Alesc parabeniza Unesc por ações efetivas ao enfrentamento da Covid-19
A Unesc teve sua atuação no enfrentamento à Covid-19 reconhecida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Nesta semana a Universidade recebeu de forma oficial as congratulações da Casa Legislativa, que salientou a importância das dezenas de ações lideradas pela Instituição, “entre elas a produção de máscaras, o projeto de desenvolvimento de respiradores, teletriagem referenciada, caixa protetora, projeto Acolher, entre tantas outras tantas outras ações que estão fazendo a diferença no Sul de Santa Catarina”, como aponta o documento.
A proposição acolhida é de autoria do deputado Luiz Fernando Vampiro, liderança que acompanha as atividades desenvolvidas pela Universidade. Conforme Vampiro, a Unesc, com seu caráter comunitário, mais uma vez desenvolve suas atividades com plena autoridade. “Novamente a Universidade se mostra inserida não só no contexto da educação, mas em tudo o que diz respeito à comunidade, usando o que há de melhor em prol das ações de enfrentamento nesta situação”, salientou.
Além das ações citadas pela Assembleia, a Unesc está envolvida ainda na distribuição de álcool 70% para a população; na vacinação contra a gripe H1N1; na criação de cartilhas informativas para a comunidade sobre alimentação saudável e uso correto de medicamentos; na montagem de um comitê de apoio a trabalhadores de toda a região; na parceria com a Prefeitura de Criciúma no projeto Sala de Situação da Secretaria Municipal de Saúde, que acompanha o avanço da pandemia; na utilização de tecnologia do Ozônio para desinfecção de locais e objetos; na criação do Comitê de estratégias de gestão e estudos epidemiológicos; na criação de um grupo de acompanhamento aos asilos da região e no oferecimento de palestras online de forma gratuita com foco na capacitação da comunidade acerca de assuntos pertinentes ao momento, dentro outras ações.
Paralelamente a Universidade e toda a sua equipe atuam com esforços irrestritos na continuidade do semestre letivo de forma a oferecer o melhor ensino com a utilização da tecnologia. Conforme a reitora Luciane Bisognin Ceretta, esses têm sido desafios ainda maiores do que o costumeiramente enfrentados na Universidade, mas mais uma vez a equipe se fortalece e se reinventa em prol dos melhores resultados para os alunos e para a comunidade. “É um trabalho incessante em busca de melhores soluções ao enfrentamento à Pandemia, utilizando a gama de possibilidade que a Universidade possui, e ainda mais em seguir com o trabalho de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão mesmo com a situação imposta como novidade a todos”, destaca.
O reconhecimento da Alesc, para Luciane, é uma honra e uma alegria que se integra as recompensas do trabalho intenso. “Nos sentimentos honrados pela lembrança, pela congratulação da Casa. O que a Assembleia, a comunidade e todo o Estado podem ter certeza é de que não estamos medindo esforços para que a Universidade atue da melhor forma neste momento, assim como em tantos outros ao longo dessa trajetória cinquentenária” , completa.
Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
18 de abril de 2020 às 17:10Como será o mundo pós-pandemia? Professores da Unesc apontam desafios e soluções
O mundo pós-pandemia será diferente. Os impactos da Covid-19 já são sentidos em nossas vidas, com mudanças que vão além do isolamento social. São rastros de transformação que devem moldar a realidade à nossa volta nos próximos anos. A partir deste momento, questionamentos são feitos, tentando vislumbrar um possível futuro. Quais problemas enfrentaremos? Onde encontrar respostas?
Um desafio já presente em países por todo o mundo é a recuperação da economia. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas Empresas), 600 mil empresas já quebraram no Brasil e o número de desempregados pode chegar a 14 milhões em dezembro. “Uma recessão mundial é plausível. Não podemos ser otimistas e ingênuos de pensar que a economia pode se recuperar rapidamente. É algo que não se pode mensurar ainda e não sabemos onde está o fundo do poço”, aponta o professor do curso de Ciências Econômicas, Amauri de Souza Junior.
🎧 Podcast | Os impactos na economia
Para responder ao cenário que se apresenta, empresas estão recorrendo à inovação e à transformação digital, por meio da Tecnologia de Informação. “A sociedade está passando por um processo de adaptação. Muitas empresas tiveram que acelerar processos e quem nem havia projetado a inovação teve que fazer avanços em meio ao caos da situação. Trabalho remoto, encurtamento de processos, o uso da tecnologia não só pode como deve perpetuar e organizações vão se reinventa, desde a pequena até a grande empresa”, explica o coordenador adjunto do curso de Ciência da Computação da Unesc, Luciano Antunes.
