PPGSCol - Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional)

Mestranda defende dissertação sobre insatisfação de profissionais da saúde

Mestranda defende dissertação sobre insatisfação de profissionais da saúde
O trabalho, de autoria da enfermeira Bruna Possamai Pagnan, foi a 106ª defesa de dissertação do PPGSCol (Foto: Divulgação) Mais imagens

O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), da Unesc realizou na manhã desta sexta-feira (11/11) a sua 106º defesa de dissertação de mestrado. O trabalho, apresentado pela enfermeira Bruna Possamai Pagnan com orientação do professor Jacks Soratto, teve como objetivo analisar fatores que influenciam na insatisfação dos profissionais de saúde que atuam em Unidades Básicas de Saúde de cinco municípios de Santa Catarina.

Participaram da banca de arguição a professora e coordenadora do PPGSCol, Cristiane Damiani Tomasi, e o professor do Programa de Ciências da Saúde da Unochapecó, Samuel Spiegelberg Zuge. Ambos consideraram o trabalho de significativa importância para os cenários de prática com enfoque nas mudanças dos processos locais.

O trabalho é um estudo multicêntrico com abordagem qualitativa financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e realizado nas cidades de Criciúma, Joinville, Blumenau, Lages e Chapecó com 64 profissionais que integram 16 Unidades Básicas de Saúde. A coleta de dados aconteceu entre os meses de março a dezembro do ano de 2020, por meio de entrevista semiestruturada. 

Os resultados indicaram que a insatisfação está vinculada a três grandes blocos temáticos:  Condições de Trabalho da Atenção Primária à Saúde, dificuldades de comunicação entre gestão profissionais e usuários, e sofrimento físico e mental como componente insatisfatório.

O trabalho fortalece a importância do mestrado em saúde coletiva na identificação de situações que podem cooperar para satisfação profissional, melhor planejamento local de saúde e por sua vez contribuir para melhoria da assistência em saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

11 de novembro de 2022 às 14:08
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Unesc entrega diagnóstico da saúde primária de Forquilhinha

Unesc entrega diagnóstico da saúde primária de Forquilhinha
A Asis visa melhorar o atendimento à população do município(Fotos: Décio Batista) Mais imagens

A contribuição da Unesc com o desenvolvimento da região é constante. A proximidade dos municípios com a Universidade, nas mais diversas parcerias, é a prova. Mais uma contribuição pela pesquisa foi coroada nesta segunda-feira (29/11). As equipes da rede de saúde primária de Forquilhinha estão recebendo orientações para qualificar ainda mais os atendimentos.

Os acadêmicos do Programa de Residência Multiprofissional e do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGCol), sob a coordenação das professoras Lisiane Tuon, Graziela Amboni e Vanessa Iribarrem Miranda, apuraram nos meses de agosto e setembro um diagnóstico da rede de saúde primária analisando três segmentos: área profissional, estrutural e a coordenação dos profissionais de atenção primária. Do levantamento foi elaborada a Análise de Situação de Saúde (Asis). 

A Asis é uma nota técnica que visa orientar o poder público a realizar mudanças dentro da estrutura da rede de saúde primária, buscando aperfeiçoar o atendimento à população. "Já realizamos a apresentação da Asis e agora fizemos a entrega oficial", contou Lisiane. Ela mencionou o empenho do prefeito José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, e do secretário de Saúde de Forquilhinha, Diego Melo, no sentido de buscar inovações para a gestão, com o amparo da Unesc. "Sempre muito atentos, eles pediram um raio-x da saúde primária na cidade", completou.

A entrega do documento foi feita pela reitora Luciane Bisognin Ceretta à secretária-adjunta de Saúde, Carmen Somara. Acompanharam o ato, também, o coordenador da Atenção Primária da Saúde, Bruno Ronchi, e a integrante da equipe técnica da coordenação da Atenção Primária, Sandra Dominguini Darolt. 

