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Egressos da Engenharia Civil da Unesc conquistam o mundo

Egressos da Engenharia Civil da Unesc conquistam o mundo
Profissionais formados pelo curso levam conhecimento e compartilham experiências na Europa e na Ásia (Gabriel Pizzetti / Canteiro de obras da Linha Rosa do Metrô de Porto/Portugal) Mais imagens

O Brasil exporta minério de ferro, soja, óleos brutos de petróleo, açúcares e melaços, carne bovina, entre outros produtos. Já a Unesc, está exportando mão de obra qualificada e o curso de Engenharia Civil é exemplo disso. Atualmente cinco profissionais diplomados pela Universidade estão brilhando e se destacando em várias partes do mundo. É o caso dos egressos Gabriel Pizzetti e Dener da Silva, que hoje moram em Portugal, Mateus Hoffman e do Felipe Baschirotto, pesquisadores e residentes na Suíça e em Singapura, respectivamente, e Tiago Magnus, atualmente cidadão na Finlândia.

A bandeira, a marca, a qualidade de ensino e o reconhecimento da Unesc como uma Universidade de excelência na preparação de novos profissionais são uma constatação nacional e mundial, que reforça o slogan “A Universidade que você conhece e o mundo reconhece”.

Unesc na Suíça

O egresso Mateus Hoffmann, diplomado em 2013, hoje é cientista da Escola Politécnica Federal, da Universidade de Lausanne, na Suíça, trabalhando com materiais compósitos. Conforme ele, a Escola está entre as 11 melhores universidades do mundo, disputando com as Universidades Americanas e Inglesas, sendo que na área de tecnologias e engenharias é considerada a melhor do mundo.

Estar em uma instituição de tamanho destaque, para Mateus, é sinônimo de muita honra e resultado da dedicação aos estudos na Unesc. “Minha trajetória começou há quase dez anos. Eu lembro de ter passado muitas e muitas noites sem dormir, muitas horas de dedicação aos estudos, mas vejo que tudo valeu a pena. Atualmente me sinto realizado profissionalmente e acredito que eu cheguei no auge daquilo que eu poderia alcançar, nessa carreira acadêmica que escolhi”, descreve.

A realização por chegar ao destaque na área, para Hoffman, é ainda maior por estar participando de um colegiado interdisciplinar. “Convivo com pessoas do mundo inteiro, colegas chineses, americanos e europeus, sendo no momento o único brasileiro e sul americano no grupo de pesquisa. Só estou aqui porque tudo isto começou na Unesc”, pontua.

Cheio de recordações especiais do curso de Engenharia Civil, Mateus faz questão de agradecer a todos que participaram de sua jornada acadêmica em Criciúma. “A mensagem que deixo é muito positiva. Digo com convicção que com dedicação as pessoas conseguem chegar ao objetivo.

Unesc em Portugal

Em Portugal a Unesc também conta com representantes da excelência acadêmica atuando no mercado de engenharia. Por lá a Universidade se destaca com dois egressos atuando e um cursando mestrado.

Leonardo Zanoni Coelho completou o curso de Engenharia Cìvel em 2018. Já Gabriel Pizzetti e Dener Silva concluíram a graduação em 2019. Leonardo trabalha na direção de obras em gesso cartonado e Gabriel é engenheiro na construção da linha Rosa do metrô de Porto, enquanto Dener Silva é estudante de mestrado em Reabilitação de Patrimônio na Universidade de Aveiro. Todos figurando em destaque e conquistando novas experiências em solo português.

Oportunidade em Lisboa

O engenheiro civil Leonardo Zanoni Coelho entrou na Unesc em 2013, concluindo a sua formação em 2018. A escolha pelo curso se deu pelo interesse e bom desempenho diante dos cálculos, o que, para ele, é fundamental para um profissional desta área. “Durante o curso, fiz dois estágios de dois anos: em construções de alvenaria estrutural e na prefeitura de Araranguá. Após a conclusão do curso eu trabalhei como auxiliar de engenharia na Itajui Engenharia de Obras, na implantação do saneamento básico do bairro São Luiz, em Criciúma. Neste período sempre estava buscando alguma oportunidade fora do país, então comecei a enviar currículos para algumas empresas de Portugal.  Depois de uma entrevista, uma construtora portuguesa me contratou para trabalhar na área de revestimentos e pavimentos, pois aqui é bem a visual a partir do sistema construtivo de Drywall. Estou há um ano e trabalho com direção de obras em gesso cartonado”, comentou.

