Artes Visuais - Bacharelado

Apresentação do Boi de Mamão encanta comunidade de Turvo

Apresentação do Boi de Mamão encanta comunidade de Turvo
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O folclore e a cultura fazem parte da essência do projeto de extensão da Unesc “Boi de Mamão na Comunidade: intercâmbios culturais que fazem a diferença”. Levando as tradições desta cultura popular para todos os lugares do estado com o propósito de fortalecer cada dia mais essa relação entre a Universidade e a comunidade, no sábado (13/08), o grupo foi até a Escola Estadual Básica de Morro Chato, no Distrito de Turvo, para uma apresentação e muita troca de saberes. Cerca de 300 pessoas entre professores, estudantes, comunidade e parceiros da Unesc, participaram da festividade que deu vida aos personagens que dançaram e cantaram um enredo marcado pela cultura local.

“Realizamos oficinas, palestras e demos todo o suporte para que a escola formasse o seu próprio grupo de Boi de Mamão. Também ajudamos a construir todas as peças e que agora fazem parte do acervo deles. Esse é o propósito do nosso projeto, levar a cultura para todos os lugares”, explicou uma das coordenadoras, professora Amalhene Baesso Reddig. [Apresentação do Boi de Mamão encanta comunidade de Turvo]

Ela, que é natural de Turvo e estudou nessa escola, ficou emocionada e encantada com tudo que presenciou. “Essa foi uma oportunidade de retornar para minha primeira escola com o projeto e, de alguma forma, contribuir para a formação cultural dos estudantes. Desejo seguir acompanhando esse grupo de crianças que brincou lindamente com os personagens e entoou a música com voz alta e brilho nos olhos. Somos marcados pelas experiências vividas e essa escola me ensinou muito”, comentou.

Para a professora Silemar Maria de Medeiros da Silva, que também coordena o projeto de extensão da Unesc, essa aproximação entre escola, comunidade escolar e Universidade é algo transformador. “Entendemos que o movimento deste enredo precisa ser alimentado pela troca de experiências e estar junto com esta escola atende aos objetivos de promover atividades de extensão com compromisso cultural no sentido de mobilizar a comunidade acadêmica a desenvolver ações e atividades de extensão”, destacou.

A programação da noite contou com bingo que é tradicional da instituição, celebração religiosa e apresentações. Desde 2018 a Universidade é reconhecida pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura do território brasileiro, justamente por conta da ação que leva essa expressão cultural à comunidade.

Peças fundamentais

Silemar ainda mencionou que foi fundamental o empenho de muitas pessoas que querem levar a cultura para muitos lugares da região e agradeceu ainda a dedicação do presidente da Associação de Pais e Professores (APP), Evandro Scussel Roque, pai de aluno; a presidente do Conselho Deliberativo Vanessa Rocha Tognon; a diretora da escola professora Cleusa Bardini; o diretor Ilênio Baesso; a professora de Artes Nídia Maria Brovedan que conduziu as crianças desde o início e demais professores da escola.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

16 de agosto de 2022 às 14:28
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Unesc lança Programa de Equidade Racial

Unesc lança Programa de Equidade Racial
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A Unesc é uma Universidade plural. Isso não há como negar. Agora, esta pluralidade ganha ainda mais força com o lançamento do Programa de Igualdade Racial, edital publicado nesta quarta-feira (10/08) cujo propósito é ampliar o acesso a bolsas de estudos a estudantes negros - pretos e pardos, e indígenas. O programa, que será permanente na Universidade, oferece nesta primeira edição  255 bolsas de estudos de 50% e 100%. Além disso, pessoas com renda de até 1,5 salário mínimo terão direito a bolsa de 100%. Já quem recebe até três salários mínimos, pode obter 50% de bolsa.

