A diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias (Dirext) da Unesc realiza nesta quinzena do mês de novembro o Fórum “Socializar as atividades desenvolvidas pelos projetos de extensão”. O objetivo é divulgar as ações que estão sendo realizadas pela Universidade, e servem para avaliar os programas extensionistas realizados no período, bem como, analisar as propostas sugeridas, para o futuro planejamento e fortalecimento da Extensão na nossa Universidade Comunitária. Os encontros ocorrem em seis etapas e são divididos por área de conhecimento e os do Território Paulo Freire I e II.
Nesta quarta-feira (16/11), no auditório Edson Rodrigues, foram apresentadas, por meio de pitches, as atividades da área de Ciências Sociais Aplicadas (CSA). No período noturno foi a vez das ações desenvolvidas nas Ciências, Engenharias e Tecnologias (CET). Na manhã de quinta-feira (17/11), foram apresentados os programas da área das Ciências da Saúde e no vespertino os trabalhos de Humanidades, Ciências e Educação.
Na próxima segunda-feira (21/11), à tarde, no Bloco O, serão demonstrados os resultados dos Territórios Paulo Freire I e II. O encerramento dos Fóruns ocorre no período vespertino, no Bloco R, com a presença de todos os extensionistas, onde serão apresentadas as propostas dos envolvidos, e que norteará o Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) e os editais para o próximo biênio. As sugestões serão compiladas dos questionários que professores e alunos estarão respondendo neste período.
Os professores ainda mencionaram que, em comparação com os editais de projetos internos da Unesc neste último biênio (2021/2022) com o biênio anterior (2019/2020), ocorreu um aumento de 25% no número de atividades. Atualmente, a diretoria desenvolve cerca de 80 projetos executados por meio dos editais 358, 359 e 360 e com a participação de 217 docentes e cerca de 160 alunos.
Os números das atividades extensionistas são gigantes e marca a presença da Unesc como uma Universidade Comunitária que se faz presente nos mais diversos segmentos da sociedade do Extremo Sul Catarinense. São mais de 221 projetos e programas realizados em mais de 45 municípios da Amrec, Amesc e Amurel, e no Rio Grande do Sul, com o engajamento em ações e projetos de extensão de 729 acadêmicos bolsistas e 82 voluntários, dentro dos editais internos, externos, setores e realizados pelos cursos.
Os projetos e programas atendem aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Neste ano foram 52 ações comunitárias realizadas que beneficiaram cerca de 4 mil pessoas.
Graduação Multi
A partir de 2023 todos os cursos da Graduação Multi terão atividades curriculares de extensão, computando o mínimo de 10% do total da carga horária do curso em extensão ligadas a comunidade externa da instituição.
A nossa Universidade Comunitária, participante da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), por anos consecutivos vem sendo reconhecida com o Prêmio de Responsabilidade Social conferido pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), e pelo Top Of Mind, como a marca mais lembrada do estado, e por ser a Universidade mais empreendedora de Santa Catarina.
Para a diretora da Dirext, Fernanda Sonego, todas essas iniciativas é para a prezar pela indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, atrelando a inovação e a cultura como transversais ao processo de aprendizagem. "Também valorizamos a experiência como o grande diferencial na formação de nossos acadêmicos. Motivos pelos quais temos contribuído significativamente para o desenvolvimento social, econômico, cultural, político de toda nossa região”, afirmou.
Mesmo estando em Aracajú(SE), representando a Universidade em um encontro de Educação Superior, a pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa, Inovação e Extensão Comunitária (Propiex), Gisele Coelho Lopes, transmitiu sua mensagem via Google-Meet aos participantes nas duas oportunidades do dia.
“Nosso intuito é entender o que fizemos, mas também refletir quais são as oportunidades que nós temos para poder aprimorar aquilo que estamos fazendo. Vivemos um momento diferente dos últimos anos, em que a Extensão se coloca, cada vez mais, como lugar estratégico na nossa instituição. Ela possibilita também, aos nossos estudantes, uma experiência formativa, não somente pela perspectiva do Edital, mas também na curricularização da Extensão, colocando o acadêmico no centro deste conhecimento", destacou Gisele.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
21 de novembro de 2022 às 15:48A pesquisa da Unesc que vai avaliar a saúde mental da população durante a pandemia, entra esta semana em sua fase final de aplicação de questionários e coletas de sangue em voluntários de Criciúma. Na última semana, o estudo chegou ao número de 200 participantes, e até o fim de dezembro de 2020, a estimativa é que mais 60 voluntários, entre pessoas que contraíram o Sars-CoV-2 nas últimas seis semanas, e que não tiveram contato com o vírus, sejam visitadas pela equipe de pesquisadores ou venham até a Universidade.
