Ciência Unesc

Pesquisador internacional debate sobre a história da cidade em encontro do PPGCA

Pesquisador internacional debate sobre a história da cidade em encontro do PPGCA
Encontro ocorreu nesta quinta-feira (Fotos: Divulgação) Mais imagens

A Unesc recebeu nesta quinta-feira (23/3) o pesquisador internacional Enrique Aliste Almuna. Ele ministrou a aula inaugural do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), com o tema “Imaginários, discursos, representações: A Cidade desde seu Espaço Vivido”. Enrique tem sua pesquisa e ensino voltados a estudos sócio-territoriais culturais, geo historical, urbano, socioambientais, conflitos e sustentabilidade, com abordagens interdisciplinares ligadas a geografia social, cultural e histórica.

“Sendo Criciúma uma cidade, que, apesar de seu inegável crescimento econômico, ainda apresenta, no momento atual, questões ambientais importantes como 29 áreas de riscos socioambientais, a chegada do professor Enrique é de grande importância para contribuir com a Universidade. O Enrique é um geógrafo diferenciado, que vai além do espaço físico. Para ele a história da cidade e os modos de vida das pessoas é que devem merecer a atenção dos pesquisadores e planejadores urbanos. Ele veio até a Unesc nos mostrar como se faz isso”, comentou a professora do PPGCA Terezinha Gonçalves.

Enrique também participou da banca julgadora da tese da doutoranda da Unesc Aline Hilsendeger Pereira de Oliveira, que trouxe o tema “Sustentabilidade urbana e o desenvolvimento socioeconômico”. O trabalho foi orientado pela professora Terezinha. “A pesquisa se referenciou em autores do pensamento crítico, como geógrafos e economistas. Desse modo, foi possível identificar os aspectos restritivos e potenciais do desenvolvimento urbano que levam à sustentabilidade em Criciúma, por meio de um novo conceito de desenvolvimento urbano”, ressaltou a professora.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 24 de março de 2017 às 14:49
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Você sabe como fazer pesquisa e extensão na Unesc?

Você sabe como fazer pesquisa e extensão na Unesc?
Encontro vai esclarecer todas as dúvidas (Foto: Arquivo) Mais imagens

Buscar o conhecimento, se aprofundar e atuar fora da sala de aula. Além do Ensino, a Unesc é constituída por mais dois pilares, a extensão e a pesquisa. Por meio delas o estudante consegue enxergar além dos muros da Universidade. Mas e você, sabe como fazer para ter o contato direto com a realidade de sua área?

Essa dúvida não será mais um problema. Na próxima segunda-feira (27/3), às 16h30, no Auditório Edson Rodrigues, a Propex (Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa) vai realizar um encontro para esclarecer as políticas de pesquisa e extensão da Universidade.

“Muitas vezes, o aluno possui acesso facilitado ao ensino, pois é algo inerente ao cotidiano dele, porém o modus operandi da pesquisa e da extensão, ainda é algo distante para a maioria dos alunos. Entendemos que quanto mais informados os alunos forem, maiores serão as chances deles participarem dos processos que temos aqui dentro”, ressaltou a assessora da Propex, Gisele Coelho Lopes.

No encontro, além das políticas, serão apresentadas as formas de participar da pesquisa e da extensão por intermédio de editais como PIC, PIBIC e FUMDES, além dos programas e projetos de extensão realizados por meio das Unidades Acadêmicas.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 22 de março de 2017 às 17:17
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Universidade realiza pesquisa sobre reabilitação de crianças com paralisia cerebral

Universidade realiza pesquisa sobre reabilitação de crianças com paralisia cerebral
Estudo foi realizado para Mestrado em Saúde Coletiva da Unesc (Foto: Milena Nandi) Mais imagens

A Unesc concluiu uma pesquisa científica sobre a eficácia do PediaSuit (uma vestimenta terapêutica ortopédica) na reabilitação de crianças com paralisia cerebral. O estudo realizado no CER (Centro Especializado em Reabilitação), localizado nas Clínicas Integradas da Universidade, foi desenvolvido como uma dissertação no PPGSCol (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva). O trabalho trouxe evidências científicas de que o tratamento embasado pelo Protocolo PediaSuit pode potencializar a função motora grossa e o desempenho funcional da criança com paralisia cerebral.

O PediaSuit é uma vestimenta ortopédica composta por colete, calção, joelheiras e calçados especiais que são interligados por tiras elásticas. Ele ajuda a alinhar o corpo o mais próximo do funcional possível, restabelecendo a postura correta e a distribuição do peso. A roupa fica ligada a uma “gaiola”, onde fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais desenvolvem exercícios e atividades com os pacientes.