A reitora lembrou que a Universidade apresenta um ecossistema altamente qualificado em todas as áreas do conhecimento, com destaque para a ciência e a prestação de serviços ofertada pela área da saúde. “A entrega dos resultados de mais uma parceria com o município de Forquilhinha permitirá, ao mesmo tempo, ampliar a tomada de decisões de acordo com as prioridades apresentadas pela população, por meio do método que denominamos Asis. Estamos orgulhosos desta parceria e certos do quanto contribuímos com o município. Agradecemos ao prefeito Neguinho e ao seu vice, Valcir Matias, pela oportunidade do trabalho em conjunto”, avaliou.

Para Sandra Darolt, que auxiliou a equipe da Unesc no levantamento dos dados, a nota técnica analisa a atual situação de saúde do município. “A Asis servirá para a gente ter uma melhor visão do município, como anda a nossa situação de saúde dentro dessa pesquisa. Com o diagnóstico, conseguiremos ver as potencialidades do município, bem como as fragilidades, onde temos que mudar e melhorar a saúde primária. Já estamos alterando alguns procedimentos e vamos fazer um trabalho, dentro do que foi nos apresentado, nas unidades de saúde e em todo o contexto da atenção primária. Também já está programado, para dentro de um ano, fazermos um balanço das mudanças realizadas e ver as melhorias alcançadas”, relatou. 

Rede de saúde primária

A saúde primária é a porta de entrada do paciente na atenção básica e é através do Programa da Saúde da Família (PSF) que o paciente é encaminhado para as especialidades. Fazem parte da equipe básica de atenção primária no PSF um médico clínico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e agentes comunitárias, além dos profissionais da saúde bucal.

Atualmente, Forquilhinha conta com nove unidades de saúde, e mais uma será inaugurada em dezembro para atender seus quase 30 mil habitantes.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de novembro de 2021 às 19:09
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Pesquisa da Unesc e FURG apura: um em cada três aumentou de peso na pandemia

Pesquisa da Unesc e FURG apura: um em cada três aumentou de peso na pandemia
“Mental Covid – Impacto da Covid-19 sobre a Saúde Mental da População” constatou, também, que 40% dos pesquisados reduziram atividades físicas Mais imagens

Pesquisadores da Unesc e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) se dedicaram a estudar o impacto causado pela pandemia de Covid-19 na saúde mental e física da população. Dados que já eram preocupantes se agravaram e foram apurados na pesquisa “Mental Covid – impacto da Covid-19 sobre a Saúde Mental da População”. Conforme o professor Antônio Augusto Schafer, um dos coordenadores do estudo junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol) da Unesc, uma a cada três pessoas apresentou elevação de peso durante a pandemia.

O estudo de base populacional foi realizado em paralelo nas cidades de Criciúma e Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, e mostrou que 40% da população reduziu suas atividades físicas durante a pandemia. “Paralelo a isso, o isolamento social, a perda da rotina pré-pandemia e o medo de ser acometido pela doença, e seus possíveis agravamentos, levaram algumas pessoas a desenvolverem sintomas relacionados à depressão e a frequência de ideação suicida, também conhecida como pensamentos suicidas”, relatou o professor. A pesquisa demostrou ainda que os idosos foram os mais influenciados.

O fato de a pessoa não ter sido contaminado pela Covid não influenciou nos impactos dos resultados da pesquisa. Porém, foram encontrados grupos mais comprometidos durante a pandemia, em virtude do distanciamento social, do medo da doença, a ideação suicida, e a pandemia de informações, denominada infodemia. “Essas pessoas estão sofrendo mais e, com isso, causou, não só a depressão, mas outros agravantes, o que é preciso olhar com mais atenção”, ressaltou.

O epidemiologista explica que a pesquisa em Criciúma contou com entrevistas de 863 pessoas em cerca de 600 domicílios. Foram estudados adultos e idosos de diversos bairros, em um rigor metodológico similar ao aplicado na cidade gaúcha, que possui população semelhante à de Criciúma mas características socioeconômicas distintas. “Respeitamos todos os protocolos de biossegurança e, para nós, foi uma das pesquisas mais desafiadoras, pois visitamos lares, durante a pandemia, mas todos nos receberam muito bem”, contou.

A professora pesquisadora do PPGCOL, Fernanda de Oliveira Meller, e o professor Samuel de Carvalho, da FURG, também participaram da pesquisa.

