Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul apresenta uniformes em evento na Unesc
O Sarasul (Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul) apresentou os uniformes de atuação na tarde desta quinta-feira (24/9), em evento realizado na Unesc, apoiadora da iniciativa. Os equipamentos foram demonstrados à comissão de implantação do Serviço Aeromédico, representando um importante passo para a concretização do projeto.
São quase dois anos de trabalhos para dar vida ao Sarasul, que viabilizará socorro em atendimentos primários de saúde para mais de um milhão de pessoas nas regiões da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), Amesc (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) e Amurel (Associação Municípios Região de Laguna). “O objetivo é trazer para dentro da aeronave do SAER (Serviço Aeropolicial) uma equipe aeromédica, com um médico e um enfermeiro. A disponibilidade deste Serviço garantirá uma prestação de socorro de forma imediata em ambientes hostis e distantes”, explicou o integrante da comissão e médico Alexandre Ribeiro da Costa.
O médico também chama atenção para a faixa litorânea do Sul do estado, que recebe milhões de pessoas no verão. “Podemos atingir qualquer faixa litorânea na casa dos dez minutos. Isso seria de imenso valor para alguém afogado, ou até em outras situações como um ataque cardíaco ou AVC (Acidente Vascular Cerebral). São minutos que ganhamos e que possibilitam salvar vidas e minimizar consequências para o paciente”, enfatizou.
A divisão de atuação da aeronave para fins médicos e policiais, conforme o delegado do SAER, Gilberto Mondini, não trará perda significativa no tempo de resposta dos serviços, com ganhos em questões de custo benefício, integração de atuação das equipes e valorização da instituição SAER. “É um grande ganho para nossa população. O Serviço Aeropolicial já atua nestes moldes no Oeste do estado, em Chapecó, há quatro anos. Os resultados são fantásticos. São serviços que se complementam, que podem trabalhar em total harmonia e que podem atuar de forma integrada”, destacou. Para a implantação do Sarasul foram realizadas visitas técnicas, entre elas em Chapecó, reuniões de trabalho e pesquisas nos diversos seguimentos que envolvem o projeto.
Unesc ofertará especialização para profissionais do SAER Sul
A Unesc está com inscrições abertas para uma pós-graduação, entregando profissionais de excelência para atuar na aeronave e também em situações de alta complexidade. “Até o momento a Unesc atuou com sua expertise científica nas mais diversas etapas de elaboração deste projeto. Em um segundo momento, uma pós-graduação foi desenvolvida tendo como foco preparar profissionais para o atendimento especializado”, explicou a coordenadora do CER (Centro Especializado em Reabilitação) e das Clínicas Integradas da Unesc, Mágada Tessmann.
Etapas finais de implantação
Em agosto o projeto do Sarasul foi aprovado por unanimidade Câmara de Vereadores de Criciúma. O ato autorizou o Executivo a celebrar o Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Civil e com o CIM-Amrec (Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Amrec) para a implantação do Serviço no Município de Criciúma. “Este sonho está começando a tomar forma. É um importante passo. Logo a burocracia será vencida e este Serviços vai estar a disposição de toda nossa região”, Destacou Hélio Cesa, prefeito de Siderópolis e presidente do CIM
O acordo tem por objeto viabilizar a prestação de serviços para a Mesorregião Sul Catarinense, oferecendo atendimento pré-hospitalar em ocorrências de maior gravidade, e em ações relacionadas ao resgate em atendimento pré-hospitalar e transferências inter-hospitalares.
Depois de implantado, o aeromédico vai atender ocorrências registradas dos municípios de Passo de Torres a Imbituba. O SAER da Polícia Civil chegou ao Sul Catarinense em novembro de 2016 para atuar em questões plenas de segurança e situações emergenciais de saúde. Agora, o objetivo da proposta é que a aeronave contribua de forma mais direta em questões de atendimentos primários.
