Primavera e Paz reúne exposição de flores e oficinas de artesanato
Cores, texturas e aromas “invadiram” o Espaço Cultural Unesc. É que a estação das flores já chegou à Universidade, e trouxe com ela o Primavera e Paz: 16ª Mostra de Orquídeas. Até sexta-feira (19/9), o hall do Bloco Administrativo recebe a exposição de orquídeas, plantas e artesanato, oficinas e apresentações culturais. O evento é aberto ao público em geral e na noite de hoje, a edição de 2014 foi apresentada oficialmente ao público. A solenidade contou com a apresentação da Cia de Dança Unesc, com a coreografia "As Espanholas" e uma Vivência com Danças Circulares.
"O evento foi pensado para trazer harmonia, beleza e fazer com que as pessoas que passem por aqui tirem um momento para refletir sobre o cotidiano, desacelerando e buscando perceber o outro e a si próprio", para isso a coordenadora do Setor de Arte e Cultura da Unesc, responsável pelo Primavera e Paz, Amalhene Baesso Reddig, citou a poesia "O tempo" de Mário Quintana. Para o assessor de Extensão da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade, Reginaldo Vieira, o evento colabora para momentos de reflexão e bem-estar de quem passa pelo campus.
Todos os dias, haverá apresentações culturais, exposição e seis oficinas: Divino Espírito Santo, Tusuru (origami), Mandalas, Cultivo de Orquídeas, Bonecas Abayomi e Ikebanas (arranjos de flores), além do Bem na Foto. A Mostra conta com a participação do Orquidário Budny, de Içara, MS Orquidário, de Araranguá, Floricultura Angélica, de Criciúma e Horto Florestal da Unesc (que fará a doação de árvores frutíferas). Durante a semana, o campus vai receber 130 mudas de orquídeas, doadas pelos expositores do Primavera e Paz, que aumentarão para 950 o número de orquídeas plantadas na Universidade.
Arte aprimorada durante 57 anos
Um dos expositores do Primavera e Paz é Adino De Cesaro Cavaler, 70 anos, de Forquilhinha. Ele transforma madeira em imagens sacras, portas entalhadas e o que mais a imaginação permitir, desde os 13 anos de idade, quando segundo ele, passava o tempo “com um toco de madeira e um canivete, esperando a comida cozinhar”. Casado há mais de 40 anos com Maria e pai de quatro filhos, ele tem o ateliê em anexo a fábrica de móveis de um dos filhos, e trata a sua arte como um passatempo. “A escultura nunca foi a minha principal atividade. Trabalhei na agricultura e sempre que tinha um tempo, esculpia”, conta.
O trabalho de Cavaler é comercializado principalmente na região, mas suas esculturas já foram para cidades como Blumenau, Curitiba e São Paulo.
Programação Primavera e Paz
Fonte: Secom
16 de setembro de 2014 às 21:52
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