Minicursos e oficinas movimentam Congresso Ibero-Americano
Entre as atividades realizadas durante o Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação, realizado pela Unesc, destacam-se os Grupos de Trabalho, oficinas e minicursos. Abordando diferentes temas, os encontros reúnem professores e estudantes do Brasil em torno de um único objetivo: adquirir mais conhecimento e, assim, trocar experiências.
O paulista José Euzebio Oliveira Souza Aragão, professor de Sociologia da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), por exemplo, foi um dos que participou do minicurso “O cinema como recurso formativo para crianças da educação infantil e anos/séries iniciais”, ministrado pela professora de Pedagogia, Gislene Camargo.
Durante o encontro, foram discutidos quais filmes devem ser oferecidos na escola, como fazer a escolha e montar o acervo, de que forma os longas e curtas metragens podem contribuir como recurso informativo e qual o conhecimento dos educadores sobre cinema. “A criança já tem a sua história quando vem de casa, e muitas vezes chega à escola dizendo que não gosta de filmes e que não vai ao cinema, justamente por isso não fazer parte de sua realidade”, pontua Gislene. “Dessa forma, acabamos colaborando com a identidade cultural dos alunos. Muitos pais deixam os filhos na instituição de ensino enquanto eles ainda estão dormindo, de manhã, e quando voltam, no fim da tarde, os pequenos já estão dormindo novamente. Os professores tornam-se as maiores referências destas crianças”, complementa.
Para o professor de Sociologia da Unescp, o educador não deve inferiorizar nem menosprezar a identidade cultural dos alunos, independente de qual seja ela. “O nosso dever é ampliar o seu repertório. Temos que evitar as coisas que não são tão boas e trazer algo novo e que agregue conhecimento. Este é o nosso papel”, conta. Ainda de acordo com ele, fazer as escolhas dos filmes, assim como de qualquer outro instrumento educacional, exige certo “jogo de cintura” por parte do professor. “Esta é a nossa responsabilidade, e por isso buscamos ainda mais conhecimento para levar aos pequenos”, enfatiza.
Também de São Paulo, do município de Botucatu, a bióloga e professora de estágio supervisionado da Unesp, Lucia Maria Paleari veio a Criciúma exclusivamente para participar do Congresso de Educação. Nesta manhã ela esteve na oficina “Extração de pigmentos”. Durante o encontro, os inscritos aprenderam técnicas de extração de diversos elementos da natureza, como anil, couve, beterraba, açafrão, amora, argila, carvão, entre outros. A instrutora Mariane Trichês Pezente conta que, após a explanação da parte científica, com dados de onde vem cada item e de como extraí-lo, foi mostrado onde os pigmentos naturais podem ser utilizados.
De acordo com Lucia, a participação na oficina foi além das expectativas. “Quando faço parte deste tipo de evento educacional, sempre procuro algo que não esteja diretamente ligado à minha área. Acho importante para ampliar ainda mais o conhecimento”, conta a professora.
Hoje à tarde, o Congresso continua com apresentação de Grupos de Trabalho e, à noite, uma série de palestras está sendo programadas. Minicursos e oficinas também serão realizados amanhã durante a tarde e a noite.
(Colaboração da Ápice Comunicação)
Fonte: Secom
11 de setembro de 2014 às 17:171 comentário
Natalia
12 de setembro de 2014 às 11:29Parabéns prof. Fernando Morillo - Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires. Pesquisa com resultados impressionantes; analise profunda e criteriosa; metodologia de trabalho a ser tomada como referencia.
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