Já presente em fórmulas de sucesso empresarial em todo o mundo, mais do que nunca a inovação se apresenta como solução. Segundo o gerente de Inovação e Empreendedorismo da Universidade, Paulo Priante, será fundamental ter entendimento sobre o que o mercado requisita neste momento e a partir dele. “O grande segredo será a percepção de valor e a reação rápida diante de possibilidades”, explica Priante.
Para o empreendedor mais vulnerável à crise, em pequenas empresas e negócios individuais o momento deve ser visto com cautela, mas também como oportunidade para crescer. “Novos modelos de atuação vão surgir. A criação de canais de trabalho e uma análise dos processos realizados internamente devem ser prioridade, para uma reconfiguração do negócio. Quem sobreviver certamente sairá fortalecido deste desafio”, garante o gerente de Inovação e Empreendedorismo.
Pandemias na história nos ensinaram a valorizar as pessoas
O que o mundo apresenta à humanidade hoje já fez parte da vida em séculos passados. Gripe Espanhola, Varíola, Cólera. Inúmeras vezes enfrentamos inimigos invisíveis com capacidade para disseminar todo o mundo. “O que estamos passando com a Covid-19 hoje não é nenhuma novidade. Epidemias e doenças extremamente contagiosas mataram milhões de pessoas e não desapareceram, apenas aprendemos a conviver com elas. Historicamente, o desconhecimento faz com que os seres humanos fiquem perdidos e acabam por disseminar falsas informações, o que agrava ainda mais a situação”, conta o coordenador do curso de História da Unesc, Tiago da Silva Coelho.
🎧 Podcast | Pandemias na história
A Organização Mundial de Saúde calcula que sejam necessários pelo menos 18 meses para haver uma vacina contra o novo coronavírus. Isso significa que, assim como empreendimentos e o estímulo a avanços tecnológicos são necessários, outras mudanças devem ser postas, em busca do fortalecimento de valores, como solidariedade e empatia, e o bem-estar da população, como ensina a professora Elenice Sais, do curso de Psicologia da Unesc.
“Estamos vivendo um período crítico. Para tanto, é natural buscarmos recursos internos para compreensão e posicionamento. Gosto muito de pensar na palavra “crise” como uma oportunidade que a vida nos dá para reflexão e avaliação de nossa condução de futuro. Talvez, passar por esta situação justifique tão belas atitudes que vemos a humanidade tomando, diante do cenário da epidemia. Em momentos assim, temos a excelente oportunidade de fortalecer os valores tanto pessoais quanto coletivos, principalmente os de dimensões por tantas vezes esquecidas, como os da empatia e da solidariedade”, afirma.
Outros fatores que merecem atenção, segundo material indicado pela professora, são os mergulhos na busca por informação, distanciamento das pessoas, sinais de estresse e ansiedade. Confira a cartilha compartilhada.
A cronologia da pandemia no Brasil e a busca por soluções
O início do contágio da Covid-19 no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, após um homem de 61 anos de São Paulo que retornou da Itália testar positivo para a SARS-CoV-2. Desde então, em 17 de abril de 2020, confirmaram-se 30.425 casos, a maior parte deles no estado de São Paulo, causando 1956 mortes. A transmissão comunitária foi confirmada para todo o território nacional, o que resultou em impactos diretos na vida da sociedade brasileira.
Em todo o país, soluções são procuradas diariamente. Em contribuição a esse esforço coletivo, a Unesc concluiu, nesta quinta-feira (16/4), o primeiro projeto de higienização por ozônio para o combate da pandemia Covid-19 do Sul do Brasil. A concretização da iniciativa, em colaboração com a Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, foi simbolizada com a entrega do primeiro túnel de higienização por ozônio, localizado no Centro de Triagem do bairro Boa Vista.
Além deste projeto, mais de 20 iniciativas estão em execução, com o objetivo de garantir a qualidade de vida ao ambiente que cerca a Instituição.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
17 de abril de 2020 às 15:57Unesc entrega o primeiro projeto de higienização por ozônio para o combate da pandemia Covid-19 do Sul do Brasil
A Unesc concluiu, nesta quinta-feira (16/4), o primeiro projeto de higienização por ozônio para o combate da pandemia Covid-19 do Sul do Brasil. A concretização da iniciativa, em colaboração com a Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, foi simbolizada com a entrega do primeiro túnel de higienização por ozônio, localizado no Centro de Triagem do bairro Boa Vista.
