Letras

Das mãos do ministro aos egressos da Unesc: Professores do Sul Catarinense recebem maior honraria da educação brasileira

Das mãos do ministro aos egressos da Unesc: Professores do Sul Catarinense recebem maior honraria da educação brasileira
Reconhecimento é entregue pelo Ministério da Educação e Gabinete da Presidência da República (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

A noite desta quarta-feira (12/12) será marcada na história da educação Sul Catarinense e na vida de dois egressos da Unesc. Os professores Mikael Miziescki, graduado em Artes Visuais, e Cristiane Dias, formada no curso de Letras, estão em Brasília para receber a Medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo, maior honraria da educação Brasileira, das mãos do Ministro Rossieli Soares da Silva. O presidente da República, Michel Temer, e outras autoridades políticas também participarão da solenidade.

O reconhecimento, entregue pelo Ministério da Educação e Gabinete da Presidência da República, será concedido aos professores pelo destaque no prêmio Educador Nota Dez, promovido pela Revista Abril e Rede Globo em outubro de 2018. A cerimônia de entrega da Medalha será realizada durante o 3º Encontro Formativo ProBNCC (Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular).

Momento único

O convite para receber a honraria foi uma surpresa para os professores. Cristiane conta que o chamado ocorreu durante a entrega do prêmio Educador Nota Dez. “O Ministro foi até o microfone, pediu a palavra e nos contou sobre a Medalha em meio a cerimônia, foi uma surpresa. Este tipo de reconhecimento impulsiona nosso trabalho e traz mais motivos para estar em sala de aula e fazer mais pelos estudantes”, destaca.

Veja o depoimento da professora 



Já para Miziescki, a surpresa foi um momento impar e recompensa a dedicação dos professores catarinenses. “Lidamos com muitas situações difíceis no dia a dia. Quando temos um reconhecimento como este não sabemos nem como reagir. Saber que seu trabalho está sendo reconhecido e a criação de seus alunos está recebendo visibilidade é gratificante, uma honra que jamais vou esquecer”, afirma.

Veja o depoimento do professor 



O Inglês como ferramenta de educação e inclusão



A iniciativa “We speak the same language” (Nós falamos a mesma língua), proposta pela professora de Inglês, desenvolve atividades interativas e explicativas, que retratam a importância da Língua Inglesa no dia a dia. “A intenção foi criar uma reflexão que vai da sala de aula, até a sociedade em que vivemos, colocando em pauta temas atuais como preconceito e educação”, conta.

Cristiane explica ainda que a ideia surgiu após presenciar a dificuldade de imigrantes se comunicarem com uma vendedora em um shopping da região. “Eles buscavam informações sobre empregos, mas nem a vendedora e nem ninguém conseguia ajudar. Então me ofereci para orientar. Quando estava indo para casa refleti sobre situação”, destaca.

Durante a atividade, os alunos escreveram diálogos e gravaram suas produções em áudio ou com ajuda de aplicativos, que permitiram criar “avatares” que ‘falam’ o texto digitado com diferentes sotaques, retratando as diversas possibilidades de conversação e sensibilizando os jovens para temas como empatia, respeito e diversidade.

Segundo a avaliadora do Educador Nota Dez, Laura Meloni Nassar, Cristiane dribla a ideia de que não se aprende Inglês em escola pública. “Ela mostrou a importância de ter uma língua em comum, trazendo para a aula conteúdos importantes para que as crianças pudessem conversar, pedir ou dar informações a quem precisasse, como a nomenclatura de lugares e as instruções para chegar até eles”, comentou Laura.

A atividade foi colocada em prática com alunos da escola Maria José Hülse Peixoto, do bairro Brasília.

Um novo olhar sobre a arte



A ideia de Miziescki utilizou da arte para desconstruir estereótipos e criar novos entendimentos sobre educação e criação de cultura. Por meio de estudos sobre a história da arte brasileira e mundial, produções de artistas catarinenses, visitas técnicas e atividades artísticas-culturais, que buscaram estimular um pensamento mais crítico nos pequenos artistas, o projeto “Morro Grande em Arte” questionou o que as crianças sabiam e revelou um novo olhar sobre a arte.

