Engenharia Química

Com acesso facilitado, Unesc pretende expandir utilização do Iparque

Com acesso facilitado, Unesc pretende expandir utilização do Iparque
Cadastro de acadêmicos com a ACTU foi realizado até a noite desta sexta-feira na universidade (Foto: Mayara Cardoso) Mais imagens

A partir da parceria estabelecida pela Unesc com a ACTU (Associação Criciumense de Transporte Urbano) e a DTT (Diretoria de Trânsito e Transporte) de Criciúma, que irá criar a oferta de linhas de ônibus para acesso ao Iparque (Parque Científico e Tecnológicos), a utilização do espaço deve ser ampliada. O complexo, localizado na Rodovia Jorge Lacerda, nas proximidades da universidade, conta com salas de aula e de reuniões, biblioteca setorial, laboratórios, auditório e outros espaços e recebe aulas dos cursos de Design, Engenharia de Agrimensura,  Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica e Tecnologia em Jogos Digitais.

Além da melhoria nos horários do transporte municipal para o Parque, foram realizadas também mudanças na infraestrutura e serviços de alimentação, com a intenção de qualificar ainda mais o local para receber os acadêmicos, pesquisadores e comunidade.

Conforme o coordenador do Curso de Design, professor João Rieth, a possibilidade de utilizar uma estrutura diferenciada como a do Iparque é de extrema importância para as disciplinas. “Temos aulas todas as noites naquele e espaço e percebemos como faz toda a diferença. É um centro tecnológico que precisa ser valorizado”, afirma.

As adequações idealizadas em parceria entre a universidade, o Município e a ACTU, de acordo com Rieth, irão garantir uma facilidade para o deslocamento e, logo, um melhor aproveitamento de todo o complexo. “Até então alguns alunos tinham dificuldade de chegar lá por conta própria, especialmente aqueles que vêm de outros municípios. Com uma linha especial, esse problema estará superado e a tendência é que consigamos aproveitar ainda mais tudo o que a estrutura tem a oferecer. Por isso é que estamos fazendo um grande esforço para que os alunos entendam e se cadastrem”, completa.

Incentivo à pesquisa

A facilidade de deslocamento e todas as melhorias preparadas, para o coordenador do curso de engenharia civil, Márcio Vitto, irão, acima de tudo, incentivar ainda mais o desejo pela pesquisa. “Frequentando de forma mais assídua o Iparque o aluno passa a ver as oportunidades com outros olhos. Imagina poder explicar uma teoria e já mostrar a prática ali mesmo no laboratório para eles? É muito bom. Essa onda irá fortalecer o desejo por pesquisas, experimentos em busca de novos produtos, inovação e a sustentabilidade. Isso é o diferencial em uma universidade”, destaca.

Linha para o Iparque de segunda à sexta-feira

A nova linha sairá às 19h10 do Terminal do Pinheirinho e irá até o Iparque, com saída do local às 22h de volta à universidade. Ao longo desta semana os acadêmicos foram informados sobre a criação da linha e os interessados em utilizá-la ou fazer o cadastro para utilização do sistema de transporte de forma geral já puderam entregar à equipe da ACTU os documentos necessários para a emissão do Cadastro do Estudante. Nesta sexta-feira (3/8) foi realizada a última etapa da mobilização para cadastramento com ação no Bloco J.

Os estudantes que realizaram o cadastro receberão seus cartões já na próxima segunda-feira (6/8), quando será iniciado o funcionamento da nova linha.

Aqueles que perderam a oportunidade de realizar o cadastro facilitado na universidade podem procurar a sede da ACTU, na galeria do Terminal Central, de segunda à sexta-feira em horário comercial.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 03 de agosto de 2018 às 21:35
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Projeto Pozolana entra na fase de produção em larga escala

Projeto Pozolana entra na fase de produção em larga escala
Reitor Gildo Volpato visitou local onde pesquisas são realizadas, no Iparque (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O Projeto Pozolana, que estuda a utilização de um dos subprodutos do carvão na indústria cimenteira, garantindo o uso de menos energia na fabricação de cimento e conferindo mais durabilidade às construções, está em plena atividade. Na próxima semana, será produzido o maior lote de produto destinado a uma aplicação industrial em um potencial consumidor. Serão aproximadamente mil quilos de produto pozolânico para a produção de artefatos de cimento. Este será o sexto lote de produção, totalizando aproximadamente cinco mil quilos de material processado na unidade piloto.

Desenvolvido pelo LabValora (Laboratório de Valoração de Resíduos) do IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), o projeto é inédito no Brasil e teve sua planta piloto inaugurada em julho de 2015.