Com a finalização da primeira etapa do estudo em Criciúma, os pesquisadores da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), parceira da Unesc neste projeto, irão iniciar os trabalhos com moradores de Chapecó. A estimativa é que o estudo tenha a participação de 150 pessoas que tiveram coronavírus e 300 casos controle, ou seja, que não foram infectadas pelo vírus.
A coordenadora geral do projeto de pesquisa e professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc, Gislaine Zilli Réus, afirma que os trabalhos, iniciados oficialmente em 14 de setembro, estão sendo realizados dentro do cronograma estabelecido e contando com o apoio da população. “A receptividade está ótima e temos inclusive lista de espera de participantes. Todos os voluntários que aceitam participar da pesquisa são muito especiais para nós e tem sido muito solícitos. Só temos a agradecer à população de Criciúma por este apoio”, afirma.
A pesquisa
O estudo “Investigação de marcadores neuroinflamatórios e de dano neuronal e suas relações com transtornos neuropsiquiátricos em sujeitos positivos para Covid-19” foi um dos projetos de pesquisa da Unesc para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus e suas consequências contemplados pelo edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e ao Ministério da Saúde. Em Santa Catarina, a Unesc é a única Universidade Comunitária com projetos de pesquisa aprovados (dois no total). O estudo conta com a parceria da Secretaria de Saúde de Criciúma.
Enquadrado na linha de pesquisa carga da doença, o estudo tem a contribuição da professora doutora, pesquisadora e reitora da Universidade, Luciane Bisognin Ceretta. Na UFFS, a equipe será liderada pela professora doutora Zuleide Maria Ignácio.
Gislaine explica que o estudo aplica escalas para avaliação da presença de estresse, depressão, ansiedade e transtornos do sono. Além disso, é investigado perifericamente marcadores de dano neuronal, bem como de inflamação, dano mitocondrial e microbiota intestinal, os quais também se relacionam com inflamação. Esses marcadores serão correlacionados com a ocorrência de transtornos psiquiátricos.
Os participantes da pesquisa terão contato com dois profissionais ligados à Unesc: psicólogo do Programa de Residência Multiprofissional ou psiquiatra do Laboratório de Psiquiatria Translacional, para realizar as entrevistas e aplicar as escalas; e outro da área de Biomedicina ou Enfermagem para coletar o sangue, que servirá para análise da correlação do vírus com os transtornos mentais.
Também haverá coleta de fezes para a avaliar a microbiota intestinal e correlacionar os resultados com os transtornos psiquiátricos. “A ideia é usar várias escalas para avaliar pontos como depressão e ansiedade. A nossa hipótese é que o cenário da pandemia vai alterar de alguma maneira o cérebro, possivelmente a memória, o sono, o grau de ansiedade e estresse e até gerar depressão, não apenas em quem teve a doença”, afirma Gislaine.
Voluntária de número 200
A psicóloga e estudante da sétima fase de Medicina da Unesc, Maiara De Bom Minatto, veio até a Unesc na última semana para retirar sangue e receber as orientações para a participação na pesquisa. Ela teve um breve contato com pessoas infectadas pela Covid-19, mas não apresentou sintomas da doença e afirma querer colaborar com a pesquisa por entender a importância de seu foco, que é a saúde mental. “É fundamental a Universidade estar ativa pesquisando não só sobre os efeitos da Covid-19, mas especialmente na saúde mental das pessoas. Nas Unidades Básicas de Saúde estamos percebendo pacientes com sintomas depressivos por causa da pandemia e tentar contribuir de alguma forma com a ciência é bem relevante, para tentar encontrar estratégias para o enfrentamento da pandemia”.
Ações no combate à pandemia
A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, que também integra a equipe do projeto, afirma que o estudo é mais uma importante ação da Universidade que utiliza a ciência em favor da vida. Ela salienta o protagonismo da Instituição no enfrentamento à Covid-19, incluindo ações como pesquisas desenvolvidas por professores e estudantes de graduação, mestrado e doutorado.
