PPGDS - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico

Em palestra na Unesc, Secretário de Política Econômica fala sobre os impactos do novo FGTS

Em palestra na Unesc, Secretário de Política Econômica fala sobre os impactos do novo FGTS
Adolfo Sachsida participou de evento alusivo aos 20 anos do curso de Ciências Econômicas (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

“Para que vocês estão na universidade? Para aprender, ir além, crescer e superar o que imaginam ser possível”. Assim o Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, iniciou a interação com o público que esteve na Unesc na noite desta sexta-feira (6/9) para participar da palestra “Impactos econômicos do novo FGTS”. O evento contou com a presença de estudantes, professores e profissionais da área de economia e marcou as comemorações dos 20 anos do curso de Ciências Econômicas da Universidade.

Durante a sua fala, Sachsida demonstrou como e equipe econômica do Governo Federal utiliza o instrumental de teoria econômica para reformular o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), considerado um dos programas mais importantes para o trabalhador.

Saschida abordou o missalocation (má alocação) de recursos a partir de políticas públicas que colocaram o dinheiro em locais não produtivos. “Uma vez que você gasta mal, continua esse ciclo. E é um problema sério na economia. E o que vamos tentar fazer com as medidas anunciadas é corrigir o problema de má alocação de recursos e produtividade”, afirma. Segundo ele, o que o Ministério fez foi utilizar o conhecimento em economia da sua equioe e transformar em um formato de lei. Foram anunciadas quatro medidas: saque imediato do FGTS, aumento de remuneração, saque aniversário e uso de recebíveis.

De acordo com o secretário, os R$ 500 a serem liberados por conta de FGTS vão gerar R$ 40 bilhões na economia, o que resultará em um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) em 0,35 pontos após 12 meses. “Dentro dos impactos estruturais a longo prazo (10 anos) o PIB per capita aumentará 2,6 pontos percentuais, a população trabalhando com carteira assinada crescerá 5,6%, o efeito acumulado no emprego formal será de mais 2,9 milhões, os aumentos das contribuições com o FGTS serão de R$ 11,3 bilhões, além de criação de uma renda anual extra para quem optar por sacar o FGTS na data de seu aniversário e da criação de um importante mercado de recebíveis”, salienta.

Participação de representantes de entidades da área de Economia

O evento que marcou as comemorações dos 20 anos de Ciências Econômicas contou com a presença de representantes de entidades da área e da comunidade acadêmica. O delegado do Corecon (Conselho Regional de Economia) em Criciúma, Fúlvio Marino Negro, o presidente da Oesc (Ordem dos Economistas de Santa Catarina), Alex Bristot e a coordenadora adjunta do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico), Melissa Watanabe e o presidente do CA (Centro Acadêmico) de Ciências Econômicas da Universidade, Bruno Morais prestigiaram o evento.

O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Thiago Fabris, que também é coordenador adjunto de Ciências Econômicas, agradeceu o aceite do convite pelo Secretário de Política Econômica e salientou a importância do curso e da Universidade para a região. “A Unesc é uma Universidade Comunitária, e por isso não tem fins lucrativos. Todo o resultado que ela obtém é revertido em ensino, pesquisa e extensão e vem há 51 anos contribuindo com a região. Ela é uma mola propulsora do desenvolvimento no Sul e Extremo Sul do Estado”.

O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Unesc, Amauri de Souza Porto Júnior agradeceu e salientou a importância da presença de Sachsida nas comemorações dos 20 anos do curso, ressaltando a oportunidade de aprendizado aos acadêmicos e profissionais presentes.

Ciências Econômicas: 20 anos formando profissionais diferenciados

Ao longo de seus 20 anos de vida, completados em junho de 2019, o curso de Ciências Econômicas da Unesc evoluiu, se adaptando às necessidades do mercado e oferecendo as ferramentas para que o novo profissional encontre as melhores soluções técnicas.

Durante os quatro anos e meio do curso, o aluno tem contato com noções de Direito e Contabilidade e disciplinas relacionadas ao mercado financeiro estão entre os focos principais do curso, com tendência de estar cada vez mais presentes. A carreira do cientista econômico abrange desde a operação de forma autônoma até aqueles profissionais que trabalham com recursos de terceiros.       

O curso também prima pela formação humana. Assim, os acadêmicos podem colocar o que aprenderam em sala de aula em prática também em projetos de extensão comunitária. Além disso, os estudantes são motivados a desenvolverem trabalhos de pesquisa e a participar de projetos extracurriculares.

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

06 de setembro de 2019 às 23:30
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