Geografia

Contribuição da extensão na integração dos planos de recursos hídricos das bacias do extremo sul catarinense aos ODS da Agenda Mundial 2030

Contribuição da extensão na integração dos planos de recursos hídricos das bacias do extremo sul catarinense aos ODS da Agenda Mundial 2030
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O projeto de extensão da UNESC “Integração dos planos de recursos hídricos das bacias do extremo sul catarinense aos ODS da Agenda Mundial 2030” insere-se na Área de Conhecimento Humanidades, Ciência e Educação, no Programa de Extensão Ambiente e Cidadania e na Linha de Extensão Recursos Hídricos.

Este projeto vem ao encontro às propostas dos cursos de Geografia e Ciências Biológicas da UNESC, de buscar a articulação do ensino à pesquisa e extensão a partir da participação de professores e acadêmicos em projetos de pesquisa e extensão e em eventos de divulgação destas pesquisas, por meio de comunicação oral ou posters, ou elaboração de resumos e artigos. As atividades de extensão fazem parte das atividades complementares destes cursos.

O projeto permitirá não apenas a aproximação entre docentes e discentes com a comunidade externa, mas propiciará ainda momentos de debates e reflexão sobre a realidade, resultando na formação de cidadãos críticos e atuantes, propósitos dos PPC dos cursos de Geografia e Ciências Biológicas, que ofertam projetos de pesquisa e extensão.

Seu objetivo é promover, no período de março de 2021 à fevereiro de 2023, enquanto projeto de extensão da Unesc, organização membro dos CBH do extremo sul catarinense, o desenvolvimento do processo de integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 4, 6, 11, 12, 14 e 15 definidos na Agenda 2030, nas metas e programas estabelecidos nos planos de recursos hídricos destas bacias, de modo à integrá-las à agenda mundial.

Para tanto foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: Auxiliar no estabelecimento de parcerias com as organizações membros dos CBH do Extremo Sul Catarinense que tenham relação com os ODS 4, 6, 11, 12, 14 e 15, a fim de mobilizar o desenvolvimento de ações sustentáveis voltadas para atingir as metas destes ODS considerados prioritários, relacionando-os com planos de recursos hídricos destas bacias; identificar as ações das organizações membros, relacionadas aos ODS definidos, os grupos de interesse e os potenciais líderes; desenvolver competências de liderança interna com as parcerias estabelecidas para o desenvolvimento de ações sustentáveis dos ODS definidos; auxiliar no estabelecimento de estratégias, no processo de incorporação dos ODS definidos, nas organizações membros e nos planos de recursos hídricos das bacias do Extremo Sul Catarinense; auxiliar na realização do monitoramento e avaliação das ações sustentáveis com respeito aos ODS definidos e socializar as ações sustentáveis realizadas pelas organizações membros dos CBH.

As atividades propostas pelo projeto serão realizadas nos municípios das bacias hidrográficas do Extremo Sul Catarinense. E contam com o suporte estrutural da sede da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) no CETRAR de Araranguá; do Laboratório de Geociências e de Gestão de Recursos Hídricos – LabGeoRH, vinculado ao curso de Geografia e do Centro de Educação Ambiental da UNESC – CEAUNESC, vinculado ao curso de Ciências Biológicas, ambos no campus da UNESC, em Criciúma.

As entidades parceiras incluem os CBH do Extremo Sul Catarinense e a AGUAR, entidade executiva destes CBH, com ações participativas coordenadas.  O projeto conta ainda com a parceria do Fórum Permanente de Restauração, Revitalização Rio Mãe Luzia.

O projeto tem como público/comunidade alvo os representantes das organizações membros dos CBHs do Extremo Sul Catarinense, gestores públicos, empresários, educadores ambientais, profissionais da educação, integrantes de ONGs, pescadores, agentes comunitários e a comunidade dos municípios destas bacias, incluindo representantes de organizações voluntárias, para que possam auxiliar na mobilização para o desenvolvimento de ações sustentáveis voltadas às metas dos ODS considerados prioritários, relacionando-os com os planos de recursos hídricos das bacias hidrográficas de Extremo Sul Catarinense.

