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ESTÉTICA E EDUCAÇÃO: DISCUSSÕES DO SER E DO FAZER ESTÉTICOS

Coordenadores:

Dr. Ulisses Vaccari, doutor em Filosofia, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
E-mail: ulisses_vaccari@hotmail.com

Me. Jéferson Luis de Azeredo, mestre em Filosofia, professor da UNESC.
E-mail: jeferson@unesc.net

Me. Norton Gabriel, mestre em Filosofia.

Resumo:

Discussões que o GT faz: Arte e experiência estética, uma relação histórico conceitual. Discussões da filosofia e da arte desde a antiguidade até o contemporâneo, bem como sua relação com a educação. Relação entre Filosofia e poesia. Estudo e reflexão das críticas feitas ao Iluminismo. Procura-se igualmente diferenciar Intuição intelectual e Intuição estética. Estudo da estética enquanto impulso de criação; relações entre o sublime e o trágico. A partir disso se pode pensar já pelo termo "filosofia da arte", que é muitas vezes confundido com o termo "estética". Muito embora alguns autores insistam em separar uma coisa da outra, no fim, um termo e outro não deixam de designar uma e mesma coisa: a relação do pensamento filosófico com a criação artística. Se formos investigar na história da filosofia como surgem ambos os termos, veremos que o termo "estética", por exemplo, foi criado por Alexander Baumgarten (1714-1762) apenas no século XVII, seguindo as exigências iluministas daquele século de definir e delimitar todas as áreas do saber humano. Pela primeira vez na história da filosofia, o pensamento filosófico sobre a arte adquire, se não um terreno sólido, ao menos uma denominação mais específica em meio às demais disciplinas que desde sempre fizeram parte dos principais troncos da filosofia: a ontologia, a moral e a política. De fato, como a obra de arte exige sempre um contato mínimo com um dos sentidos (por exemplo, a música com o ouvido, a pintura com a visão), o ramo da filosofia dedicado a essa experiência deveria invariavelmente chamar-se estética, na esteira do termo grego aesthésis, que designa a sensação sensível. Em completa oposição à lógica, conhecida como a ciência das regras do pensamento, a estética, ao contrário, deveria ser aquela linha de pensamento dentro da filosofia cujo objetivo era determinar as regras, não do pensamento, mas da sensação sensível, a partir das quais se poderia definir uma experiência estética. E muito embora seja possível dizer que desde sempre os filósofos se ocuparam com o problema da criação artística - por exemplo, Platão no livro X da "República" e Aristóteles na sua "Arte Poética" - apenas no século XVII com Baumgarten essa preocupação passou a ser sistematizada, vindo a receber essa nomeação.