Visita à Bovespa
Acadêmicos da quarta fase do Curso de Engenharia de Produção, acompanhados do Prof. Cleber Bombazar, visitaram entre os dias 31 de outubro e 03 de novembro de 2013, a BM&F BOVESPA, bolsa de valores de São Paulo, para buscar novos conhecimentos sobre o mercado de ações.
Por: Leopoldo Pedro Guimarães Filho 02 de dezembro de 2013 às 17:06Horários
Empresa Júnior
Pioneiras em Empreendedorismo Junior
O curso de engenharia de produção da UNESC segue no processo de pioneirismo na região carbonífera. Desta vez através de uma ação capitaneada pela Coordenação do Curso lançou a possibilidade de criação da primeira Empresa Jr. de Engenharia de Produção da região. Ao visualizar o tecido organizacional brasileiro, evidenciam-se a presença e a importância das pequenas e médias empresas, tendo como consequência a crescente demanda por serviços de suporte à sua gestão. Nesse sentido, a presença de empresas juniores de consultoria tem relevância para o desenvolvimento socioeconômico da região atuante.
Acadêmicos do curso neste momento se encontram trabalhando no planejamento da empresa Jr. Para tal, têm demonstrado grande capacidade de comunicação com outras empresas juniores de Santa Catarina bem como através de solicitação de apoio da parte de organizações como a Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina (FEJESC) e a Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). Conta com o apoio da Empresa Júnior de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC na cidade de Florianópolis, e da ECO Jr., Empresa Júnior do Curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Com isto através de uma rede de relacionamento sólida têm recebido informações e conselhos valiosos, e o que é capaz de ser ainda mais importante, uma rede incluindo empresas juniores da região e do Brasil, federadas e orientadas, além de outros parceiros potenciais.
A EJESC para atingir o objetivo elaborou um plano de negócios, aplicando-se metodologias próprias deste tipo de estudo, foram consideradas informações obtidas por meio de análises e pesquisas de mercado. O plano de negócios é o conjunto dos planejamentos, estratégico, operacional, de marketing e planejamento financeiro. Revelando este estudo que para os parâmetros de mercado a empresa traria resultados satisfatórios com bom desempenho e retorno de investimento à seus empreendedores juniores, neste caso os acadêmicos do curso de engenharia de produção.
Para a Coordenação do curso esta prática é vital para a formação de um profissional de Engenharia de excelência. Apenas o banco das Universidades não é capaz de suprir com uma formação plena atualmente. O acadêmico precisa praticar. Na visão dos professores do curso, o grande laboratório de um curso de engenharia é o mundo, neste caso representado pelo universo de empresas da região. O desenvolvimento das habilidades de relacionamento obtidas por intermédio de trabalhos desenvolvidos pelos empresários juniores somados a uma formação universitária nas disciplinas relacionadas a engenharia de produção proporcionarão uma carreira de respeito a quem se dedicar.
No Brasil, a procura por engenheiros aumentou nos últimos anos e já começa a faltar profissionais no mercado. De acordo com estudo do Conselho Nacional da Indústria (CNI), para dar conta da demanda por esses profissionais, seria necessário formar 60 mil engenheiros por ano no Brasil. Mas o que acontece no Brasil é que apenas 32 mil obtêm este diploma a cada ano. Sem o número suficiente de profissionais e com o mercado de contratações aquecido, a carreira acabou sendo a mais valorizada em 2010. Segundo o levantamento da CNI vão faltar 150 mil engenheiros já em 2012 no Brasil. A situação é mais grave nas contas do diretor da Politécnica da USP. Ele estima que para cada milhão de dólares investido no país há a necessidade de se criar uma vaga para engenheiro. “Só para as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal) estão previstos 250 bilhões de dólares em investimentos, o que cria uma demanda de 250 mil engenheiros. No ritmo que estamos, levaria oito anos para ter esses profissionais”, diz o diretor.(Fonte:SEESP, 2013)
O Engenheiro de Produção, também conhecido por Engenheiro Industrial, possui formação sólida nas disciplinas fundamentais das ciências exatas e em um conjunto de disciplinas específicas das engenharias, incluindo logística, pesquisa operacional e computação, associadas às disciplinas dos campos da administração, sociologia e economia. Essa formação ampla coloca o engenheiro de produção em uma posição distintiva em relação a outras profissões, para compreender os problemas industriais e de outros ambientes de negócios de forma global e não fragmentada. Trata-se de um profissional versátil, que pode exercer diferentes ocupações em sua carreira, na indústria e nos serviços. Compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia. A empresa junior do curso de engenharia de produção da UNESC poderá atuar nas empresas regionais preferencialmente, no setor de manufatura, engenharia industrial , custos, manutenção industrial , projetos, auxiliando na tomadas de decisão nos campos de atuação do Engenheiro de Produção.
O acadêmico do curso de engenharia de produção da UNESC poderá atuar na empresa preferencialmente, no setor de manufatura, engenharia industrial , custos, manutenção industrial e projetos, auxiliando na realização das seguintes atividades:
1. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO
Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.
2. LOGÍSTICA
Técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes.
3. PESQUISA OPERACIONAL
Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente.
4. ENGENHARIA DA QUALIDADE
Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade.
5. ENGENHARIA DO PRODUTO
Conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidas nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a concepção até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa.
6. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL
Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos produtivos.
7. ENGENHARIA ECONÔMICA
Formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.
8. ENGENHARIA DO TRABALHO
Projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina - ambiente - homem - organização.
9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE
Planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.
Por: Leopoldo Pedro Guimarães Filho 16 de maio de 2013 às 21:52Visita a ICON
Acadêmicos da primeira fase do Curso de Engenharia de Produção, acompanhados do Coordenador do Curso Professor Leopoldo e do Professor Clésio, visitaram na ultima segunda feira, dia 24 de setembro de 2012 a ICON, empresa do setor metal-mecânico Localizada em Criciúma.
Na oportunidade, foram recebidos pelo Sr. Maicon, Coordenador da Qualidade, que antes da visita ao sistema produtivo proferiu palestra sobre controle da qualidade da empresa, planejamento e controle da produção e pesquisa e desenvolvimento.
Novagres - Revestimentos Cerâmicos
Os acadêmicos do curso, acompanhados do Coordenador Prof. Leopoldo e do Prof. Clésio Oliveira, fizeram na última segunda-feira, dia 13 de junho visita programada à Cerâmica Novagres, empresa do Grupo CEUSA de Urussanga. O grupo Ceusa juntamente com outras empresas da região formam um maiores pólos cerâmicos do Brasil. Segundo informação do Prof. Vitor, que é funcionário da empresa, a Ceusa tem uma capacidade para produzir 4,5 milhões de m² ano.
Os acadêmicos do curso de Engenharia de Produção foram recebidos pelo Prof. Vitor de Souza Nandi - Departamento Técnico, Rodrigo Candioto - Inspetor de Qualidade, Marcel Cristiano - Inspetor de Qualidade e Vanderson de Prá - Departamento Técnico, que apresentaram todo o sistema produtivo. Além do processo produtivo os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer como é realizado o controle da qualidade e a programação da produção de uma cerâmica.
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