De acordo com Leonardo, o país tem muita oportunidade para engenheiros brasileiros, já que a Ordem dos Engenheiros de Portugal tem um termo de reciprocidade com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).

Adaptação na Europa

A adaptação no novo país com idioma e cultura diferentes e longe da família e dos amigos, conforme Coelho, foi difícil especialmente por conta da saudade dos entes queridos. “Mas hoje eu já estou totalmente habituado à vida aqui e não me arrependo da escolha que fiz. Enxergo Portugal como uma porta de entrada para os outros países da Europa. E esta facilidade que a gente tem de poder atuar na nossa profissão aqui agrega muito no currículo e abre as portas para poder atuar em todo continente europeu. Não me vejo retornando ao Brasil e pretendo ficar por aqui por muitos anos, não sei se em Portugal, ou em outro lugar aqui no velho continente”, completa.

Aprofundamento em software apresentado na Universidade

Já no caso do egresso Gabriel Pizzetti Nunes, a opção por cursar Engenharia Civil, foi estimulada pelo gosto pela área de construção, segmento no qual focou durante a graduação. Sem conseguir espaço imediato no mercado de trabalho ao se formar logo no período de pandemia, Gabriel buscou outras alternativas, especializando-se na ferramenta que consiste em desenvolver modelos virtuais da construção da obra de infraestrutura, o software Building Information Modeling (BIM), que significa Modelagem de Informação para Construção.

“Voltei a estudar e a me aprofundar em um projeto de estudo sobre a aplicação e utilização do software. Meu primeiro contato com o BIM foi em 2017, justamente em uma palestra para o curso de Engenharia Civil. Desde aquela palestra me interessei bastante pela plataforma. Busquei cursos de softwares que me auxiliaram no aprendizado e no desenvolvimento de projetos em BIM”, comenta, completando que os modelos virtuais desenvolvidos são dotados de informações que auxiliam nos serviços de desenvolvimento de projetos, de compatibilização das múltiplas disciplinas, de orçamento da construção, de planejamento de tempo e até mesmo gerenciamento dos pós construção e demolição.

A caminho de Portugal

Após alguns meses de trabalho remoto para uma empresa de Florianópolis e um considerável portfólio desenvolvido, Gabriel ampliou seus olhares e mirou em oportunidades no exterior.

“Consegui encontrar uma vaga e, após diversas etapas seletivas, fui aprovado. Iniciei numa área de projetos de uma indústria de semicondutores da Intel, na Irlanda. Depois fui direcionado para uma outra divisão na empresa, voltado mais para parte de infraestrutura. Agora estou trabalhando na equipe responsável pela obra do metrô do Porto, a chamada “Linha Rosa”. É um projeto avaliado em cerca de 200 milhões de Euros, com três quilômetros de extensão e 4 estações e a nossa equipe é responsável pela criação de modelos virtuais”, encerrou.

Voos mais altos, rumo à Portugal

Nascido em Santa Rosa do Sul, Santa Catarina, Dener Silva iniciou seus estudos na Unesc, em 2014, no curso de Ciências da Computação. Em 2016 trocou de curso, ingressando na Engenharia Civil. “Recebi todo o apoio quando procurei a coordenação do curso. Com isso me identifiquei com a matéria, mas depois de um ano percebi que só a academia não seria o suficiente, queria mais. Montamos um grupo e nos inscrevemos na competição do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), o Concrebol. O desafio valeu a pena e me fez despertar gosto pela área de pesquisa. No meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), voltado para a área de sistema construtivo da avaliação em blocos de concreto autoclavado, tive uma grande experiência, permitindo com que eu aplicasse todos os conhecimentos desenvolvidos na sala de aula no trabalho prático”, relembra.

Busca pela diferenciação

Recém-formado, Dener buscou, logo após sair da graduação, uma forma de se destacar no mercado, especialmente em projetos com foco em estruturas. “Percebi que eu queria mais para a minha vida profissional e que eu precisava de uma experiência diferente do que todas as pessoas geralmente adquirem quando simplesmente saem da Universidade. No fim de 2020, também por intermédio da coordenação do curso, me surgiu a oportunidade de entrar no mestrado para especialização em Portugal. Me apliquei nos estudos e passei, conquistando uma bolsa. Hoje, faço mestrado em Reabilitação do Patrimônio na Universidade de Aveiro”, destaca, orgulho e grato pelo apoio recebido.