A partir desta data, profissionais de saúde e pacientes com sintomas de infecção transitarão pelo espaço de forma mais segura. “Em momentos excepcionais é quando mostramos a real força de uma Universidade comunitária, com investimentos em ensino, extensão e pesquisa. O momento que vivemos é delicado, necessita de cuidados e, sobretudo, do fortalecimento por meio de parcerias em prol da comunidade. E é isso que se concretiza aqui. A Universidade e o poder público em harmonia para entregar soluções assertivas para o combate desse inimigo invisível”, enaltece a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta.
A tecnologia presente no projeto é estudada na Universidade desde 2013. Segundo o professor e pesquisador responsável, Elídio Angioletto, apenas 15 segundos são o suficiente para eliminar 99% dos vírus e bactérias presentes nas roupas e itens de quem passa pelo local. “O equipamento funciona com um sensor de movimento. Ao ser ativado, uma névoa é dispersada pelo ambiente, garantindo a segurança de quem passa. Outro ponto de destaque é a não agressividade do produto, sendo totalmente seguro e não provocando reações alérgicas”, explica.
Para o secretário municipal de saúde, Acélio Casagrande, o projeto simboliza a busca pela inteligência no combate ao coronavírus, tendo como prioridade o bem-estar das pessoas. “É uma parceria entre a nossa Unesc e a prefeitura de
Criciúma que segue apresentando resultados positivos à comunidade do Sul de Santa Catarina. A conclusão do projeto traz tranquilidade aos ambientes de combate à pandemia e terá, certamente, continuidade ao longo deste desafio”, enaltece.
Nos próximos dias, os espaços que já contarem com a tecnologia serão submetidos a análises de ar. O procedimento será realizado antes e depois do início da aplicação. “Já foram efetuadas algumas tomadas de dados e os resultados são extremamente positivos. Ao todo, cada local passará por cinco análises, garantindo a assertividade da aplicação”, destaca Angioletto.
Na manhã desta quinta-feira o espaço recebeu a visita do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
A tecnologia do ozônio como resposta rápida à infecção
Antes mesmo da conclusão do projeto, a equipe do Iparque (Parque Científico Tecnológico) já atuava em espaços considerados de vulnerabilidade em Criciúma, por meio de solicitações da Vigilância Sanitária. De acordo com o professor responsável, a tecnologia já foi utilizada de forma efetiva contra outros tipos de vírus, incluindo os que atacam as vias respiratórias. “É, portanto, uma grande aposta mundial neste momento de combate à pandemia Covid-19. Com grande capacidade de desinfecção, o ozônio entrega uma resposta 100 vezes mais potente do que o cloro e age 3.120 vezes mais rápido”, explica.
A tecnologia é ativada quando o ar passa por uma peneira molecular, que separa o nitrogênio presente. O oxigênio em forma concentrada é levado ao gerador de ozônio. O resultado é a abertura de um arco elétrico, que transforma o O2 em O3, ou seja o ar em ozônio. Uma vez gerado, ele é espalhado em todo o ambiente e alcança espaços onde a mão humana e ferramentas convencionais não podem alcançar.
Para concretizar mais esta ferramenta contra a pandemia, a Universidade utiliza equipamentos resultantes de uma parceria com a Brasil Ozônio, que pesquisa, desenvolve soluções de alto desempenho e sustentáveis para tratamento, sanitização, esterilização e oxidação a partir do ozônio.
Também atuam no projeto os pesquisadores Thauan Gomes, Hilária Mendes, Geovana Savi e Willian Acordi.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
16 de abril de 2020 às 14:10Unesc modifica calendário acadêmico e inclui reposição adicional de um mês de aulas presenciais
Após a divulgação no sábado (11/4) do decreto nº 554 do Governo do Estado, que entre outas definições, prorrogou a suspensão das aulas presenciais até 31 de maio, a Unesc reuniu a sua equipe para elaborar um novo calendário acadêmico, divulgado domingo (12/4). Pensando especialmente em seu estudante, a gestão da Universidade decidiu adicionar um mês de aulas presenciais, a serem repostas ao final do semestre. Desta maneira, o primeiro semestre letivo de 2020, que teria 18 semanas, passará a ter 22.
