Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas

Unesc integra diretoria da ADVB Santa Catarina

Unesc integra diretoria da ADVB Santa Catarina
Fotos: Mayara Cardoso/Agecom/Unesc Mais imagens

Em mais uma ação que demonstra a importância da Unesc em nível estadual e a presença da Instituição no ecossistema do desenvolvimento, a Universidade passa a ocupar cadeira na diretoria da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina (ADVB SC). A diretoria da Associação tomou posse na noite desta segunda-feira (07/03), tendo a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, Gisele Coelho Lopes, entre os empossados.

A presidência da ADVB passa a estar sob comando do também criciumense Claiton Pacheco. A diretoria que estará ao seu lado é comporta por 40 lideranças do setor, divididas em sete regiões: Grande Florianópolis, Litoral, Meio-Oeste, Norte, Oeste, Sul, Vale do Itajaí e Serra.

Para Gisele, integrar o grupo de grandes profissionais da área é uma honra, em especial por representar a Universidade e seus princípios. “Estaremos a frente da diretoria de Desenvolvimento Socioeconômico, uma área que faz parte parte também da missão da nossa Unesc. Estamos muito felizes por integrar ainda mais de perto esse ecossistema, contribuindo com nossa experiência e aprendendo com os colegas e suas vivências”, destacou.

O grupo trabalhará a frente da ADVB no biênio 2022/2023.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

08 de março de 2022 às 08:34
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Aulas na Unesc serão retomadas na quarta-feira

Aulas na Unesc serão retomadas na quarta-feira
Neste sábado (26/02), as turmas devem comparecer à universidade normalmente (Foto: Marciano Bortolin/Agecom/Unesc) Mais imagens

Devido ao feriado de Carnaval, conforme Calendário Acadêmico, a Unesc estará em recesso. Por isso, não haverá aulas de graduação e pós-graduação na segunda-feira (28/02). Neste sábado (26/02) as turmas devem comparecer à universidade normalmente.

A Central de Atendimento ao Estudante (Centac), a Biblioteca Central Professor Eurico Back e os setores administrativos seguem o mesmo calendário.

O Iparque funcionará normalmente na segunda-feira (28/02), das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Já nas Clínicas Integradas, o Estomizados, a Farmácia Escola, o Ambulatório de Feridas e o Nuprevips funcionarão normalmente.

O Colégio Unesc também acompanhará o recesso da Universidade.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de fevereiro de 2022 às 17:36
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Parque Científico da Unesc faz parceria com a iniciativa Sebraetec

Parque Científico da Unesc faz parceria com a iniciativa Sebraetec
Pequenas empresas e agricultores familiares terão subsídios para realização de ensaios nos laboratórios do Iparque (Foto: Arquivo) Mais imagens

As pequenas empresas e os produtores rurais de 10 municípios da região carbonífera já podem contar com subsídios para a realização de ensaios de qualidade de seus produtos. O Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque), se credenciou recentemente ao Sebraetec, um serviço realizado pelo Sebrae para conectar os pequenos negócios a uma rede de prestadores de serviço. O objetivo é promover a melhoria de processos, produtos e serviços e colaborar com a introdução de inovações nos negócios e mercados.

Por meio deste credenciamento, os agricultores familiares e proprietários de pequenas empresas irão receber do Sebraetec um subsídio de 60% para a realização de ensaios nos laboratórios do Instituto de Alimentos (Iali) e Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat), vinculados ao Iparque Unesc. Os outros 40% serão custeados pelo solicitante dos ensaios.

A coordenadora dos laboratórios do Ipat e Instituto de Alimentos (Iali), Josiane Ferreira Nagel, afirma que o foco dos testes será em alimentos. “Na região carbonífera temos várias atividades envolvendo alimentos como carnes, pescados, ovos, mel e produtos coloniais e por meio do Sebraetec, conseguiremos ampliar a contribuição dos laboratórios do Ipat e do Iali em auxiliar no controle de qualidade. Esses ensaios e análises com certeza irão colaborar para que tenhamos no comércio alimentos cada vez mais controlados do ponto de vista das questões de boas práticas de higiene e manipulação e com mais qualidade, dando maior segurança ao consumidor”, afirma.

