Engenharia Civil

Egressos da Engenharia Civil da Unesc conquistam o mundo

Egressos da Engenharia Civil da Unesc conquistam o mundo
Profissionais formados pelo curso levam conhecimento e compartilham experiências na Europa e na Ásia (Gabriel Pizzetti / Canteiro de obras da Linha Rosa do Metrô de Porto/Portugal) Mais imagens

O Brasil exporta minério de ferro, soja, óleos brutos de petróleo, açúcares e melaços, carne bovina, entre outros produtos. Já a Unesc, está exportando mão de obra qualificada e o curso de Engenharia Civil é exemplo disso. Atualmente cinco profissionais diplomados pela Universidade estão brilhando e se destacando em várias partes do mundo. É o caso dos egressos Gabriel Pizzetti e Dener da Silva, que hoje moram em Portugal, Mateus Hoffman e do Felipe Baschirotto, pesquisadores e residentes na Suíça e em Singapura, respectivamente, e Tiago Magnus, atualmente cidadão na Finlândia.

A bandeira, a marca, a qualidade de ensino e o reconhecimento da Unesc como uma Universidade de excelência na preparação de novos profissionais são uma constatação nacional e mundial, que reforça o slogan “A Universidade que você conhece e o mundo reconhece”.

Unesc na Suíça

O egresso Mateus Hoffmann, diplomado em 2013, hoje é cientista da Escola Politécnica Federal, da Universidade de Lausanne, na Suíça, trabalhando com materiais compósitos. Conforme ele, a Escola está entre as 11 melhores universidades do mundo, disputando com as Universidades Americanas e Inglesas, sendo que na área de tecnologias e engenharias é considerada a melhor do mundo.

Estar em uma instituição de tamanho destaque, para Mateus, é sinônimo de muita honra e resultado da dedicação aos estudos na Unesc. “Minha trajetória começou há quase dez anos. Eu lembro de ter passado muitas e muitas noites sem dormir, muitas horas de dedicação aos estudos, mas vejo que tudo valeu a pena. Atualmente me sinto realizado profissionalmente e acredito que eu cheguei no auge daquilo que eu poderia alcançar, nessa carreira acadêmica que escolhi”, descreve.

A realização por chegar ao destaque na área, para Hoffman, é ainda maior por estar participando de um colegiado interdisciplinar. “Convivo com pessoas do mundo inteiro, colegas chineses, americanos e europeus, sendo no momento o único brasileiro e sul americano no grupo de pesquisa. Só estou aqui porque tudo isto começou na Unesc”, pontua.

Cheio de recordações especiais do curso de Engenharia Civil, Mateus faz questão de agradecer a todos que participaram de sua jornada acadêmica em Criciúma. “A mensagem que deixo é muito positiva. Digo com convicção que com dedicação as pessoas conseguem chegar ao objetivo.

Unesc em Portugal

Em Portugal a Unesc também conta com representantes da excelência acadêmica atuando no mercado de engenharia. Por lá a Universidade se destaca com dois egressos atuando e um cursando mestrado.

Leonardo Zanoni Coelho completou o curso de Engenharia Cìvel em 2018. Já Gabriel Pizzetti e Dener Silva concluíram a graduação em 2019. Leonardo trabalha na direção de obras em gesso cartonado e Gabriel é engenheiro na construção da linha Rosa do metrô de Porto, enquanto Dener Silva é estudante de mestrado em Reabilitação de Patrimônio na Universidade de Aveiro. Todos figurando em destaque e conquistando novas experiências em solo português.