As atividades de ação extensionista propostas irão propiciar interação entre os extensionistas e os atores sociais das bacias hidrográficas do Extremo Sul Catarinense; formação continuada de educadores; pesquisa e produção de conhecimento interdisciplinar por parte dos professores orientadores e bolsistas, que estarão inseridos no ambiente das organizações membros dos CBH do Extremo Sul Catarinense, incluindo o ambiente escolar, de futura atuação profissional.

O projeto tem realizado reuniões semanais, ao longo dos meses de abril, maio, junho e julho, com toda a equipe, para alinhamento do conhecimento básico necessário ao desenvolvimento de suas ações. Nestas reuniões foram discutidos os critérios do Edital nº 358/2020, aspectos relativos à Extensão, Educação Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos, ODS e Agenda 2030.

Sob a coordenação da professora Miriam da Conceição Martins e colaboração dos professores Carlyle Torres Bezerra de Menezes e Yasmine de Moura da Cunha, o projeto conta com as bolsistas Brenda Mirela dos Santos Linhares e Larissa Baranoski Machado, dos cursos de Geografia e de Ciências Biológicas, respectivamente.

27 de julho de 2021 às 18:49
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Acadêmicas da Unesc apresentam artigo em Florianópolis

Acadêmicas da Unesc apresentam artigo em Florianópolis
Ano Internacional das Línguas Indígenas é base para artigo apresentado na UFSC (Fotos: Francine Calegari) Mais imagens

Tendo como objetivo principal a valorização e preservação das línguas indígenas, as acadêmicas do curso de Licenciatura em Geografia da Unesc, Francine Lunardi Calegari e Thainá Cabral Eugênio, e de Letras, Silvana Mazzuquello Teixeira, apresentaram, na última terça-feira (28/5), em Florianópolis, o artigoDiversidades e potencialidades linguísticas indígenas no país: relevância ao ano internacional das línguas indígenas”.

A apresentação foi parte da programação do 4º Seminário de Geografia Econômica e Social (Senges) e da 40ª Semana de Geografia da UFSC (Semageo), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o tema “Mundo, Brasil e regiões: hoje e amanhã”. Entre mesas-redondas, mini-cursos e trabalhos de campo, as acadêmicas da Unesc abordaram as línguas indígenas tendo como viés principal o Ano Internacional das Línguas Indígenas, celebrado em 2019.

O foco são os indígenas e sua identidade pós-moderna. “Este tema não está sendo trabalhado como deveria, por isso o Ano Internacional e a organização desta pesquisa”, explicou Francine.

Coleta de dados como base científica

Para abordar o tema, a pesquisa tratou de coletar dados e fontes relacionadas às linguagens indígenas. “Através de levantamentos e referenciais teóricos, a pesquisa aborda a redução de 1,2 mil para um pouco mais de 270 línguas indígenas presentes em território brasileiro”, estimou a pesquisadora.

A pesquisa, portanto, auxilia na recapitulação das identidades culturais indígenas catarinenses e brasileiras. “Focamos muito na importância do tesouro que é a cultura indígena, sendo que ela está sendo deixada de lado, sem cuidado e preservação, bem como as dificuldades que as comunidades tradicionais têm de se manterem ativas”, pontuou Francine.

Além de compartilhar conhecimento, a apresentação do artigo na UFSC leva o nome da Unesc até Florianópolis. “É uma forma de dar mais visibilidade aos cursos de Licenciatura em Geografia e Letras da Unesc, por isso é importante que nos mantenhamos ativos em espaços públicos e de pesquisa”, finalizou a acadêmica. O artigo foi produzido com a orientação da professora Yasmine de Moura da Cunha, da Unesc.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Fagner Santos 29 de maio de 2019 às 19:45
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Adaptando-se aos novos desafios da educação e da realidade dos alunos, Unesc oferece cursos de Licenciatura no período noturno

Adaptando-se aos novos desafios da educação e da realidade dos alunos, Unesc oferece cursos de Licenciatura no período noturno
Períodos dos cursos sofreu alterações, assim como os currículos, para benefícios aos acadêmicos (Foto: Arquivo Unesc) Mais imagens

Os cursos de licenciatura fazem parte da história da Unesc e estão entre seus grandes orgulhos. Pensando em fortalece-los cada vez mais e atrair novos alunos que cultivam o sonho de tornarem-se professores, a Universidade implanta neste primeiro semestre de 2019 novos currículos e um novo turno para as aulas. A partir de agora, os alunos que ingressarem em Artes Visuais, Ciências Biológicas, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia estarão na Universidade no período noturno. O Curso de Educação Física Licenciatura permanece no turno noturno e também está com vagas para novos alunos.

