Laboratório de Psiquiatria Translacional

Pesquisadora da Unesc recebe premiação internacional

Pesquisadora da Unesc recebe premiação internacional
Alexandra Zugno será reconhecida internacionalmente em evento da Sociedade Internacional de Esquizofrenia (Foto: Mayara Cardoso) Mais imagens

Os trabalhos realizados no Laboratório de Psiquiatria Translacional da Unesc ganharão visibilidade internacional no próximo mês no Congresso Internacional de Esquizofrenia (International Congress on Schizophrenia Research - ICOSR). A responsável pelo destaque é a pesquisadora Alexandra Zugno, vencedora do Global Schizophrenia Award, prêmio oferecido pela primeira vez pela Sociedade Internacional de Esquizofrenia.

Ao ser escolhida entre pesquisadores de diversos países considerados em desenvolvimento, Alexandra foi contemplada com uma viagem para Orlando, na Flórida, para participar do congresso e receber pessoalmente sua premiação. O evento será realizado de 10 a 14 de abril e reunirá os principais pesquisadores da área em todo o mundo para discutir o que há de mais atual no assunto.

A notícia da vitória do trabalho de Alexandra foi recebida com alegria e emoção na Universidade, tamanha a relevância da conquista no universo acadêmico. De acordo com a pesquisadora, o resultado trouxe satisfação pelo reconhecimento ao bom trabalho realizado pelo grupo. “Acredito que temos uma pesquisa muito boa sendo realizada dentro da Unesc por um grupo empenhado e forte. Esse trabalho vencedor é um reflexo disso. Foi uma surpresa muito positiva a resposta de que fui a vencedora”, comenta.

Alexandra atua no Laboratório desde 2008 e já orientou 23 mestrados e oito doutorados, além de ter 60 artigos publicados na área. A pesquisadora possui amplo currículo com graduação em Farmácia, habilitação em Análises Clínicas, graduação em Bioquímica, mestrado em Ciências Biológicas: Bioquímica e doutorado em Ciências Biológicas: Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Atualmente, sua linha de pesquisa tem foco no comportamento e na neuroquímica em modelos animais de esquizofrenia. O objetivo geral do estudo é identificar riscos associados ao desenvolvimento do transtorno e sugerir possíveis intervenções. Conforme Alexandra, o trabalho realizado no laboratório faz parte de uma rede que se junta a todo conhecimento gerado no mundo. “Cada um vai contribuindo com uma pecinha no grande quebra-cabeça. Todo conhecimento que se produz através da pesquisa é publicado com a intenção de se unir a outros e, assim, gerar uma evolução que traga benefícios para a sociedade”, completa.

Sobre a Sociedade Internacional

A Sociedade Internacional de Pesquisa em Esquizofrenia (SIRS), idealizadora do encontro e da premiação, foi fundada em 2005 com o objetivo de reunir cientistas de todo o mundo para discutir sobre os últimos avanços na pesquisa biológica e psicossocial em esquizofrenia. O grupo dedica-se a facilitar a colaboração internacional para descobrir as causas e os melhores tratamentos para a esquizofrenia e os distúrbios relacionados. Parte da missão da Sociedade é promover programas educacionais sobre as últimas descobertas em pesquisas sobre esquizofrenia, disseminá-las de maneira eficaz em todo o mundo e agilizar a publicação de novas pesquisas.

Mayara Cardoso - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de março de 2019 às 13:21
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1 comentário

Ricardo Filipe Julião

21 de março de 2019 às 18:44

Venho pelo presente, mostrar a minha gratidão aquela que foi a minha orientadora e professora do Mestrado - Alexandra, ao grupo do Neurolab e especialmente a Unesc que deu oportunidade a Alexandra.

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