História

Emoção e conhecimento marcam as comemorações pelos 25 anos do curso de História da Unesc

Emoção e conhecimento marcam as comemorações pelos 25 anos do curso de História da Unesc
Este é o último evento da programação disposta por todo 2020 Mais imagens

A quinta-feira (26/11) foi marcada pela emoção e pelo conhecimento na Unesc. O curso de História, que celebra 25 anos, propôs uma comemoração pautada pelo aprendizado e pela troca de experiências. Professores, alunos, pesquisadores e outras pessoas que fizeram parte desta trajetória estiveram reunidos, de forma online, para compartilhar sentimentos e aprender com o professor doutor da Universidade de Barcelona, Jorge Larrosa Bondía, e com a professora doutora Karen Christine Rechia.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, celebrou o momento e a construção nestas duas décadas e meia, destacando as conexões entre a Universidade e o curso. “A história da nossa Instituição se completa por meio da trajetória do nosso curso. Esta comemoração se concretiza como um momento ainda mais importante pelo contexto atual, em que é necessário manter viva a memória, conhecer a história e vislumbrar o futuro que queremos construir. A graduação na nossa Universidade forma professores e professoras conscientes e sensíveis, capazes de exercer seu papel em sociedade”, frisou.

Por conta da pandemia, os eventos presenciais acabaram ficando de lado. Ainda assim, o curso de História não deixou de celebrar sua rica caminhada. O funcionamento foi autorizado pela portaria número 1.350 de 8 de setembro de 1994. A primeira turma ingressou em 1995, e até 2020 489 vidas já foram transformadas por meio da formação acadêmica.

O curso de História dá continuidade a graduação em Estudos Sociais, iniciada em 1964. Juntamente ao curso, nasceu o Centro Acadêmico Edson Luiz. “A nossa trajetória foi marcada pela ação de docentes e dicentes, que transformaram vidas quando estiveram aqui e ao saírem seguiram como agentes de mudança”, evidenciou a coordenadora, professora e egressa, Michele Gonçalves Cardos.

A história do curso também foi marcada pela criação do Setor de Arqueologia, em 1998, e o Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (LAPIS), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA). “Estes laboratórios, assim como os diversos grupos de pesquisa, demonstram a forte ligação com a região, na produção de pesquisas, ensino e extensão no estado de Santa Catarina”, lembrou Michele.

Também aniversariante, o Centro Acadêmico teve uma lembrança especial na comemoração. Tatiane Beretta, presidente, lamentou pela pandemia ter afastado as pessoas em um momento tão importante. Mas ressaltou que os laços estão mais fortes do que nunca. “Mais do que um curso, somos uma família. Somos acolhidos, abraçados e convivemos com pessoas que acreditam em cada um. Não apenas em nome dos alunos, posso afirmar em nome de todos que é uma felicidade fazer parte desta trajetória”, frisou.

Troca de conhecimentos

O professor doutor da Universidade de Barcelona, Jorge Larrosa Bondía, abordou um de seus objetos de estudos. Ele desenvolve pesquisas sobre a forma da escola e o papel do professor neste contexto, pesquisa materializada em diversos livros, entre eles “P de Professor”, escrito em conjunto com a professora doutora Karen Christine Rechia. Os pesquisadores se conheceram em 2014, no Rio de Janeiro, durante o Colóquio Internacional de Filosofia da Educação.

Os convidados compartilharam suas histórias e construções sobre o significado de ser professor, norte da conversa. Entre os pensamentos compartilhados, Bondía olhou para o futuro da educação e da escola. Conforme o autor pesquisador, é preciso ser pavimentado por cada geração dentro de seu próprio tempo. “Uma geração não tem os mesmos ideais da anterior. Ainda assim, o exercício de pensamento tem que ter uma parte crítica, ao olhar para o passado e perceber o que é capaz de ainda iluminar alguma coisa. Este contexto pode ser levado para a escola. Seria o que poderia ser continuado, transformando o que for necessário”, explicou.