Josiane chama a atenção ainda ao fato de que os ensaios e as análises serão importantes para o desenvolvimento de novos produtos, além de contribuírem com o trabalho de orientação e fiscalização dos órgãos responsáveis, como o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), responsável em cada município por fiscalizar o setor de alimentos. Cada SIM, vinculado à respectiva prefeitura, está integrado ao Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Região Carbonífera (CIM-Amrec), que procura dar suporte aos serviços e articular as demandas de análises na região carbonífera.

Na região, o credenciamento ao Sebraetec vai beneficiar estabelecimentos de Criciúma, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans, Siderópolis e Urussanga. Neste trabalho, o Iparque Unesc contará com a parceria da Epagri, que identificou 37 iniciativas que podem usufruir do subsídio para a realização de testes e análises.


A Epagri, que desenvolve o apoio técnico na assessoria das agroindústrias familiares, foi a responsável pela aproximação do Sebrae e da Unesc nesta parceria via Sebraetec, para que os empreendedores pudessem receber subsídios de 60% para a realização de análises microbiológicas dos produtos de origem animal.

Segundo o médico veterinário e coordenador do Programa de Gestão de Negócios e Mercados pela Epagri no Sul catarinense, Marcelo Silva Pedroso, a Epagri, que desenvolve o apoio técnico na assessoria das agroindústrias familiares, articulou a parceria entre Sebrae e Unesc para o Sebratec. Ele salienta que todo o trabalho é realizado em conjunto com a Associação dos Municípios da Região Carbonífera, por meio do CIM-Amrec e que foi estabelecida uma parceria entre Unesc e Senai Chapecó para a realização das análise físico-química dos produtos.

“Estes subsídios via Sebraetec são imprescindíveis para a manutenção e desenvolvimento das agroindústrias familiares de produtos de origem animal, pois são fundamentais para a adesão do Consórcio Regional ao Sistema Brasileiro de Inspeção, o que garantirá comércio destes produtos em todo o Território Nacional”, comenta Pedroso.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de novembro de 2020 às 08:00
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Unesc colabora na recuperação ambiental de mais de 140 hectares em Treviso e Siderópolis

Unesc colabora na recuperação ambiental de mais de 140 hectares em Treviso e Siderópolis
Estudos para recuperação e apoio a fiscalização das obras foram realizadas por equipe multidisciplinar (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O Sul de Santa Catarina teve recentemente, a conclusão das obras de recuperação ambiental de duas áreas degradadas pela mineração que juntas somam mais de 140 hectares. As obras nos espaços, localizados em Treviso e Siderópolis, foram realizadas a partir de estudos e do Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) elaborados pelo Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque). Os técnicos do Ipat ainda auxiliaram a equipe de Criciúma do Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM) apoio à fiscalização das obras.

 A maior área, com 120 hectares, fica em Treviso. O terreno, localizado no interior do município, começou a receber as obras em 2016. A conclusão se deu no fim de 2019. Já em Siderópolis, a área de 20 hectares localizada em um espaço mais urbanizado, as obras ocorreram em duas etapas: de 2014 a 2016 e de 2019 a setembro de 2020.

O técnico do SGB/CPRM e engenheiro civil, Geovani de Costa, explica que as áreas em Treviso e Siderópolis foram mineradas pela Carbonífera Treviso S/A, e que como se trata de uma massa falida, uma ação civil pública determinou que a União realizasse a execução e fiscalização das obras de recuperação ambiental, uma vez que ela deveria ter fiscalizado a atividade no passado. Por ser área minerada, a ação foi para o Ministério de Minas e Energia (MME) e como o SGB/CPRM já atua na região, o MME entendeu que a gerência da recuperação ficasse conosco”, explica.