Oportunidade em Lisboa

O engenheiro civil Leonardo Zanoni Coelho entrou na Unesc em 2013, concluindo a sua formação em 2018. A escolha pelo curso se deu pelo interesse e bom desempenho diante dos cálculos, o que, para ele, é fundamental para um profissional desta área. “Durante o curso, fiz dois estágios de dois anos: em construções de alvenaria estrutural e na prefeitura de Araranguá. Após a conclusão do curso eu trabalhei como auxiliar de engenharia na Itajui Engenharia de Obras, na implantação do saneamento básico do bairro São Luiz, em Criciúma. Neste período sempre estava buscando alguma oportunidade fora do país, então comecei a enviar currículos para algumas empresas de Portugal.  Depois de uma entrevista, uma construtora portuguesa me contratou para trabalhar na área de revestimentos e pavimentos, pois aqui é bem a visual a partir do sistema construtivo de Drywall. Estou há um ano e trabalho com direção de obras em gesso cartonado”, comentou.

De acordo com Leonardo, o país tem muita oportunidade para engenheiros brasileiros, já que a Ordem dos Engenheiros de Portugal tem um termo de reciprocidade com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).

Adaptação na Europa

A adaptação no novo país com idioma e cultura diferentes e longe da família e dos amigos, conforme Coelho, foi difícil especialmente por conta da saudade dos entes queridos. “Mas hoje eu já estou totalmente habituado à vida aqui e não me arrependo da escolha que fiz. Enxergo Portugal como uma porta de entrada para os outros países da Europa. E esta facilidade que a gente tem de poder atuar na nossa profissão aqui agrega muito no currículo e abre as portas para poder atuar em todo continente europeu. Não me vejo retornando ao Brasil e pretendo ficar por aqui por muitos anos, não sei se em Portugal, ou em outro lugar aqui no velho continente”, completa.

Aprofundamento em software apresentado na Universidade

Já no caso do egresso Gabriel Pizzetti Nunes, a opção por cursar Engenharia Civil, foi estimulada pelo gosto pela área de construção, segmento no qual focou durante a graduação. Sem conseguir espaço imediato no mercado de trabalho ao se formar logo no período de pandemia, Gabriel buscou outras alternativas, especializando-se na ferramenta que consiste em desenvolver modelos virtuais da construção da obra de infraestrutura, o software Building Information Modeling (BIM), que significa Modelagem de Informação para Construção.

“Voltei a estudar e a me aprofundar em um projeto de estudo sobre a aplicação e utilização do software. Meu primeiro contato com o BIM foi em 2017, justamente em uma palestra para o curso de Engenharia Civil. Desde aquela palestra me interessei bastante pela plataforma. Busquei cursos de softwares que me auxiliaram no aprendizado e no desenvolvimento de projetos em BIM”, comenta, completando que os modelos virtuais desenvolvidos são dotados de informações que auxiliam nos serviços de desenvolvimento de projetos, de compatibilização das múltiplas disciplinas, de orçamento da construção, de planejamento de tempo e até mesmo gerenciamento dos pós construção e demolição.

A caminho de Portugal

Após alguns meses de trabalho remoto para uma empresa de Florianópolis e um considerável portfólio desenvolvido, Gabriel ampliou seus olhares e mirou em oportunidades no exterior.

“Consegui encontrar uma vaga e, após diversas etapas seletivas, fui aprovado. Iniciei numa área de projetos de uma indústria de semicondutores da Intel, na Irlanda. Depois fui direcionado para uma outra divisão na empresa, voltado mais para parte de infraestrutura. Agora estou trabalhando na equipe responsável pela obra do metrô do Porto, a chamada “Linha Rosa”. É um projeto avaliado em cerca de 200 milhões de Euros, com três quilômetros de extensão e 4 estações e a nossa equipe é responsável pela criação de modelos virtuais”, encerrou.

Voos mais altos, rumo à Portugal

Nascido em Santa Rosa do Sul, Santa Catarina, Dener Silva iniciou seus estudos na Unesc, em 2014, no curso de Ciências da Computação. Em 2016 trocou de curso, ingressando na Engenharia Civil. “Recebi todo o apoio quando procurei a coordenação do curso. Com isso me identifiquei com a matéria, mas depois de um ano percebi que só a academia não seria o suficiente, queria mais. Montamos um grupo e nos inscrevemos na competição do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), o Concrebol. O desafio valeu a pena e me fez despertar gosto pela área de pesquisa. No meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), voltado para a área de sistema construtivo da avaliação em blocos de concreto autoclavado, tive uma grande experiência, permitindo com que eu aplicasse todos os conhecimentos desenvolvidos na sala de aula no trabalho prático”, relembra.

