PPGCS - Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde

Unesc tem projetos de pesquisa para o enfrentamento da Covid-19 contemplados em edital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Unesc tem projetos de pesquisa para o enfrentamento da Covid-19 contemplados em edital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
Estudos serão realizados pela Unesc e instituições parceiras nacionais e internacionais (Foto: Divulgação) Mais imagens

A semana tem sido de ótimas notícias para a Unesc e a região. Após figurar entre as melhores universidades da América Latina, na lista da revista inglesa Times Higher Education (THE), a Universidade teve dois projetos de pesquisa para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e suas consequências contemplados pelo edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Em Santa Catarina, a Unesc é a única Universidade Comunitária com projetos de pesquisa aprovados. Os outros quatro projetos pertencem à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

Mais de 2.200 projetos foram inscritos no edital lançado em abril pelo CNPq. Destes, 90 foram aprovadas pela chamada pública e receberão R$ 45 milhões em recursos para o desenvolvimento dos estudos que terão duração de dois anos. Cinquenta instituições de ensino e pesquisa foram contempladas. No Sul do país, 11 projetos foram aprovados, sendo seis de Santa Catarina, três do Paraná e dois do Rio Grande do Sul.

Em Santa Catarina, os integrantes dos grupos de pesquisa poderão ainda ser beneficiados com bolsas de pós-doutorado ou mestrado, oferecidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc), por meio de edital a ser lançado na sequência.

Na Unesc, os projetos de pesquisa liderados pelos professores doutores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), Gislaine Zilli Réus e Felipe Dal Pizzol estão entre os selecionados para receber os recursos para o desenvolvimento de ações que colaborem com o enfrentamento da pandemia. Os estudos são multicêntricos, ou seja, terão a Universidade como principal local, mas ocorrerão em parceria com instituições brasileiras e internacionais. 

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, recebeu a notícia com muito entusiasmo. Ela, que também fará parte da equipe de pesquisadores em um dos estudos, afirma que o resultado do edital confirma a excelência da Unesc também quando o assunto é pesquisa e colabora para reforçar o posicionamento dela como uma instituição inovadora. “A Unesc acabou de completar 52 anos e recebe mais este importante fomento para o desenvolvimento de pesquisas de excelência e cujos resultados contribuirão muito com a vida das pessoas. É fruto de muito trabalho e uma construção coletiva. Neste momento de pandemia, a Instituição assumiu mais uma vez o protagonismo na região, estando ao lado do setor produtivo, do setor público e da comunidade, com diversas ações. Agora, vai colaborar ainda mais, com novas pesquisas para o enfrentamento da Covid-19. O momento é de grandes desafios, mas também de oportunidade de colocar o conhecimento que produzimos, a favor da vida”, afirma.

As propostas aprovadas pelo CNPq contemplam sete linhas de pesquisa: tratamentos; vacina; diagnóstico; patogênese e história natural da doença; carga da doença; atenção à saúde e prevenção e controle.

Dados científicos auxiliarão profissionais de saúde

O projeto “Estudo prospectivo e multicêntrico dos fatores preditivos de mortalidade hospitalar e carga de doença da Síndrome Respiratória Aguda Grave”, liderado pelo professor da Unesc Felipe Dal Pizzol, se enquadra dentro da linha de pesquisa carga da doença, e terá a participação de pesquisadores e profissionais de diversas instituições: Hospital São José e da Unimed, de Criciúma; Hospital Nereu Ramos e Hospital Universitário (HU), de Florianópolis; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Hospital das Clínicas, de Porto Alegre; Universidade da Região de Joinville (Univille); Hospital Regional de Joiville e Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp), de Caçador.

A ideia é, segundo o Dal Pizzol, acompanhar pessoas com Covid-19 tanto durante a internação hospitalar até 1 ano após, avaliar a mortalidade e as consequências da doença, como incapacidade pulmonar, neurocognitiva e conexões do sistema nervoso central. “Vamos analisar informações dos pacientes antes de passaram pela UTI durante o período de internação e fazer um sequenciamento completo do RNA De leucócitos, além de proteínas relacionadas com imunidade e coagulação”, afirma o pesquisador.

O estudo será desenvolvido com um grupo de 300 pacientes internados na UTI – 50 pessoas já estão sendo monitoradas – e os pesquisadores irão calcular também os dias de vida de cada paciente que foram perdidos por conta do vírus. “Além de levantar dados científicos para fins acadêmicos, o projeto irá desenvolver um aplicativo com as informações mais relevantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), colaborando assim com o trabalho dos profissionais da saúde pública no enfrentamento da doença”.

