O professor Juliano Bitencourt Campos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e dos cursos de História, Geografia e Gestão de Turismo da Unesc, representou a Universidade no 2º Seminário Internacional Apheleia: América do Sul. O evento ocorreu entre os dias 26 e 28 de novembro, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande (MS). A participação reforçou a inserção da Unesc em redes acadêmicas internacionais voltadas às humanidades, reunindo pesquisadores do Brasil, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Venezuela e Portugal, para debater sobre patrimônio, lugares e sustentabilidade.
Com o tema "Patrimônio, Lugares e Sustentabilidade", o seminário buscou refletir sobre o papel das humanidades na promoção da ciência e nos caminhos futuros para um planeta sustentável em um mundo globalizado. A programação incluiu conferências, mesas-redondas e apresentações de trabalhos, com a participação de instituições como a Universidad César Vallejo (Peru), o Instituto Politécnico de Tomar (Portugal) e o Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (Portugal).
"Participar de um evento dessa magnitude consolida a presença da Unesc em discussões globais sobre sustentabilidade e gestão territorial. Foi uma oportunidade valiosa para o intercâmbio acadêmico e para fortalecer parcerias internacionais que beneficiam nossa pesquisa e nossa comunidade", afirmou o professor Juliano Bitencourt Campos. O docente atuou na coordenação de mesas e na apresentação de trabalhos científicos durante os três dias de atividades.
A Associação Internacional Apheleia foi criada em 2014 com apoio da Comissão Europeia e atua como uma rede global de pesquisa, inovação e desenvolvimento dedicada às humanidades aplicadas à gestão territorial e à sustentabilidade. A Unesc integra a rede desde suas primeiras fases, tendo sediado a edição do seminário na América do Sul em 2023. A rede é membro do Conselho Internacional para a Filosofia e as Ciências Humanas (CIPSH) da Unesco.
Além da UFMS, a organização do evento contou com a colaboração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Instituto Terra e Memória (Portugal) e do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (Portugal), entre outras instituições. A presença de pesquisadores da Unesc na coordenação e nas apresentações demonstra o reconhecimento da produção científica da Universidade no cenário latino-americano e internacional.
“A participação no seminário reforça o compromisso da Unesc com a internacionalização de sua pesquisa e a atuação em redes colaborativas que abordam os desafios globais. A inserção em fóruns como o Apheleia amplia as oportunidades de cooperação acadêmica e consolida a contribuição da Universidade para as discussões sobre desenvolvimento sustentável, patrimônio cultural e gestão territorial na América do Sul e além”, afirma Juliano.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
09 de dezembro de 2025 às 14:25Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
03 de setembro de 2025 às 02:34Representantes do eixo de Educação do Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul realizaram, na manhã desta quinta-feira (31/7), uma visita técnica e reunião estratégica no Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), da Unesc com foco no fortalecimento de parcerias voltadas à educação, Pesquisa e Extensão no território do Geoparque.
O encontro teve como principal objetivo ampliar as ações conjuntas entre as instituições, especialmente no contexto do projeto de extensão da Unesc intitulado “Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul: Cartografando o Patrimônio Arqueológico e a História e Cultura dos Povos Indígenas como Subsídio para os Processos Educativos no Ensino Fundamental”. A iniciativa é promovida pela Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão (Propiex) por meio da Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, com participação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), dos cursos de História e Ciências Biológicas e do Lapis.
A reunião destacou as oportunidades de cooperação técnica e acadêmica, a realização de oficinas de Educação Patrimonial, produção de materiais didáticos e capacitação de professores da rede pública dos sete municípios que integram o Geoparque.
Estiveram presentes, representando o Geoparque, o diretor Gislael Floriano e membros do eixo de Educação, entre eles Andrea Melo (Torres), Fernando Pizzolo Manetti (Secretário de Educação de Timbé do Sul), Luana Pereira dos Santos (Diretora de Cultura de Mampituba), o professor Felipe Daros Idalino (Praia Grande) e Zenaide Clezar (Torres).
Representando a Unesc, participaram o professor e coordenador do projeto, Juliano Bitencourt Campos, a mestranda Annie Souza Marques, os doutorandos Suliano Ferrasso, Luciano Miranda, Diego Dias Pavei e José Gustavo, além do acadêmico do curso de História Luiz Miguel Ghedin.
Como fruto imediato da articulação, foi anunciada uma capacitação com oficinas voltadas a educadores e agentes culturais, programada para o dia 25 de agosto, nas instalações do LAPIS, em Criciúma.
Geoparque: Educação, Patrimônio e Desenvolvimento Sustentável
Reconhecido pela Unesco desde abril de 2022, o Geoparque Mundial Caminhos dos Cânions do Sul abrange sete municípios entre os estados do Rio Grande do Sul (Torres, Mampituba e Cambará do Sul) e Santa Catarina (Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande), além de englobar os parques nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral.
Os Geoparques Mundiais da Unesco têm como missão integrar conservação, educação e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, o Caminhos dos Cânions do Sul busca valorizar o patrimônio natural e cultural da região, promovendo o turismo sustentável, a geoconservação e o engajamento comunitário.