O papel do historiador também teve destaque nas falas do convidado, como um mecanismo capaz de preservar estes valores para as sociedades futuras. “O mundo tem que ser mostrado pelos historiadores. Esta é a importância de um curso de história, principalmente um que está empenhado em formar professores e pavimentar os tempos que estão por vir”, destacou.

Conectando os assuntos, ser professor de história foi outro ponto de reflexão do encontro. Para Karen, docente da área há 27 anos, este profissional tem relação com o conhecimento sensível, com o amor pelo assunto e com precisão dos gestos. “Somos professores, e ainda que possamos atuar em distintos campos de conhecimentos, existem fazeres e saberes que marcam, por meio dos tempos e dos espaços o nosso oficio”, refletiu.

Após a manifestação de cada convidado, o evento possibilitou que espectadores perguntassem e contribuíssem com o diálogo por meio de mensagens.



Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de novembro de 2020 às 16:17
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Curso de História da Unesc comemora 25 anos construindo conhecimentos

Curso de História da Unesc comemora 25 anos construindo conhecimentos
Este é o último evento da programação disposta por todo 2020 (Foto: Arquivo) Mais imagens

O curso de História da Unesc celebra 25 anos com um encontro pautado pelo conhecimento e pelo futuro da profissão. A tarde de quinta-feira (26/11) será marcada pelo último evento de celebração pensado para relembrar esta trajetória. Alunos, professores, egressos e funcionários estarão reunidos mais uma vez, de forma virtual, para uma palestra com o professor doutor da Universidade de Barcelona, Jorge Larrosa Bondía, e com a professora doutora Karen Christine Rechia. A troca de conhecimentos inicia às 14 horas, transmitida ao vivo em YouTube.com/UnescTV. 

Por conta da pandemia, os eventos presenciais acabaram ficando de lado. Ainda assim, o curso de História não deixou de celebrar sua rica história, com mais de 489 vidas transformadas por meio da formação acadêmica de excelência. O funcionamento do curso foi autorizado pela portaria número 1.350 de 8 de setembro de 1994 e primeira turma ingressou em 1995. “O curso de história se consolidou na região com atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nós entendemos que o professor e a professora graduados no curso devem adotar a perspectiva de docente pesquisador. Assim, sendo constantemente motivado a repensar as práticas em sala de aula e também produzindo conhecimento dentro e fora desse espaço”, frisou a coordenadora professora, Michele Gonçalves Cardoso.

Além da formação de professores, a graduação em História também entrega outros profissionais para o mercado de trabalho na região. “Também nos consolidamos na formação de indivíduos aptos a trabalharem em museus, centros de memória, arquivos e instituições culturais de modo geral, atuando na preservação, conservação e divulgação do patrimônio histórico da região”, completou a coordenadora.

Apesar de ser pela internet, a programação teve um forte engajamento por parte da comunidade do curso de História, com importantes eventos sendo registrados, como a Escola de Inverno e o 18º Encontro Estadual de História da ANPUH SC (Associação Nacional de História - seção de Santa Catarina).

Ainda em destaque, Michele lembra que o ano de 2020 não marca apenas os 25 anos de curso. “Neste ano comemoramos os 25 anos do Centro Acadêmico Edson Luiz e os 20 anos do CEDOC(Centro de Memória e Documentação) . A palestra marca o fechamento destas comemorações em conjunto. Por conta da pandemia não conseguimos cumprir aquilo que estava planejado, como ações presenciais. Ainda assim, diante deste cenário, reorganizamos a programação, e amanhã temos uma palestra com professores que são referência no campo da educação”, evidencia.       

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de novembro de 2020 às 17:28
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Unesc recebe 18º Encontro Estadual de História

Unesc recebe 18º Encontro Estadual de História
Conferência de abertura será ministrada pela professora doutora Márcia Motta, presidenta da Associação Nacional de História Mais imagens

A Unesc recebe, a partir desta terça-feira (10/11), o 18º Encontro Estadual de História da ANPUH-SC (Associação Nacional de História - seção de Santa Catarina). Com a proposta de colocar em debate o tema “Direitos Humanos, sensibilidades e resistências”, o evento, realizado desde 1986, conectará professores, estudantes, pesquisadores e profissionais de todo o Brasil.  

