Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul e Unesc fortalecem parceria em Educação e Arqueologia
Representantes do eixo de Educação do Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul realizaram, na manhã desta quinta-feira (31/7), uma visita técnica e reunião estratégica no Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), da Unesc com foco no fortalecimento de parcerias voltadas à educação, Pesquisa e Extensão no território do Geoparque.
O encontro teve como principal objetivo ampliar as ações conjuntas entre as instituições, especialmente no contexto do projeto de extensão da Unesc intitulado “Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul: Cartografando o Patrimônio Arqueológico e a História e Cultura dos Povos Indígenas como Subsídio para os Processos Educativos no Ensino Fundamental”. A iniciativa é promovida pela Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão (Propiex) por meio da Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, com participação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), dos cursos de História e Ciências Biológicas e do Lapis.
A reunião destacou as oportunidades de cooperação técnica e acadêmica, a realização de oficinas de Educação Patrimonial, produção de materiais didáticos e capacitação de professores da rede pública dos sete municípios que integram o Geoparque.
Estiveram presentes, representando o Geoparque, o diretor Gislael Floriano e membros do eixo de Educação, entre eles Andrea Melo (Torres), Fernando Pizzolo Manetti (Secretário de Educação de Timbé do Sul), Luana Pereira dos Santos (Diretora de Cultura de Mampituba), o professor Felipe Daros Idalino (Praia Grande) e Zenaide Clezar (Torres).
Representando a Unesc, participaram o professor e coordenador do projeto, Juliano Bitencourt Campos, a mestranda Annie Souza Marques, os doutorandos Suliano Ferrasso, Luciano Miranda, Diego Dias Pavei e José Gustavo, além do acadêmico do curso de História Luiz Miguel Ghedin.
Como fruto imediato da articulação, foi anunciada uma capacitação com oficinas voltadas a educadores e agentes culturais, programada para o dia 25 de agosto, nas instalações do LAPIS, em Criciúma.
Geoparque: Educação, Patrimônio e Desenvolvimento Sustentável
Reconhecido pela Unesco desde abril de 2022, o Geoparque Mundial Caminhos dos Cânions do Sul abrange sete municípios entre os estados do Rio Grande do Sul (Torres, Mampituba e Cambará do Sul) e Santa Catarina (Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande), além de englobar os parques nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral.
Os Geoparques Mundiais da Unesco têm como missão integrar conservação, educação e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, o Caminhos dos Cânions do Sul busca valorizar o patrimônio natural e cultural da região, promovendo o turismo sustentável, a geoconservação e o engajamento comunitário.
Segundo o professor Juliano Bitencourt Campos, o projeto atual é uma continuidade de iniciativas anteriores, como “Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: Patrimônio Arqueológico e a História e Cultura dos Povos Indígenas nas Séries Iniciais” (2021–2022), e tem como foco a produção de uma cartografia educativa que auxilie o trabalho pedagógico nas escolas de ensino fundamental da região.
“O objetivo é não apenas socializar o conhecimento com a comunidade, mas também envolver diretamente as escolas na produção dos materiais, por meio de oficinas, palestras e workshops. Além disso, pretendemos capacitar os educadores para que possam continuar utilizando esses recursos mesmo após o fim do projeto”, destaca Campos.
A iniciativa reforça o papel da Universidade na articulação entre ciência, educação e sociedade, e consolida o Geoparque como território de referência em práticas educativas inovadoras e preservação do patrimônio cultural e ambiental.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
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Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
22 de outubro de 2024 às 20:34Acadêmicos da Unesc conhecem aldeia de Imaruí
Estudantes da Unesc tiveram a oportunidade de conhecer a Aldeia Tekoa Marangatu, em Imaruí, por meio de uma atividade que faz parte da disciplina de Interação Comunitária 1 que contempla a temática da saúde indígena. Durante a visita, os estudantes percorreram cerca de cinco quilômetros por trilhas, cachoeiras e a Casa de Reza.
O objetivo da ação foi fortalecer as competências relacionais e colaborar para construção de um conceito ampliado de saúde que considere o território, modo de vida e cultura. "A proposta é oportunizar aos estudantes um dia de vivência sobre a cultura Guarani, entender os fatores determinantes de saúde e como eles colaboram para a manifestação ou não do agravo em suas vidas. O bom médico precisa ser clínica e tecnicamente competente, mas também considerar o meio, a vida e a cultura”, salienta o professor do curso de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), Jacks Soratto.
Além do PPGSCol e do curso de Medicina, a atividade contou com a participação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi)e do curso de História.
A caminhada orientada foi conduzida pelo vice-cacique, Fabiano Karai, mestre em Ciência Ambientais pela Unesc. “O encontro é muito importante para promover a troca de informações. Os acadêmicos ficaram muito próximos e possuem uma cultura completamente diferente e bastante preservada na aldeia”, cita o professor do curso de História e do PPGCA, Juliano Bitencourt Campos.
Participante da ação, a coordenadora do Neabi, Normélia Ondina Lalau de Farias, diz que diversas foram as vezes em que diálogos com a aldeia foram estabelecidos. “Felizmente tivemos a oportunidade de conhecer de perto o território indígena que é de extrema importância para Santa Catarina. Agradecemos ao professor Jacks Soratto e à parceria da primeira fase do curso de Medicina nessa viagem de estudos. Que possamos caminhar juntos para desconstruir barreiras e criar pontes entre a Universidade e a comunidade para a promoção da educação para as relações étnico-raciais de forma responsável e, sobretudo, coletiva”, enfatiza Normélia.
A Aldeia Tekoa Marangatu está localizada no município de Imaruí, possui uma área de 84 hectares e população de aproximadamente 300 indígenas.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
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Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
14 de junho de 2024 às 09:43
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