A medida foi pensada para garantir a continuidade do processo formativo dos alunos dos mais de 40 cursos de graduação presenciais da Unesc, que desde 1º de abril, estão tendo aulas mediadas por tecnologias digitais, com encontros ao vivo com os professores das diversas disciplinas e realização de variadas atividades. Além do suporte dos docentes, há uma assessoria pedagógica e diversos setores da Unesc, cujos funcionários estão realizando atividades na Unesc e em home office. Tudo isso, para proteger e dar segurança às pessoas sem prejuízo nas atividades acadêmicas.
A proposta contempla a continuidade do vínculo acadêmico, sem a interrupção do percurso formativo do estudante, entendendo a formação como processo, além da preocupação da Unesc com a formação continuada do estudante.
A reitora, Luciane Bisognin Ceretta, ressalta que a Universidade está muito organizada e segura para a oferta com qualidade, dos percursos formativos pera os estudantes. “O novo calendário apresenta a continuidade das experiências formativas por aulas mediadas por tecnologias, mas propõem quatro semanais adicionais de formação complementar em agosto. Este período, além de permitir um importante aprofundamento nos conteúdos, revisões e continuidade do aprendizado, também poderá converter ao estudante um certificado de formação complementar de 160 horas que pode, inclusive, ser aproveitado para Atividades Curriculares Complementares, além de agregar importante valor a sua trajetória profissional. Este período também será fundamental às atividades práticas que, obrigatoriamente, precisam ser presenciais.” afirma.
Calendário acadêmico
26/2 a 16/3 – aulas de modo presencial;
17 a 31/3 – aulas foram suspensas, com reposição programada para o período de 11 a 21/6/2020;
1º/4 a 30/5 – aulas realizadas de modo remoto, com aulas mediadas por tecnologias que compreendem: aulas ao vivo (síncronas); fóruns; videoaulas; reuniões online; envio e recebimento de exercícios; vídeos e áudios, entre outros);
1/6 a 19/8 – aulas de modo presencial;
24/8 – início projetado do segundo semestre letivo;
22/12 – término projetado do segundo semestre.
As aulas práticas e estágios serão realizados nos meses de junho, julho e agosto, assim que as atividades presenciais possam ocorrer. Cada curso organizará seu calendário para a reposição.
Milena Nandi – Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
13 de abril de 2020 às 16:20Unesc presenteia profissionais da saúde de Criciúma nesta Páscoa
Os profissionais de saúde, que atuam na linha de frente contra a pandemia Covid - 19 em Criciúma, foram surpreendidos nestes sábado (11/4) e domingo de Páscoa (12/4). Com rosas e chocolates, a equipe da Universidade visitou o HSJ (Hospital São José), o Centro de Triagem da região central e o Centro de Triagem do bairro Boa Vista. Além de presentes, os representantes da Unesc compartilharam mensagens de carinho e agradeceram o empenho de cada um.
As dedicatórias, entregues a mais de 300 profissionais, carregam falas como a da reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta:
“Neste dia, a comunidade universitária da Unesc demonstra seu afeto, orgulho, admiração e sobretudo, gratidão, a todos os profissionais de saúde que estão atuando no front da pandemia de coronavírus. Eles arriscam sua segurança, pela proteção e cuidado de todos nós. Buscamos simbolizar isso, por meio de uma flor entregue aos 300 profissionais que atuam nos serviços de atenção ao Covid-19, no Hospital São José e Centros de Triagem do município. Esses trabalhadores, das diferentes áreas, são majoritariamente egressos nossos ou professores da Instituição, o que amplia ainda mais nossa gratidão. Com esse gesto, reiteramos nossa posição de que estas pessoas são para nós especialíssimas. Queríamos também, que estas pessoas soubessem disso e pudessem acalentar suas próprias inseguranças e se sentirem motivadas a seguir em frente”, reiterou a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta.
A ação foi motivada pela data da Páscoa e presenteou profissionais das mais diversas áreas de atuação. A dinâmica, segundo a gerente administrativa do Campus Mira Dagostin, propôs três visitas aos espaços, em horários diferentes, para contemplar o maior número de pessoas possível. “Eles têm atuado em turnos de 12 por 36. Não podíamos deixar de agradecer um se quer. Todos se dedicam muito e merecem nosso muito obrigado e não existe gratificação maior do que chegar ao local e perceber um sorriso por debaixo da máscara”, conta.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
12 de abril de 2020 às 11:23
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