História

Representantes de aldeia indígena deixam mensagem de amor e igualdade na Unesc

Representantes de aldeia indígena deixam mensagem de amor e igualdade na Unesc
Visitantes vieram da aldeia Tekoa Marãngatú, de Imaruí, para conversa com professores e alunos em evento promovido pelo Museu de Zoologia (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Índios da aldeia Tekoa Marãngatú, de Imaruí, estiveram na Unesc na tarde desta quarta-feira (17/04) compartilhando lições sobre sua história, sua cultura e seu dia a dia em evento promovido pelo Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski em parceria com o Ânima (Programa de Relações Colaborativas e Valorização Humana) em alusão ao Dia do Índio, celebrado no dia 19 de maio. Entre as informações deixadas pelos visitantes as principais foram as lições de amor e igualdade entre os seres humanos. Acompanharam o evento acadêmicos de cursos de graduação e crianças do Colégio Unesc.

A atividade consistiu em uma roda de conversa em que cada um dos quatro visitantes pôde destacar algo da história ou dos costumes da aldeia. Para a idealizadora da ação, a coordenadora do Museu, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, o momento pôde ser resumido em riqueza e honra por tê-los na Universidade. “Estamos muito felizes por ter tido essa oportunidade e por conhecermos um pouco mais a riqueza dessa cultura”, destacou.

Conforme o coordenador do programa Ânima da Universidade, João Batanolli, grande estudioso e parceiro da aldeia há mais de 20 anos, a lembrança do Dia do Índio evidenciada pelo evento do Museu é de extrema importância, porém a data não é só de comemoração. “É uma data que também representa muita tristeza, muita luta. Apesar de tudo o que já aconteceu com eles, temos também muito a agradecer e aprender com sua cultura. Eles nos mostram muitas coisas, entre as principais, mostram como poderíamos ser simples e felizes. Nos dão o exemplo na prática de como viver a vida com paciência e humildade”, destacou.

O cacique da aldeia, o jovem Fabiano Alves, de apenas 29 anos, aproveitou sua fala para relembrar um pouco do passado, da chegada dos imigrantes ao Brasil. Após aprender muito sobre tudo isso, conforme o cacique, eles têm consciência de que Deus criou o mundo para que o ser humano vivesse em harmonia com a natureza.

Os demais membros da aldeia, Irineu Benite, Daiana da Silva e Floriano da Silva, abordaram ainda assuntos como a educação das crianças, a espiritualidade e as tradicionais pinturas em seus corpos. “Eles estão aqui, muito próximos, e possuem uma cultura completamente diferente e bastante preservada na aldeia. É incrível de ver. Em um dos dias que estive lá ouvi que nós, brancos, criamos as crianças para serem inteligentes e eles criam para que sejam pessoas boas. Eles têm toda razão”, completou João Batanolli.

O evento contou ainda com contribuições dos professores Jairo José Zocche, Juliano Bittencourt Campos, Mário Guadagnin, Guilherme Elias, Carlos Renato Carola e Ana Karen Rosado, professora que apresentou o trabalho realizado sobre o tema com a sua turma no Colégio Unesc.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 17 de abril de 2019 às 19:32
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Dia de música no palco do projeto Quintas Culturais

Dia de música no palco do projeto Quintas Culturais
Estudante de história, Humberto Lopez, apresentou seu trabalho de voz e violão (Foto: Divulgação) Mais imagens

Os professores, funcionários e acadêmicos da Unesc foram recebidos com música nesta quinta-feira (11/4). O estudante de história Humberto Lopez, subiu ao palco do projeto Quintas Culturais com um repertório de sucessos nacionais e músicas de autoria própria.

O Quintas Culturais é uma iniciativa do Setor Arte e Cultura, vinculada à Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias. O projeto tem o objetivo de promover o desenvolvimento cultural na Instituição trazendo, nas quintas-feiras, apresentações artístico-culturais no campus.

Para fazer parte da experiência, os interessados podem entrar em contato nos telefones (48) 3431-2649 e (48) 3434-2622 ou nos e-mails coral@unesc.net e cultura@unesc.net.

Leonardo Ferreira – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 12 de abril de 2019 às 13:57
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Cursos de licenciatura da Unesc promovem campanha em prol da Casa Guido

Cursos de licenciatura da Unesc promovem campanha em prol da Casa Guido
Itens como café, feijão e achocolatado, além de guloseimas para a Páscoa serão arrecadados até 12 de abril (Foto: Divulgação) Mais imagens

Acadêmicos dos cursos de licenciatura da Unesc mais uma vez estão unidos em prol de uma causa nobre. Na ação “Licenciaturas Solidárias” os alunos trabalham na arrecadação de donativos a serem doados para a Casa Guido, instituição de Criciúma que auxilia crianças portadoras de câncer e seus familiares. Estão sendo recolhidos itens como café, feijão, achocolatado e biscoitos, para uso no dia a dia da instituição e doação aos pacientes assistidos, além de guloseimas como balas e chocolates variados para colaborar com a comemoração de Páscoa das crianças. As doações podem ser entregues nos centros acadêmicos de todos os cursos de licenciatura da Unesc.