Busca pela diferenciação

Recém-formado, Dener buscou, logo após sair da graduação, uma forma de se destacar no mercado, especialmente em projetos com foco em estruturas. “Percebi que eu queria mais para a minha vida profissional e que eu precisava de uma experiência diferente do que todas as pessoas geralmente adquirem quando simplesmente saem da Universidade. No fim de 2020, também por intermédio da coordenação do curso, me surgiu a oportunidade de entrar no mestrado para especialização em Portugal. Me apliquei nos estudos e passei, conquistando uma bolsa. Hoje, faço mestrado em Reabilitação do Patrimônio na Universidade de Aveiro”, destaca, orgulho e grato pelo apoio recebido.

A experiência vivia no projeto de investigação no qual participa, conforme Dener, vão além do tema de estudo que envolve o desenvolvimento sustentável das aldeias localizadas em um parque natural no norte de Portugal. “É muito importante a experiência que estou vivenciando aqui na Europa. Tudo é muito enriquecedor. Vivo uma experiência intercultural, conhecendo pessoas de várias partes do mundo, pensamentos diversificados. Acredito que isso é uma grande oportunidade profissional e pessoal. Sou grato à Unesc e a todos os professores envolvidos para que eu chegasse até aqui. Meu tempo na Universidade foi incrível e vocês são responsáveis por tudo o que aprendi”, destaca o mestrando, que pode dar continuidade aos estudos por meio do doutorado no país.

Unesc presente em pesquisa sobre aquecimento global em Singapura

O hoje pesquisador Felipe Baschirotto, concluiu sua graduação em Engenharia Cívil em 2016. Atualmente reside em Singapura e trabalha na Universidade Nacional de Singapura em um laboratório de tecido, algo que, para ele, era inimaginável até pouco tempo. “Como engenheiro Civil me imaginava projetando e construindo pontes, prédios e barragens”, confessa.

A história de sucesso e aprendizado do egresso iniciou, conforme ele, no Laboratório Experimental na Unesc, espaço no qual atuou como voluntário. “Eu ajudava os estudantes para completarem os experimentos dos TCCs e, aproveitando o tempo, trabalhava na minha pesquisa sobre concreto sustentáveis, utilizando rejeitos da agricultura. A partir daí consegui uma oportunidade para ir para a Austrália atuar no programa Ciência sem Fronteira. Retornei ao Brasil para terminar a minha formação na Unesc e, como gostei bastante da área da pesquisa, queria continuar na ciência. Voltei para a Austrália para fazer um Doutorado com o mesmo orientador da minha primeira passagem pelo país”, relatou.

No projeto de doutorado Baschirotto trabalhou com a pesquisa do uso da nanotecnologia em materiais de concreto e cimento na qual buscava uma alternativa para chegar a materiais para fazer o concreto, um cimento mais forte e mais durável. “Agora, enquanto doutor, consegui uma oportunidade aqui em Singapura para trabalhar em uma pesquisa sobre como o aquecimento global vai afetar os nossos materiais de construções no futuro”, conta o engenheiro.

A trajetória de sete anos de dedicação à engenharia no exterior, conforme Felipe, é uma história especial sobre a qual tem orgulho de falar. “Estar aqui conhecendo novas culturas, pessoas do mundo inteiro, da China, do Paquistão, entre outros, é especial. Recomendo a todos vivenciar essa experiência. Qual o próximo passo? Ir para a China, retornar para a Austrália ou voltar para o Brasil? Quem sabe? Não sei. Vamos ver onde a pesquisar vai me levar”, completa.

