Laboratório de Psiquiatria Translacional

Unesc leva informações sobre Transtorno Bipolar à Praça Nereu Ramos

Unesc leva informações sobre Transtorno Bipolar à Praça Nereu Ramos
Transtorno atinge aproximadamente 1% da população mundial (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

A manhã de sábado (30/03) na Praça Nereu Ramos foi diferente. Acadêmicos de iniciação científica, mestrado e doutorado do Grupo de Pesquisa de Transtorno Bipolar, do Laboratório de Psiquiatria Translacional do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde), realizaram uma ação de conscientização sobre o transtorno. A atividade faz alusão ao Dia Mundial do Transtorno Bipolar, celebrado no dia 30 de março.

A ação teve o objetivo de tirar dúvidas da população. “Poucas pessoas sabem do transtorno e então sentimos a necessidade de explicar o transtorno de humor e desmistificá-lo”, comenta a coordenadora do Grupo, Samira Valvassori.

O transtorno bipolar é uma doença mental crônica que se caracteriza por episódios alternados entre a depressão e mania. “A mania se caracteriza pela euforia, hiperatividades, grandiosidade, pelo excessivo e por comportamentos de riscos, já a depressão se caracteriza pela falta de prazer, tristeza profunda, perda de sono e outros sintomas”, explica.

O transtorno atinge aproximadamente 1% da população mundial. O diagnóstico é clínico e o tratamento é realizado com intervenções medicamentosas, por meio de estabilizadores de humor, e pscioterápicas, com acompanhamento de psiquiatra e psicológico.

A professora e escritora Bernadete Cristiano já conhecia o transtorno, mas aproveitou para realizar os testes de qualidade de vida, junto aos acadêmicos. “Foram questionamentos bem profissionais em que eu pude realizar uma autoavaliação e que me deixou bem satisfeita”, afirma. Para ela, o acesso à informação é essencial. “Muitas pessoas não tem o conhecimento sobre o assunto e ações como essa trazem benefícios para a população”, acrescenta Bernadete.

O grupo de pesquisa

Atuando há 15 anos na pesquisa pré-clínica, com animais, e há seis anos na pesquisa clínica, com pacientes, o grupo visa entender aspectos da fisiopatologia do transtorno, que tem como principal característica os transtornos de humor. “Na parte pré-clínica buscamos testar substâncias com potencial estabilizador de humor. Já com pacientes, buscamos entender alterações a nível celular e comportamental”, afirma Samira.

Além disso, as pesquisas buscam identificar mecanismos biológicos que levem à doença e marcadores que sirvam como indicadores biopatológicos deste transtorno.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

30 de março de 2019 às 14:34
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