Segundo o professor Juliano Bitencourt Campos, o projeto atual é uma continuidade de iniciativas anteriores, como “Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: Patrimônio Arqueológico e a História e Cultura dos Povos Indígenas nas Séries Iniciais” (2021–2022), e tem como foco a produção de uma cartografia educativa que auxilie o trabalho pedagógico nas escolas de ensino fundamental da região.
“O objetivo é não apenas socializar o conhecimento com a comunidade, mas também envolver diretamente as escolas na produção dos materiais, por meio de oficinas, palestras e workshops. Além disso, pretendemos capacitar os educadores para que possam continuar utilizando esses recursos mesmo após o fim do projeto”, destaca Campos.
A iniciativa reforça o papel da Universidade na articulação entre ciência, educação e sociedade, e consolida o Geoparque como território de referência em práticas educativas inovadoras e preservação do patrimônio cultural e ambiental.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
06 de agosto de 2025 às 13:45Pesquisadores da Unesc marcaram presença nas atividades de campo da 3ª Campanha de Escavação Arqueológica no sítio Gruta da Mesa, em Alcinópolis, Mato Grosso do Sul, entre os dias 17 e 30 de julho. O programa, que integra um projeto de escavação arqueológica de grande relevância, tem um caráter internacional e busca entender mais sobre as sociedades que habitaram a região desde o século 6º da Era Comum, por sociedades caçadoras.
Localizado no Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, o sítio arqueológico revela diversos achados, como arte rupestre (pinturas e gravuras) e artefatos líticos que remontam a uma antiga ocupação humana, ainda não associada a nenhum grupo específico da região. Durante a campanha, foram encontradas cerca de 30 peças, incluindo instrumentos e núcleos de lascamento, que ajudam a construir um panorama mais preciso sobre as histórias indígenas de longa duração.
A Unesc esteve representada pelo professor Juliano Bitencourt Campos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e dos cursos de História, Geografia, Ciências Biológicas, juntamente com pesquisadores do Laboratório de
Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), a mestranda do PPGCA Annie
Souza Marques, e os doutorandos do PPGCA, Luciano Miranda e Suliano Ferrasso, e o acadêmico do curso de História e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PIBIC/CNPQ), Luiz Miguel Ghedin.
“O Programa Trilha Rupestre articula Pesquisa, Extensão e Ensino voltados à valorização do patrimônio arqueológico e cultural de Mato Grosso do Sul. Este tipo de colaboração internacional, com pesquisadores de países como Filipinas e Portugal, confere um impacto importante tanto para a região quanto para o campo da arqueologia”, destacou Campos, lembrando que esta edição contou ainda com a participação de pesquisadores e estudantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e de Filipinas e Portugal, o que atribui à ação um caráter internacional, com repercussões científicas e institucionais relevantes para a região e para o campo da arqueologia.
O Programa Trilha Rupestre - eixo Arqueologia - é coordenado pelos professores doutores André Luís Ramos Soares da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) e Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/MS), que integra o Programa Trilha Rupestre, uma iniciativa da UFMS apoiada pela Cátedra Unesco em Fronteiras e Migrações, e por universidades parceiras, como o Instituto Politécnico de Tomar (IPT), Instituto Terra e Memória (ITM), Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (CGEO) Portugal. Além disso, o programa conta com a participação e apoio da Unesc que se faz presente desde a segunda campanha em 2024, promovendo um importante intercâmbio acadêmico.
Como resultado da participação dos pesquisadores da Unesc na segunda campanha de campo em 2024, eles estão presentes na publicação do artigo: Ramos Soares, A. L.,Toledo Brambilla Gasques, L. R., Garcês, S., Bitencourt Campos, J., Requia,D., da Costa Campos, C. E., Roseli Pael Duarte, L., Santos da Silva, J. G., Teixeira Gomes, H. F., & Oosterbeek, L. (2025). Resultados Preliminares da Escavação do Sítio Arqueológico Gruta da Mesa, Município de Alcinópolis, Mato Grosso do Sul, Brasil. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 22(43), 177- 202. https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28806 -
O Programa Trilha Rupestre tem como objetivo fortalecer a cultura e a base socioeconômica de diversos municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Alcinópolis, Bandeirantes, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Jaraguari, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Rochedo, São Gabriel do Oeste e Sonora. Essas localidades foram escolhidas por abrigarem uma grande concentração de sítios arqueológicos, mais de 740 registrados no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que servirão como base para a criação de uma trilha rupestre com alto potencial para o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
O programa se organiza em seis eixos temáticos, que abordam áreas chave para a região: Alimentação, Arqueologia, Arquitetura, Arte-Cerâmica, Botânica, Geopaleontologia, Químico-Farmacêutico e Turismo. O foco é gerar resultados que possam ser transformados em produtos comercializáveis, estimulando a economia local e promovendo o desenvolvimento sustentável na região.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
06 de agosto de 2025 às 13:42Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
20 de fevereiro de 2025 às 19:44