A pesquisa ainda irá fazer um comparativo entre pacientes com Sars-CoV-2 e com Síndrome Respiratória Aguda Grave, para verificar semelhanças e diferenças, como o grau de letalidade e sequelas.

Avaliação de transtornos mentais

O estudo que será liderado pela professora Gislaine Zilli Réus “Investigação de marcadores neuroinflamatórios e de dano neuronal e suas relações com transtornos neuropsiquiátricos em sujeitos positivos para Covid-19” está enquadrado na linha de pesquisa carga da doença e irá abordar os transtornos neuropsiquiátricos como depressão causadas pela pandemia. O estudo será realizado pela Unesc em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). “Isso só vem a fortalecer o posicionamento da nossa Universidade como protagonista também na produção científica. Estamos muito felizes pelo resultado do edital e por poder colaborar com a saúde da população, especialmente neste período tão difícil. Esse destaque que temos também é fruto do investimento da Instituição em pesquisa. Para mim que estou na Unesc desde a graduação, o gosto é ainda mais especial”.

Gislaine explica que a pesquisa será um caso-controle em que os casos serão pessoas sintomáticas e assintomáticas positivas para Covid-19 e os controles serão indivíduos negativos para o coronavírus. Para isso, serão aplicadas escalas para avaliação da presença de estresse, depressão, ansiedade e transtornos do sono. Além disso, será investigado perifericamente marcadores de dano neuronal, bem como de inflamação, dano mitocondrial e microbiota intestinal, os quais também se relacionam com inflamação. Será correlacionado esses marcadores com a ocorrência dos transtornos psiquiátricos.

A avaliação dos marcadores terá a parceria da MCGill Univesity, de Montreal, no Canadá, The University of Texas Health Science Center at Houston, nos Estados Unidos e McMaster University, do Canadá.

“Os resultados da pesquisa poderão trazer o entendimento de como o vírus afeta o sistema nervoso central, além de identificar a presença de transtornos que já são por si um problema de saúde pública. As correlações entre os escores de transtornos e a expressão de marcadores biológicos serão também relevantes, tanto para subsídio dos serviços de saúde, quanto para elencar novos estudos que apontem para possíveis tratamentos”, explica.

A professora da Unesc conta que o estudo será desenvolvido no Laboratório de Psiquiatria Translacional por uma equipe multiprofissional, formada por estudantes e profissionais das áreas de Biomedicina, Enfermagem, Psiquiatria e Psicologia, todos ligados aos PPGCS e ainda com contribuição dos residentes.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

09 de julho de 2020 às 11:07
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Mestranda da Unesc representa Santa Catarina na 1ª Web Conferência Internacional sobre o Zebrafish na Neurociência

Mestranda da Unesc representa Santa Catarina na 1ª Web Conferência Internacional sobre o Zebrafish na Neurociência
Samira Baldin apresentou pesquisa com zebrafish desenvolvida para o Mestrado em Ciências da Saúde (Foto: Arquivo) Mais imagens

A Unesc foi representada na 1ª Web Conferência Internacional sobre o Zebrafish na Neurociência, pela mestranda em Ciências da Saúde, Samira Leila Baldin. Ela foi a única aluna de uma instituição de ensino superior catarinense a apresentar trabalho no evento. Ao todo, oito estudos com o uso do peixe zebra (zebrafish) nas áreas de comportamento e neurociências desenvolvidos por jovens pesquisadores foram selecionados para a conferência internacional. Destes, quatro são desenvolvidos no Brasil, sendo dois no Rio Grande do Norte, um em Santa Catarina e outro no Rio Grande do Sul.

O evento, organizado por pesquisadores do Brasil e da Inglaterra, ocorreu de forma digital em virtude da pandemia de Covid19. Na última quinta e sexta-feira (23 e 24/4), a web conferência reuniu jovens pesquisadores e cientistas de diversos países em apresentações de trabalhos e discussões em torno do uso do zebrafish na pesquisa e dos estudos desenvolvidos com o uso desse modelo animal.

Segundo o professor do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) e orientador de Samira, Eduardo Pacheco Rico, participar de um evento de representatividade internacional não somente proporciona o contato do grupo de pesquisa com grandes estudiosos, como permite a troca de conhecimentos, incrementando as pesquisas no Laboratório de Psiquiatra Translacional da Unesc. “Para o PPGCS é mais uma ação envolvendo a internacionalização da nossa pesquisa. Além disso, para o jovem pesquisador, a participação é uma experiência impar para o seu crescimento pessoal e acadêmico”, afirma.