Conforme a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, o diálogo em torno da construção do programa iniciou há cerca de cinco anos, culminando com o lançamento nesta semana. “As nossas universidades são brancas, mas nossa população negra, parda e indígena é muito representativa. Nos perguntamos: onde estão essas pessoas? Porque não estão acessando uma Universidade que é comunitária e tem em seus propósitos a inclusão, a diversidade, o respeito a todas as pessoas independente de raça, credo religioso, ideologia e orientação sexual. Não podemos deixar de citar todo o empenho, luta e dedicação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas, o Neabi, em nome da coordenadora Normélia Ondina Lalau de Farias, que há anos desempenha um trabalho exemplar na busca pela equidade e que foi muito importante na construção deste programa”, enfatiza.

Luciane reforça que a Unesc possui grupos de estudos, projetos de extensão, secretarias de diversidade, ligas acadêmicas e uma clara proposta anti racista já instituída. “No entanto, nos faltavam projetos que efetivamente conduzissem a instituição a cumprir o seu papel de ampliar o acesso e também a permanência das pessoas negras, pardas e indígenas na nossa Universidade. Nos debruçamos sobre cada um dos aspectos que compõem uma gestão e construímos, muito silenciosamente, esse projeto para que tantas expectativas não fossem frustradas. Assim, hoje nos sentimos cumprindo uma pequena parte de nosso papel, que eu diria é histórico, em oferecer bolsas de 50% e 100% para promover a equidade racial. O acesso à educação melhora a vida das pessoas, promove a autonomia e a dignidade das pessoas e das famílias e esse é nosso intuito, cita.

O edital completo do programa de Equidade Racial da Unesc pode ser acessado no link: https://www.unesc.net/portal/capa/index/233/.

Uma causa de todos

O Programa de Igualdade Racial assegura ainda 30 bolsas de estágio para estes estudantes, sendo que eles também podem participar de outras formas de estágio oferecidas pela instituição. “Os acadêmicos negros, pardos e indígenas podem estar onde eles quiserem, mas, se tiverem acesso a uma educação superior de qualidade, com certeza terão também melhor acesso ao mundo do trabalho, ascenderão a cargos de representação e liderança na sociedade e nas organizações em maior escala do que temos hoje”, ressalta a reitora, acrescentando que a receptividade do programa pelas pessoas tem sido muito positiva. “O programa por si só já é um abraço à causa antiracista que é de todos nós, negros e não negros. Desejo ver nos próximos semestres todas as salas de aula com brancos, pardos, negros e, quiçá, indígenas, construindo juntos, soluções por meio da educação para um mundo melhor”, pontua.

Marco para a Universidade e para a sociedade

“Um marco”. É assim que a coordenadora do Neabi, Normélia Ondina Lalau de Farias define o Programa de Equidade Racial da Unesc.

Ela afirma ainda que este é um início na busca por índices favoráveis do número de pessoas negras, pardas e indígenas dentro do espaço da Universidade. “Estou muito feliz e agradeço, meio que sonhando acordada. É a realização de um sonho, o resultado da busca, da luta, da resistência neste espaço que é branco, onde uma pessoa com a sua clareza, a sua visão, o seu conhecimento, a sua observação e, acima de tudo, com a sua sensibilidade, entendeu que já era tempo disso acontecer. Nós, enquanto Neabi, nos rendemos com gratidão a todos e, principalmente a reitora Luciane Ceretta, pela coragem de abraçar esse processo tão necessário para uma reparação histórica, principalmente na nossa Região do Sul do estado”, fala.