A iniciativa tem o engajamento da Unesc, Câmara de Vereadores de Criciúma, Prefeitura de Criciúma, Secretaria de Saúde de Criciúma, Amrec, Amesc, Amurel, ACIC (Associação Empresarial de Criciúma), SAMU, SAER, Ministério Público, Defesa Civil, Cruz Vermelha, IGP (Instituto Geral de Perícias), Polícias Federal e Civil, Corpo de Bombeiros e Equipe Multi-Institucional.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
24 de setembro de 2020 às 16:33Semana da Pessoa com Deficiência da Unesc inicia com assuntos pontuais
Com o compromisso de debater a questão da deficiência sobre as mais diversas óticas, a Unesc deu início a 4ª edição da Semana da Pessoa com Deficiência. Na noite de segunda-feira (21/9) o assunto foi “A importância do controle social para a garantia de direitos da pessoa com deficiência”. O evento foi realizado com participação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Criciúma. Nesta terça-feira (22/9) outros três eventos deram continuidade à programação. Já realizados, encontros sobre “Avaliação biopsicossocial da deficiência”, “Fibromialgia e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde” e “A patologização e a medicalização da infância: problematizando as dificuldades escolares” estiveram em destaque.
O intuito da Semana é de dar visibilidade à pessoa com deficiência e trazer temáticas diferenciadas ao debate. “Em nossos eventos discutimos questões de cultura, trabalho, educação e saúde, entendendo essa diversidade que é trabalhar e atender as pessoas com deficiência. O dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Comemorada desde 1980, virtualmente neste ano, diante do contexto pandêmico, podemos alcançar um público para além de Santa Catarina. Tivemos 150 inscrições de pessoas da Bahia, Mato Grosso, Brasília e vários outros lugares”, destacou a assistente social do CER (Centro Especializado em Reabilitação), Priscila Schacht Cardozo.
Como proposta inicial, uma perspectiva histórica do protagonismo das pessoas com deficiência foi apresentada. Desafios, conquistas e perspectivas nortearam o primeiro momento. Ainda na noite de abertura, a presidente do CODEC (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Criciúma), Rindalta de Oliveira, compartilhou as ações e projetos futuros do Conselho, uma das poucas iniciativas neste modelo presente nas cidades do Sul de Santa Catarina. O encontro também contou com a contribuição do médico psiquiatra Giovani Rizzo.
Após a abordagem de cada convidado, o público teve a oportunidade de interagir com questionamentos e ponto de diálogo. O evento virtual, até o fim da Semana, ainda promove diálogos sobre políticas públicas, direitos, medicalização, inclusão, educação inclusiva e muitos outros temas.
Na Universidade, por meio de políticas públicas municipais, estudantes com deficiência têm bolsa integral para buscar a profissionalização e a inclusão no mercado do trabalho. A inscrição para a Semana pode ser feita com um simples cadastro.
A Semana tem o apoio da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Santa Catarina), CODEC (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Criciúma), Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Universidade e ANFIBRO (Associação Nacional de Fibromiálgicos).
Confira a programação:
Quarta-feira (23/9)
8h30: O papel do RH na inclusão das pessoas com deficiência no mundo do trabalho.
11 horas: Grupo de escuta para pessoas com fibromialgia.
Quinta-feira (25/9)
10 horas: Os direitos das pessoas ostomizadas.
17 horas: A trajetória escolar da pessoa com deficiência: discutindo a inclusão na escola.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
22 de setembro de 2020 às 17:36Unesc promove Semana da Pessoa Com Deficiência no formato virtual
Com o intuito de dar visibilidade à pessoa com deficiência e trazer temáticas diferenciadas ao debate, a Unesc promove a partir de segunda-feira (21/9) a Semana da Pessoa Com Deficiência. Em sua 4ª edição, até sexta-feira (25/9), o evento virtual promove diálogos sobre políticas públicas, direitos, medicalização, inclusão, educação inclusiva e muitos outros temas.
Proposta pelo CER (Centro Especializado em Reabilitação), a Semana tem relação com o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, lembrado em 21 de setembro. Conforme a assistente social do Centro, Priscila Schacht Cardozo, o evento se faz pontual diante do cenário de dificuldades encontrado pela pessoa com deficiência. “A data marca uma busca por visibilidade para a pessoa com deficiência. Ainda vivemos em uma sociedade de discriminação deste indivíduo, seja pelo coitadismo, pela caracterização de especial, barreiras de acessibilidade e até de atitudes”, explica.
