“Quilombolas do sul: sujeitos e práticas” é o tema trazido para o XI Maio Negro e a 1ª jornada de Africanidades. Nosso objetivo é dar visibilidade a estas comunidades quilombolas em especial, São Roque no município de Praias Grande, Morro Fortunato e Aldeia no município de Garopaba. Contribuindo assim para ampliarmos o debate em torno da luta destas populações pelo direito à terra, da sua ancestralidade negra, relacionada à opressão histórica sofrida e da importância do patrimônio cultural material, imaterial e natural, que estas comunidades com suas memórias, sujeitos e práticas nos revelam.

Como espaço de construção de conhecimento, estas atividades se colocam também, como um subsídio para que a Lei 10.639/03, que prevê a inclusão da história e da cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares, se concretize a partir destas experiências. Demonstrando nosso reconhecimento e valorização destas histórias, por vezes invisíveis e silenciadas.

Contaremos com a presença da pesquisadora do NUER/UFSC e de representantes do Movimento Negro, do IPHAN/SC e do procurador Geral da República em Criciúma, os quais se envolveram diretamente nos processos que resultaram no mapeamento e reconhecimento destas comunidades como remanescentes de quilombos pela fundação Palmares.

Esta iniciativa é uma parceria do curso de História, CEDOC (Centro de Documentação e Memória da UNESC) e da COPIRC (Coordenadoria da Promoção Igualdade Racial do Município de Criciúma).
Convidamos professores (as), acadêmicos (as), funcionários (as), e a comunidade em geral para conhecer e participar destas histórias e lutas.