A mudança no turno das atividades acontece concomitantemente a adaptações no currículo dos cursos, que passaram por um processo cuidadoso de inovação curricular e pedagógica nos últimos meses. Conforme o diretor de Ensino de Graduação da Unesc, Marcelo Feldhaus, a intenção, de forma geral, é atrair cada vez mais alunos, cumprindo o compromisso institucional com a formação de excelência. “Estabelecemos o horário noturno para que o acadêmico possa conciliar o período dentro da Universidade com as possibilidades de estágio nas escolas da região, além de possibilitar que profissionais que já atuam em horário comercial possam vir buscar sua formação. É uma mudança para se adequar a nossa realidade atual observando as pesquisas no campo da formação de professores no país e oferecer o melhor aos estudantes”, explica Marcelo.

No que diz respeito a matriz curricular de cada um dos cursos de licenciatura, conforme o diretor, as mudanças estabelecidas objetivaram um currículo mais integrado, dinâmico, flexível, pensados em itinerários formativos no campo de conhecimentos gerais da profissão docente, na formação específica de cada curso integrando de modo mais orgânico a pesquisa, a extensão e a gestão educacional como componentes da formação inicial. “É importante considerar os desafios que a sociedade contemporânea nos convoca e, a partir deles, desenvolver novos modos de formação, de investigação dos processos de ensino aprendizagem e de formação de professores”, completou.

Realização de sonhos

Ao oferecer um ambiente dinâmico de estudo, com descontos e bolsas de estudo e fazer a mudança de turno, a expectativa é de que a demanda para as licenciaturas seja aumentada. “Queremos receber todas aquelas pessoas que têm o sonho de cursar uma graduação com qualidade reconhecida e que buscam a profissão professor como projeto de vida.  A Unesc é uma instituição que assumiu em seus valores o investimento na formação de professores com políticas institucionais que viabilizam o acesso e permanência ao ensino superior”, acrescenta o diretor.

A expectativa positiva, conforme Marcelo, vai ao encontro a esperança e a busca por uma educação de qualidade no país. “Não há como falar de perspectiva de melhora no país sem investir e qualificar a educação. Precisamos de bons professores, que pensem outros modos de ser e fazer docência e estamos prontos para formar profissionais cada vez mais bem preparados para isso. Os métodos de ensino podem mudar, a tecnologia pode ocupar ainda muitos espaços, mas a mediação para o processo de aprendizado sempre vai precisar da presença do professor, enquanto ator que estimula, problematiza, reflete, acolhe” afirma.

Formas de ingresso

O programa Escolha Unesc é a forma mais fácil de ingresso para aqueles que pretendem iniciar uma graduação já no primeiro semestre de 2019. Por meio do Histórico Escolar ainda é possível garantir a vaga em um dos cursos ofertados na instituição e até participar do programa Nossa Bolsa, que oferece descontos de até 100% no valor da mensalidade.

Entre os critérios para estar entre os beneficiados pelas bolsas está a condição de ter estudado durante todo o Ensino Médio em escola pública ou privada com bolsa integral, ter realizado o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) a partir de 2010, não possuir diploma de graduação em outro curso superior, entre outras normas que podem ser conferidas no edital no site da Unesc.

