 mudará as relações de trabalho e estamos atentos a isso”.

O curso

Com cinco anos de duração, o curso de Engenharia Mecânica da Unesc alia teoria e prática e ainda possibilita que o aluno participe de projetos de pesquisa em áreas técnicas relacionadas, com bolsas de iniciação científica. Os acadêmicos têm à disposição uma estrutura que ultrapassa a sala de aula e vai até laboratórios no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc).

O curso oferece ainda disciplinas nas quais os alunos desenvolvem projetos de produtos. Um dos exemplos é o maior túnel de vento do Estado, uma instalação que permite observar, simular e pesquisar o comportamento dos escoamentos, entendendo os efeitos de passagem do ar por meio de diversos modelos, como veículos, prédios, hélices, asas de avião, torres, entre outros.

Há ainda o projeto Vulcano Baja, no qual os estudantes, orientados por professores, desenvolvem o protótipo de um veículo off-road que leva apenas um piloto e que possa trafegar em terrenos com as mais diferentes condições de solo. Este projeto é uma competição motivada pela Sociedade Internacional de Engenheiros da Mobilidade (SAE). A equipe da Unesc participa desta competição que envolve equipes de acadêmicos de diferentes estados brasileiros.

Outro projeto realizado recentemente foi uma melhoria dos carrinhos utilizados no transporte de livros por funcionários na Biblioteca Professor Eurico Back, da Unesc. Os estudantes e professores adaptaram o modelo já existente e também fizeram um novo modelo pensando em facilitar o trabalho dos funcionários e melhorar a ergonomia destes equipamentos.

Em 2017 o curso participou do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e obteve a nota 4, de um máximo de 5. Além disso, o Conceito de Curso, índice que equaciona a qualidade, professores e estrutura física, também foi avaliada como 4. Estas notas colocam o curso entre os sete melhores do Estado, incluindo as universidades públicas.

Engenharia Mecânica: Um espírito de curiosidade

Bernardin e Oliveira afirmam ainda que a formação de um de engenheiro mecânico exige uma grande dedicação por parte dos acadêmicos e, de certa forma, também um espírito de curiosidade muito grande. Para os coordenadores do curso da Unesc, um país que necessita de desenvolvimento econômico sempre precisará de bons profissionais da área de Engenharia Mecânica. Sendo assim, apostando em um crescimento de 3,5% ao ano, nos próximos cinco anos, ambos acreditam que em breve faltarão profissionais desta natureza no mercado brasileiro.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de fevereiro de 2019 às 16:21
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