Na Finlândia aplicando os conhecimentos obtidos na Unesc

Localizada no norte da Europa, a Finlândia faz fronteira com a Suécia, a Noruega e a Rússia. Na sua capital, Helsinque, reside Tiago Magnus, egresso do curso de Engenharia Civil da turma 2016 da Unesc. O engenheiro cursou mestrado com foco em engenharia estrutural na Universidade de Aalto na Finlândia, após passar por um processo seletivo iniciado em Criciúma. “Fui aceito em 2016 e vim para cá, a princípio com a ideia de me formar e ir morar em algum outro país da Europa. Acabei me identificando com a Finlândia e, apesar do clima ser um pouco pesado e frio no inverno e no verão praticamente não ter noite, eu gosto muito da flexibilidade, da calma e da segurança. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, morar no exterior para estudar ou fazer um intercâmbio não é privilégio de poucas pessoas. O processo de aplicação para estudar no exterior é relativamente simples, mas trabalhoso. É preciso ter determinação e força de vontade, mas é possível”, resumiu.

Por lá, conforme Tiago, a rotina do mestrado é focada 100% no trabalho do dia a dia. “Tudo o que eu aprendi aqui foi um aprofundamento do que me ensinaram na Unesc, onde obtive uma boa base. Atualmente onde eu trabalho aplico muitas coisas que eu aprendi no curso, que não foi muito abordado no mestrado”, relembrou.

A primeira experiência profissional do egresso da Unesc na Finlândia foi possível por meio de um estágio de verão, no qual estagiou na empresa na qual hoje é funcionário. “A minha tese de mestrado foi sobre resistência laterais de fundações em estacas, há seis ano. No início fazia mais cálculos de elementos pré-moldados. Depois atuei em análise de estruturas pré-moldadas, especialmente pequenas estruturas industriais e hoje em dia, faço o cálculo de estabilidade, dimensionamento, estruturas residenciais comerciais e onde incluir também fundações em estacas, tema da tese do meu mestrado”, destacou

Contato com diferentes abordagens

Conforme Magnus, a principal ferramenta de trabalho na Finlândia é a o software BIM, também citado pelo egresso Gabriel Nunes, e muitos cálculos são feitos no método “raiz”. “Trabalho com projeto de dimensionamento e cálculo inclui também gerenciamento de projetos, no qual tenho que coordenar todas as partes de tubulação elétrica para que a estrutura seja optimizada, que funcione e não apresente nenhum problema na construção. A Finlândia investe muito pesado em design paramétrico, ou seja, tudo aqui está quase 100% automatizado, porém todo cálculo de elementos estruturais ainda é feito na mão, ou seja, o programa é utilizado para fazer análise global da estrutura, mas, o dimensionamento de vigas, pilares e paredes, é calculado na mão”, explicou.

Experiência no exterior

As experiências conquistadas nos anos no exterior, para ele, são diferenciais pelo contato com pessoas do mundo todo e os aprendizados adquiridos por meio delas. “Quem tem interesse em fazer um intercâmbio eu aconselho ir fundo. Coloque determinação e você poderá ter uma experiência morando fora do país, o que é simplesmente incrível. Aqui o inverno tem neve e é bem frio e escuro. Para não ficar em casa, tenho como hobby o ski nórtico e, no verão, já que aqui não escurece, faço trilha de bike pelos parques da cidade”, concluiu.

O egresso compartilha as experiências na Finlândia por meio do canal no Youtube “Um brasileiro na Finlândia”.

Orgulho

Para a professora e coordenadora do curso de Engenharia Civil, Elaine Guglielmi Pavei, é muito bom saber que os egressos do curso estão trabalhando fora do país, conquistando o que sonharam e conseguindo esses espaços por meio do que aprenderam na Unesc. “Com muito orgulho que recebemos notícias sobre as conquistas dos nossos egressos fora do Brasil. Saber que estão buscando e conseguindo sucesso na profissão, tanto na área de pesquisa, no canteiro de obras ou no desenvolvimento de projetos”, destacou.