Aluna da Unesc apresenta pesquisa inédita com zebrafish  

A pesquisa de Samira, intitulada “Exposição aguda ao ácido gálico induz ao comportamento ansiolítico no zebafish” é inédita e traz resultados do potencial antioxidante do ácido gálico em danos neurológicos causados pelo uso de álcool. “As plantas têm mecanismos de defesa e como não podem se mover, utilizam o ácido gálico. Testamos diferentes dosagens dele no zebrafish e descobrimos que a mais alta, de 20 mililitros por litro de água, os deixa menos ansiosos, mais calmos”, explica.

Samira, que é graduada em Ciências Biológicas pela Unesc, dará continuidade a pesquisa, que fará parte de sua dissertação para o Mestrado em Ciências da Saúde. Para ela, a participação no evento foi um marco em sua vida acadêmica. “A apresentação foi toda em Inglês e fiquei tensa por estar, pela primeira vez, falando sobre o meu trabalho para cientistas tão renomados. Foi um desafio e uma honra estar dialogando com pesquisadores com os quais eu sonho em fazer parceria”, revela.

Milena Nandi – Agência de Comunicação

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de abril de 2020 às 17:21
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Professor da Unesc colabora na elaboração das Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19, do Ministério da Saúde

Professor da Unesc colabora na elaboração das Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19, do Ministério da Saúde
Pesquisador Felipe Dal Pizzol também participa de grupo de pesquisa nacional sobre o uso da cloroquina em pacientes com coronavírus (Foto: Arquivo) Mais imagens

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (7/4), as “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19”, elaboradas por pesquisadores brasileiros. Na equipe composta por 10 profissionais, está o médico e professor doutor da Unesc, Felipe Dal Pizzol. O documento, com quase 400 páginas, é um manual pensado para colaborar com os profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia no país.

Segundo Dal Pizzol, a publicação é fruto de três semanas de trabalho em equipe, e traz, entre outras recomendações, a forma de atendimento às pessoas que chegam nas unidades de saúde e hospitais, o manejo dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e até o que fazer com os casos em que não há recursos para o atendimento. “Foi feita uma varredura no que está sendo pesquisado no Brasil e no mundo e elaborado um material a partir do zero. Ele será atualizado periodicamente e dará um norte para os profissionais de saúde, que assim como a população em geral, estão vivendo esta situação pela primeira vez”, comenta.

As Diretrizes publicadas pelo Ministério da Saúde são o resultado da parceria entre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Ministério da Saúde, via Programa de Apoio ao Desenvolvimento do SUS. O trabalho conta com a colaboração dos Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital Sírio Libanês e do Hospital Moinhos de Vento e apoio da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira).

No manual do Ministério da Saúde, o professor da Unesc representou a Amib. Anteriormente à publicação do Ministério, a Amib havia publicado o documento chamado “Recomendações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira para a abordagem da Covid-19 em medicina intensiva”, no qual o professor da Universidade foi o coordenador.

Para Dal Pizzol, é um privilégio poder participar de estudos que tragam informações relevantes para os profissionais de saúde e colaborem no enfrentamento da pandemia. Ele afirma que isso foi possível por fazer parte da Amib, na qual está representando a Unesc. Na Universidade, Dal Pizol ainda coordena o PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde), um dos poucos programas nota 6 (de um máximo de 7) pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Coalizão Covid Brasil  


A Unesc ainda está sendo representada por Dal Pizzol na Coalizão Covid Brasil, um grupo de profissionais que realiza pesquisas para avaliar a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo coronavírus.

Formada pelos hospitais Israelita Albert Einstein, do Coração (SP), Sírio Libanês, Moinhos de Vento, Alemão Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de São Paulo, Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva e Ministério da Saúde, a Coalizão Covid Brasil conta com o apoio da empresa farmacêutica EMS fornecendo os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina. Ao todo, nove estudos estão em curso, envolvendo entre 40 e 60 hospitais brasileiros – incluindo o São José, em Criciúma.

A previsão é a de que as pesquisas envolvam até 1 mil pessoas. Dal Pizzol participa de três estudos. Um deles ocorre no Hospital São José, onde quatro pacientes diagnosticados com coronavírus com quadro moderado a grave participam das avaliações sobre o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19. “A pesquisa ainda não é conclusiva e tudo está sendo feito com cautela. Ainda não sabemos os reais efeitos da cloraquina no tratamento nestes pacientes. Imaginamos que nas próximas três semanas devemos ter avanços a respeito”, afirma o professor. A pesquisa avalia a eficácia da hidroxicloroquina na melhora do quadro respiratório dos pacientes com o vírus.