As matrículas para os cursos de licenciatura da Unesc seguem abertas até o dia 22 de fevereiro. As inscrições podem ser feitas na Centac (Central de Atendimento ao Acadêmico), que atende das 8h30 às 21h. Mais informações sobre os cursos ou as formas de ingresso na Unesc podem ser obtidas pelos telefones (48) 3431-4500, 99861-0068 (Whatsapp) ou pelo e-mail relacionamento@unesc.net.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 08 de fevereiro de 2019 às 13:57
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Atividades de programas de incentivo à formação de novos professores iniciam na Unesc

Atividades de programas de incentivo à formação de novos professores iniciam na Unesc
Alunos de Licenciatura vivenciarão experiências em escolas (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Os estudantes dos cursos de Licenciatura da Unesc têm a oportunidade de vivenciar o cotidiano do professor ainda durante o período em que estão na Universidade. Por meio dos programas de incentivo à formação de novos docentes Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e Residência Pedagógica, os acadêmicos vão até escolas da região onde interagem com professores e alunos, vivenciam os desafios e as alegrias da docência e recebem bolsas de estudo para desenvolverem as atividades. Os programas oferecem bolsas também para os professores das escolas que irão supervisionar as atividades.

Nesta semana, o grupo de alunos dos cursos de Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia de cada programa iniciou as atividades com um encontro na Unesc. O cronograma prevê, além da ida às escolas, encontros regulares com professores da Instituição, nos quais os acadêmicos irão repassar as experiências, tirar dúvidas e receber orientações.

Pibid e Residência Pedagógica são programas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação. Na Unesc, os programas são desenvolvidos pela Diretoria de Ensino de Graduação e serão desenvolvidos por 18 meses. Estão envolvidos nestes dois projetos escolas de sete municípios das regiões de Criciúma e Araranguá.

Segundo o diretor de Ensino de Graduação da Unesc, Marcelo Feldhaus, serão mais de 250 bolsistas nos dois programas que, além de realizar atividades de relevância em seu processo de formação docente, têm uma política de permanência nos cursos de graduação com o recebimento de bolsas de estudo. “O Pibid e o Residência Pedagógica são programas que certamente aproximarão nosso acadêmico com a cultura da escola em suas diferentes dimensões, dentro e fora da sala de aula. São experiências formativas que se constituem como um importante espaço de formação inicial (acadêmicos das Licenciaturas) como de formação continuada (professores das escolas campo e da Unesc)”, afirma Feldhaus.

Pibid

O Pibid existe na Unesc desde 2012 e é voltado para estudantes de Licenciatura que tenham completado no máximo 50% do curso. “O objetivo é que se possa oportunizar melhor comunicação e compreensão da dimensão teórica e dos limites e possibilidades de reelaboração contínua da prática docente no cotidiano das escolas, proporcionando momentos de reflexão e de valorização do magistério. Pretende-se, ainda, ampliar o diálogo com mais escolas da região, oportunizando aos docentes condições de realizar avaliações periódicas de suas práticas pedagógicas”, afirma um dos coordenadores institucionais do Pibid, Jéferson Luís de Azeredo.

A aluna da quarta fase do curso de Artes Visuais, Francine Nazário da Silva, faz parte do grupo de estudantes que vai agregar conhecimento para a sua formação por meio do Pibid e se diz entusiasmada com a possibilidade. “O principal motivo que me fez querer participar não foi a bolsa, mas a oportunidade. Ouvi relatos muito positivos de colegas que já participaram. Eles falavam do Pibid com um brilho diferente nos olhos”, conta Francine. “Vejo no Programa é uma oportunidade de estar do lado de fora, na escola, enquanto ainda estou dentro da Universidade. Terei a possibilidade de trocar experiências e aprender muito, ampliar o meu repertório e meu olhar enquanto estudante e futura professora”, complementa.

Residência Pedagógica

O Residência Pedagógica é a novidade na Unesc e é voltado para acadêmicos que já tiverem cursado 50% ou mais da graduação. Em 2018 o programa do Governo Federal realizará suas primeiras atividades no Brasil com universidades federais e algumas comunitárias – no rol das Universidades Comunitárias, a Unesc foi escolhida na seleção pela nota do CPC (Conceito Preliminar de Curso) e pelo currículo dos professores inscritos para o programa.