“Os alunos desconheciam artistas catarinenses e contemporâneos brasileiros. Existia um preconceito com relação ao abstrato e uma ridicularização da cultura local. Eles sofriam quando não atingiam suas expectativas perante a ideia de belo. Mesmo com todas as dificuldades, as produções e os conceitos foram me surpreendendo, quando percebi que eram muito inquietantes para ficar apenas restritas às paredes da escola”, frisa.

Implantada em 2014, a iniciativa propôs que os estudantes criassem sua própria versão da arte e resultou em mais de 800 produções, que já foram expostas para mais de 2.400 expectadores.

Após avaliar a iniciativa, a especialista de renome nacional em Educação Infantil e ensino de Arte, Marisa Szpigel – uma das avaliadoras do prêmio – destacou o projeto de Miziescki como inovador. “Ele coloca em foco os espaços e a curadoria, os tratando como conteúdo a ser estudado. Desde o início do ano os alunos sabem que seus trabalhos serão expostos, então se engajam em pesquisas sobre arte e a experimentam, com técnicas e linguagens ao elaborar suas criações”, destaca Marisa.

Educador Nota Dez

Em 2018, o Sul de Santa Catarina teve, pela primeira vez, professores reconhecidos como os melhores do Brasil pelo prêmio Educador Nota 10. Miziescki e Cristiane foram escolhidos, entres os dez projetos de destaque na Educação Básica Nacional, por suas práticas diferenciadas no ensino.

Criado em 1998, o Prêmio Educador Nota 10 reconhece professores da Educação Infantil ao Ensino Médio e também coordenadores pedagógicos e gestores escolares de escolas públicas e privadas de todo o país. Ao longo das 20 edições realizadas, foram premiados 221 educadores, entre professores e gestores escolares, que receberam aproximadamente R$ 2,58 milhões.

Na edição de 2018, além dos egressos da Unesc, oito educadores de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo foram escolhidos. Em 21 anos, apenas cinco professores catarinenses foram contemplados. Além da Editora Abril e da Rede Globo, o prêmio é concedido pela Fundação Roberto Marinho e FVC (Fundação Victor Civita).

Texto e fotos de Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Produção audiovisual de Gregori Flauzino e Janine Limas - Unesc TV - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 11 de dezembro de 2018 às 16:35
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Apresentação teatral auxilia curso de Pedagogia na montagem de brinquedoteca

Apresentação teatral auxilia curso de Pedagogia na montagem de brinquedoteca
Brinquedos arrecadas serão destinados para a escola Mário Pizzeti (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

Sorrisos, gargalhadas e um pouquinho de medo. Assim foi a tarde dos alunos que assistiram à peça “A bruxinha que era boa”, realizada pelo grupo de teatro Teatrando, elaborado pelos acadêmicos do curso de Pedagogia da Unesc. Porém, o objetivo principal da peça não era somente divertir a criançada, mas sim, arrecadar doações de brinquedos e jogos educativos para montar uma brinquedoteca no CEIM (Centro de Educação Infantil) Mário Pizzetti, do Bairro Ana Maria, de Criciúma. A peça teve duas apresentações, uma às 14h e outra às 20h, nesta quinta-feira (18/10).

Alunos dos cursos de Pedagogia e de Letras participaram da peça. A obra infantil, de Maria Clara Machado, conta a história de três bruxinhas que frequentavam a Escola de Maldades da Floresta para se tornarem a bruxa mais malvada e ganhar a tão sonhada vassoura a jato, porém uma se destacava entre as outras, pois ela não era má, e, sim, do bem.

A coordenadora do curso de Pedagogia da Unesc, Gislene Camargo, atuava como a Bruxa-Chefe. De acordo com ela, a literatura clássica serve para todas as idades. “Para nós que trabalhamos com crianças, temos que manter a criança que está dentro de nós, pois só uma criança entende outra criança”, comenta.

Alunos da escola Balão Mágico e do Bairro da Juventude prestigiaram a apresentação. De acordo com a diretora da Escolinha Balão Mágico, Vivian Zanette, o teatro é pouco valorizado e ações como esta valorizam a arte. “Isso cria um vínculo com o teatro e essa peça mostra a importância de ser do bem e fazer o bem. Nosso objetivo é dar continuidade a dinâmicas como essa na escola”, explica.