“Os resultados desta pesquisa serão valiosos para apoiar decisões nas políticas públicas e estabelecer novos alvos terapêuticos. Como reitora, estou orgulhosa de nossa Universidade, mas enquanto pesquisadora tenho plena certeza de que nosso grupo está produzindo ciência de excelência e contribuindo com a manutenção da vida”, salienta.
Ampliando o conhecimento
A acadêmica da quarta fase do curso de Biomedicina da Unesc, Natália Maciel de Andrade faz parte do grupo da pesquisa é uma das pessoas responsáveis pela coleta de sangue dos voluntários. Ela entrou no Laboratório de Psiquiatria Translacional no segundo semestre de 2019, onde participa do grupo que estuda depressão e na pesquisa sobre os impactos da saúde mental na pandemia, está fazendo parte da parte pré-clínica e clínica.
“Sou apaixonada pelo que faço e está sendo muito importante para mim poder contribuir com um estudo como este, em um período de pandemia. A pesquisa é de extrema relevância para saber o que a Covid-19 causa no cérebro dos nossos pacientes. Ela também vai dar oportunidade para a realização de diversos outros estudos igualmente importantes para a comunidade acadêmica e para nossa sociedade”.
Participação internacional
Além da Unesc e da UFFS, a pesquisa tem a participação de instituições de outros países. A avaliação dos marcadores biológicos é realizada com a parceria da MCGill Univesity, de Montreal, no Canadá e The University of Texas Health Science Center at Houston, nos Estados Unidos. Já a análise dos dados, terá a participação da McMaster University, do Canadá.
Na Unesc, o estudo é desenvolvido no Laboratório de Psiquiatria Translacional por uma equipe multiprofissional, formada por estudantes e profissionais das áreas de Biomedicina, Enfermagem, Biologia, Psiquiatria e Psicologia, todos ligados aos PPGCS e ainda com contribuição dos participantes do Programa de Residência Multiprofissional da Universidade.
A investigação científica foi contemplada pelo CNPq com recursos que incluíram bolsas de apoio técnico, de iniciação científica e de estudos. A pesquisa ainda foi contemplada pelo edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc) com duas bolsas de pós-doutorado.
Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
24 de novembro de 2020 às 16:15A Unesc recebeu mais uma grande notícia na área de pesquisa em 2020. O professor doutor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), Felipe Dal Pizzol, está entre o seleto grupo dos mais influentes cientistas do mundo. O ranking é fruto de uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a partir da análise do banco de dados com o trabalho realizado pelos cientistas do mundo todo até 2019. O resultado do estudo foi publicado no último mês pela revista científica PLOS Biology, pertencente à biblioteca pública de ciências dos Estados Unidos.
O estudo utilizou as citações da base de dados Scopus, que atualiza a posição dos cientistas em dois rankings: o impacto do pesquisador ao longo da carreira e o impacto do pesquisador em um único ano – no caso da pesquisa, 2019. Santa Catarina aparece no ranking com 29 pesquisadores: 26 deles da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um do Departamento de Ortopedia do Hospital Governador Celso Ramos, um da Univalli e um da Unesc.
O professor da Unesc figura na lista dos pesquisadores cuja carreira teve mais impacto para a ciência, tendo participado da publicação de 359 estudos científicos. Dal Pizzol desenvolve pesquisas desde 1996, quando ainda era acadêmico do curso de Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e participava de projetos de Iniciação Científica (IC). Ele concluiu o curso de graduação em 1998 e ingressou na Unesc como professor no ano 2000.
Para o professor da Unesc, fazer parte deste grupo é o maior reconhecimento recebido pelo trabalho desenvolvido ao longo desses anos. “Isso é fantástico! Eu não imaginava que viesse a acontecer e estou muito honrado e feliz. É o reconhecimento de um trabalho de anos e que pode ser feito porque a Unesc deu condições e incentivou a pesquisa no campus. O reconhecimento não é só meu. É da Universidade também”, afirma Dal Pizzol.