A concepção do projeto

O coordenador do Centro de Engenharia e Geoprocessamento (Cegeo) do Ipat, Jóri Ramos, conta que a equipe multidisciplinar envolvida na elaboração do estudo, desenvolvimento do projeto e no assessoramento técnico para a fiscalização das obras é composta por profissionais das engenharias Civil, de Agrimensura, Ambiental e Química, além de Agronomia, Biologia e Geologia.

O Prad elaborado pelo Ipat indicou a utilização de técnicas de bioengenharia para a recuperação das áreas degradadas. Também deu a preferência para utilização de plantas nativas da região, com um mix de espécies de verão e de inverno, para que a área tenha cobertura vegetal o ano todo.

Ramos reforça a importância da entrega destas duas obras para a região Sul de Santa Catarina, uma vez que estas, trazem benefícios socioambientais. “Eram áreas inutilizadas e com potencial degradante muito forte. Com as medidas implementadas, o ambiente se tornou melhor. O cenário da região começa a ser modificado e a Unesc como universidade comunitária, tem também o papel de contribuir nesta reconstrução”, afirma.

O processo indicado pelo Prad foi o de cobertura seca. O coordenador do Cegeo explica que nesta técnica, o estéril que está em contato com as áreas de preservação permanente (APP), como margens dos rios é totalmente retirado. Já no interior do terreno, com a impossibilidade de tirar toda essa camada de resíduos, é realizado o nivelamento da camada de estéril, posteriormente coberto com uma camada de argila para que assim, evite o acesso da água ao material estéril. “Isso impede que o estéril reaja com a água e assim, ela se torne ácida, contaminado as águas subsuperficiais. Na região, a drenagem ácida é o maior problema que temos relacionado ao passivo ambiental da mineração”, explica Ramos

Os estudos indicaram ainda a remodelagem topográfica do terreno permite o disciplinamento das águas de chuvas para os sistemas de drenagem pluvial, contribuindo com a minimização da infiltração da água no sistema. “O desafio em uma área tão grande é fazer com que a água da chuva vá até os cursos hídricos sem ter contato com a camada poluente”.

Técnicas modernizadas  

O técnico do SGB/CPRM e engenheiro civil, Geovani de Costa, conta que o processo de recuperação ambiental de áreas degradadas no Sul de Santa Catarina iniciou há 20 anos e ao longo do tempo, as técnicas utilizadas foram melhorando e se modernizando. Segundo ele, as águas subterrâneas são a maior preocupação, uma vez que a drenagem ácida inviabiliza a vida aquática e o uso da água para diversas atividades. “Todo o trabalho é realizado com o objetivo de trazer benefício para a sociedade. Ao falar de recuperação ambiental estamos nos referindo também à qualidade de vida da população que mora no entorno destas áreas”, salienta.

Costa explica que o passo seguinte à conclusão das obras é realizar o monitoramento de cada área por cinco anos, com coletas e análise de água superficial e subterrânea, verificação da regeneração natural da vegetação, e análise do retorno da fauna e flora. Ao final deste período, os resultados das análises das amostras e demais informações serão encaminhadas ao Instituto de Meio Ambiente de Criciúma (IMA-SC) para avaliação. É o órgão quem dá o parecer final sobre a eficácia da recuperação ambiental e a liberação da área para ser devolvida à sociedade. “A modificação do ambiente já é perceptível ainda durante as obras de recuperação. Durante o processo na área do Rio Pio (em Treviso), já conseguimos perceber a melhora na qualidade da água. As análises demonstraram que o pH da água já estava menos ácido que anteriormente”, revela.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

06 de novembro de 2020 às 15:49
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Iparque Unesc entrega plano de recuperação ambiental de área degradada pela mineração em Urussanga

Iparque Unesc entrega plano de recuperação ambiental de área degradada pela mineração em Urussanga
Execução e fiscalização do plano serão realizadas pelo Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Profissionais do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque) entregaram, no dia 1º de outubro, um importante Plano de Recuperação Ambiental (Prad) para a região. Realizado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) do Iparque, o plano traz um estudo para a recuperação de uma área de 77 hectares na localidade de Santana, em Urussanga, degradada pela mineração. O documento final foi entregue para a equipe de Criciúma do Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), contratante do estudo. 