Comprovação científica

O trabalho foi realizado por uma equipe de profissionais vinculados ao CER/UNESC, e a fisioterapeuta e funcionária do CER Unesc Elaine Meller Mangilli utilizou a pesquisa para a sua dissertação “Efeitos Musculares do Protocolo PediaSuit em Crianças com Paralisia Cerebral Espástica”, defendida em março de 2017. Ela faz parte da equipe habilitada para desenvolver atividades terapêuticas utilizando o equipamento PediaSuit e conta que na literatura científica há poucas pesquisas que evidenciem os efeitos decorrentes deste equipamento no tratamento de crianças com disfunções motoras. Segundo Eliane, até então nenhum dos estudos faz referências as alterações fisiológicas do sistema muscular, ou seja, nenhuma pesquisa realizada anteriormente mostrava como os músculos dessas crianças se comportavam diante do tratamento de reabilitação utilizando o PediaSuit.

A dissertação foi orientada pela professora doutora Lisiane Tuon, que conta que até então o equipamento era usado de forma empírica. “Os profissionais usavam, viam o resultado, mas não sabiam como ele agia no corpo para chegar a esse resultado. Ele é um tratamento intensivo e as evidências clínicas de sua eficácia foram encontradas, tanto na avaliação clínica, como também em nível muscular, através de marcadores biológicos avaliados mediante exames de sangue”, explica Lisiane. A análise dos marcadores biológicos foi realizada pelo professor doutor do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde), Paulo da Silveira.

Pode ser alternativa para o SUS
A ideia da pesquisa surgiu de uma conversa entre Lisiane, que também é coordenadora do CER Unesc, com o presidente da Federação das APAEs do Estado de Santa Catarina, Júlio de Aguiar. “Hoje, o PediaSuit está disponível em algumas APAEs do Estado. A intenção é aprofundar a pesquisa e colaborar para que o tratamento seja incorporado pelo SUS e, assim, mais crianças possam ser beneficiadas e passem a ter condições de alcançar uma qualidade de vida melhor”, comenta a professora.

O que é PC
PC (Paralisia Cerebral) é qualquer distúrbio caracterizado por alteração do movimento e anormalidades neuropatológicas não progressiva do cérebro em desenvolvimento. Em boa parte dos casos, a paralisia afeta apenas a questão motora da pessoa, sendo que o desenvolvimento cognitivo ocorre normalmente. “A criança pode nascer com paralisia cerebral ou ter uma queda, por exemplo, e passar a ter. Ela é uma das doenças de maior incidência entre as crianças com incapacidades motoras. Pessoas com PC têm alteração do tônus muscular, alterações nos músculos e no esqueleto, dificuldade para executar movimentos voluntários e déficit no desenvolvimento das habilidades funcionais”, explica Eliane Meller Mangilli, a autora da pesquisa.

Como o estudo foi desenvolvido

Em seu estudo, a agora mestre em Saúde Coletiva, destaca que tratamentos intensivos de reabilitação como o Protocolo PediaSuit, vem sendo aplicados com o intuito de potencializar os ganhos motores e funcionais, apresentando-se como uma nova possibilidade de reabilitação, independência, qualidade de vida, autonomia e inclusão.

Para a pesquisa, Eliane acompanhou dez meninos e meninas dos 3 aos 12 anos, encaminhadas pelas APAEs da região, com problemas motores decorrentes da paralisia cerebral do tipo espástica (corresponde a até 70% dos casos. Neles, os músculos estão em contração contínua, e os movimentos executados pela criança são bruscos. Com o tempo a criança desenvolve deformidades nas articulações).

Os participantes do estudo passaram um mês sendo analisados. Cada um realizou cinco sessões por semana de quatro horas diárias (com apenas 15 minutos de pausa para um lanche) no PediaSuit. Ao todo, as crianças foram submetidas ao tratamento de reabilitação por 20 dias. Este é o procedimento estabelecido pelo Protocolo PediaSuit, que prevê que após esse período, as crianças passem as próximas duas semanas realizando os exercícios na “gaiola” por um tempo que some seis horas por semana.

Reabilitação na Unesc
A Unesc possui dois equipamentos PediaSuit. O primeiro foi doado pela APAE de Criciúma ao CER no final de 2015 e utilizado desde o início de 2016 para pesquisa e atendimentos. O segundo chegou à Unesc em 2016 por meio de fomento externo, a partir de um projeto elaborado pelo CER. Em cerca de um ano, 50 crianças fizeram o tratamento de reabilitação por meio do PediaSuit. A intenção é que em 2017 se inicie o trabalho com adultos com paralisia cerebral.

