Direito

Mulheres e cidadania: Projeto Amora capacita nova turma em Direitos Humanos

Mulheres e cidadania: Projeto Amora capacita nova turma em Direitos Humanos
Mulheres receberam certificados nesta segunda-feira (Foto: Divulgação) Mais imagens

Em 2016, mais mulheres passaram a conhecer os Direitos Humanos e como a lei as ampara. Durante o ano, o projeto de extensão Amora, desenvolvido por professores e acadêmicos do curso de Direito da Unesc, capacitou cerca de 160 mulheres que participam dos CRAS (Centros de Referência em Assistência Social) de Criciúma, abordando assuntos como a Lei Maria da Penha e diferentes temas que envolvem a violência doméstica.

Nesta segunda-feira (5/12), estas mulheres participaram da formatura do projeto e receberam seus certificados. Em 2016,  mulheres dos bairros Santa Luzia, Tereza Cristina, Renascer, Cristo Redentor, Vila Miguel e Próspera foram atendidas.

O Amora trabalha com mulheres em situação de vulnerabilidade e risco social, atendidas pelos CRAS, que carecem de atendimento na rede de proteção social básica. Esse atendimento inclui a orientação e apoio na garantia de seus direitos básicos de cidadania, com o intuito de diminuir os níveis de desigualdade social.

O projeto foi declarado pelo Conselho Municipal de Assistência Social de Criciúma como de assessoramento e defesa de garantias e direitos, por atender todos os requisitos da legislação de assistência social.

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As atividades do projeto de extensão iniciaram em março de 2011 e foram sendo replicadas sucessivamente até 2015. Naquele período, tinha como título: “Mulheres e cidadania: costurando conhecimentos sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006)”.

Seu objetivo principal é difundir os instrumentos jurídicos da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) entre mulheres da região de Criciúma. A modificação do nome para Amora ocorreu em 2014, representando a nova fase do projeto, que passou a atuar junto aos CRAS de Criciúma e a capacitar mulheres em Direitos Humanos.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 05 de dezembro de 2016 às 21:40
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Alunos e professores participam do 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

Alunos e professores participam do 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária
Anderson Tomaz e Maiara Leandro representam a Unesc (Foto: Divulgação) Mais imagens

A Unesc participou de quarta a sexta-feira (7 a 9/9) do 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, em Ouro Preto, Minas Gerais. Os alunos Anderson Tomaz (Direito) e Maiara Leandro (Psicologia) e a professora Merisandra Côrtes de Mattos Garcia (Ciência da Computação) apresentaram trabalhos realizado em projetos comunitários desenvolvidos por professores e estudantes.

Tomaz apresentou o projeto “Prevenção e Erradicação da Síndrome da Alienação Parental”, que tem como coordenadora Sheila Martignago Saleh. Já Maiara , mostrou as atividades do projeto “Amora”, e foi coordenada no trabalho pelas professoras Janete Triches e Mônica Ovinski Camargo Cortina, com apoio da aluna de Direito Camila Michels. Merisandra socializou o estudo  "A Educação Digital na Terceira Idade", que tem a participação da professora Ana Claudia Garcia Barbosa e dos acadêmicos da Leandro Justin Vieira e Tiago Aleff da Silva.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 09 de setembro de 2016 às 21:26
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Projeto Amora e DCE promovem palestra sobre violência contra a mulher

Projeto Amora e DCE promovem palestra sobre violência contra a mulher
Mapa da Violência 2015: Criciúma aparece como a oitava cidade de SC Mais imagens

O projeto Amora: Capacitando Mulheres em Direitos Humanos participou no último sábado (27/8) de evento promovido pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) Unesc. A palestra sobre violência contra a mulher, ministrada pelas estudantes-bolsistas Camila Michels Lacombe (Direito) e Maiara Leandro (Psicologia) abordou tipos de violência, ciclo da violência, o que fazer quando sofrer violência, Lei Maria da Penha e cultura do estupro.

O projeto de extensão Amora começou em março de 2009 com a professora Mônica Ovinski de Camargo Cortina e, neste ano, conta também com a participação da professora Janete Triches. No Mapa da Violência de 2015, Criciúma aparece como a oitava cidade de Santa Catarina em número de assassinato de mulheres (feminicídio).  

Violência cotidiana
   
No início da atividade todas as acadêmicas presentes participaram de uma peça de teatro, na qual foram simuladas situações da vida real que ocorrem diariamente e que configuram violência: uma jovem caminha e um homem dirige a ela palavras de baixo calão e de cunho sexual; numa festa, uma mulher é duplamente agredida: tem seu cabelo puxado por um homem, que ainda força a barra para ela ceder a sua investida. Todas presentes afirmaram já terem passado por pelo menos uma das cenas que teatralizaram.  

Na sequência foram usados slides informativos, vídeos educativos, relatos do projeto e, no final, uma roda de conversa, em que cada estudante contou uma experiência sua ou de uma amiga sobre violência sexual, psicológica, física e moral.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

29 de agosto de 2016 às 14:38
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Um novo olhar: Alunos de Direito concluem projeto Solidariedade

Um novo olhar: Alunos de Direito concluem projeto Solidariedade
Foram beneficiadas 34 instituições, de 13 cidades da região Mais imagens

“A parceria com a Universidade nos faz mais fortes. Aprendemos e ensinamos, compartilhamos dificuldades, experiências e realizações. Nossas demandas são muitas e sempre precisamos de mãos, pernas e corações”. A reflexão emocionada é da presidente da Judecri (Associação dos Deficientes Físicos de Criciúma e Região), Rindalta das Graças de Oliveira. Ela faz parte de uma das 34 instituições, de 13 cidades da região, que receberam os 149 estudantes da primeira fase do curso de Direito da Unesc. Durante o segundo semestre de 2015 eles dedicaram 2.408 horas de trabalhos em ações do projeto de extensão Solidariedade.