Milena Nandi – Agência de Notícias

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

08 de abril de 2020 às 19:08
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Professor da Unesc participa de evento sobre modelo de pesquisa com uso do zebrafish

Professor da Unesc participa de evento sobre modelo de pesquisa com uso do zebrafish
Pesquisador do PPGCS esteve em Itajaí na última semana (Foto: Divulgação) Mais imagens

O professor e pesquisador do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde), Eduardo Rico, participou, na última quinta e sexta-feira (6 e 7/2), do 1º Simpósio “O Uso do Zebrafish como Modelo Animal de Pesquisas Farmacológicas e Toxicológicas”, na Univali, em Itajaí.

O evento teve o objetivo de possibilitar a estudantes e pesquisadores conhecer as vantagens do uso da espécie Danio rerio (Zebrafish) como modelo alternativo em ensaios pré-clínicos farmacológicos e toxicológicos.

O professor da Unesc apresentou o trabalho “Os efeitos neuroquímicos e comportamentais do modelo de desordens do espectro alcoólico fetal na fase adulta”, estudo que levantou o impacto do consumo de álcool durante o período do desenvolvimento embrionário no zebrafish como modelo experimental. “Trata-se de uma importante oportunidade para interagir com pesquisadores de outras instituições”, considera Rico.

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

11 de fevereiro de 2020 às 09:52
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Simpósio na Unesc vai aproximar profissionais de saúde e conhecimentos sobre Transtorno Bipolar

Simpósio na Unesc vai aproximar profissionais de saúde e conhecimentos sobre Transtorno Bipolar
Inscrições estão abertas até 20 de setembro (Foto: Arquivo) Mais imagens

A Unesc promoverá diálogos sobre os avanços no tratamento e no diagnóstico do Transtorno Bipolar durante 17º Simpósio de Psiquiatria Translacional na Interface Cérebro e Mente, realizado em 27 e 28 de setembro. O encontro oportunizará que pesquisadores, profissionais, professores e estudantes possam debater e socializar resultados de pesquisas no assunto. Os interessados em fazer parte destes momentos já podem se inscrever no site

“Um dos maiores problemas encontrados no campo do transtorno bipolar é o fato de que muitos pacientes são diagnosticados e tratados erroneamente, o que acaba agravando o quadro. Sabendo desta situação, daremos a oportunidade para que o profissional ou estudante da área entenda mais sobre o assunto. Assim, levaremos qualidade ao tratamento e à vida dos pacientes”, explica a coordenadora do Grupo de Pesquisa de Transtorno Bipolar na Universidade, Samira Valvassori.

Realizado anualmente pelo Laboratório de Psiquiatria Translacional, ligado ao PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) da Unesc, em 2019 o Simpósio promoverá mais de 20 atividades, entre palestras, rodas de conversa e seção de perguntas.

Segundo o médico psiquiatra, pesquisador e professor da Instituição, João Luciano de Quevedo, com a temática Avanços no diagnóstico e tratamento do Transtorno Bipolar” o evento se consolida como uma referência na região, promovendo debates com excelência e qualidade científica sobre os principais assuntos e pesquisas de interesse na área.

Samira também destaca o Simpósio como referência, colocando em evidência os nomes já confirmados. “Os encontros terão a presença de pesquisadores renomados na área da saúde mental, todos trabalhando juntos para proporcionar o aperfeiçoamento e a troca de experiências multiprofissionais. É com enorme prazer e satisfação que convidamos a comunidade, professores, acadêmicos e profissionais da área da saúde para participar”.

Conheça o Transtorno Bipolar

Considerado um transtorno mental grave, é caracterizado por episódios alternados entre a depressão e mania. Samira explica que a mania se caracteriza pela euforia, hiperatividades, grandiosidade e comportamentos de riscos, como uso de drogas, apelo sexual e agressividade. Já a depressão é identificada pela falta de prazer, inconsistência de peso, tristeza profunda, perda de sono e outros sintomas.

O transtorno atinge aproximadamente 2,4% da população mundial. O diagnóstico é clínico e o tratamento é realizado com intervenções medicamentosas, por meio de estabilizadores de humor e psicoterápicas, com acompanhamento psiquiátrico e psicológico.

“Ainda não existem exames para confirmar o diagnóstico, como em todos os transtornos psiquiátricos. A confirmação deve ser realizada em consulta médica, com a avaliação do especialista”, alerta Samira.

Na Universidade, a bipolaridade é estudada há mais de 15 anos, com o objetivo de entender aspectos da fisiopatologia do transtorno, identificar mecanismos biológicos que levem à doença e marcadores que sirvam como indicadores biopatológicos.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 26 de junho de 2019 às 16:30
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