Nas conversas que mantém com os graduados, conforme Elaine, a informação é que os conteúdos repassados em sala de aula são utilizados no dia-a-dia na Europa. “Eles dizem que tudo que aprenderam na Unesc é utilizado para a execução dos seus trabalhos. Com isto eles têm facilidade em trocar experiências com engenheiros formados em outros países. Isso é muito importante, demonstra a qualidade e reforça que aqui na Universidade oferecemos um curso atualizado, dentro do contexto internacional. Todo mês recebemos e-mails de universidades de outros países, principalmente Portugal, oferecendo vagas de trabalho, seja na parte de pesquisa, na especialização por meio de mestrado, bem como vagas para engenheiros mesmo”, relata, orgulhosa.

O caminho para quem busca alcançar espaços como o dos colegas que atuam no exterior, de acordo com a professora, passa pela participação em grupos de pesquisas durante a graduação. “Esses egressos passaram pela parte de pesquisa aqui no curso, seja no laboratório ou no desenvolvimento de software computacional. Todos eles tiveram uma atuação bem forte no quesito pesquisa, um plus que o curso propicia aos nossos alunos e faz toda a diferença nessas realizações lindas que estão obtendo”, ponderou

Foto e Imagens Divulgação/Texto: Décio Batista

Matrículas abertas

Enquanto isso, os alunos se preparam para voltar à Universidade a partir do dia 1º de agosto. Os interessados em conhecer e fazer parte das experiências proporcionadas pela Unesc, como toda a graduação em modelo presencial ou de Educação à Distância (EaD) e as mais de 40 oportunidades em especialização da Unesc, podem entrar em contato com a Instituição pelo Whatsapp (48) 99915-0433.

A Central de Atenção ao Estudante (Centac) atende calouros e veteranos e pelo Whatsapp (48) 99644-1887 ou no (48) 3431-2545 e presencialmente das 8h30 às 21h. A equipe está à postos também para atendimentos referentes à renegociação para que todos os acadêmicos possam regularizar as situações financeiras e efetivarem as matrículas para o próximo semestre.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de julho de 2022 às 19:19
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Graduação Multi: mão na massa amplia horizontes e oportuniza novos aprendizados para alunos das engenharias e tecnologias da Unesc

Graduação Multi: mão na massa amplia horizontes e oportuniza novos aprendizados para alunos das engenharias e tecnologias da Unesc
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Uma pequena bicicleta, um mini caminhão, um ventilador, um carrinho de mão. Objetos planejados e desenvolvidos pelos alunos do núcleo comum entre os cursos de Engenharia e Tecnologia da Unesc, dentro do formato da Graduação Multi.

Mas o que estes protótipos têm a ver com o novo método de ensino implantado pela Universidade em 2022? Tudo! Ele permite que os acadêmicos enxerguem o que foi planejado em suas mentes, passar para o papel e, na sequência, se materializar.

Ver os alunos colocarem a mão na massa foi, com o perdão da repetição, uma “mão na roda”, para o professor da disciplina de Expressão Gráfica, Vilson Menegon Bristot, que sempre gostou deste tipo de atividade. “Esta é a antiga disciplina de Desenho Técnico, na qual agora aliamos o desenho manual com o computacional. Baseado na ementa da disciplina, fizemos um trabalho com os acadêmicos como protagonistas, invertendo a situação: demos um problema que eles buscaram resolver em grupos formados com alunos das primeiras fases de todas as engenharias”, comenta. O trabalho envolve os cursos das engenharias de Produção, Química e Mecânica, além da Ambiental e  Sanitária.

O resultado das atividades surpreendeu professores e coordenadores dos cursos, além da coordenadora dos cursos da área de Engenharia e Tecnologias, Angela Piccinini, que se viu maravilhada com o reflexo positivo da proposta. “Foi incrível ver o entusiasmo deles. Tivemos acadêmicos de diferentes cursos de engenharia engajados a contribuir, cada um da sua forma, pelo sucesso do projeto. A necessidade de sinergia é a mesma que eles encontrarão na vida profissional, na qual precisarão unir expertises pelo resultado final”, destaca.

