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Professora da Unesc ministra palestra na OAB Criciúma

Professora da Unesc ministra palestra na OAB Criciúma
Márcia Piazza esteve ao lado do professor da ESA Julio Muller (Foto: Ápice Comunicação) Mais imagens

Profissionais e alunos de Direito da região participaram nesta terça-feira (28/8), de um evento na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Criciúma, sobre a celeridade dos trâmites processuais. Na palestra, a coordenadora adjunta do curso de Direito da Unesc, Márcia Piazza, apresentou o trabalho realizado pela Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem e o professor da ESA (Escola Superior de Advocacia), Julio Muller, abordou a forma como a Justiça pode se enquadrar ao mundo digital e instantâneo.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da OAB Subseção Criciúma, Fábio Jeremias ressaltou a importância e a presença dos advogados na solução extrajudicial dos litígios. “O advogado deve se adaptar a esta nova tendência e buscar o aprimoramento profissional para oferecer ao cliente a opção da conciliação e, a OAB vai fomentar a atuação profissional na solução extrajudicial”, afirmou o presidente.

Na era da inteligência artificial, Muller promoveu uma reflexão: “O que o futuro nos reserva passa por uma revolução digital”. A partir disso, o profissional apresentou quatro tópicos: a litigiosidade, a tecnologia, o novo Código de Processo Civil (CPC) e o sistema multiportas do qual envolve a mediação, a conciliação e a arbitragem. “Quantas causas poderiam ser evitadas com a mediação, por exemplo, ou mesmo prazos menores”, exemplificou.

Com base na temática, Márcia finalizou o evento detalhando como a Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem. Ela tem como objetivo promover a resolução de conflitos com o emprego de métodos de forma simplificada, que são menos onerosos para ambas as partes e têm se consolidado como alternativa eficaz, rápida e sigilosa para solucionar diversas causas.

"Somente vai sobreviver o que melhor se adaptar aos novos tempos e às novas tecnologias. Desde os bancos das universidades, nós aprendemos a litigar e não a solucionar os conflitos. Independente da causa, seja ela simples ou complexa, nós a iniciamos com litígio. É preciso mudar a postura, evitar litígios desnecessários, evitar buscar a posição de adversário e focar na solução do problema", afirma a professora.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de agosto de 2018 às 17:02
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