Análise de dados

Os resultados foram obtidos após levantamento de dados com 2.170 pessoas entrevistadas e buscou entender a saúde mental e física dessas duas cidades. Para que o trabalho fosse realizado eles tiveram amparo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapesrs) que garantiu os recursos para a atividade.

“Queríamos entender como a pandemia se comportou nesses dois locais que, apesar de serem distantes, apresentam semelhanças, como na questão da densidade demográfica. Como resultado, percebemos que o impacto da pandemia foi muito similar”, analisou, observando ainda que as duas cidades já tinham pesquisas anteriores à pandemia que serviram de apoio para esse novo estudo.

Como último passo, os pesquisadores trabalham agora para publicar artigos, para que a comunidade possa ter acesso aos números e auxiliar também as secretarias de saúde dos dois municípios e estados. Em Criciúma, resultados serão apresentados na Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc, em novembro.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de novembro de 2021 às 11:04
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Professora da Unesc é contemplada em edital que financia a vinda ao Brasil de pesquisadores de universidades da Europa

Professora da Unesc é contemplada em edital que financia a vinda ao Brasil de pesquisadores de universidades da Europa
Cristiane Tomasi está entre os três pesquisadores de instituições de ensino catarinenses contemplados pelo edital (Foto: Milena Nandi) Mais imagens

O ano de 2020 tem sido de grandes conquistas no âmbito da pesquisa na Unesc. Neste mês, a Universidade recebeu a notícia de que a professora doutora e coordenadora do PPGSCol (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva), Cristiane Tomasi, está entre os três pesquisadores de instituições catarinenses a serem contemplados em uma chamada internacional. Cristiane receberá fomento para a continuidade de uma pesquisa na área de saúde mental de crianças e adolescentes com a participação do professor doutor da London School of Economics and Political Science (Escola de Economia e Ciência Política de Londres), Wagner Silva Ribeiro.

O objetivo do edital é fomentar a vinda para o Brasil de pesquisadores de instituições britânicas para trabalhar em conjunto com pesquisadores brasileiros. Cristiane receberá o fomento na modalidade Research Mobility Grants (Bolsas de Mobilidade para Pesquisa), que permitirá que o professor da London School desenvolva atividades no campus da Universidade, em Criciúma, por um período entre 15 dias até três meses. Além da Unesc, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) tiveram pesquisadores contemplados.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, comemora o resultado da chamada internacional e entende como uma resposta à dedicação dos pesquisadores da Universidade e ao investimento realizado pela Instituição na ciência como forma de colaborar com a melhoria da qualidade de vida e com o desenvolvimento regional. “A Unesc tem forte atuação na área da saúde coletiva e ter um projeto entre os selecionados para esta parceria internacional entre pesquisadores e instituições é motivo de muito orgulho e um indicativo que tanto a Instituição quanto os seus pesquisadores estão no caminho certo”, afirma.  

Continuidade ao trabalho iniciado em 2019

A iniciativa contemplada no edital se trata de uma ação dentro do projeto Mentalkit, realizado no Brasil desde o fim de 2019 pela London School, em parceria com a Unesc, a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Cristiane explica que o projeto tem o objetivo de colaborar com a melhoria do sistema público de saúde no Brasil na área de assistência à saúde mental de crianças e adolescentes. Segundo ela, a proposta é desenvolver uma “caixa de ferramentas” para ajudar os profissionais e os gestores públicos a terem acesso a evidências científicas a respeito das melhores práticas de modo a ajudar na implementação de políticas públicas, prevenção e tratamentos para essa população.

A chamada internacional contemplou o projeto para o desenvolvimento desta “caixa de ferramentas”, que incluirá um aplicativo. “Entre atividades remotas e presenciais, estamos organizando para que esta ação ocorra em um período de três meses. O professor Wagner estará conosco em processo de mentoria de diferentes atividades ligadas ao projeto, como o desenho de estudo com adolescentes, os testes do aplicativo que está em desenvolvimento e reuniões com os steakholders, que nos darão retornos importantes para o processo de implementação da caixa de ferramentas”, comenta a pesquisadora da Unesc.


