Núcleo de Estudos Étnico-raciais, Afro-brasileiros e Indígenas

Núcleo de estudos da Unesc promove a história das culturas negra e indígena

Núcleo de estudos da Unesc promove a história das culturas negra e indígena
Neab atua em atividades que envolvem ensino, pesquisa e extensão (Foto: Divulgação) Mais imagens

A Unesc desenvolve atividades em ensino, pesquisa e extensão envolvendo as mais diversas áreas do conhecimento. Entre elas, está o trabalho para a promoção do conhecimento sobre a história e a cultura de diversos grupos sociais realizado pelo Neab (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas e Minorias). No Dia da Consciência Negra (20/11), vamos trazer mais informações sobre o Neab, que atua com a comunidade interna e externa da Unesc e tem em outros setores da Instituição, como a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, e grupos da sociedade civil organizada, importantes parceiros.

O Neab nasceu em 25 de setembro de 2014 e faz parte das políticas institucionais da Universidade. Tem como foco, subsidiar estudos, pesquisas, debates e ações nos estudos afro-brasileiros e das questões indígenas e minorias que atendam os pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão.

Segundo uma das coordenadoras da Secretaria de Diversidades da Unesc e membro do Neab, Janaína Damásio Vitório, o núcleo compreende a educação como manifestação de respeito às diferenças à diversidade social, étnico-racial, cultural, econômica, política, artística e esportiva. “O Neab é um espaço proposto a promover a interação entre os cursos e seus docentes, alunos e funcionários, bem como, demais setores em todos os níveis de ensino e a sociedade no contexto da cultura digital. Com isto, busca incentivar políticas e práticas antirracistas e contra preconceitos de diversas ordens, na busca da promoção da igualdade racial, de gênero e social”, afirma.

O núcleo incentiva ainda pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas áreas interessados em abordar a temática em seus estudos e atividades por meio da socialização das experiências internas e externas à Universidade. “Os grupos organizados que trabalham com as questões étnico-raciais veem o Neab não apenas como referência acadêmica, mas como parceiro em suas ações. O grupo frequentemente tem participação em ações fora do âmbito institucional, promovendo atividades de movimentos sociais de combate ao racismo, xenofobia, homofobia, machismo e preconceitos de diversas ordens”.

Atividades dentro e fora da Universidade  

O Neab está envolvido diretamente com atividades do calendário acadêmico da Unesc. Um deles é o Maio Negro, que promove palestras, minicursos e discussões que possibilitem executar ações que respeitem às diferenças a diversidade social, étnico-racial, cultural, econômica, política, artística, esportiva.

Outro evento é alusivo ao Dia da Consciência Negra, que em 2019 ocorrerá em 27 de novembro, com uma programação intensa dentro do tema “Consciência e Negritude: Identidade e Direitos nas Políticas Afirmativas”. A comunidade acadêmica e externa da Universidade poderá prestigiar exposições, apresentações de dança, música, lançamento de livro e de clipe musical, participar de mostra e roda de conversa sobre “Cinema e Direitos e de mesa-redonda sobre “Protagonismo Negro”.

E fora da Unesc o núcleo de estudos também participa da organização de eventos, como  o Festival da Cultura Negra "Na Resistência o Povo Negro Constrói suas Existências", que ocorrerá nesta quarta-feira (20/11), a partir das 19 horas no Teatro Elias Angeloni. O evento tem entrada gratuita e é fruto da união de organizações da sociedade civil, com o apoio do poder público, e trará apresentações a partir das 19 horas. Espetáculos de música e de dança, poesia e exposições fazem parte da programação.

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra foi escolhido por ser a data de morte de Zumbi dos Palmares, um dos líderes quilombolas mais famosos do Brasil, e que teve a vida ligada a luta pela liberdade dos escravos. Zumbi dos Palmares teria nascido em 1655 e se tornado líder do quilombo em 1690. Teria vivido até 1695, quando foi morto e traído por um dos moradores do local.

O Quilombo dos Palmares foi construído na Serra da Barriga, que hoje faz parte do território de Alagoas. Palmares surgiu por volta de 1580, quando escravos que fugiam dos engenhos de cana-de-açúcar de Pernambuco e da Bahia construíram uma pequena vila fortificada, onde eles podiam ser livres e estavam protegidos.

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de novembro de 2019 às 17:31
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