Outro entusiasta da parceria com a Unesc é o diretor presidente do Desafio Jovem, Vânio de Oliveira. “O projeto conscientiza os acadêmicos sobre a importância de estar envolvido com ações sociais e solidárias, pensando não só no profissionalismo propriamente dito, com conhecimento, mas se colocando à disposição de pessoas que vivem à margem da sociedade”.

“Agradecemos o comprometimento da Unesc com nossa casa de idosos e a dedicação com os moradores. Estão convidados a nos visitarem sempre”, diz a enfermeira Élida Silveira da Rosa, do Lar do Idoso São José, de Sombrio.

Aprendizados

Além das instituições que recebem o projeto, quem mais muda são os estudantes. “Gosto de comparar este projeto com um bom e extenso livro. No começo, percebi que não seria fácil e exigiria um pouco do meu tempo. Ao terminar, notei que via o mundo totalmente diferente, com um novo olhar. Levarei esta experiência para além do curso”, diz Abner Delfino dos Santos. “Solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angustias nunca verbalizadas. Esse aprendizado eu tive no projeto”, completa o aluno Lucas Alberto Cesconeto.  

“Não estamos nesta vida apenas para alcançar realização profissional ou cumprir nossa missão pessoal. Seria muito desprezível pensar assim. Este projeto nos humaniza”, acrescenta a colega Mônica Graziele Búrigo. “É importante olhar as pessoas ao nosso redor, tentar auxiliá-las, ao invés de fazer de conta que não vê.  O projeto é uma excelente experiência que deve ser repetida em outros setores da nossa sociedade”, emenda Alexsandre Wesley do Amaral. “Foi possível notar como o Direito está interligado com as ações que fizemos, para entendermos como há desigualdade social. Foi um período interessante de novas descobertas e experiências”, conclui Anita Dal Pont da Silva.  

A atuação junto à comunidade regional é uma preocupação da Unesc, uma Universidade Comunitária, sendo que a ação integra as atividades de extensão da UNA CSA (Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas), por meio da Propex (Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão). O projeto foi coordenado pela professora Janete Trichês.

 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

02 de dezembro de 2015 às 07:39
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Para desnaturalizar a violência

Para desnaturalizar a violência
Iniciativa encerrou hoje os encontros na Escola Luiz Lazzarin, no Rio Maina (Foto: Davi Carrer) Mais imagens

Bullying, violências, trabalho infantil, direitos humanos, equidade de gênero e cultura da não violência. Para desnaturalizar a violência, o projeto de extensão da Unesc “Adolescência e Cidadania: desnaturalizando a violência com jovens do Ensino Médio de Criciúma” realiza oficinas, desde 2012, em escolas públicas de Criciúma, com adolescentes do segundo ano do Ensino Médio.

Desnaturalizar a violência é um processo lento e educativo, que visa mostrar aos adolescentes que diversas situações e condutas vivenciadas em seu cotidiano, tidas como “normais” são na verdade vitimizadoras e causam diferentes danos, além de violarem o direito fundamental a uma vida digna e livre da violência”, relata a professora Sheila Martignado Saleh, coordenadora da ação.

Uma troca de conhecimento

“No início eles não entendem muito e ficam aguardando que passemos o conhecimento, mas o que queremos é que eles tragam sua realidade”, conta o aluno de Psicologia da Unesc Maurício Lopes da Silva, um dos ministrantes dos encontros.

E isso acaba ocorrendo, como foi em uma das oficinas ao se falar sobre trabalho infantil. “Um aluno disse que se não estivesse na rua ajudando seu pai e sua mãe a catar latas, eles não teriam o que comer. A realidade as vezes é complicada de lidar”, conta Maurício, que compreende a complexidade do assunto e que todos são vítimas, pais e filhos.

Violências

Ao trabalhar com as diversas violências, sejam elas física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial, os adolescentes relatam o seu cotidiano e, em uma das escolas que a estudante de Direito Lahys Sandy Antony Barbosa ministrou a oficina, ela se suprendeu com o que percebeu. “Os estudantes mostraram que o bullying era inverso, dos alunos para com os professores”, comenta.

Lahys explica que todas os encontros são acompanhados por professores que, quando necessário, encaminham as demandas.

Escola

Nesta segunda-feira (14/9) o projeto da Unesc encerrou a ação na Escola Básica Luiz Lazzarin, no Rio Maina. E na sexta (18/9) inicia no Colégio Estadual Heriberto Hülse, na Próspera. Lá serão três encontros, dias 18, 21 e 28 de setembro, das 9 às 10 horas.

O projeto conta ainda com a participação dos professores Ismael Francisco de Souza e Karin Martins Gomes. A atuação junto à comunidade regional é uma preocupação da Unesc, uma Universidade Comunitária, sendo que a ação integra as atividades de extensão da UNA CSA (Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas), por meio da Propex (Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão).

 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Davi Carrer 14 de setembro de 2015 às 15:42
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