Para avançar nesses aspectos de convívio e oportunizar qualidade de vida, a profissional destaca a importância de se propor espaços de visibilidade. “Assim construiremos uma sociedade inclusiva, mostrando que estas pessoas existem e têm seus direitos como qualquer outro cidadão”, frisa. “Estes avanços se conquistam no coletivo, trocando informações, conhecendo o desconhecido e aprendendo lhe dar. A Unesc, no seu compromisso com a comunidade, institucionaliza a Semana da Pessoa com Deficiência para fomentar reflexões e debates sobre este assunto”, conclui.
Na Universidade, por meio de políticas públicas municipais, estudantes com deficiência têm bolsa integral para buscar a profissionalização e a inclusão no mercado do trabalho. A inscrição para a Semana pode ser feita com um simples cadastro. Os links serão enviados nos dias anteriores ao evento.
A Semana tem o apoio da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Santa Catarina), CODEC (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Criciúma), Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Universidade e ANFIBRO (Associação Nacional de Fibromiálgicos).
Confira a programação:
Segunda-feira (21/9)
19 horas: A importância do controle social para a garantia de direitos da pessoa com deficiência. Participação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Criciúma-SC.
Terça-feira
8h30: Avaliação biopsicossocial da deficiência.
14 horas: Fibromialgia e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
17 horas: A patologização e a medicalização da infância: problematizando as dificuldades escolares.
Quarta-feira (23/9)
8h30: O papel do RH na inclusão das pessoas com deficiência no mundo do trabalho.
11 horas: Grupo de escuta para pessoas com fibromialgia.
Quinta-feira (25/9)
10 horas: Os direitos das pessoas ostomizadas.
17 horas: A trajetória escolar da pessoa com deficiência: discutindo a inclusão na escola.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
16 de setembro de 2020 às 15:22Centro Especializado em Reabilitação UNESC recebe a visita da UDOC - Unidade de Densitometria Óssea
Na última terça (15), o Centro Especializado em Reabilitação da Unesc recebeu a visita institucional da Unidade de Densitometria Óssea (UDOC). A UDOC é uma clínica especializada em densitometria e visitou as clínicas a fim de conhecer o Ambulatório de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia, que passou a ser oferecido recentemente de maneira gratuita em uma parceria da Unesc com a Prefeitura Municipal de Criciúma e com a Câmara de Vereadores.
A visita também marcou a doação de 18 livros de autoria de Antônio Carlos Althoff (in memorian), proprietário da UDOC. Os livros abordam a fibromialgia em capítulos de psiquiatria e fibromialgia, reabilitação em fibromialgia, aspectos históricos da fibromialgia, a questão filosófica da fibromialgia, entre outros. Eles servirão como base de consulta para os profissionais e também para acadêmicos da área da saúde de modo geral e serão disponibilizados nas Clínicas Integradas e na biblioteca da Universidade.
16 de setembro de 2020 às 11:07Representantes da Associação Nacional de Fibromialgicos conhecem espaço da Unesc e vibram com início dos atendimentos
Lançado oficialmente há menos de um mês, o Ambulatório de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia já chama a atenção em nível nacional. Prova disso é que nesta terça-feira (1/9) estiveram na Unesc conhecendo a estrutura do Centro Especializado em Reabilitação (CER) e os detalhes do projeto as representantes da Associação Nacional de Fibromialgicos e doenças relacionadas (Anfibro), Caren Rosane Cattelan Antunes da Cunha, vice-presidente, e Flávia Mesquita, delegada voluntária da região Sul.
As visitantes foram recebidas pela coordenadora do CER e uma das responsáveis por desenhar o serviço de atenção, Mágada Tessmann, que apresentou toda a estrutura que será utilizada no serviço e possibilitou o contato das lideranças com a equipe multiprofissional que atua no projeto, assim como com alguns dos pacientes que iniciaram neste mesmo dia os atendimentos.