Para um dos alunos integrantes do projeto, Robson Pereira, o trabalho serviu, entre outras coisas, para a integração da equipe, o conhecimento dos membros, para o aprendizado sobre planejamento, o escopo, o tempo e a dedicação de cada um. “A qualidade e a evolução do projeto, desde o rabisco até o desenho final e a finalização, nos deu certeza que somos capazes de alcançar objetivos maiores, sempre buscando o aprendizado”, enfatiza.

Tudo registrado

Junto a cada protótipo está um relatório com várias páginas, cuidadosamente encadernado em espiral. Na capa, a logomarca da Unesc e o título “Atividade Discente”. “Tudo que eles fizeram foi colocado no relatório, como as montagens, como estavam elaborando os desenhos, entre outras coisas.  No início do semestre elaborei a descrição do que íamos fazer durante o semestre e pedi para que eles desenvolvessem o protótipo de um objeto que precisava ter pelo menos 15 elementos, com dimensões mínimas, logomarca da Unesc, pintura, tudo dentro do que a ementa da disciplina pede, se tornando ferramenta para o desenvolvimento destes protótipos. Antes da Graduação Multi os alunos faziam o desenho, mas não colocavam a mão na massa”, explica o professor Vilson Menegon Bristot, acrescentando que um líder foi estipulado para cada grupo, cabendo a ele confeccionar este relatório completo.

Trabalho em equipe na busca pela perfeição

Conforme o acadêmico Luiz Marangoni, por meio do desenvolvimento do projeto, foi possível reconhecer na prática a importância do trabalho em equipe. “Isso porque cada acadêmico teve que pensar e desenvolver uma parte do protótipo que no final deveria  encaixar perfeitamente. A parte de execução dos desenhos e do projeto teve uma demanda de tempo maior que o esperado, devido a particularidade de cada peça, porém apesar dos contratempos, a equipe conseguiu cumprir o objetivo. O projeto foi desenvolvido em aço e alumínio, sendo que, para ambos foram utilizadas sucatas disponibilizadas por uma empresa da região. O resultado final foi gratificante para cada um de nós, ao ver o projeto pronto, montado e entregue, além de acarretar experiência para projetos futuros”, cita.

O trabalho proposto pelo professor Vilson é chamado de Aprendizagem Baseada em Problema (ABP), sendo que as ideias apresentadas o surpreenderam. “São alunos da primeira fase, ou seja, estão começando a sua jornada na Universidade, então esta disciplina começa a lhes dar noção de espaço, dimensão, escalas. As ideias apresentadas que foram materializadas nos impressionaram. No fim eles até falaram que não sabiam como conseguiram fazer. Falavam que não era só uma aula, era uma diversão. Na verdade, realmente é uma aula diferente, na qual eles produzem conversando entre eles. Eu tive uma grande surpresa com o resultado pela qualidade”, ressalta.

Para desenvolver os objetos, eles utilizaram a sala de aula, o atelier na Universidade, além das empresas onde trabalham e suas próprias casas.

Evolução com novo modelo de aprendizagem

A Unesc revolucionou o ensino novamente em 2022 com a implantação da Graduação Multi, um novo formato pedagógico para os cursos de graduação com olhares voltados ainda mais à conexão com o setor produtivo, setor público e sociedade.

A Universidade iniciou no primeiro semestre o projeto inovador que propõe ainda maior envolvimento dos estudantes, desde a primeira fase, na prática e na resolução de problemas reais. ”Ao reforçar a relação teoria-prática já valorizada na Universidade, a Graduação Multi envolve os estudantes em seus futuros campos de atuação profissional a partir de aulas em diferentes formatos, aprimoradas com constantes provocações à busca de soluções inovadoras”, reforça a reitora Luciane Bisognin Ceretta.