Ainda para Normélia, a ação provocará uma mudança profunda em todos que estiverem envolvidos no processo, desde trabalhadores, docentes, discentes e a comunidade do entorno da Universidade. “Pensamos que esta não é uma luta isolada. É uma luta que une negros e não negros, indígenas e não indígenas para compor um ambiente favorável, de harmonia. Um ambiente onde todos possam viver melhor. Esta luta é de todos nós. Não somente de uma pessoa ou um grupo, é de todos, mas precisávamos de alguém que tivesse coragem de acionar este estopim, que para mim é o estopim da alegria”, pontua.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

11 de agosto de 2022 às 09:21
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Na Fecam, reitora da Unesc fala da educação como eixo para a promoção de cidades mais inteligentes, resilientes e sustentáveis

Na Fecam, reitora da Unesc fala da educação como eixo para a promoção de cidades mais inteligentes, resilientes e sustentáveis
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A educação como eixo transversal para a promoção de cidades mais inteligentes, resilientes e sustentáveis em Santa Catarina foi o tema apresentado pela reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta no Congresso de Municípios Associações e Consórcios (Comac/SC), promovido pela Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (Fecam), nesta semana. “Contextualizei o papel das universidades comunitárias distribuídas no território catarinense para o desenvolvimento do estado e a posição de destaque que ocupa em âmbito nacional”, fala a reitora da Unesc que fez a explanação para um público de mais de três mil pessoas, entre prefeitos e gestores.

Vários foram os exemplos citados ao longo de sua apresentação, entre elas, a Plataforma On, uma iniciativa que conecta as diferentes necessidades das cidades e regiões que visa contribuir com as cidades mais resilientes, inteligentes e sustentáveis ao longo prazo. Outro tema exposto foi o Plano de Desenvolvimento Socioeconômico das Cidades e Regiões que a Unesc desenvolveu na Amrec e agora elabora na Amesc. 

O tema principal da Comac/SC foi “Governança para a Sustentabilidade”, sendo que o painel na Plenária Principal, intitulado “Municípios Catarinenses Mais Inteligentes, Sustentáveis e Resilientes” e que contou com a reitora Luciane Bisognin Ceretta, teve como base a “Carta Brasileira para Cidades Inteligentes”, com representantes do Governos Federal, Governo Estadual, Iniciativa Privada e da Acafe, e mediado pela prefeita do município de Monte Carlo, Sonia Salete Vedovatto.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

10 de agosto de 2022 às 15:25
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Em reunião com gestores, reitoria da Unesc avalia início do semestre e anuncia mudanças

Em reunião com gestores, reitoria da Unesc avalia início do semestre e anuncia mudanças
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Análise da primeira semana de aula e o anúncio de mudanças na instituição pautaram a reunião entre a reitoria da Unesc e os gestores do ensino, realizada na tarde desta sexta-feira (05/08), no auditório Edson Rodrigues.

Entre os temas abordados, destaque para o Programa de Equidade Racial da Universidade e os detalhes da reestruturação administrativa da gestão superior. Os coordenadores de cursos também puderam dialogar sobre a recepção de calouros, as novidades do UniEdu, acompanhar os indicadores de matrículas, além das novas possibilidades de bolsas de estudo e descontos.

Programa de Equidade Racial

Na primeira edição do Programa de Equidade Racial da Unesc serão oferecidas 255 bolsas de estudos de 50% e 100% a estudantes negros (pretos e pardos) e indígenas, ingressantes em 2022/2. As matrículas seguem até o dia 15 de agosto. Pessoas com renda de até 1,5 salário mínimo terão direito a bolsa de 100%. Já quem recebe até três salários mínimos, pode obter 50% de bolsa.

O programa assegura ainda 30 bolsas de estágio para estes estudantes, sendo que eles também podem participar de outras formas de estágio oferecidas pela instituição. O assunto será ampliado para as comunidades interna e externa na próxima semana.

Reestruturação administrativa

Os gestores da Unesc também conheceram a proposta de reforma administrativa que foi aprovada nas últimas semanas nos Conselho Superior Universitário (Consu) e Conselho Superior de Administração (CSA).

A nova estrutura prevê a extinção da Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan) e da Pró-reitoria Acadêmica (Proacad), que darão lugar a três novas estruturas: a Pró-reitoria de Ensino (Proen), a Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Extensão Comunitária (Propiex) e a Pró-reitoria de Administração e Finanças (Proaf), que contarão ainda com diretorias e gerências.