A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, comemora a notícia e destaca o trabalho de excelência e dedicação que Dal Pizzol tem realizado ao longo dos anos na Universidade. “Estamos orgulhosos do professor e pesquisador Felipe Dal Pizzol. Sua dedicação e compromisso com a ciência já são reconhecidos há muito tempo. E consolida-se agora com este fantástico posicionamento no ranking dos pesquisadores mais influentes do planeta. Felipe reúne as características de um médico competente, um professor dedicado, pesquisador extraordinário e um ser humano especialíssimo. A Unesc, como universidade comunitária que investe de modo significativo na produção do conhecimento científico de alta relevância social, identifica neste reconhecimento do Felipe, também, o reconhecimento à pesquisa de excelência que se produz aqui. O que se reflete também, na formação dos estudantes de graduação e que confere significado a missão da nossa universidade. Parabéns, professor Felipe!”.
O diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unesc, Oscar Montedo, reforça que o estudo da conceituada Universidade de Stanford, com indicadores de impacto da pesquisa realizada por cientistas de todo o mundo ao longo de sua carreira gerou uma lista com os pesquisadores mais influentes em suas áreas, representando apenas 2% do universo avaliado. “Este é um importante reconhecimento ao trabalho realizado pelo professor Felipe, mas, também, mostra a força da pesquisa científica realizada em nossa universidade. Estamos muito felizes e orgulhosos com a conquista do professor Felipe e da Unesc”, afirma.
Felipe Dal Pizzol
Graduado em Medicina, doutor em Ciências Biológicas, Dal Pizzol é secretário do Instituto Latino Americano de Sepse, presidente da Sociedade Catarinense de Terapia Intensiva, professor do curso de Medicina da Unesc e do PPGCS da Instituição, além de desenvolver pesquisas na Universidade e em parceria com entidades nacionais e internacionais. Tem experiência em Medicina Intensiva e Pneumologia, atuando principalmente nos seguintes temas: mecanismos da disfunção cerebral na sepse, sedação e delírio, mecanismos moleculares da sepse e biomarcadores em doenças pulmonares obstrutivas.
Em 2020, Dal Pizzol tem atuado na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19, liderando pesquisas com pacientes infectados pelo novo coronavírus. O professor da Unesc fez parte do grupo de cientistas que elaborou as “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19” do Ministério da Saúde e é membro da Coalizão Covid Brasil, um grupo de profissionais que realiza pesquisas para avaliar a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo Sars-CoV-2.
Ranking mundial de cientistas
Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
18 de novembro de 2020 às 15:14A mais atual e qualificada discussão acadêmica em torno do Transtorno do Espectro Autista (TEA) está reunida no 16º Simpósio de Pesquisa em Ciências da Saúde, evento promovido pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc, nesta quinta e sexta-feira (11 e 12/11). O encontro recebe, de forma virtual, profissionais da saúde mental, pediatria e psicologia para discutir sobre os avanços na pesquisa da neurobiologia do autismo, bem como novas abordagens clínicas no diagnóstico e no tratamento.
A abertura desta edição do Simpósio foi realizada por meio do novo canal do PPGCS no YouTube e contou com a presença do coordenador do programa, Felipe Dal Pizzol, das professoras do programa Cinara Ludvig Gonçalves e Josiani Budni, do diretor de Pesquisa e Pós-graduação da Unesc, Oscar Montedo, e das duas pesquisadoras convidadas para a primeira noite de palestras, Ingrid Tremel Barbato, Íris Manuji Francioni Pacheco e Deisy Mendes Porto.
Para Oscar, é uma grande honra acompanhar a abertura de um evento de tamanha relevância acadêmica e que promove, nesta edição, a discussão em torno da temática do autismo. “Este, de fato, é um assunto tão atual e que requer nossa atenção enquanto pesquisadores. Ter as convidadas conosco, mesmo que de forma mediada por tecnologia, para compartilhar seus conhecimentos em torno do assunto é uma honra para nós”, destacou.
Conforme o coordenador do PPGCS, eventos acadêmicos como o Simpósio promovido anualmente pelo Programa são fundamentais para o crescimento e amadurecimento não só dos estudantes, mas de professores e toda a comunidade. “Discussões como essa são muito importantes ainda mais neste ano frente a todas as dificuldades que estamos enfrentando. O evento já tinha uma data marcada para o mês de abril, mas a equipe conseguiu se reorganizar diante da situação para que a tradição fosse mantida e, a despeito de todas as dificuldades, poder manter o evento de maneira cientificamente exemplar”, pontuou Dal Pizzol agradecendo a todos os envolvidos na organização do encontro.