Segundo o coordenador do Projeto Pozolana, Agenor De Noni Junior, a equipe está conseguindo reproduzir em escala piloto os bons resultados que haviam obtido em escala laboratorial. “Com isso estão sendo consolidados os parâmetros de produção que vão sustentar a especificação da usina em larga escala. Este é um dos principais indicadores de sucesso que o projeto está obtendo”, comentou o coordenador do projeto enquanto apresentava o trabalho realizado no LabValora ao reitor Gildo Volpato, na tarde desta terça-feira (9/3).

A equipe do Pozolana é composta por dois estagiários de Engenharia Química, quatro egressos do mesmo curso e dois egressos do Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais e pelos professores doutores da Unesc, Agenor De Noni Junior, Michael Peterson e Adilson Oliveira. O projeto já subsidiou o desenvolvimento direto de quatro trabalhos de conclusão de curso, dois estágios curriculares de Engenharia Química e dois trabalhos de Mestrado em desenvolvimento. Após o término do Pozolana, a infraestrutura atenderá as demandas de ensino e pesquisa dos cursos da UNA CET (Unidade Acadêmica de Ciências, Educação e Tecnologias).

Conheça o Projeto Pozolana

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 10 de março de 2016 às 16:31
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Engenharia Química representado no 13º Congresso Brasileiro de Polímeros

Engenharia Química representado no 13º Congresso Brasileiro de Polímeros
Projeto foi apresentado no maior evento do gênero na América Latina (Fotos: Divulgação) Mais imagens

A Unesc participou nesta semana do 13º Congresso Brasileiro de Polímeros, em Natal, Rio Grande do Norte, com o projeto de pesquisa desenvolvido por alunos do mestrado do PPGCEM (Programa de Pós-Graduação em Ciências e Engenharia de Materiais) e do curso de Engenharia Química. O evento, considerado o maior do gênero na América Latina, ocorreu de domingo a quinta-feira (18 a 22/10).

O coordenador de Engenharia Química, Michael Peterson, apresentou o projeto “Estudos de Sistemas de Polimerização em Miniemulsão de Nanocápsulas Poliméricas de Extratos Naturais”, que é resultado de uma parceria com Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina ), com a participação de acadêmicos pesquisadores e professores, no LabRep (Laboratório de Reatores e Processos Industriais), do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc).

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 23 de outubro de 2015 às 16:56
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Planta piloto da Unesc transforma subproduto do carvão em material para fabricação de cimento

Planta piloto da Unesc transforma subproduto do carvão em material para fabricação de cimento
Projeto foi inaugurado nesta quinta-feira (Foto: Mayra Lima) Mais imagens

Garantir o uso de menos energia na fabricação de cimento e trazer mais durabilidade às construções, utilizando um dos subprodutos do carvão. Esse é o Projeto Pozolana, desenvolvido pelo LabValora (Laboratório de Valoração de Resíduos) do IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). O projeto é inédito no Brasil e a inauguração da planta piloto ocorreu nesta quinta-feira (30/7).

Pozolana é o nome dado a todo tipo de material que desenvolve características de cimento na presença de cal. A pozolana estudada no laboratório do Iparque é derivada de um subproduto do carvão, os argilominerais, que são separados do carvão, no processo de “lavagem” após a retirada da mina.

Para a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Luciane Ceretta, o projeto irá trazer grandes benefícios. “É um produto forte, com potencial inovador e que traz diferentes significados dentro do âmbito da pesquisa do ensino e da extensão. Envolve o conhecimento, os valores ambientais e potencializa a economia”, ressaltou.

A diretora da UNA CET (Unidade Acadêmica das Ciências, Engenharias e Tecnologias), Ângela Piccinini, afirmou que essa é mais uma conquista da Universidade. “Todos nós sabemos o quanto precisamos do cimento, e poder fazer esse material de resíduos é inovador”, destacou.

Segundo o diretor do Iparque (Parque Científico e Tecnológico), Marcos Back, o projeto só pode ser desenvolvido por conta das parcerias. “Esse é mais um projeto construído em conjunto com a Universidade e as empresas e entidades parceiras. Por isso, nós queremos agradecer e frisar que o Iparque está aberto para desenvolver novos projetos que possam beneficiar a população cada vez mais”, afirmou.

A pesquisa é coordenada pelos professores doutores Agenor De Noni Junior, Michael Peterson e Adilson Oliveira e tem a participação de alunos e egressos do curso de Engenharia Química e do Mestrado em Engenharia e Ciência de Materiais, ambos da Unesc, e de engenheiros e técnicos de mineradoras.

“A finalização dessa primeira etapa me deixou muito entusiasmado para o desenvolvimento da próxima. É uma enorme satisfação poder oferecer esse produto que contribui de forma significativa para a sociedade em termos ambientais. Agora temos novos desafios”, contou o pesquisador Agenor.