A experiência vivia no projeto de investigação no qual participa, conforme Dener, vão além do tema de estudo que envolve o desenvolvimento sustentável das aldeias localizadas em um parque natural no norte de Portugal. “É muito importante a experiência que estou vivenciando aqui na Europa. Tudo é muito enriquecedor. Vivo uma experiência intercultural, conhecendo pessoas de várias partes do mundo, pensamentos diversificados. Acredito que isso é uma grande oportunidade profissional e pessoal. Sou grato à Unesc e a todos os professores envolvidos para que eu chegasse até aqui. Meu tempo na Universidade foi incrível e vocês são responsáveis por tudo o que aprendi”, destaca o mestrando, que pode dar continuidade aos estudos por meio do doutorado no país.

Unesc presente em pesquisa sobre aquecimento global em Singapura

O hoje pesquisador Felipe Baschirotto, concluiu sua graduação em Engenharia Cívil em 2016. Atualmente reside em Singapura e trabalha na Universidade Nacional de Singapura em um laboratório de tecido, algo que, para ele, era inimaginável até pouco tempo. “Como engenheiro Civil me imaginava projetando e construindo pontes, prédios e barragens”, confessa.

A história de sucesso e aprendizado do egresso iniciou, conforme ele, no Laboratório Experimental na Unesc, espaço no qual atuou como voluntário. “Eu ajudava os estudantes para completarem os experimentos dos TCCs e, aproveitando o tempo, trabalhava na minha pesquisa sobre concreto sustentáveis, utilizando rejeitos da agricultura. A partir daí consegui uma oportunidade para ir para a Austrália atuar no programa Ciência sem Fronteira. Retornei ao Brasil para terminar a minha formação na Unesc e, como gostei bastante da área da pesquisa, queria continuar na ciência. Voltei para a Austrália para fazer um Doutorado com o mesmo orientador da minha primeira passagem pelo país”, relatou.

No projeto de doutorado Baschirotto trabalhou com a pesquisa do uso da nanotecnologia em materiais de concreto e cimento na qual buscava uma alternativa para chegar a materiais para fazer o concreto, um cimento mais forte e mais durável. “Agora, enquanto doutor, consegui uma oportunidade aqui em Singapura para trabalhar em uma pesquisa sobre como o aquecimento global vai afetar os nossos materiais de construções no futuro”, conta o engenheiro.

A trajetória de sete anos de dedicação à engenharia no exterior, conforme Felipe, é uma história especial sobre a qual tem orgulho de falar. “Estar aqui conhecendo novas culturas, pessoas do mundo inteiro, da China, do Paquistão, entre outros, é especial. Recomendo a todos vivenciar essa experiência. Qual o próximo passo? Ir para a China, retornar para a Austrália ou voltar para o Brasil? Quem sabe? Não sei. Vamos ver onde a pesquisar vai me levar”, completa.

Na Finlândia aplicando os conhecimentos obtidos na Unesc

Localizada no norte da Europa, a Finlândia faz fronteira com a Suécia, a Noruega e a Rússia. Na sua capital, Helsinque, reside Tiago Magnus, egresso do curso de Engenharia Civil da turma 2016 da Unesc. O engenheiro cursou mestrado com foco em engenharia estrutural na Universidade de Aalto na Finlândia, após passar por um processo seletivo iniciado em Criciúma. “Fui aceito em 2016 e vim para cá, a princípio com a ideia de me formar e ir morar em algum outro país da Europa. Acabei me identificando com a Finlândia e, apesar do clima ser um pouco pesado e frio no inverno e no verão praticamente não ter noite, eu gosto muito da flexibilidade, da calma e da segurança. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, morar no exterior para estudar ou fazer um intercâmbio não é privilégio de poucas pessoas. O processo de aplicação para estudar no exterior é relativamente simples, mas trabalhoso. É preciso ter determinação e força de vontade, mas é possível”, resumiu.

Por lá, conforme Tiago, a rotina do mestrado é focada 100% no trabalho do dia a dia. “Tudo o que eu aprendi aqui foi um aprofundamento do que me ensinaram na Unesc, onde obtive uma boa base. Atualmente onde eu trabalho aplico muitas coisas que eu aprendi no curso, que não foi muito abordado no mestrado”, relembrou.

