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EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SUSTENTABILIDADE

A crise socioambiental que experimenta o mundo moderno se configura como um dos desafios emergenciais da humanidade. Esta, está relacionada às realidades complexas da natureza humana e que se expressa nas facetas e problemas tais como contaminação das águas, envenenamento do solo, urbanização em regiões ecologicamente frágeis, desertificação, desmatamento, erosão e salinização dos solos, inundações, urbanização selvagem, aspecto demográfico, como também em problemas globais relativos ao planeta como um todo: efeito estufa, alterações dos ciclos vitais, buraco de ozônio, impactos decorrentes das ogivas nucleares, entre outros. O desafio a esses problemas são planetários e exigem imaginação intelectual, criativa e ações práticas e eficazes. Para contribuir, nessa direção emerge a Educação Ambiental (EA), conceito esse que ganha destaque quando da primeira conferencia intergovernamental sobre Educação Ambiente, (Conferencia de Tbilisi), realizada em Tbilisi, capital da Geórgia (Ex-URSS), em 1977, organizada pela ONU em cooperação com o PNUMA, e que constituiu um marco histórico para os princípios e orientações da EA.
Às finalidades e objetivos da EA desenvolvidos por pesquisadores, orgãos governamentais, ONGs, entre outros, figura o sentido da EA enquanto instrumento para contribuir na resolução dos muitos problemas referenciados, como também na emergente crise civilizatória e planetária. O propósito desse debate e reflexão vai de encontro às contribuições de muitos pesquisadores onde a EA adquire um sentido estratégico na direção da sustentabilidade e de uma consciência ambiental que valorize como fundamental o respeito na relação homem-natureza, como também às gerações do presente e do futuro. Nesse sentido, o propósito da referida mesa tem como objetivo central debater e refletir a EA para a sustentabilidade em dimensões local, regional e global. O quadro teórico conceitual e metodológico, apontam na direção das metodologias utilizadas nos estudos e pesquisas de EA formal e não-formal, na teoria da problematização (método do arco) que propõe investigações numa perspectiva interdisciplinar e macro, ou seja, considerando aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais; atendo-se ainda a interconexão sistêmica e sinérgica dos propósitos do desenvolvimento sustentável, quais sejam a relação economia-natureza-sociedade.