O geólogo do Ipat e coordenador do estudo, Gustavo Simão, explica que o trabalho original foi concluído em 2012 e neste período, ocorreram mudanças de diretrizes e com isso, a necessidade de atualização do estudo. “A nossa equipe multidisciplinar buscou as melhores alternativas para que se atinja a finalidade de um plano que efetivamente traga melhoras ambientais dentro do que é factível para a área degradada pela mineração. Em casos como a desta área é muito difícil reverter a totalidade do dano ambiental e toda a avaliação, estudo e concepção do plano tem o objetivo de melhorar o máximo possível a qualidade da água”, afirma.

Segundo Simão, a finalidade principal do Iparque é conciliar o atendimento à comunidade, a melhoria ambiental da região e a realização de pesquisa e desenvolvimento, assim, a equipe inseriu no plano novas técnicas e visões para esta atualização. “Temos acadêmicos, professores, pesquisadores, mestrandos e doutorandos atuando em nossa equipe e conseguimos entregar um estudo ambiental com um viés executivo. Esta bagagem nos permitiu fazer um plano mais focado na efetividade das ações. Queremos agradecer a parceria do SGB/CPRM na cooperação técnica. Um estudo como este só foi possível por conta desta troca de conhecimento. Ele tem uma experiência muito grande e sempre escutamos muito o que dizem, pois estão no dia a dia da execução”, afirma.

O técnico do SGB/CPRM e fiscal do plano, engenheiro civil Geovani de Costa, comenta que por algumas urgências, o projeto inicial, de 2012, não foi executado e por isso houve a necessidade de atualização do mesmo. Ele explica que a área na localidade de Santana foi minerada na década de 70 pela Carbonífera Treviso, e que uma ação civil pública determinou que a União realizasse a execução e fiscalização da obra de recuperação ambiental, uma vez que ela deveria ter fiscalizado a atividade no passado.

“Como a União não fiscalizou da forma correta na época, passou a ser subsidiaria da ação e se os réus não executarem a recuperação, a União precisaria fazer. Como se trata de uma massa falida, a Justiça determinou que fosse a União a responsável. Por ser área minerada, a ação foi para o Ministério de Minas e Energia (MME) e como o SGB/CPRM já atua na região, o MME entendeu que a gerência da recuperação ficasse conosco”, conta.

O próximo passo, segundo Costa, é encaminhar o Prad para o Instituto de Meio Ambiente de Criciúma (Imasc) para avaliarem. Com a validação do Instituto, uma licitação para contratar a empresa para a execução da obra será realizada – há a possibilidade ainda do Exército Brasileiro atuar nessa parte da realização da obra. “A localidade de Santana é muito atingida pelo passivo da mineração, especialmente os rios. Queremos realmente fazer as obras e que em 10 anos tenhamos melhorias das águas superficiais, devolvendo à população uma melhor qualidade de vida”.

Para o chefe do Núcleo de Apoio do SGB/CPRM de Criciúma, Albert Teixeira Cardoso, este tipo de recuperação é relativamente novo no país e por isso a importância da parceria com uma instituição que pode dar consultoria e também fazer pesquisa. “Desta maneira vamos conversando, pesquisando e descobrindo quais as melhores técnicas para ser empregada de acordo com a realidade local. Acreditamos nisso, que a recuperação das áreas degradadas pela mineração de carvão precisa ser realizada levando em conta as especificidades de cada local”.

A entrega do plano teve ainda a presença de técnicos do Iparque, Sergio Galatto, Tiago Rosso Urbano, Jóri Ramos Pereira e Éder Costa Cechella.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de outubro de 2020 às 13:36
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