A primeira experiência profissional do egresso da Unesc na Finlândia foi possível por meio de um estágio de verão, no qual estagiou na empresa na qual hoje é funcionário. “A minha tese de mestrado foi sobre resistência laterais de fundações em estacas, há seis ano. No início fazia mais cálculos de elementos pré-moldados. Depois atuei em análise de estruturas pré-moldadas, especialmente pequenas estruturas industriais e hoje em dia, faço o cálculo de estabilidade, dimensionamento, estruturas residenciais comerciais e onde incluir também fundações em estacas, tema da tese do meu mestrado”, destacou

Contato com diferentes abordagens

Conforme Magnus, a principal ferramenta de trabalho na Finlândia é a o software BIM, também citado pelo egresso Gabriel Nunes, e muitos cálculos são feitos no método “raiz”. “Trabalho com projeto de dimensionamento e cálculo inclui também gerenciamento de projetos, no qual tenho que coordenar todas as partes de tubulação elétrica para que a estrutura seja optimizada, que funcione e não apresente nenhum problema na construção. A Finlândia investe muito pesado em design paramétrico, ou seja, tudo aqui está quase 100% automatizado, porém todo cálculo de elementos estruturais ainda é feito na mão, ou seja, o programa é utilizado para fazer análise global da estrutura, mas, o dimensionamento de vigas, pilares e paredes, é calculado na mão”, explicou.

Experiência no exterior

As experiências conquistadas nos anos no exterior, para ele, são diferenciais pelo contato com pessoas do mundo todo e os aprendizados adquiridos por meio delas. “Quem tem interesse em fazer um intercâmbio eu aconselho ir fundo. Coloque determinação e você poderá ter uma experiência morando fora do país, o que é simplesmente incrível. Aqui o inverno tem neve e é bem frio e escuro. Para não ficar em casa, tenho como hobby o ski nórtico e, no verão, já que aqui não escurece, faço trilha de bike pelos parques da cidade”, concluiu.

O egresso compartilha as experiências na Finlândia por meio do canal no Youtube “Um brasileiro na Finlândia”.

Orgulho

Para a professora e coordenadora do curso de Engenharia Civil, Elaine Guglielmi Pavei, é muito bom saber que os egressos do curso estão trabalhando fora do país, conquistando o que sonharam e conseguindo esses espaços por meio do que aprenderam na Unesc. “Com muito orgulho que recebemos notícias sobre as conquistas dos nossos egressos fora do Brasil. Saber que estão buscando e conseguindo sucesso na profissão, tanto na área de pesquisa, no canteiro de obras ou no desenvolvimento de projetos”, destacou.

Nas conversas que mantém com os graduados, conforme Elaine, a informação é que os conteúdos repassados em sala de aula são utilizados no dia-a-dia na Europa. “Eles dizem que tudo que aprenderam na Unesc é utilizado para a execução dos seus trabalhos. Com isto eles têm facilidade em trocar experiências com engenheiros formados em outros países. Isso é muito importante, demonstra a qualidade e reforça que aqui na Universidade oferecemos um curso atualizado, dentro do contexto internacional. Todo mês recebemos e-mails de universidades de outros países, principalmente Portugal, oferecendo vagas de trabalho, seja na parte de pesquisa, na especialização por meio de mestrado, bem como vagas para engenheiros mesmo”, relata, orgulhosa.

O caminho para quem busca alcançar espaços como o dos colegas que atuam no exterior, de acordo com a professora, passa pela participação em grupos de pesquisas durante a graduação. “Esses egressos passaram pela parte de pesquisa aqui no curso, seja no laboratório ou no desenvolvimento de software computacional. Todos eles tiveram uma atuação bem forte no quesito pesquisa, um plus que o curso propicia aos nossos alunos e faz toda a diferença nessas realizações lindas que estão obtendo”, ponderou

Foto e Imagens Divulgação/Texto: Décio Batista

Matrículas abertas

Enquanto isso, os alunos se preparam para voltar à Universidade a partir do dia 1º de agosto. Os interessados em conhecer e fazer parte das experiências proporcionadas pela Unesc, como toda a graduação em modelo presencial ou de Educação à Distância (EaD) e as mais de 40 oportunidades em especialização da Unesc, podem entrar em contato com a Instituição pelo Whatsapp (48) 99915-0433.

A Central de Atenção ao Estudante (Centac) atende calouros e veteranos e pelo Whatsapp (48) 99644-1887 ou no (48) 3431-2545 e presencialmente das 8h30 às 21h. A equipe está à postos também para atendimentos referentes à renegociação para que todos os acadêmicos possam regularizar as situações financeiras e efetivarem as matrículas para o próximo semestre.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de julho de 2022 às 19:19
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