Por meio da proposta, as disciplinas dos cursos presenciais foram repensadas para potencializar o estímulo ao conhecimento por meio de processos inovadores. Todo o processo se baseia no objetivo de proporcionar um aprendizado duradouro, ainda mais preparado para o futuro e ao que o cenário exige. “A Graduação Multi veio para revolucionar. Gosto de ver os alunos com a mão na massa e sei que isso faz total diferença no processo”, diz o professor Vilson.

Matrículas abertas

Os interessados em conhecer não somente os cursos da área da engenharia, mas toda a graduação em modelo presencial ou de Educação à Distância (EaD) ou ainda as mais de 40 oportunidades em especialização da Unesc podem entrar em contato com a Instituição pelo Whatsapp (48) 99915-0433.

A Central de Atenção ao Estudante (Centac) atende calouros e veteranos e pelo contato também no Whatsapp (48) 99644-1887 ou no 3431-2545. A equipe está à postos também para atendimentos referentes à renegociação para que todos os acadêmicos possam regularizar as situações financeiras e efetivarem as matrículas para o próximo semestre.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de julho de 2022 às 14:05
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Unesc oferece oportunidades de descontos para quem quer voltar a estudar

Unesc oferece oportunidades de descontos para quem quer voltar a estudar
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Independentemente do motivo que tenha provocado a pausa nos estudos, voltar a estudar é um grande passo para alcançar objetivos profissionais e chegar ao sonhado diploma de uma graduação. Quem precisou parar a jornada acadêmica temporariamente encontra uma excelente proposta na Unesc. A Instituição oferece uma oportunidade para voltar às salas de aula de uma Universidade com grande estrutura, profissionais altamente qualificados e com um método de ensino inovador, como a Graduação Multi.

Por meio do programa “Volte a Estudar” a Unesc oferece até 25% de desconto na mensalidade para aqueles que voltarem a estudar no segundo semestre de 2022. Como se não bastasse o desconto, conforme a supervisora da Central de Atendimento ao Acadêmico (Centac), Alessandra Campos Goulart, o melhor de tudo é que o benefício é válido até a conclusão do curso. “É uma boa oportunidade para retomar a graduação. Depois de matriculado o acadêmico pode ainda participar de todos os processos de bolsas, como o UniEdu, a bolsa da Prefeitura para moradores de Criciúma, entre outros. Além disso, ele não precisa fazer todas as disciplinas da grade e a mensalidade se adequa aos créditos escolhidos”, explica.

Como fazer?

Segundo o gerente comercial da Universidade, Augusto Magalhães, “O ‘Volte a Estudar’ é um programa especialmente voltado para quem parou de estudar há mais de dois semestres e isso vale para alunos da Unesc e de outras instituições de ensino. “São 20% para quem não era aluno e 25% para quem era aluno da Unesc. O intuito é fazer com que pessoas que pararam de estudar em qualquer instituição, voltem a estudar na melhor Universidade Comunitária do Sul de Santa Catarina, a Unesc”, comenta.

Para voltar a estudar é simples. “Basta entrar em contato com o Setor Comercial da Universidade. O aluno é matriculado no seu curso e escolhe quantas disciplinas irá cursar”, cita Magalhães.

O pedido de reingresso não tem prazos estipulados, ou seja, é contínuo, sendo que as aulas iniciam no dia 1º de agosto.

Portas abertas

Os interessados em conhecer melhor os mais de 50 cursos de graduação em modelo presencial ou de Educação à Distância (EaD), no projeto Unesc Virtual, cursos técnicos, ou ainda mais de 40 oportunidades em especialização podem entrar em contato com a instituição pelo Whatsapp (48) 99915-0433.

A Central de Atenção ao Estudante (Centac) atende calouros e veteranos pelo contato também no Whatsapp (48) 99644-1887. O e-mail centac@unesc.net também está à disposição  para sanar dúvidas.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de julho de 2022 às 14:02
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