Segundo um dos coordenadores institucionais do Residência Pedagógica da Unesc, Aurélia Regina Honorato, o programa quer oportunizar ao estudante a vivência no processo de gestão de sala de aula, estabelecendo a necessária relação teoria/prática na abordagem da realidade escolar. “Ele qualifica a iniciação à docência e é um importante instrumento para a formação de professores”, considera.

Já Isadora da Silva Lemos, acadêmica da sexta fase do curso de Pedagogia, faz parte do primeiro grupo da Residência Pedagógica. A aluna já fez parte do Pibid quando estava nas primeiras fases do curso e gostou tanto da experiência que quando soube do novo programa da Universidade, não pensou duas vezes para se inscrever no processo seletivo. “A oportunidade de colocar em prática o que aprendemos na Universidade é importante para a nossa formação. Minhas expectativas são as melhores possíveis no sentido de aprimorar meu conhecimento e vivenciar experiências agregadoras”.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 16 de agosto de 2018 às 12:37
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Alunos do Curso de Geografia aprendem a confeccionar mapas táteis

Alunos do Curso de Geografia aprendem a confeccionar mapas táteis
Material auxilia pessoas com pouca ou nenhuma visão (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Marcando o aniversário de 22 anos do curso, graduandos de Geografia da Unesc tiveram uma atividade especial nesta quarta-feira (15/8). Eles participaram de uma Oficina de Mapa Tátil, no Laboratório de Geociências da Universidade. A atividade foi ministrada pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação de Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Tamara De Castro Regis.

Conforme a coordenadora do Curso de Geografia da Unesc, Andreia Rabello, a atividade teve o objetivo de mostrar na prática a forma de fazer mapas que possam ajudar pessoas com pouca ou nenhuma visão a fazerem a leitura completa das mais variadas ilustrações. “Nós quisemos aproximar nossos alunos também dessa realidade para que, quando estiverem na sala de aula, saibam como montar esses materiais para seus alunos. ”, comentou.

Para a professora, o resultado foi tão positivo que deve se refletir em novos encontros para mais aprendizado. “Para nós essa atividade é um grande presente. Já quero deixar encaminhada a próxima, pois isso abre nossos horizontes para novas possibilidades. Nossa próxima oficina vai ser de Globo Terrestre Tátil, outro material muito interessante”, citou.

Conhecimento compartilhado

Os ensinamentos de Tamara, que atua diretamente com a confecção de mapas táteis dentre outros materiais que tornam acessíveis os conhecimentos de temas da geografia para cegos ou pessoas com pouca visão, foram valiosos. Os alunos puderam ver de perto a gama de materiais que são utilizados nos trabalhos com texturas e formas diferenciadas de maneira a causar entendimento completo a quem precisar utilizá-los, além de terem manuseado alguns tipos de mapas confeccionados pela equipe do Laboratório de Cartografia Tátil e Escolar (LabTATE) da UFSC.

De acordo com a ministrante, a atenção aos detalhes no momento da confecção dos trabalhos é o que os torna tão valiosos. “Precisa ser feito tudo com muito cuidado, pois qualquer detalhe com acabamento mal feito até uma cola a mais que sobrou na folha é identificado por quem está lendo o mapa como alguma informação e isso pode fazer com que ele se torne confuso e incorreto”, explicou.

A quantidade de informações presentes em determinadas ilustrações, assim como em qualquer outro mapa, pode variar, mas a intenção, conforme Tamara, é de transmitir o maior número de conhecimento possível. “Quem tem pouca ou nenhuma visão não quer ser privado de conhecimento. O que vai ser útil para ele naquele momento ou não é ele quem vai decidir, mas nossa função é encontrar formas de, por meio dos materiais e das legendas em braile, informar ele sobre o assunto de forma abrangente”, completou.

Compartilhar esse conhecimento, para a doutoranda, é uma das questões mais importantes do seu trabalho. “Além, é claro, da pesquisa constante que é também necessária para a evolução, disseminar essas práticas é essencial para nós. Fazemos questão de realizar oficinas onde somos convidados e procuramos ensinar também por meio do nosso site, ontem também colocamos muitas orientações para professores e pais de como procurar o serviço e até mesmo como fazer os mapas”, destacou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 15 de agosto de 2018 às 21:45
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