Totalmente na modalidade online, a programação vai até sexta-feira (13/11) com 14 atividades, entre oficinas, simpósios, mesas redondas e a assembleia eleitoral da Associação. “O objetivo é democratizar o acesso ao conhecimento científico e criar condições para que os profissionais da área, ou o público em geral, discutam assuntos que impactam diretamente a vida social, que por possuir historicidade precisa ser debatida de maneira mais abrangente”, destaca o coordenador da comissão organizadora, Tiago da Silva Coelho.

Conforme Coelho, o Encontro Estadual de História tem importância atestada não apenas pelas centenas de profissionais formados e em formação que nele costumam se reunir, mas também pela qualidade das atividades acadêmico-científicas associadas.

Esta é a segunda vez que o evento é realizado na Unesc, e mais uma vez tem como principal parceiro o curso de História, que em 2020 completará 25 anos de atuação no Sul catarinense. Além de fomentar a interlocução do conhecimento científico, o Encontro é um espaço estratégico para fortalecer redes e consórcios acadêmicos vinculados às universidades brasileiras e estrangeiras dedicadas à pesquisa, à produção e à difusão da inovação científica em História.

Para contribuir com a troca de conhecimentos e a produção científica, as inscrições podem ser feitas em https://www.encontro2020.sc.anpuh.org. A programação também está disponível no site.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

09 de novembro de 2020 às 19:07
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Júlio César acredita na educação para mudar vidas

Júlio César acredita na educação para mudar vidas
Ele teve sua história transformada após a escolha de ser professor Mais imagens

Filho de mineiro aposentado e dona de casa, Júlio César da Rosa encontrou na educação suas ferramentas para fazerem a diferença no mundo e em sua vida. Tudo começou com o gosto por filmes, documentário e livros, os primeiros indícios da sua aptidão pela área de História. Somado a isso, a curiosidade por entender do que se tratava aquilo que via surgiu, e não parou de crescer. “Tinham muitas coisas que não conseguia compreender. No momento em que percebi que a História ampliaria meu mundo foi o que me fez ingressar na Universidade”, contou.



Com essa decisão, o “ser professor” veio logo depois. A educação sempre esteve presente em sua vida - graduação, mestrado e agora no doutorado, dedicou os últimos 15 anos à área. Consciente de seu papel no mundo, adotou a profissão para ser aquele que contribui para a formação do cidadão, oportuniza que crianças e adolescentes entendam a importância da educação para a vida deles, incentiva o entendimento da vida política e ajuda a criar um olhar para a sociedade.

Na sua busca por transformar o mundo em que vive, a profissão também impactou a sua vida.  “Foi a forma que eu consegui minha mobilidade social. Consegui superar algumas dificuldades e agora, sendo professor efetivo e concluindo meu doutorado, me possibilitou uma vida melhor. A educação foi meu caminho para acender pessoalmente e profissionalmente”, evidenciou.

Todos os aprendizados obtidos nesta caminhada, Júlio César busca levar para a sala de aula, com a certeza de que poderá fazer a diferença na vida de alguém. E tem a certeza de que atinge este objetivo quando anos depois reencontra um de seus alunos. “É um sentimento de gratidão, e que me faz perceber que estou no caminho certo”, frisou.

Bolsas de até 100% para quem quer ser professor 

O professor construiu sua ideia de profissão e seu propósito de vida ao longo dos anos. A decisão por ser professor mudou a vida dele e pode mudar muitas outras. Quem tem o sonho de ser professor ou trabalhar com educação tem, até 23 de setembro, bolsas de 100% para as Licenciaturas na Unesc. Na modalidade presencial ou EAD (Ensino a Distância), o benefício é concedido por meio do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional/Licenciatura (Proesde Licenciatura), que faz parte do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu). 