Conforme a acadêmica e estagiária do curso de Letras Maria Julia Deucher, a ideia foi iniciada por meio da proposta do início do ano letivo no Trote Solidário. “Pensando em envolver os alunos em uma ação beneficente acabamos escolhendo a Casa Guido por entender sua importância e sua credibilidade na nossa região”, explica.

Para a coordenadora da Casa Guido, Rosane Búrigo Gonçalves, é uma alegria que a instituição seja reconhecida em amparada pelos estudantes da Unesc. “É maravilhoso ver a preocupação deles em realizar uma ação solidária e investir seu esforço para causas como a das nossas crianças. Toda a arrecadação será muito bem recebida e fará a diferença para nós”, comentou.

Mayara Cardoso - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 09 de abril de 2019 às 13:03
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Cedoc Unesc: cuidado e valorização da história

Cedoc Unesc: cuidado e valorização da história
Centro de Memória e Documentação da Universidade é responsável por armazenar e manter preservados memórias não só da Instituição, mas de toda a região e até do país (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Não dá para descrever o Cedoc (Centro de Memória e Documentação) da Unesc sem dizer que é um lugar que guarda e preserva verdadeiros tesouros. O espaço armazena incontáveis documentos em diversos formatos, capazes de contar infinitas histórias daquilo que já passou. Seu acervo oferece material para pesquisas que para sempre alimentarão a curiosidade e o interesse pelas mais profundas raízes da região, daqueles que já se foram e, daqui há algum tempo, daquilo que se vive na atualidade, já como passado. Apesar de contar com vasto material histórico, engana-se quem pensa que tudo isso fica intocado. Toda essa riqueza passa por uso de estudantes e pesquisadores dispostos a multiplicar o conhecimento ali guardado.

Criado em 2000, o Cedoc conta atualmente com um Centro de Documentação e Pesquisa, um Laboratório de Conservação e Restauração, um Laboratório de Memória e Patrimônio e um Laboratório de Som e Imagem. Cada setor é responsável por meticuloso trabalho que, conforme o coordenador do Centro, Paulo Sérgio Osório, se completa. “As funções da equipe, que conta com três funcionários e dois estagiários, vai desde a recuperação de imagens, fitas, livros e documentos até a organização e a apresentação de palestras, oficinas ou minicursos sobre história, memória, patrimônio cultural e conservação de acervos, serviços prestados também para a comunidade externa.

Entre os principais tesouros guardados entre os arquivos deslizantes do Centro de Memória e Documentação estão algumas coleções de uma empresa chamada Bortoluzzi, ativa aproximadamente no ano de 1900 em Nova Veneza. De acordo com o coordenador do Cedoc, o acervo documental produzido pela empresa é extremamente importante para a história de toda a região. “São papéis que trazem não só questões do trabalho em si que na época consistia no comércio de banha processada, vendida até para fora do país, mas também relatos sobre família e as relações de trabalho naquele período”, comenta Paulo.

Ao receberem um contato questionando sobre o interesse em tais documentos, de acordo com o historiador, a equipe foi até o galpão onde a empresa era sediada e recolheu tudo com cuidado, embora os papéis estivessem em estado de sujeira, desorganização e até molhados, devido as condições do espaço. “Após a separação, organização e todo o tratamento ao acervo, já tivemos diversos pesquisadores que buscaram informações nesses documentos e dois Trabalhos de Conclusão de Curso produzidos exclusivamente com o material, tamanha sua riqueza”, completa.

Outra coleção que chama a atenção e é considerada especial entre o acervo é a doação realizada há quase 20 anos pelo Fórum da Comarca de Criciúma, que demonstrou interesse em repassar documentos de processos da Vara da Fazenda abertos entre as décadas de 40 a 70. “São muitos processos por acidentes de trabalho em minas, olarias, cerâmicas e empresas de vestuário. No meio disso tudo são encontrados laudos, depoimentos, jornais, perícias, cartas, fotos e nelas até registros por exemplo de plantas. Olha só quanto detalhe”, destaca o coordenador.

Estar diariamente entre esses verdadeiros tesouros, para a assistente de restauração documental do Cedoc, Lisiane Acordi Rocha, é apaixonante. “Comecei meu trabalho como estagiária e logo me encantei com esse universo. Com tanta informação interessante entre essas caixas e documentos, minha vontade é ficar aqui dentro horas e horas só lendo e descobrindo coisas novas”, confessa.

Base para dissertação de mestrado

Para o mestre em história, Bruno Mandelli, o Cedoc é fundamental para a história não só da região, mas de todo o país. “É o local que guarda uma rica história sobre o carvão e mineradores, por exemplo. São registros de pessoas que passaram a vida trabalhando em prol do carvão”, comenta.

Atualmente, cursando um doutorado no Rio Grande do Sul, o pesquisador pôde perceber a diferença no acesso a documentos históricos. “Está sendo bem mais difícil encontrar documentos para a pesquisa. Em Criciúma foi bem mais acessível, pelo interesse da equipe da Universidade e por ter muito material reunido em um só lugar. É algo valioso e que certamente voltaria a usufruir ”, salienta ainda.

A dissertação de mestrado de Bruno teve como tema os acidentes de trabalho em Criciúma na década de 40.

Mayara Cardoso - AICOM Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 04 de abril de 2019 às 15:11
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