De acordo com Felipe, um dos diferenciais conquistados para o evento de 2020 foi a possibilidade de transmissão em um canal próprio do Programa. “Esse é o primeiro de muitos eventos a serem transmitidos no YouTube, canal recentemente criado para ampliarmos a divulgação científica e estarmos mais próximos de nossos pares. O novo meio de divulgação passa a ser muito importante para o nosso PPGCS”, acrescentou.
À frente da comissão organizadora do Simpósio, Cinara Ludvig Gonçalves destacou a parceria de todos os palestrantes convidados que aceitaram a mudança de calendário e permaneceram firmes na proposta de discutir o TEA. Conforme ela, a temática foi a escolhida para esta edição, em meio a tantos outros assuntos, como forma de proporcionar um aprendizado para toda a comunidade. “Nós sempre nos preocupamos em escolher temas de relevância científica e social para debater de modo multidisciplinar e interdisciplinar. É uma forma não só dos profissionais da área se atualizarem, mas também dos estudantes e de toda a comunidade ter contato com essa esfera acadêmica e com o que a gente produz aqui na Universidade”, frisou.
Dentro do tema central, as palestras da noite abordaram o papel da genética no autismo e os modelos de tratamentos no transtorno, além de “O dilema das telas: como as novas tecnologias impactam o neurodesenvolvimento”.
Nesta sexta-feira (13/11) o Simpósio contará com apresentações de trabalhos, a partir das 16h, e outras três palestras, a partir das 19h. A programação completa pode ser acessada no site.
Todo o conteúdo pode ser assistido no canal do PPGCS no YouTube. Os interessados nas temáticas podem se inscrever na página e ativar as notificações para receber os conteúdos acadêmicos publicados no novo canal de comunicação do Programa.
Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
12 de novembro de 2020 às 21:01O TEA (Transtorno do Espectro Autista) será o centro dos debates no Simpósio de Pesquisa em Ciências da Saúde da Unesc. O evento é realizado anualmente e fomenta diálogos sobre temas de relevância social entrelaçados à saúde. Em sua 16ª edição, realizada nos dias 12 e 13 de novembro, a proposta é ampliar a qualidade das atuações científica e profissional, possibilitando que professores, profissionais, especialistas, alunos de graduação e pós-graduação e público interessado aprofundem o assunto.
Conforme a professora, doutora e pesquisadora Cínara Ludvig Gonçalves, que desenvolve e lidera pesquisas sobre o TEA na Unesc, o tema tem relevância clínica, social e científica, especialmente quando se percebe o aumento considerável no número de casos do autismo nos últimos dez anos. “Dados epidemiológicos sobre a prevalência do autismo no Brasil ainda são incipientes. Porém, pesquisas recentes nos Estados Unidos indicam que uma a cada 62 crianças tem o diagnóstico de autismo. A elevada prevalência pode ser esperada no Brasil e no mundo”, explica Cínara.
Apesar da numerosa manifestação do Transtorno, a pesquisadora ressalta que o diagnóstico ainda possui um estigma que precisa ser trabalhado. “As nuances do TEA precisam ser conhecidas e debatidas amplamente. Eventos como este se colocam como fundamentais para todos, não apenas profissionais da área da saúde. Serão discussões guiadas por especialistas, que vão tratar do assunto de maneira científica, mas também acessível ao público em geral”, destaca.
Dentro da proposta, o objetivo do Simpósio é esclarecer o assunto, trazendo para o diálogo elementos como as novas abordagens terapêuticas, o que está sendo estudado dentro e fora do Brasil e proporcionar uma atualização completa. O evento é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc.
As inscrições podem ser feitas diretamente no site do Simpósio (Clique aqui).
Transtorno do Espectro Autista
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que ocorre precocemente, com a alteração em processos importantes no desenvolvimento social, cognitivo e da comunicação. Pessoas com TEA apresentam déficits na comunicação e interação social, com pouca flexibilidade para mudanças de rotina, além de dificuldades para compartilhar emoções e integrar as diferentes percepções sensoriais. O diagnóstico ainda é clínico, o que pode muitas vezes, levar as famílias a buscarem a opinião de vários profissionais.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
04 de novembro de 2020 às 16:37