Saiba mais

O estudo que marca a parceria entre o PPGSCol e a London School, “Fortalecimento da capacidade do sistema de saúde para implementar intervenções de saúde mental baseadas em evidências para prevenir e tratar problemas de saúde mental de crianças e adolescentes no Brasil” foi selecionado na chamada Confap/CNPq – The UK Academies 2019.

O edital foi lançado em dezembro de 2019 pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em conjunto com Royal Society (Sociedade Real), Academy of Medical Sciences (Academia de Ciências Médicas) e British Academy (Academia Britânica), instituições do Reino Unido. No total, 48 propostas foram submetidas para receber fomento e 23 aprovadas até o momento.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de novembro de 2020 às 11:24
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Felicidade é tema de evento virtual da Unesc

Felicidade é tema de evento virtual da Unesc
Ação recebeu quatro convidados para abordar a temática sob diferentes olhares (Fotos: Reprodução) Mais imagens

Quatro diferentes olhares sobre a temática “felicidade” foram compartilhados na noite desta terça-feira (10/11) no 2º Colóquio Interfaces da Felicidade. O evento virtual, promovido pela Unesc, reuniu os profissionais Edemir Ramir Ramires, Pierre Paul Deshomme, Beto Colombo e Rafaela Courbassier, convidados especiais da noite, para a abordagem das temáticas “Felicidade na religião de matriz Africana”, “(Re)construção de vidas longe da pátria”, “O caminho para a felicidade segundo a filosofia clínica” e Resiliência para reconstrução da vida”.

De forma dinâmica os quatro convidados puderam externar conhecimentos, tradições, culturas e lições acerca da temática central, o ser feliz. O debate foi mediado pelos professores responsáveis pela criação da disciplina de Vida e Felicidade na Unesc, a partir de 2019, Cristiane Damiani Tomasi e Jacks Soratto.

Atenção ao fundamental, a felicidade

A Unesc, Universidade de perfil comunitário, sempre teve seus olhares voltados ao bem-estar e desenvolvimento da comunidade, fosse ela acadêmica ou externa. Apesar de ser uma característica intrínseca da Instituição, a atenção ao cuidado com a saúde mental e a felicidade das pessoas passou a receber ainda mais atenção institucional em 2019, quando a disciplina de Vida e Felicidade passou a integrar o curso de Farmácia e, na sequência, começou a ser ofertada de forma aberta para todos os acadêmicos interessados, independentemente do curso.

Grande incentivadora do estudo em torno da temática e da oferta da nova disciplina, a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, foi a responsável pela abertura do Colóquio. Conforme Luciane, foi uma grande honra receber os convidados para diálogo de uma temática de tão fundamental importância à manutenção da vida e da saúde emocional. “Se anteriormente já tínhamos necessidade, agora, a partir de toda a situação imposta por uma pandemia, o momento requer ainda mais reflexões sobre como encontrar situações e momentos de bem-estar para ser feliz diante das tantas adversidades que o cenário presente nos traz e do cenário futuro que nos mostra ainda como incertezas”, expôs.

O verdadeiro mote da defesa pela disciplina e por eventos como o realizado na noite desta terça-feira, de acordo com a reitora, se dá pela necessidade de reflexão sobre aquilo que, de fato, significa a felicidade. “É o convite de identificar o que nos faz autenticamente felizes. Esses estudos me parecem uma grande oportunidade não só dentro da Universidade, mas à toda a comunidade a partir do momento que a Instituição promove eventos como esse também com a comunidade externa. Trata-se da busca de resposta para coisas simples, no nosso dia a dia, para o nosso bem-estar e, aquilo que sempre digo, nossos próprios projetos de felicidade”, completou.

As exposições, reflexões e os ensinamentos expostos no 2º Colóquio Interfaces da Felicidade podem ser conferidos a qualquer tempo no canal Unesc Oficial no YouTube, meio pelo qual o evento foi transmitido.

Participantes da noite:

Edemir Ramir Ramires - Felicidade na religião de matriz Africana

Pierre Paul Deshomme - (Re)construção de vidas longe da pátria

Beto Colombo - O caminho para a felicidade segundo a filosofia clínica

Rafaela Courbassier - Resiliência para reconstrução da vida

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

10 de novembro de 2020 às 22:26
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