Na Universidade, quem sonha em ser professor encontra todo o suporte em estrutura e corpo docente necessários para formar profissionais de destaque, em uma universidade de excelência. Laboratórios específicos, interdisciplinaridade, iniciativas extracurriculares e muitas outras possibilidades são o que colocam a Unesc com nota máxima na avaliação do MEC (Ministério da Educação). 

Saiba mais no material completo clicando aqui.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

18 de setembro de 2020 às 14:17
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Ailton Alves Lacerda Krenak compartilha ensinamentos em roda de conversa na Unesc

Ailton Alves Lacerda Krenak compartilha ensinamentos em roda de conversa na Unesc
Evento fez parte da programação da Escola de Inverso do curso de História (Imagem: Reprodução GoogleMeet) Mais imagens

O que o ser humano tem feito para preservar e dar sustentabilidade à vida no planeta e em sociedade? Temas como este, e muitos outros, foram colocados em evidência na tarde desta quarta-feira (22/7), na da roda de conversa “Ideias para adiar o fim do mundo”, conduzida pelo ambientalista e escritor brasileiro, Ailton Alves Lacerda Krenak, líder de movimentos pelos povos originários reconhecido em todo o mundo. O diálogo foi proposto dentro da Escola de Inverno do curso de História da Unesc, e contou com a contribuição de professores da Universidade.

Conforme a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, a oportunidade de ouvir o convidado tem grande valor para o momento vivido pela humanidade, e fomenta reflexões sobre a percepção da humanidade e o espaço onde ela habita. “Ailton é uma pessoa que compartilha pensamentos necessários e de grande significado nos dias de hoje. Um homem a frente de seu tempo, que demonstra, em suas ideias, a importância de nosso bom convívio com o ambiente, e consequentemente nos faz refletir sobre o mundo, seus recursos naturais e a vida”, destacou.

Durante os diálogos, Krenak reforçou o aspecto de que a humanidade não está separada da natureza, pensamento presente no seu livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, que inspirou o evento. “A percepção contrária, consolidada no dia a dia da sociedade, seria a origem do descaso socioambiental, e de outros problemas criados e enfrentados pela sociedade. A maneira com que tratamos nossa natureza é um presente que deixaremos para as próximas gerações, assim como o momento em que vivemos hoje foi construído lá na década de 80”, explica.

Segundo o escritor e ambientalista, somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do ser humano como superior aos demais seres podem ressignificar a existência e mudar a direção do planeta. “Nós estamos predando o mundo em que vivemos, e devastando as possíveis relações de afeto, convivência e colaboração entre humanidade e natureza. Na ideia de projetar um único modelo de existência no mundo, estamos acelerando este processo como uma economia de sustentabilidade dentro de uma vida de consumo. O ser humano criou uma lógica entre adquirir coisas e bem-estar, que estar radicalmente oposta do sentido do bem-viver”, afirma.

Além das reflexões trazidas pelo convidado, os participantes do evento puderam apresentar interpretações e propor pontos de debate. Carlos Renato Carola, professor da Unesc e um dos idealizadores do momento, reafirmou que Krenak tem participação pontual em importantes capítulos da história do Brasil, como na construção da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e ouvi-lo é mais importante do que nunca.

Paralelamente ao eixo central do evento, também foram abordados assuntos relacionados aos movimentos sociais contra o racismo, história do brasil e dos povos originários, o desafio sanitário do coronavírus, o papel do índio na sociedade, apropriação e modificação de cultura e muitos outros.

Escola de Inverno

A roda de conversa desta quarta-feira foi o terceiro evento dentro da Escola de Inverno, idealizada pelo curso de História da Unesc. Com mais de 20 encontros, a proposta se estende até o dia 7 de agosto, com oficinas, palestras e rodas de conversas. Assuntos como direitos humanos e educação ainda serão colocados em destaque, sempre relacionados à história.

Todos os eventos são transmitidos ao vivo, em Youtube.com/unesctv. Clique aqui para acessar a programão.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de julho de 2020 às 18:08
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