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TEORIA E LETRAMENTO LITERÁRIO

Se é certo que as noções de autor, leitor e texto não são absolutas, mas dependem de um entendimento particular do objeto literário, também é verdade que o ensino da literatura está sujeito a escolhas de ordem teórica que não são neutras. Uma vez que, conforme Marisa Lajolo expõe, “o texto, em sala de aula, é geralmente objeto de técnicas de análise remotamente inspiradas em teorias literárias de extração universitária” (1993, p. 15), cabe ao crítico investigar certos impasses resultantes do modo como a teoria literária tratou as categorias de autor, leitor e texto ao longo do século XX, apontando, também, de que maneira esse tratamento incide sobre a abordagem da literatura no contexto escolar. Para tanto, faz-se necessário partir das três questões que assolam, ou deveriam assolar, o professor de literatura em sua prática: afinal de contas, 1) Quem é o autor? 2) Quem é o leitor? 3) Quais as fronteiras do texto?

O GT “Teoria e Letramento Literário” propõe-se a discutir questões mais amplas sobre Teoria Literária justamente a partir das noções de “autor”, “leitor”, “obra” e seus desdobramentos acadêmicos ao longo do século XX, bem como aspectos específicos do ensino de literatura em sala de aula, principalmente no que diz respeito à formação do leitor literário tal como proposta pelas "Orientações curriculares para o Ensino Médio". Nesse sentido, o GT recebe resumos de pesquisas que se concentrem nas seguintes áreas de atuação: Teoria Literária; Letramento Literário; Literatura e Ensino; Literatura Comparada, Literaturas (Estrangeiras) Modernas, entre outras.