A pequena Eloisa Alves Cunha, de cinco anos, não teve medo das bruxas que estavam na peça e garantiu que levará os aprendizados para casa. “Tinha as bruxas malvadas e não se faz assim. Tem que ser igual a boa”, comenta.

A peça teve a direção do acadêmico Denis Moraes, que atuava como o Bruxo Belzebu Terceiro. Segundo ele, a peça tem como objetivo quebrar estereótipos. “Ela tira esses rótulos de que toda a bruxa é feia e que é má. A peça mostra que existe a bruxa boa”, respalda.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 19 de outubro de 2018 às 13:29
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Curso de Letras presente na XIII Feira de Livros de Criciúma

Na última sexta-feira, 6 de outubro, os professores do curso de Letras da UNESC (Dra. Cibele Beirith Figueiredo Freitas, Ma. Eloisa da Rosa, Dr. Gladir da Silva Cabral e Dr. Richarles Souza de Carvalho), estiveram presentes na XIII Feira do Livro de Criciúma, socializando conhecimentos em uma mesa redonda com o tema “Literatura Infantil e Juvenil”, ressaltando a importância dos livros infantis e do início da leitura na infância.

Os acadêmicos da segunda fase do curso de Letras da UNESC também estiveram presentes, realizando uma leitura dramatizada da obra “Auto da Barca do Inferno” do autor Gil Vicente.

A XIII Feira do Livro de Criciúma ocorre até o dia 13 de outubro, na Praça Nereu Ramos. Realizada pelo Governo Municipal, por meio da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), em parceria com a Câmara Catarinense do Livro (CCL).

Por: Geisiele Bernardo Alves 09 de outubro de 2018 às 20:00
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Mobilidade Acadêmica: Estudantes da Unesc podem estudar fora do Brasil

Mobilidade Acadêmica: Estudantes da Unesc podem estudar fora do Brasil
Oportunidade oferece 19 vagas até o dia 5 de outubro (Foto: Divulgação) Mais imagens

França, Espanha, México, Portugal, Uruguai e Perú. Os destinos são muitos e os estudantes da Unesc podem aproveitar o programa de Mobilidade Acadêmica para estudar fora do Brasil. As inscrições podem ser feitas no Escritório de Relações Internacionais até 5 de outubro, de segunda a quinta-feira, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas, e na sexta-feira das 8 às 12 horas. O espaço fica localizado na sala 1 do Bloco do Estudante e atende pelo telefone (48) 3431-2660.

A oportunidade oferece 19 vagas para os cursos: Arquitetura e Urbanismo, Administração, Comércio Exterior, Engenharia Ambiental e Sanitária, Ciências Contábeis, Direito, Biomedicina, Farmácia, Odontologia, Ciências Econômicas, Fisioterapia, Letras, Artes Visuais, Enfermagem, Geografia, História, Nutrição, Ciências Biológicas, Psicologia e Matemática.

Os estudantes selecionados iniciam os estudos no primeiro semestre de 2019. Confira os destinos e normas de participação clicando aqui.

Seleção

Para realizar a inscrição, o candidato deve ter em mãos uma cópia do RG e do CPF, o histórico escolar original emitido pela Centac e preencher o cadastro no Escritório de Relações Internacionais.

O processo seletivo é realizado pela análise da média geral do histórico escolar do acadêmico. Os estudantes selecionados são submetidos a um novo processo seletivo na Universidade de destino. O resultado final será divulgado em edital no portal Unesc, no dia 9 de outubro.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 21 de setembro de 2018 às 18:32
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Circuito de leituras na Escola de Educação Básica Walter Holthausen

No dia 12 de julho de 2018, quatro acadêmicos da terceira fase do do Curso de Letras, juntamente com a professora Cibele Beirith Figueiredo Freitas, promoveram uma atividade de leitura para os alunos do Ensino Médio Inovador, da Escola de Educação Básica Walter Holthausen, localizada na cidade de Lauro Müller. Na ocasião foi realizado um circuito de atividades como uma possível forma de incentivo à prática da leitura.   

Essa atividade foi extremamente importante para os futuros professores de Letras, pois eles planejaram, prepararam e aplicaram as atividades, podendo assim vivenciar na prática a experiência da docência.

Por: Geisiele Bernardo Alves 30 de julho de 2018 às 20:47
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