Escritório de Relações Internacionais

Gestores, professores e alunos discutem a internacionalização da Unesc

Gestores, professores e alunos discutem a internacionalização da Unesc
Universidade promoveu primeiro fórum sobre o tema nesta sexta-feira (5/10) (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

O Escritório de Relações Internacionais da Unesc promoveu, nesta sexta-feira (5/10), o primeiro Fórum de Internacionalização da Instituição. Neste primeiro encontro, o foco foi voltado ao tema “Internacionalização em casa”, reunindo gestores, professores e alunos para debater e aprender sobre o tema. No mesmo evento, realizado no Auditório Edson Rodrigues, foi empossado o Comitê Gestor da Internacionalização da Universidade.

Conforme a Pró-Reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti, o momento representa um passo de extrema importância para a Universidade. “Nós já temos um movimento de internacionalização, que precisa avançar e ser potencializado. Por aqui, já estão sendo realizados encaminhamentos, como a aprovação da Política de Internacionalização, que prevê a criação do Comitê Gestor. Este grupo tem o desafio de, junto com a comunidade acadêmica, pensar estratégias e definir ações para que possamos ampliarmos essa atuação”, destacou.

De acordo com o coordenador do Escritório de Relações Internacionais, Emílio Streck, a realização do Fórum teve o objetivo de apresentar conceitos novos para alguns profissionais e aspectos para reflexão em conjunto para que a internacionalização vá muito além da mobilidade acadêmica.

Fazem parte do Comitê junto ao coordenador do setor Emilío Streck os pró-reitores Indianara Reynaud Toreti e Thiago Fabris; o diretor de Pesquisa e Pós-graduação, Oscar Montedo; a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego; o diretor de Ensino de Graduação, Marcelo Feldhaus; o coordenador do curso de Design, João Luiz Rietti, representando os coordenadores dos cursos de graduação; a professora Birgit Harter Marques, representando o corpo docente dos Programas de Pós-graduação; a estudante Carina de Oliveira Teixeira, representante indicada pela APG (Associação de Pós-graduandos) e o acadêmico Alexandre Back, representando os alunos de graduação e indicado pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes).

Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, ver o auditório lotado com profissionais e professores dos mais diversos setores e acadêmicos dialogando e buscando conhecimento, é o caminho para abrir ainda mais as portas para o mundo. “É isso que a gente precisa. Dialogar com essa temática em diferentes lugares da nossa Universidade, de modo que não se torne um setor fechado que vai tratar da comunidade acadêmica e apenas um ou outro assunto ligado às relações internacionais. Esse encontro me dá a tranquilidade de que nós estamos começando a trilhar um caminho ainda mais bacana nesse sentido”, destacou.

Bons exemplos apresentados

O Fórum desta sexta-feira contou com a valiosa troca de conhecimentos, a partir das explanações da jornalista e especialista em Business Enterprise da PUC Paraná, Viviam Escordin do Nascimento, e da ex-coordenadora de Assuntos Internacionais da Univali e integrante da Comissão responsável pela elaboração da Política de Internacionalização na Universidade, professora Maria Elizabeth da Costa Gama.

As duas profissionais, cada uma a sua maneira, puderam contribuir de forma significativa apresentando detalhes do trabalho realizado nas instituições nas quais atuam. Viviam destacou as atividades ligadas ao assunto que estão sendo realizadas há alguns anos na PUC e que passam por constantes melhoramentos. Conforme ela, a questão central a ser pensada ao implantar a internacionalização verdadeira em uma Universidade é o que se pode fazer com o aluno que não tem a oportunidade de fazer uma mobilidade acadêmica, focando, então, no trabalho realizado dentro da própria instituição. “Tudo isso não é algo simples e apresento vários conceitos para o que chamamos de ‘Internacionalização em Casa’. Costumo dizer que isso não é um ato apenas, é um hábito, um processo”, garantiu.

Na visão da professora Maria Elizabeth, buscar meios de internacionalização para a academia permite que todos fujam do perigo de conhecer apenas uma única perspectiva das coisas. “E nisso incluo também as aulas dentro da Universidade e ministradas na Língua Portuguesa, inclusive. Não são só as aulas em outros idiomas que fazem parte desse processo. Se você utilizar recursos pedagógicos, referências entre tantas outras questões, que tragam a ligação internacional, já está de alguma forma cumprindo esse papel”, salientou.

Muito além do idioma e dos conteúdos teóricos, conforme a professora, o objetivo deve ser também abordar crenças, valores, habilidades e culturas. “Assim esse aluno será um cidadão realmente apto a trabalhar naquela área, conhecendo tudo o que envolve o contexto no qual está se inserindo e sempre levando em consideração a adaptabilidade e o respeito com as tradições”, completou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de outubro de 2018 às 19:40
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