A oportunidade, conforme Mágada, foi excelente para que a Associação tenha a dimensão do serviço ofertado no CER e possa ser parceira em ações em prol da comunidade. “Foi um enorme prazer apresentar nossas Clínicas Integradas e colocar nossa Universidade mais uma vez à disposição para que possamos, juntos, colher frutos que beneficiem os milhares de pacientes que precisam da nossa atenção”, salientou.
Para Caren, a visita desta terça-feira, significou não apenas uma aproximação da Associação com a Universidade, mas um agradecimento. “Nós ficamos encantados quando ficamos sabendo do projeto que estava tomando forma na Unesc. Ver uma Universidade como essa dando espaço para o tratamento e o estudo da fibromialgia é uma grande conquista e um marco muito significativo”, destacou.
Além da visibilidade para a síndrome que, conforme elas, ainda é pouco conhecida pela comunidade e por vezes até por profissionais de saúde, o projeto, de acordo com Flávia, traz benefícios voltados ao que mais importa: o acolhimento ao paciente. “Muitas vezes o paciente que não recebe a orientação correta não sabe nem explicar a dor, não se sente entendido, sofre preconceito e não é acolhido. Ao participar de um projeto como esse que lhe devolve alguma qualidade de vida, o paciente ganha, assim como a família e toda a sociedade, que tem esse cidadão ativo novamente”, comentou.
Palavra de quem vive na pele
A emoção das visitantes ao conhecerem as oportunidades que os pacientes fibromialgicos terão na Unesc foi evidente, especialmente pelo fato de ambas viverem na pele os desafios impostos pela síndrome. Antes mesmo da visita as colegas precisaram fazer uma pausa na viagem para Criciúma, pois sentiam dores como reflexo da doença. “Quando vamos viajar já sabemos que as pessoas vão entender nossas necessidades, pois são destinos sempre ligados à fibromialgia e à Associação. Mesmo assim sofremos na pele não só as dores, mas o preconceito de quem não compreende o que a síndrome e seus reflexos no nosso corpo”, completou Caren.
Em contato com alguns pacientes que iniciaram nesta terça-feira o contato com o CER Para participação no Ambulatório de Atenção à Saúde, o sentimento das duas foi de muita solidariedade. Elas conheceram o caso da paciente Patrycia Vicente Bacha, que dividiu suas frustrações após dezenas de tratamentos iniciados e teve seus sentimentos acolhidos com carinho pelas visitantes.
“Nós entendemos todos esses teus desafios e o misto de sentimentos diante disso. Ficamos felizes que você tenha apoio da família e agora esteja recebendo esse atendimento tão especial. És privilegiada por isso”, pontuou Caren à paciente, acrescentando o desejo de lhe dar um abraço, evitado, é claro, por conta do período pandêmico.
Patrycia, que pesquisa e busca apoio no tratamento da síndrome há anos, já conhecia a Anfibro, e acompanha o grupo pelas redes sociais. Conforme ela, é uma alegria conhecer as representantes da Associação e saber que existem pessoas que lutam por essas causas.
Auxílio para as famílias
Caren e Flávia presentearam o CER com algumas “réguas” que foram desenvolvidas para auxiliar na comunicação e no entendimento entre as famílias. Ao utilizar o objeto, que contém um imã, em um local de fácil acesso como a geladeira de casa, o paciente deve indicar por meio da sinalização da régua qual a intensidade da sua dor naquele determinado dia, evitando assim, a necessidade de alertar familiares sobre a dor a todo momento.
“Essa foi uma forma que encontramos de tentar ajudar as famílias. Uma esposa, um marido, filhos ou outro familiar que visualizarem a indicação vermelha, que significa muita dor, na régua já irão saber que naquele dia a pessoa estará com grandes limitações sem que ela fique alertando isso a todo momento, já que a característica de ser “poliqueixosa” é comum em quem luta contra a fibromialgia, mas pode ser minimizada”, acrescentou a vice-presidente da Anfibro.
Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
01 de setembro de 2020 às 18:04
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