Ao término das atividades do projeto, a planta piloto permanecerá no Iparque e servirá para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de resíduos do setor mineral e industrial.

Montagem de usina

O próximo passo é o estudo de viabilidade econômica para a montagem de uma usina para produção em grande escala de pozolana. O Projeto Pozolana  tem um investimento de R$ 4,6 milhões, com aporte de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de uma empresa do setor carbonífero da região.

A intenção da mineradora é montar uma usina com capacidade para a transformação de 600 toneladas/dia de minerais – que seriam descartados como resíduos do processo de extração do carvão – em pozolanas para a indústria cimenteira.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Lima 30 de julho de 2015 às 21:49
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Subproduto do carvão vira material para fabricação de cimento em planta piloto da Unesc

Subproduto do carvão vira material para fabricação de cimento em planta piloto da Unesc
Projeto Pozolana será desenvolvido até 2016 no Iparque (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Utilizar um dos subprodutos do carvão na indústria cimenteira, garantindo o uso de menos energia na fabricação de cimento e conferindo mais durabilidade às construções. Esta é a proposta do Projeto Pozolana, desenvolvido pelo LabValora (Laboratório de Valoração de Resíduos) do IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). O projeto é inédito no Brasil e nesta quinta-feira (30/7), às 19h30, uma planta piloto será inaugurada na Universidade.

A pesquisa é coordenada pelos professores doutores Agenor De Noni Junior, Michael Peterson e Adilson Oliveira e tem a participação de alunos e egressos do curso de Engenharia Química e do Mestrado em Engenharia e Ciência de Materiais, ambos da Unesc, e de engenheiros e técnicos de mineradoras.

Pozolana é o nome dado a todo tipo de material que desenvolve características de cimento na presença de cal. A pozolana estudada no laboratório do Iparque é derivada de um subproduto do carvão, os argilominerais, que são separados do carvão, no processo de “lavagem” após a retirada da mina. “Hoje no Brasil as pozolanas usadas na fabricação de cimento vêm principalmente das cinzas de termelétricas”, comenta Oliveira.

O nome das pozolanas é originário de rochas vulcânicas encontradas na região de Pozzuoli, perto do Monte Vesúvio, no Sul da Itália. Misturadas e moídas com cal, elas se transformam em um material cimentício e foram utilizadas pelos romanos em grandes obras como o Coliseu, a partir de 65 depois de Cristo. O material foi muito usado na Europa, até que no século 19, a fabricação do cimento foi iniciada na Inglaterra e o processo incorporou outras substâncias à mistura, levando ao material utilizado até hoje em construções, o chamado cimento Portland.

Oliveira explica que a incorporação de pozolana na mistura do cimento Portland, o chamado cimento pozolânico, colabora com o barateamento do processo produtivo do cimento e o aumento da resistência das obras, já que a pozolana confere uma maior resistência e melhores propriedades ao material. “A pozolana é produzida a 900ºC, enquanto cimento comum é produzido a 1.400ºC, o que significa, no segundo caso, um maior custo e consumo energético, além de uma maior emissão de gás carbônico. Além disso, a produção de pozolana derivada do carvão ajuda a diminuir o volume de resíduos decorrentes da extração do mineral e oportuniza uma nova atividade econômica na região sul”, comenta o pesquisador.

Montagem de usina para produção em grande escala


O Projeto Pozalana tem duração de dois anos – um deles para a pesquisa, já concluído, e outro para o estudo de viabilidade econômica, que será encerrado em julho de 2016 – e um investimento de R$ 4,6 milhões, com aporte de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de uma empresa do setor carbonífero da região. Ao término das atividades do Projeto Pozolana, a planta piloto permanecerá no Iparque e servirá para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de resíduos do setor mineral e industrial.

No projeto, a Unesc é a responsável pela parte de pesquisa, desenvolvimento do produto, da tecnologia de processamento e pelo estudo de viabilidade econômica para a montagem da usina. O projeto de pesquisa começou a ser desenvolvido em 2012 e ficou em análise no BNDES durante três anos antes de começar a ser desenvolvido.

A intenção da empresa mineradora é construir uma usina com capacidade para a transformação de 600 toneladas/dia de minerais – que seriam descartados como resíduos do processo de extração do carvão – em pozolanas para a indústria cimenteira. “O projeto procurou a melhor tecnologia dentro de uma filosofia de inovação. A planta piloto possui equipamentos com tecnologias nacionais, acompanhada de instrumentos analíticos de ponta, alguns deles inclusive, existem apenas nos Estados Unidos”, afirma o pesquisador Agenor De Noni.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 28 de julho de 2015 às 15:22
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