Como surgiu o PediaSuit
Em 1971, o “Penguin suit” foi desenvolvido pelo programa espacial da Rússia. Esta vestimenta especial foi usada pelos astronautas em voos espaciais para neutralizar os efeitos da ausência de gravidade sobre o corpo, como a perda de densidade óssea e problemas motores. Cientistas e especialistas em medicina espacial, depois de uma longa pesquisa, criaram este macacão com ação de carga, o que tornou, longas viagens ao espaço possíveis.

Anos depois terapeutas perceberam que a tecnologia poderia ser usada em pacientes com paralisia cerebral e outros problemas neurológicos. Nos anos 1990, uma clínica na Polônia desenvolveu o “Adeli suit”, a primeira roupa a ser usada em crianças com paralisia cerebral.

Em 2006 o equipamento PediaSuit foi desenvolvido pelo piloto brasileiro Leonardo de Oliveira e por terapeutas, nos Estados Unidos. O grupo desenvolveu PediaSuit com base no “Penguim suit” da Rússia, mas com adaptações e melhorias. Hoje, ele é o tipo mais moderno de macacão terapêutico ortopédico disponível.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 21 de março de 2017 às 15:40
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Unesc recebe pesquisador internacional Enrique Aliste Almuna

Unesc recebe pesquisador internacional Enrique Aliste Almuna
Ele vai contribuir com a Universidade para melhorias em Criciúma (Foto: Ruy Machado) Mais imagens

Um geógrafo cultural, reconhecido internacionalmente, que discute temas como meio ambiente e território, conflitos socioambientais, cidade, discursos e imaginário e estudos sobre o processo de desenvolvimento. Esse é Enrique Aliste Almuna, professor pesquisador da Universidade do Chile. Ele estará na Unesc, nesta semana, para contribuir de forma científica com o PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Unesc.

“Sendo Criciúma uma cidade, que, apesar de seu inegável crescimento econômico, ainda apresenta, no momento atual, questões ambientais importantes como 29 áreas de riscos   socioambientais, a chegada do professor Enrique é de grande importância para contribuir com a Universidade. Ele domina várias metodologias de estudos sobre as cidades e sobre como trabalhar os conflitos socioambientais que eclodem nos territórios urbanos”, comentou a professora do PPGCA Terezinha Gonçalves.

Aula Inaugural


Nesta quinta-feira (23/3), ocorre a aula inaugural do PPGCA. O tema “Imaginários, discursos, representações: A Cidade desde seu Espaço Vivido”, será ministrado por Enrique. Sua pesquisa e ensino envolvem estudos sócio-territoriais culturais, geo historical, urbano, socioambientais, conflitos e sustentabilidade, com abordagens interdisciplinares ligadas a geografia social, cultural e histórica.

“O professor é um geógrafo diferenciado, que vai além do espaço físico. Para ele a história da cidade e os modos de vida das pessoas é que devem merecer a atenção dos pesquisadores e planejadores urbanos. Ele vem até a Unesc nos mostrar como se faz isso”, ressaltou Terezinha.

Enrique também irá participar da banca julgadora da tese da doutoranda da Unesc Aline Hilsendeger Pereira de Oliveira, que traz o tema “Sustentabilidade urbana e o desenvolvimento socioeconômico”.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 21 de março de 2017 às 15:41
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Bem Viver com Alzheimer inicia atividades de 2017

Bem Viver com Alzheimer inicia atividades de 2017
Grupo auxilia cuidadores com informações sobre a doença (Foto: Divulgação) Mais imagens

O Alzheimer é uma das principais causas da demência e atinge 47,5 milhões de pessoas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Por ano, são diagnosticados 7,7 milhões de novos casos. Para levar informações sobre a doença e promover a assistência à pessoa com Alzheimer e ao seu cuidador, o grupo Bem Viver com Alzheimer da Unesc, realiza encontros e seminários. O primeiro de 2017 ocorre neste sábado (25/3), às 9 horas, na sala 29 do Bloco R2, com a palestra “Prevenção e Promoção da Saúde em Doenças que Afetam o Aparelho Digestivo”, com o enfermeiro especialista em estomaterapia no CER (Centro Especializado em Reabilitação), Ronaldo Perfoll.

Os encontros e seminários são pautados pelas necessidades levantadas pelos próprios cuidadores. O objetivo é aproximar os debates da realidade dos participantes do grupo, e assim, colaborar para que os portadores da doença vivam melhor com os aspectos dela, tanto em família quanto em comunidade.

O projeto Bem Viver com Alzheimer iniciou em 2003, com professores e estudantes da Unesc e voluntariados profissionais de Criciúma e região. São realizadas reuniões mensais com os cuidadores, sempre no último sábado de cada mês, para conversar sobre como realizar as melhorias necessárias na vida dos pacientes.

O grupo da Unesc tem o apoio da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).

Mais informações pelo e-mail talitatuon@gmail.com

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 20 de março de 2017 às 15:51
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