Novas funções

A reunião também marcou o anúncio da mudança de projetos da professora Indianara Reynaud Toreti, que deixa a Pró-reitora Acadêmica e passa a assumir outras atividades na Universidade.

Outra alteração é registrada no Colégio Unesc. Giselle dos Passos Vieira deixa a direção, assumindo em seu lugar, de forma interina, a atual coordenadora do Ensino Fundamental, Mainara Figueiredo Cascaes.

“Agradecemos de forma especial à Indianara e à Giselle que cumpriram as suas funções com excelência e deixaram as suas marcas em nossa Universidade. Desejamos todo o sucesso e felicidade nas suas novas atribuições”, enfatiza a reitora Luciane Bisognin Ceretta.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de agosto de 2022 às 20:11
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Sala Edi Balod da Unesc segue com agenda intensa neste início de semestre

Sala Edi Balod da Unesc segue com agenda intensa neste início de semestre
Após a Exposição “Deflagração”, o espaço de exposições será palco do lançamento da publicação ‘Seção E” Mais imagens

Nesta segunda-feira, (08/08) às 19 horas, a Sala Edi Balod – Espaço de Exposições e Laboratório de Artes Visuais da UNESC, será palco para o lançamento da publicação “Seção E”, uma coletânea de seis livros contemporâneos, abordando vários temas: Ensaio, de Fabíola Scaranto; Estória, de Fernando Boppré; Escolas de Artistas, de Mônica Hoff; Encontros, de Fran Favero; Exposição de net art, de Marina Bortoluz Polidoro e Excluir, de Carolina Saut Schroeder. O evento é organizado por Daniele Zacarão e Claudia Zimmer.

As obras têm como base o disparar das reflexões acerca do pensamento deleuziano que propõe a separação excludente do ‘isso ou aquilo’ para o trato com os paradoxos constituintes do ‘isso e aquilo’.Por essa capacidade de acordo e soma, a publicação ‘SEÇÃO E’, também foi pensada como uma seção da Biblioteca do Museu de Arte de Cresciuma, um projeto artístico-curatorial que se configura em um museu ficção, e ou, um museu-obra, que vem efetivando, na prática, ações e atividades que propõem reflexões sobre contextos institucionais e suas precariedades. Mostra disso é a proposta do design gráfico da publicação, que já prevê em sua forma, características de uma obra catalogada pelo Museu de Arte de Cresciuma.

O projeto ‘SEÇÃO E’ é contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo àCultura - Edição 2020, executado com recursos do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. A publicação ainda conta com o selo editorial da Des editora. Os livros estão sendo lançados em Chapecó, Criciúma e Florianópolis e serão distribuídos gratuitamente.

Agenda Intensa

Nos últimos 25 dias, a Sala Edid Balod hospedou no período de 11 de julho a 05 de agosto, a Exposição ‘DEFLAGRAÇÃO’, do artista Zé Kielwagen. A mostra teve a curadoria de Maurício Bittencourt. O artista é professor, natural de Joinville, reside e trabalha em Troy, Nova Iorque e fez a sua primeira exposição individual após dez anos longe das Galerias de Artes.

Os trabalhos que estiveram expostos foram objetos, fotografias e uma instalação sonora. As fotografias são documentação de intervenções realizadas mundo afora. Foram três projetos exibidos: “Troca de Entidades”, “Areia” e “A ausência do artista está presente” - esse último inédito no Brasil.

Os objetos, ou esculturas, compreenderam dois projetos: o primeiro é uma recriação de “Enxada do Artista”, um trabalho de 2009, criado durante uma edição da série Pretexto do SESC. O segundo objeto é um trabalho inédito, inspirado por “A Psicanálise do Fogo” de Gaston Bachelard. E, por fim, uma intervenção sonora que foi realizada apenas durante a abertura da exposição, ocorrida no dia 08 de julho.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de agosto de 2022 às 19:30
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